A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 60
Capitulo 60 – Palavras insuficientes


Notas iniciais do capítulo

Então desculpem a demora, mas tai :P Bem gente tem a letra da música Love Me Again do John Newman só pra quem quiser saber ;) Esse capitulo é bem grande e finaliza a 2ª Temporada, e caso vocês queiram saber quando eu lançarei a 3ª Temporada não deixem de perguntar ok? Pode ser por mensagem privada ou pelo meu facebook me add lá se for necessário e quiser acompanhar quando eu estarei postando:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100005984805523 ou procura lá por Melissa Chieses. Enfim Boa Leitura cupcakes!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/436222/chapter/60

Capitulo 60 – Palavras insuficientes

P.O.V. Lysandre

– Espera, como assim... Como assim “acabou”? – perguntei intrigado.

– Você me entendeu Lys... Não me faça repetir... – ela disse me encarando com aquele olhar encantador, mas hoje eu não via o brilho neles.

–... Mas por quê? – perguntei. – Não estava tudo bem... Bem eu pelo menos achei que estava, para mim...

– Não é isso... Está... Ou melhor, estava, mas não importa... Eu só quero continuar assim, então me prometa uma coisa, prometa que você vai ficar bem longe de mim... – ela disse, mas aquelas palavras não me magoaram, pois o jeito como ela falou, ela parecia tão desanimada e cansada, talvez fraca... Eu sabia que tinha algo á mais.

“Nós não era há única razão, claro que não...”

–... Hm... Tudo bem, eu ficarei bem longe de você... – disse parecendo calmo e convincente, eu já havia me convencido, só tinha dúvidas sobre ela.

“Eu não tinha um plano, nem nada, eu estava tentando não pirar, não perder o controle, mas isso não facilitava muito, olhar para ela e saber que ela não seria minha... Nem de Guilherme dessa vez.”

–...

“Ela me olhava surpresa, seus olhos estavam claros como a chuva e ela parecia pronta para cair naquele momento e molhar tudo a sua volta.”

– Tem certeza que e-está tudo b-bem? – ela perguntou não tirando os olhos de mim.

–... Eu... Eu estou perfeitamente bem. – disse sorrindo, mas eu não tinha feito uma boa atuação.

–... Desculpe eu não... Eu quero entender... Como você... Como você consegue estar tão calmo e seguro? – disse ela e eu senti um peso me invadir, eu havia a convencido mesmo.

–... Só estou tentando ver ás coisas do lado positivo...

–... Lado positivo?! – ela riu como se debochasse de mim, ela então se virou e encostou no carro. -... Me diz o lado positivo disso tudo?

–... Ainda estou tentando encontrá-lo... – disse e ela deu de ombros.

–... Eu acho que já vou... Não quero tomar seu tempo, você está muito bem e eu não quero estragar o seu dia. – ela caminhou e eu a segurei.

– Não vai... Ainda não... – disse e ela se virou limpando seu rosto, sua mão parava sobre meu abdômen e ela parecia querer chorar em meus braços, mas me afastou.

–... Eu vou ficar aqui pra que... Você não se importa mesmo, não é? – ela disse e eu me calei, á fitando. -... Não é? – ela disse me dando um leve empurrão e eu suspirei.

–... Me diz, você queria o quê? Que eu lamentasse e implorasse para você ficar?

–... É claro que não. – disse ela.

– Então? – perguntei.

– Eu só queria que se importasse... – disse ela desviando seu olhar.

–... E- Eu me importo. – disse.

– Não é o que aparenta... Eu evitei te contar por que sabia como você iria ficar, irritado e decepcionado comigo, mas eu esperava que você entendesse no final...

–... Eu estou tentando entender. – disse.

–... Eu estava enganada pelo visto. – ela falava como se nem tivesse me ouvido.

– Você que está dizendo isso... – pronunciei.

– Eu só digo o que eu vejo. – disse ela com seus braços enlaçados. – Talvez eu deveria ter dado a chance para o Guilherme ele teria mais consideração por mim...

–... Você só diz o que vê, pois bem o que eu estou vendo aqui é que você queria que eu fosse o Guilherme e olha, eu não sou ele, e nunca serei, posso ser melhor ou até piorar que ele, mas não tente me comparar a ele. – disse com ódio.

– Eu não te comparei a ele... Talvez eu só tenha feito uma escolha errada, foi o que eu quis dizer. – disse ela e eu sorri.

– Foi uma decisão sua. – disse e ela sorriu.

–... E sabe depois de tudo, eu jamais mudaria minha opinião... – ela disse e suas mãos passaram sobre seu rosto.

–... Entra no carro... Eu te levo em casa! – disse e ela me olhou surpresa.

–... Não... N- Não precisa, eu vou a-andando. – disse ela e eu neguei com a cabeça.

– Por favor, é um favor... Pelos velhos tempos... – disse e ela me olhou indiferente.

–... Eu só não sei se fico contente ou chateada... – ela disse abrindo a porta do carro e entrando.

– Droga! – disse chutando o pneu do carro.

P.O.V. Maggie

“Qual era o problema dele? Eu esperava um outro tipo de reação, eu não queria deixa-lo magoado ou vê-lo magoado, mas eu não queria vê-lo desse jeito, bem distante a ponto de não se importar... Ele dizia o contrário mais eu já não acreditava.”

–... Maggie vai ser assim que vai querer passar seu último dia comigo? – ele perguntou enquanto olhava a estrada.

–... Meu último dia com você havia sido planejado se quer saber... Cada minuto... – disse e ele me olhou, logo voltou a prestar atenção na estrada. -... Nós iriamos a praia, aproveitaríamos a água, a areia nos nossos pés, o vento da brisa...

“Imaginava aquilo tudo novamente em minha mente.”

–... Conversaríamos na praia, enquanto víamos o sol se pôr, depois caminharíamos sobre a praia, sabe sob o luar, você me olharia docemente com esses encantadores olhos e recitaria seus maravilhosos poemas e versos...

– Maggie eu...

–... Você depois riria das minhas tentativas de tentar criar um verso que fosse oralmente... – dei um sorriso sem nem ao menos perceber. – E eu quebraria o clima constrangedor te beijando, e ambos diríamos um ao outro o quanto nos amamos...

–... – eu pude ver que ele sorria com aquilo tudo.

– Talvez logo em seguida, olharíamos o mar e aproveitaríamos a noite para ver as estrelas no céu limpo de qualquer nuvem... – disse respirando fundo. – Acho que no final voltaríamos a ver o sol, enquanto relembrávamos de todos nossos momentos juntos... – então depois disso eu ri. – Era assim que eu queria passar meu último dia com você... – disse o olhando.

–... Você pensou em tudo mesmo...

– Cada detalhe... Eu queria a eternidade com você, mas esse seria ao menos o nosso quase, e o meu tudo, o meu máximo... Entende agora por que eu escolhi você? – perguntei e ele parou o carro.

–... Eu entendo perfeitamente... Maggie você sabe que eu...

–... Você significa muito para mim... – disse. – Será que eu tenho algum significado para você?

– É claro que tem... – ele se entortou na cadeira do motorista, para ter seu rosto de encontro ao meu. – Maggie você sabe que eu não sou nada sem você... Eu só disso aquilo porque eu precisava tentar me convencer de que eu poderia viver sem você...

–... Mas? – perguntei.

– Mas não é tão simples, nunca é fácil quando se trata de amor... E eu respeito que me ache um insensível, mas eu... Eu também estou sofrendo... – ele colocou suas mãos no volante, e o jeito como o segurou com tamanha força, me deu pena.

–... Eu acredito em você... – disse e sorri fraco, ele fez a mesma coisa.

–... Eu quero satisfazer todos os seus desejos... Você ainda quer fazer aquilo tudo que imaginou... Porque eu quero tornar o que disse realidade... – disse ele segurando minha mão.

– Seria um enorme prazer... – disse e ele sorriu, olhei para o lado, já estávamos na praia, ela estava bem vazia, foi então que senti um aperto em meu coração. – Em breve eu não estarei mais aqui... Vou sentir falta disso tudo... Principalmente de você. – disse e o olhei.

– Sabe de uma coisa... – ele disse e se aproximou de mim, sussurrando em meu ouvido.

“A distância pode causar saudades,

Mas nunca o esquecimento”

“Dizendo isso ele me beijou e eu sabia que por algumas horas aquele vazio iria desaparecer...”

2 meses depois....

P.O.V. Milene

“Minha situação com Vinicius não estava nada bem, embora morássemos juntos, eu não o via mais.”

“Ele ficava fora praticamente o dia inteiro, e quando chegava bem, apenas se trancava no quarto, ele simplesmente me ignorava e isso não me agradava nenhum um pouco.”

“Hoje eu passaria na casa da Mel para arrumarmos minhas coisas, eu havia preferido adiar, talvez para tentar fazer as pazes com Vinicius... Mas eu achava que dessa vez não seria tão fácil.”

“Nós ainda tínhamos uma história e eu sabia que não poderia esquecê-la ou apagá-la como se fosse um borrão sem nenhum sentido por estar ali, mas não era fácil...”

“Embora isso fosse um obstáculo eu agora estava bem com o Nathan e isso me tranquilizava, mas sabe nós não tínhamos nada sério e eu entendia Nath, ele não estava pronto depois de todos aqueles aborrecimentos com as outras garotas...”

“Eu não me importava, em partes, pois eu estava passando por uma fase difícil também, Vinicius... Kentin... Eu ainda tentava perdoa-los por ter brincado comigo, eu estava com raiva, mas ao mesmo tempo me sentia culpada por tudo aquilo...”

“O que mais me chateava é que Kentin ainda estava na mesma com á Iris e eu sabia que isso em partes era minha culpa, mas ambos negavam e em parte eu agradecia por eles me lembrarem disso.”

“Já Vinicius... Eu não tinha dúvidas que já tinha alguém para me preencher, não que eu estivesse com ciúmes, mas era só que ele que causou aquilo tudo e depois daquilo ele nem sequer me olhou novamente... Tinha alguém... Tinha que ter.”

“E quanto á escola, eu havia adorado tudo, estava mais próxima de Mel e de Nathan e isso já me agradava, tirando um detalhe... Sua irmã, Ambre, não querendo ser impertinente mais ela era insuportável e eu não gostava nem de lembrar do primeiro dia na escola, por sorte aquilo só tinha aproximado eu e Nathan.”

FlashBack On

“Parecia que naquele dia tudo havia dado errado, meu despertador não tocou, mas ainda tive tempo de chegar na escola e para minha surpresa estava fechada, todos esperavam sentados no Parque em frente á escola.”

“Alguns sentados em mesas, outros em bancos, outros na grama... Pude ver Castiel e Mel lá, eram perfeitos juntos, são perfeitos juntos, isso eu admitia, e ver o sorriso em seu rosto me agradava e muito.”

“Eu então avistei Nathan num dos bancos do parque, eu já conhecia a escola, então segui até ele e quando estava a poucos metros dele, senti meu corpo todo ir com tudo para frente.”

“Alguém havia colocado o pé propositalmente, eu só ouvi alguns risos das tais garotas, mas elas pararam assim que me viram a minha situação, e foi então que eu me toquei, eu estava no chão junto a Nath, e ele me olhava constrangido, mas seu sorriso pairava em seu rosto.”

– Você está bem? – ele perguntou e eu assenti. – Que bom, seja bem-vinda! – sorrindo ele me beijou e todos murmuraram, eu enrubesci.

“Nos levantamos.”

–... Você ficou louca Ambre, ela poderia ter se machucado. – advertiu Nathan a uma garota loira, estilo aquelas patricinhas. – Não pensem Li e Charlotte que escaparão dessa... – continuou ele direcionando-se para as outras garotas.

– Qual éh Nath, ela que caiu sozinha. – disse a tal Ambre.

– Eu não sou cego. – disse ele.

– Pois acho que é já que aparentemente está com uma garota dessas... – disse ela. – E o que você poderia fazer estamos fora da escola, vai fazer o quê...?

– Grrg... – eu então segurei seu braço. – Eu não farei nada, mas espere chegarmos em casa.

– Como a- assim? – perguntei a mim mesma, mas um pouco alto.

–... Está é Ambre, minha irmã. – ele disse e depois segurou minha mão.

– M- Muito prazer. – disse tentando ser simpática. – Eu sei que não foi de propósito.

– Lamento não dizer o mesmo... E se quer saber, engano seu, foi com a intenção de você cair mesmo. – disse ela e isso me irritou. – Agora se me da licença eu tenho que me arrumar antes da aula começar.

–... Claro, você está precisando mesmo duma repaginada. – disse e ela me olhou feio e saiu bufando. -... Desculpe...

– Tudo bem, você saiu ganhando. – ele sorriu e olhou para a entrada. – Vamos os portões já abriram.

– Claro, vamos. – disse e junto a ele entrei.

FlashBack Off

“Era um pouco eu estar agora em sua casa, eu nem havia percebido, mas encarava Ambre e a mesma fazia o mesmo. Só que isso não foi o que realmente me incomodou, seus pais pareciam decepcionados... Ou quase isso, me deu vontade de sair daquela sala.”

–... Vamos ficar aqui, um olhando pro outro feito palermas? – disse Rámon seu pai.

– Amor não seja indelicado... Então Mih, certo?! Você quer um copo d’água? – perguntou Sophia, mãe de Nathan.

– Hã... Não, muito obrigada. – disse e olhei de relance para Nathan. – Desculpe Sr. Rámon por não avisar minha vinda até aqui... Bem eu não sabia que os senhores estariam aqui. – disse.

– Era isso que queria? – ele disse e eu então troquei um olhar com Nathan.

– Como assim?

– Estar sozinha com meu filho?

–... Hm, claro que não. Eu só não esperava que precisássemos de uma apresentação tão formal, nós somos apenas amigos. – disse e Nathan confirmou.

– Não é o que minha filha vem dizendo... Ela diz que vocês são bem próximos, tem uma relação diferente, você é a nova namorada do meu filho? – ele então deu sorriso e eu me encolhi.

“O que eu podia dizer, ambos havíamos combinado de que para seus pais seriamos apenas amigos... Mas a verdade é que eles era quase isso, pois nem sequer namoravam.”

– Acho que já chega de perguntas, não é? – Nath então se revelou e isso me aliviou, seu pai deu de ombros.

– Senhor Rámon eu não queria ser tão indelicada, mas eu venho acompanhando suas pesquisas sobre... – tentei dizer mais ele balançou sua mão.

– Ora, ora, vejam o que temos aqui, uma apreciadora do meu trabalho... – disse ele e eu confirmei.

– Será que o senhor poderia...

– Claro, mas não quero discutir sobre trabalho, pelo menos não quando estou em casa.

– É, e isso raramente acontece. – disse Nath e seu pai se levantou, fiz o mesmo.

– Como você ousa... Saiba que tudo que tem é graças a mim... Você nunca saberá o que é isso, pois nunca lhe faltará nada. – disse Rámon e Nath deu um passo á frente.

– Se acha que preciso de seu dinheiro para viver minha vida está enganado, eu não preciso de nada seu... – disse Nathan. – Nunca precisei de nada seu, eu posso conseguir tudo com meu próprio esforço...

– Faça-me rir... Você não consegue nem pagar as contas dessa casa, como acha que poderia se sustentar... – ouve-se um riso e um silêncio.

– Se quiser me mandar embora daqui pode me mandar, me faria um favor. – disse Nath e eu então olhei para Sophia, ela apenas negava a cabeça.

– Desejo conseguido. – disse Rámon.

– Rámon. – advertiu Sophia.

– Sophia! – ele disse e ela então olhou para ele emburrada. – Não é o que eu quero, é o que ele quer, vamos ver se ele tem mesmo essa responsabilidade toda.

– Nathan... – tentei dizer, mas me calei.

– Tudo bem... Eu vou embora amanhã mesmo. – disse Nathan e seu pai assentiu.

– Só não demore, eu não quero ter que jogar suas coisas na rua. – disse ele e Ambre sorriu, como ela podia...

– Desculpe... Talvez fosse melhor eu ir... – disse.

– Nada disso, aproveite a última noite em minha casa... Junto com seu... Amigo... – ele sorriu e riu, maldosamente, ele parecia doente.

“Nath partiu pra cima dele, o que me surpreendeu, fazendo ele ir de encontro com um armário que havia bebidas de vários tipos.”

– Vamos ver quem ri por último. – disse ele e seu pai sorriu.

– Pobre Nathaniel... Está delirando, ou o que? – disse Rámon o empurrando com força, Nath cambaleou. – Isso vai ser divertido. – disse ele e bebericou um pouco de sua nova bebida. – Agora saia, antes que eu perca a paciência com você... – ele disse agora ríspido.

– Eu não tenho medo de você. – disse Nath e pude ouvir um rápido estralo, virei minha cara, depois voltei a olha-los, eu não acreditei, sei pai havia apunhalado ele.

– Não tente levantar a voz comigo, você é que vai sofrer. – disse ele e Nath ia pra cima dele, eu o segurei.

– Nathan... O quê... – neguei com a cabeça. – Vamos terminar o trabalho, eu cuido disso. – disse me referindo a grande marca em seu rosto, próximo a sua boca. O puxei para as escadas em direção ao segundo andar.

– Ela tem razão, vocês tem que fazer um trabalho... Bem o que está esperando? – ele disse e eu mesmo tive a vontade de soca-lo.

– Qual é a sua... Eu tinha uma grande admiração por você, mas agora você não passa de um pedaço de esterco... – disse e ele veio em minha direção.

– Controle ela ou eu... – disse ele falando com Nathan.

– Você o que...? – disse o encarando. – Eu não tenho medo de homens como você. – disse sendo desprezível.

– Amor... – disse Sophia segurando em seu ombro e Ambre sorria, hipócrita.

–... Homens como eu... ? Seja mais clara. – disse ele e eu o olhei de relance.

– Não é óbvio, homens sujos como você, que não valem nem o prato que come... – ele então deu mais um passo á frente. – Preciso ser mais clara? – o olhei e ele se virou junto á ele sua mulher o seguiu.

– Saia agora... – ele disse e eu olhei para Nathan.

– Você está bem? – perguntei analisando seu queixo.

– Sim... – disse ele e olhou para seu pai que bebia mais um drink.

– Vem comigo, vamos terminar esse trabalho em outro lugar. – disse e ele assentiu.

“Fomos para o hotel e lá cuidei dele.”

– Me desculpe... – ele disse enquanto cuidava do seu machucado, estava horrível.

– Pelo que? – perguntei. –... Você não teve culpa, é só mais uma vítima, seu pai que é um... – ele me olhou e eu me calei. -... Desculpe.

– Não, você tem razão, ele é um monstro, não presta... Ai... – disse ele e eu me desculpei.

–... Ele acertou eu cheio... – disse e ele me fitou.

– Eu não queria ter te metido nisso... Te envolver com meus problemas... Ai, quando você já tem os seus...

– Hey... Eu não me importo, e eu gostei de conhecê-los embora... – não terminei. -... Pronto! – disse e ele me olhou, estávamos no sofá da sala.

–... Você foi bem corajosa ao enfrentar meu pai...

– Eu não achei certo o que ele fez, mas não queria que você fizesse o mesmo com ele, isso não é certo, você sabe disso. – o olhei e ele confirmou.

– Obrigada... Eu não sei o quê seria sem você. – ele disse e eu me aproximei dele.

– Eu digo o mesmo. – disse e pude sentir seu perfume, sua respiração acelerada.

“Aos poucos colei meus lábios ao seu, não foi uma coisa fácil, pois seus lábios pareciam doloridos, eu tomava todo cuidado para não machuca-lo ainda mais.”

–... – ele tentou aprofundar um pouco mais só que isso só quebrou a barreira de “não tentar machuca-lo”, eu aproveitei isso e não deu em bom resultado. –... Droga! – ele deu uma afastada e eu respirei fundo.

– Calma! – disse rindo. – Não é o fim do mundo.

– Isso ria de mim, você não sabe como é difícil ficar aqui bem próximo de você e nem poder ao menos beijá-la. – ele me lançou um olhar de desaprovação.

–... Okay, eu dou um jeito... – disse e ele me olhou sorrindo, eu ri. – Pare de me olhar assim Nathan... – sorri. – Agora fique quieto e não se mexa, deixe eu assumir o controle. – eu ri com isso e ele também. -... Facilite as coisas, por favor...

– Certo, prometo me “controlar”... – disse ele e eu então me aproximei.

“Segurei seu queixo delicadamente e me aproximei um pouco mais, seu hálito de menta, só me fazia ficar mais perdida, controlei-me e colei meus lábios suavemente e calmamente nos dele, assim conseguindo o beijar.”

“Depois eu me afastei e passei meu dedo sobre seus lábios, ele sorriu.”

–... Não foi tão difícil! – ele disse e eu arqueei uma sobrancelha.

– Você é muito teimoso... – disse sorrindo e beijei-o rapidamente. – Vamos começar logo essa experiência.

– Mas nós estávamos fazendo uma ótima experiência... – ele disse e eu ri. – Não?

– Sim, era uma ótima experiência, mas agora temos uma que vai além de “assumir o controle”, vamos agora. – disse rindo e ele fez o mesmo.

P.O.V. Castiel

“Estava tudo perfeitamente bem, os pais da Mel não tinham vindo, embora uma parte de mim quisesse eles aqui.”

“Minha irmã havia terminado com Josh, eu achava estranho, mas não queira saber o porquê, até por que Ketlyn não falava nada a respeito.”

“E a relação com á Mel estava... Está, perfeita. Ela havia me mudado e ela falava o mesmo, mas no fundo ainda éramos os mesmo, talvez ela fosse pelo menos...”

“Só que estava, como eu disse, até eu receber uma mensagem, é somente uma merd* de mensagem, nem a droga de um telefonema, apenas dizia Voltaremos! Sem data, sem hora ou motivo, apenas isso.”

–... Você vai contar á ela, não vai? – disse Ketlyn. – Por que uma hora eles vão aparecer, e ela precisa saber...

– Na boa Ketlyn, não enche, eu estou muito cansado para ouvir você me dizendo o que fazer. – disse e ela se calou.

–... Só acho que se você não disser ela vai saber, duma forma ou de outra...

– Não vai contar a ela. – disse.

– Eu não disse que iria, só acho que e se eles chegarem numa hora que ela estiver aqui, não tem nada de quando eles vão estar aqui. – disse ela desligando a tevê.

– Merda... Por que eles fazer isso?! – murmurei. – Eles não aprendem nunca... É por isso que eu os...

– Cale a boca, papai está preocupado, ele quer nos ver, não está feliz?

– Não, eles nunca se importaram em nos ver, então se prepara porque aí tem. – disse e ela me olhou confusa.

– Será?

– Não duvido. – disse e ela negou com a cabeça.

– Você não muda nunca...

– Você não muda sem motivos, e sabe eu não vejo um motivo que negue o que eu estou dizendo, se prepara, eles vão vim com uma baita surpresa... – disse e ela me olhou ainda meio inconformada.

–... Por que você não quer que eles a conheça?

– Eu só não quero que ela conheça ele, ele pode acabar nos separando, assim como fez com a mamãe...

– Você nunca entendeu, não é? – disse ela. – Foi uma escolha dela, porque não esquece isso?

– Porque é mentira, ela podia estar aqui, mas está lá, e isso é culpa dele, ela podia ser alguém, eu gostava quando ela cantava ou tocava com minha banda... Ela me entendia, ele não, ele tirou a única coisa que eu amava além da música. – disse e ela não me olhou.

– Você pelo menos tem a Mel...

–... Desculpe, eu não...

– Tudo bem, eu só fiquei surpresa que tenha esquecido dela, ela é o centro de tudo não?

– Não enche. – disse e ela riu. – Por que não sai, aproveita a noite, você precisa se divertir...

– Eu estou bem assim...

– Não, não está. – disse. – Eu sei que quer fazer alguma coisa, vamos faça, e aquele seu amigo, você nunca mais conversa com ele, achei que tinha finalmente conseguido arranjar alguém que te aguentasse...

– Cala a boca... E eu conversei com ele sim, acho que foi semana retrasada...

– Qual é Ketlyn, eu estou sendo legal com você uma vez na vida, aproveita isso, sei lá, chama suas amigas pra sair ou algum garoto da sua escola... – disse.

– Castiel da pra parar com isso...

– Eu até posso arranjar um “parça” meu pra sair contigo. – disse e ela se irritou, eu só queria me livrar dela, mas eu queria vê-la sorrir.

– Tá legal, tá legal... Joga a chave da moto. – disse ela e eu a olhei.

– Como?

– Você disse para eu me divertir, eu quero a moto, vamos eu sei que quer se livrar de mim então manda ela... – disse ela e eu emburrado joguei as chaves e ela á pegou.

– Obrigada. – ela disse e eu resmunguei. – Prometo não chegar tarde. – ela então cruzou a porta da entrada e saiu.

“Aproveitei que estava sozinho e fui assistir à série The Walking Dead, a 5ª Temporada estava muito boa e o 4°episódio era bem complexo contando a história da Beth, mas enfim fui impedido de continuar a assistir, pois a campainha tocou.”

“Nem dei o trabalho de levantar, e infelizmente voltou a ser tocada, levantei-me e fui abrir a porta.”

–... Tiel!

“Recebi um abraço duma prima minha que devia ter a minha idade, seu nome me era familiar... Jéssica Stanley, ela vivia em Portland, Maine, EUA. Eu não sabia o que ela fazia aqui.”

https://lh4.googleusercontent.com/-Xt-wx4XSQOA/VFv0XMO_IXI/AAAAAAAABGY/CSX0yDuIPEM/w426-h320/se8wlt.jpg

“Afastei-me, foi então que percebi que não era só ela que estava ali, junto á ela estava minha mãe e meu pai.”

– Mãe... Pai... O que vocês fazem aqui? – perguntei grosseiramente.

P.O.V. Ketlyn

–... – olhei para ele, era claro que eu havia o chamado até aqui, por quê? Eu não sabia exatamente, mas me sentia melhor ao seu lado, embora ás vezes tinha medo do que ele podia fazer.

–... Ahn, então... Parece que está melhor desde nossa última vinda aqui. – disse ele meio embaralhado, eu sorri.

– Isso prova que quando fico longe de você eu não me machuco. – disse e ele me olhou sério. -... Foi só uma brincadeira.

– Eu sei... Eu só estou um pouco ansioso por causa de amanhã, eu vou dar aula e isso vai ser uma experiência nova... Espero que os alunos me recebam bem.

–... Você vai... – disse firme. – Quer dizer... Eu duvido que os alunos sejam tão duros com você... E você é um ótimo professor de música, já te ouvi tocar e pelo que vi você até que faz isso bem.

– Isso era pra me ajudar? – ele disse rindo e eu o acompanhei.

– Olha não vai ser fácil só pra você, eu vou amanhã para uma sala de alunos mais velhos que eu... Eu sei que eu tenho capacidade, mas eu não esperava que fazendo um prova e passando eu poderia ficar na sala do meu irmão...

– Espera... Não vai me dizer que Castiel é seu irmão? – ele me encarou.

– Sim, como sabe?

– Quando fui resolver meus assuntos na escola disseram para eu ter cuidado com ele. – ele sorriu e eu ri.

– Meu irmão não é tão ruim, não se preocupe, até por que ele gosta de música.

–... Não é isso, é que se Castiel é seu irmão significa que você é a irmã dele...

– Dã, isso é óbvio...

– Não é que... Eu vou dar aula pra você. – disse ele e eu o olhei.

– Tem razão... Isso vai ser estranho até porque nós somos...

– Amigos? – ele perguntou e eu assenti relutante.

–... Somos?

– Ket você é tão inocente ás vezes... – ele riu e eu estranhei. -... Claro que somos, eu não estaria aqui se não fosse. – ele então sorriu e eu retribui o sorriso.

–... Como você e a Miih estão?

– Mal, nós não conversamos a um bom tempo... Eu não quero falar dela, gosto de aproveitar quando está de bom humor... – ele disse e eu assenti.

– Okay... – ele sorriu e eu o fitei. – Como não sabia que Castiel era meu irmão?

– Eu nunca vi ele, e você mal fala dele... – ele disse saindo da moto, fiz o mesmo, paramos numa estrada curta.

– Engraçado... Como ele pôde então achar que eu... – disse e me toquei que falava alto.

– Você o quê?

– Nada, é besteira do meu irmão. – disse.

– Vamos, diga logo, estou curioso.

–... Está bem. – disse e ele sorriu. -... Ãhn ele anda pegando no pé, acha que...

– Que?

Que eu você temos alguma coisa... – disse num sussurro.

– Eu não te ouvi.

– Que... cof... – fingi tossir. – Eu e você temos alguma coisa. – disse quase num sussurro, mas ele havia ouvido, ele me olhou de um jeito...

“Havia uma cerca, entre os lados da estrada, como se as contornasse, Vinicius me apoiou na cerca, por um momento achei que ia cair, mas a cerca era alta o suficiente para eu não tombar.”

Know I've done wrong

Left your heart torn

Is that what devils do?

Took you so low

Where all that force go?

I shook the angel in you

–... Como assim? – ele perguntou na minha frente, seus olhos estavam encantadores, ainda mais agora que estava sob o luar.

–... E- Eu também achei ridículo, eu e você... Quer dizer você nem f- faz meu tipo, nem eu faço o seu...

Now I'm rising from the crowd

Rising up to you

Filled with all the strength I found

There's nothing I can't do

–... – um sorriso saiu de seu rosto, como se debochasse da minha cara. – Você não parece tão convencida disso, até porque uma vez disse que eu até que era bonitinho. – ele disse e eu o olhei nos seus olhos.

– tira esse sorriso da cara, eu tinha batido a cabeça, não tinha consciência do que dizia... – inventei uma desculpa qualquer. – E acho que quem não parece convencido disso é você.

– Eu?! – ele sorriu novamente. – Que eu saiba eu nunca disse que você não fazia meu tipo.

–... Está dizendo então que faço seu tipo... – o olhei e ele assentiu como se esperasse mais. -... Onde quer chegar, que chegaria a tal ponto de ficar comigo, é isso?

– Você está esperando um sim como resposta? – ele perguntou sussurrando em meu ouvido.

–... Isso só depende da sua resposta. – disse me aproximando de seu ouvido e fazendo o mesmo, ele sorriu, voltando a me encostar na cerca.

–... Eu não vejo porque não... – ele disse e meu rosto por um momento enrubesceu. – Você queria a resposta, bem eu te disse... Mas se eu soubesse que ia ficar assim... – disse ele apertando minha bochecha.

I need to know now

Know now

Can you love me again?

I need to know now

Know now

Can you love me again? (x2)

Can you love me again?

– Eu...

“Eu gostaria muito de xinga-lo, mas ele tinha razão, e depois de ouvir o que ele falou eu não sabia se ficava contente ou apavorada, até porque ele era mais velho que eu.”

– Vini... – eu me aproximei um pouco mais e ele arqueou uma sobrancelha.

– Você tá caidinha por mim, não é? – ele disse e eu o encarei, afinal o que eu estava fazendo, quer dizer, o que eu ia fazer?

It's unforgivable

I stole and burnt your soul

Is that what demons do?

They role the worst of me

Destroy everything

They bring down angels like you

– De onde tirou essa ideia estúpida? – perguntei não o olhando.

–... Então não está?

– Claro que não. – disse o encarando. – Idiota...


Now I'm rising from the ground

Rising up to you

Filled with all the strength I found

There's nothing I can't do

– Então não se importa se eu... – ele disse se afastando um pouco, dando um ou dois passos pra trás.

– Não estou entendendo, se você...? – esperei que continuasse.

“De repente senti um puxão, havia sido suas mãos que agora envolviam minha cintura, deixando-me colada a ele praticamente.”


I need to know now

Know now

Can you love me again?

I need to know now

Know now

Can you love me again?

Can you love me again?

– O que pensa que está fazendo? – perguntei.

– Estou te testando... – ele parecia falar bem lentamente só para me provocar, ou talvez fosse eu que via o mundo girar a essas horas.

– E- Eu não preciso ser testada. – disse e ele sorriu. -... Eu preciso? – o olhei encarando-o aqueles maravilhosos olhos da cor esmeralda.

–... Não... – ele me soltou aos poucos. – Claro que não...

I told you once again

do this again

do this again

– Hey... Espera... – o segurei. – E- Eu disse que não preciso, mas eu não disse que não queria. – ele então olhou para mim e deu um sorriso fraco.


I told you once again

do this again

do this again

– Por que faz isso? – ele perguntou e eu não entendi. – Eu não sou nenhum santo Ket... Eu escondo muitas coisas debaixo dum tapete, e que foram muito bem guardadas... Então porque me chamou até aqui se sabe que minto pra você, minha vida é uma mentira, uma farsa. – ele terminou e eu o soltei, percebendo que ainda o segurava.

–... Porque você é importante, e confio em você... Também porque gosto de você, e eu não lhe conto meus segredos, não todos, assim como você, sua vida não é uma mentira ou uma farsa, o mundo é que é. – disse e ele sorriu.

“Nos sentamos na escada de uma casa antiga de penhores, estava aberta, e as luzes de fora estavam acesa.”

–... O que ia fazer antes de eu perguntar se eu precisa ser mesmo testada? – perguntei e ele me olhou.

– E- Eu não ia fazer nada, juro. – disse ele me olhando meio afastado e distante.

–... Pode olhar pra mim? – perguntei calmamente e ele assim fez. -... Se você não ia fazer nada eu ia fazer... – disse me aproximando dele.

I need to know now

Know now

Can you love me again?

I need to know now

Know now

Can you love me again? (x2)

Can you love me again?



“Aproximei meus lábios ao dele e senti sua respiração um pouco acelerada, acho que ele estava tão nervoso quanto eu, ele engoliu o seco, e posicionou sua cabeça para facilitar pra mim, estava tão próxima de beija-la, mas alguém nos impediu.”

“Ouviu-se um barulho de sino, alguém saia da loja de penhores e fez com que Vinicius se separasse rapidamente, recebemos olhares que não me agradou, muito menos á ele.”

– Você vê... – ele disse. – Isso é errado, olha pra mim e olha pra você, nós nos relacionamos com pessoas de idades diferentes.

–... Eu sei, mas eu nunca disse que era certo. – sorri fraco e ele me olhou.

– Pare! Você vai se prejudicar e não quero que isso aconteça... – ele se levantou e eu o acompanhei.

– O que aconteceu com aquilo lá trás... O que disse, pra mim serviu e muito. – disse.

– Eu estava errado, percebi que isso é bobagem, eu não quero me envolver assim com você, seria errado e... Ilegal. – disse ele e eu me afastei dele.

– Você que sabe, eu não fazia questão... - olhei o céu. – A verdade é que você não quer se meter em problemas... Não quer prejudicar sua carreira...

–... Ainda tem isso... – ele negou com a cabeça. – Não tinha nada disso, mas agora que disse esse é mais um dos motivos para que não fiquemos juntos. – disse ele e eu bufei.

– Okay... – eu ri. – Já perdi tempo demais aqui, ou melhor você perdeu, pode ir, eu não estou mais te prendendo a ficar...

– Eu quero ficar...

– Mas eu não, meu interesse em você acabou. – disse irritada e ele me olhou.

– Não faça isso... – ele disse e eu o adverti.

– Não, não faça você. – disse. – Você nunca deveria ter começado se sabia que terminaria assim, nunca nem começou... Eu sou só uma garota não é... E você vai ser apenas meu professor... Pois então, Sr. P é melhor você ir amanhã será um dia cansativo. – ele então me olhou e logo depois saiu. - Mas que inferno. – disse

P.O.V. Castiel

– Castiel! – disse minha mãe e me abraçou. – Você está tão lindo, não é Jean?

– Sim... Sim... – disse meu pai confirmando tudo sem ao menos ouvir.

– Mãe... A senhora está perfeita, não foi em vão sua ida, parece até que está mais nova... – disse e ela riu. – E quanto a você continua o mesmo.

– Filho... – advertiu ela. – Bem eu vou preparar alguma coisa na cozinha junto com a Jéssica, vem querida.

– Eu vou me trocar tia e logo eu vou, okay?

– Tudo bem. – disse minha mãe e no fim as duas saíram de lá.

–... Você não respondeu minha pergunta. – disse e ele deu de ombros.

– Eu quis fazer uma... Surpresa, só isso. – disse ele com algumas malas na mão e pondo no chão da sala.

–... Bem você conseguiu, eu estou bem surpreso, Ketlyn também vai ficar... – disse e ele se sentou no sofá. – Quando vai embora?

– Por que a pressa? Você costumava gostar do seu velho. – ele disse com um sorriso perverso.

– E você costumava dizer quando vinha. – falei com o mesmo sorriso.

– Fique tranquilo ficaremos algumas semanas apenas, só até que sua prima se acostume com aqui.

– Hum... Ela vai ficar... Bem uma notícia boa pelo menos... – disse. – Como assim você disse que ia ficar só um dia ou mais da última vez...

– Eu mudei de ideia...

– Seu... – disse e me controlei. – E quanto á mamãe?

– Ela vai comigo! – disse e murmurei um palavrão, ele se levantou.

– Você não vai decidir se sua mãe vai ou não. – ele disse autoritário.

– Você não decide isso, ela vai ficar... Não vou deixar ela cair nos seus joguinhos novamente.

– É melhor você me respeitar ou...

– Ou o quê? – perguntei. – Vai ir embora como sempre faz? Ou vai cortar minha mesada? Qual éh, eu já tenho meus próprios jeitos de conseguir dinheiro.

– Você está descontrolado, se eu ainda tivesse um pingo de tempo te matriculava numa escola militar, você está precisando...

– É néh, é uma pena que você seja um pai ausente. – disse pegando meu casaco e andando até a porta.

– Quem você pensa que é para...

– Eu sou seu filho, e sabe muitos ainda dizem que eu me pareço com você, mas estão errado, pois eu não conseguiria passar um dia da minha vida sendo como você. – disse e sai de lá.

“Eu não sabia pra onde ir, caminhei nas ruas as escuras mesmo, depois me lembrei que guardava uma cópia da chave da escola no bolso da minha jaqueta, pulei o murro e depois fui até a porta que dava ao terraço.”

“Fiquei lá vendo as horas passar, pensando no que eu iria dizer pra Mel, foi então que ouvi um barulho na porta, me virei e vi que era Jéssica.”

– Jéssica o que você faz aqui, como chegou... ? – tentei dizer e ela se aproximou.

– Bem eu te segui, Tiel não seja duro com seu pai, ele não tem culpa de ser assim... – disse ela e eu bufei.

– Não me chame de “Tiel”, você não me chamava assim desde o primário. – disse rindo e ela sorriu.

– Desculpe, eu só pensei que ia gostar desse apelido... – ela deu de ombros e eu sorri.

– Tudo bem, não me importo, continue. – disse para que ela prosseguisse.

– Bem eu só tive que pular o murro e já que faço aula de atletismo, não foi tão difícil, pois sou muito ágil. – disse ela e eu a encarei.

– Gostei do cabelo... – ela deu um sorriso. – Mas por quê me seguiu?

– Eu não queria te ver assim, como estava, sozinho, e sabe você pode contar comigo... Você sabe que eu sempre... – ela parou de falar.

– Que você? – perguntei confuso.

– Será que isso responde sua pergunta? – ela perguntou e me beijou.

https://plus.google.com/u/0/113340882620338942320/posts/bWxXLKF2ESK?pid=6079089577974882450&oid=113340882620338942320


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Agradecendo a uma nova cupcake que me manda ótimas mensagens Ladytron te adoro junto com sua história ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Love Unraveled" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.