Capitulo 53 – The Party Pt. III

“Senti meu rosto queimar, após o que Castiel havia dito.”

– Ahn... Er... Eu...

“Pude ver um sorriso meio escondido sair da boca de Rosa, e pude perceber também que ela se segurava para não rir da situação.”

“Já Castiel... Ai Castiel... Ele estava com um sorriso... Aquele sorriso, aparentemente querendo me provocar e o pior... Ele definitivamente conseguia.”

– Grr... Eu te odeio Castiel. – disse indo pra cima dele e batendo minhas mãos em seu peitoral, o que obviamente não deu muito certo, e agora ele segurava minhas mãos. –... Grr... Me solta, você é um pervertido.

– Claro, eu sou um pervertido. – disse ele e soube exatamente do que se tratava, ele soltou minhas mãos sorrindo... Um sorriso tão cara-de-pau que pelo amor...

– Eu já te falei que odeio você? – disse tentando parecer irritada, o que acredito que não deu muito certo.

– Já... E se quer saber, isso só prova o quanto você me adora mais e mais. – disse Castiel me puxando até ele.

– Você é mesmo um... – ele não me deixou terminar, colou seus lábios junto aos meus, e pouco a pouco cedi.

– A-ham! – pigarreou alguém e eu me lembrei que Rosa ainda estava ali, eu mereço.

– Er... Castiel! – disse esperando que ele também se tocasse.

– Já sei, já sei... Rosa você não consegue mesmo passar despercebida, não é? – disse Castiel com um sorriso no rosto, como se já imaginasse o porquê de eu dar um sermão nele.

– Er desculpe... Força do hábito. – ela disse.

– Hábito? Você ainda está me torturando, e eu deixo isso muito claro. – disse Castiel aos risos.

– Você tem sua surpresa e eu tenha a minha, trato é trato. – ela disse e eu enrubesci.

–... Ahn Mel, também não precisa ficar tão vermelhinha... – ele apertou minha bochecha levemente. – Parece até um... – ele ia falar mais viu minha cara.

– Se atreva. – disse.

– Um tomate!!! – ele disse e logo em seguida riu.

– Seu... – Rosa entrou na minha frente.

– Calminha ai Mel. – disse Rosa. -... Castiel não está tão errado assim... – ela disse e logo depois correu. – Me proteja Castiel. – disse ela atrás de Castiel e eu ri.

– Não é como se eu tivesse um coelhinho azul na mão. – disse.

– Não, mas o vestido já é vermelho... – Castiel disse e depois se aproximou, Rosa concordou.

– Só falta dizer que sou gorda agora. – disse emburrada.

– Gorda? Você? – ele disse e parou me encarando. – No máximo tábua. – cochichou ele.

– Como eu posso namorar alguém tão idiota?! – disse com um sorriso bobo na cara.

– Eu posso ser um idiota, mas você ainda é só minha. – ele disse cochichando em meu ouvido, o que me fez arrepiar.

–... Os pombinhos já terminaram? Pois precisamos descer e agora... Você não fez nenhuma besteira ou algo de errado fez? – ela perguntou se direcionando a Castiel.

– Claro que não. – ele disse emburrado. – Ao invés de pegar no meu pé, por que não se preocupa em saber se Nathaniel fez o que ele tinha que fazer... Que saco. – ele disse ainda irritado.

–... Eu já me certifiquei. – disse ela.

–... Devia ter se certificado se ele não estava dando uns “pegas” na... – ele ia dizer só que Rosa tampou a boca dele.

– Você quer estragar tudo?

– Foi mal, eu havia me esquecido que a minha musa estava aqui. – ele disse e eu ri.

– Ei, que história é essa?

– É complicado. – eles disseram juntos.

– Complicado... Complicado, já estou por aqui com esse mistério todo. – disse colocando a mão na altura da minha cabeça.

– Bem se for assim, não está tão brava. – Castiel disse me provocando.

– Olha aqui... – disse e me aproximei dele. – Não se esqueça que tudo que vai, volta. – disse e ele sorriu.

– Aé, e o que alguém como você poderia fazer comigo?

– Não sei... Botar fogo na cama, quando você estiver dormindo, sei lá...

– Hum... – ele sorriu malicioso. – Quando eu estiver dormindo, né?!

– Seu...

– Agora vamos... – disse Rosa abrindo a porta enquanto ria. – Vamos, eu tenho muito a fazer.

“Acompanhei ela e Castiel, mas afinal com quem Nath estava ficando, e porquê de não me contar?”

...

– Finalmente! – disse Nath parado no ultimo degrau da escada, apoiado no corrimão. – Pensei que você havia fugido com... Com esse cara. – ele disse e lançou um olhar para o Castiel.

– Nath você e suas brincad-... – fui dizer, mas Castiel se intrometeu.

– Só pra você saber “Nath”... – ele disse fazendo aspas com as mãos e olhando para mim, Castiel ás vezes insistia em ser ciumento. -... “Esse cara” é o namorado e “ele” tem nome. – Castiel se aproximou de Nath, o afastei de leve.

– Castiel não começa... – falei, mas ele pareceu não dar ouvidos.

– E se quer saber EU lamento muito por não ter tido essa brilhante ideia. – ele disse e eu bufei.

– Me poupe, acho muito difícil, VOCÊ não ter pensado nisso. – disse Nath começando com uma discussão.

– Eu não vou perder meu tempo discutindo com você, e mesmo se eu fizesse o que você disse a Mel é minha namorada, ouviu minha namorada, e você não tem que se meter em nada que desrespeito a nós.

– Só que a Mel é minha amiga e não quero me sentir culpado se caso algo venha a acontecer...

– O que acha que eu vou fazer? – perguntou Castiel.

– Você nada, eu tenho medo do que a Mel pode fazer. – ele disse e eu o olhei.

– O que? – disse quase num sussurro.

– Você quer arrumar encrenca... Quer saber vamos lá pra fora, eu ainda estou te devendo uma surra.

– Acha que eu tenho medo... Quando você quiser. – disse Nath.

– CHEGA! – disse e eles me olharam. -... Eu não quero saber, Castiel para de provoca-lo e Nath não se meta na minha vida.

“Nath me olhou de uma maneira estranha, Castiel sorriu.”

–... Como queira. – disse Nath ainda estranho.

– Sem provocações. – disse Castiel ainda sorrindo, debochando para ser mais clara.

–... Olha eu só quero que pelo menos hoje, vocês não se odeiem. – disse calma. – Será que podem fazer isso?

–... Tudo bem Mel, eu prometo me controlar e de agora em diante faça o quiser da sua vida. – disse Nath e foi sair, mas eu o deti.

– Ei, espera eu não terminei. – disse e ele me encarou. -... Castiel?

– É só ele ficar na dele que te garanto que nada vai acontecer. – disse ele um pouco irritado.

– Eu vou perguntar de novo Castiel. – disse emburrada. – Será que é pedir muito pedir para você que não implique com o Nath?

–... – ele parou para pensar. – Bem... É.

– É impossível negociar com ele Mel, mas eu vou fazer questão de nem chegar perto dele. – disse Nath também emburrado.

– Olha por que não guarda essa boca para algo mais útil!? – perguntou Castiel. – Não é impossível negociar comigo, só é... Só é impossível negociar o que você está pedindo. – ele disse olhando para mim.

– Que desculpa, não me surpreenda que venha de al-... – foi dizer Nath, mas eu o cortei.

– JÁ CHEGA! – disse e eles se calaram, ambos me olharam. – Olha Castiel eu só estou pedindo que vocês se entendam, só por hoje, nem um dia a mais... Se não for por você, será que pode fazer isso por mim?

–... Tudo bem! – ele disse e eu agradeci.

– Acho que eu já posso ir, com licença. – disse Nath e se afastou de nós.

–... O que ele acha que eu posso fazer, tipo ele acha que eu posso te machucar? – perguntei.

– Não, ele tem medo de que você mesma possa se machucar. – Castiel disse. – Mas antes disso ele acha que eu possa ser o verdadeiro culpado disso. – ele terminou

–... De eu me machucar? Tipo com o quê?

–...

– Esse troço tá ligado?... Ahn okay... Pessoal por favor gostaria 1 min. Da atenção de vocês. – ouvimos uma voz bem conhecida, isso impediu que Castiel falasse, segui a tal vós e vi que a Rosa estava numa espécie de palco improvisado.

– Bem todos sabem que esse é o aniversário da Mel. – ela disse e ouvi vários fritos de meu nome. – Eu gostaria de ser a 1ª a te dar os parabéns... Como pode ver eu cheguei tarde. – ela disse e eu ri.

– Eu gostaria de dizer que espero que você aproveite o máximo dessa festa... Porque aparentemente essa festa é sua e de mais ninguém. – ela disse e eu sorri, logo vieram aplausos. – E agora eu gostaria de chamar a banda Let it Shine. – terminou ela e saiu do palco, logo aplausos invadiram aquele lugar.

“Olhei para o lado e Castiel não estava lá, então olhei novamente para o lado e vi no enorme palco Castiel e os garotos, ele havia... Nath estava lá, ele havia feito isso por mim.”

“Ele fez um sinal com a mão me chamando até lá, eu suspirei e fui até eles, o que eu tinha a perder, afinal isso ia ser divertido.”

– Você é tão... Incrível. – disse e ele sorriu.

– A banda não podia ficar fora, ainda mais sem a nossa integrante. – ele disse e eu sorri.

–... Pensei que era só temporário.

– E eu pensei que poderia não me apaixonar por você... E olha onde estamos. – ele disse com um sorriso no rosto.

“Observei rapidamente e eles estavam ajeitando os instrumentos.”

–... Mesmo com o Nathaniel? – perguntei.

– Eu só quero ver você feliz, mas se ele precisar estar aqui para isso, eu vou fazer de tudo para isso acontecer. – ele sorriu e se aproximou de mim. -... Eu espero que me desculpe por toda essa surpresa.

–... Se quer saber está valendo a pena. – disse e senti seus lábios nos meus, logo ele afastou, pois o público pedia mais, foi uma das poucas vezes que pude ver Castiel constrangido.

– Desculpe! – ele disse e deu um rápido selinho. – Vamos ajeitar as coisas aqui, e você tenta não se meter encrenca, são 2 min. e tudo fica pronto.

“Sendo assim fui até Lys, que arrumava o microfone.”

– Oi Lys. – disse e ele me olhou.

– Ah... Mel você está... Uau! – ele disse e eu ri.

– Lys! – dei uma bronca.

– Foi só um elogio. – ele sorriu e eu assenti. – Então o que está achando de tudo?

– Está sendo bem intenso, confesso. – disse e ele deu um sorriso. – E você como está Maggie?

– Estamos bem, claro que ainda não contamos nada aos pais dela, mas combinamos de manter segredo, até eles se acostumarem com tudo que ela passou.

– Entendo... Ela é perfeita, não é? – perguntei.

– Se eu disse-se não estaria mentindo. – ele disse e olhou para ela que estava bem visível na multidão.

– Estou tão feliz por você. – disse.

– Eu posso te pedir uma coisa, Mel?

– Sim.

– Não deixe Castiel escapar. – ele disse e eu sorri.

– Pode deixar... Ele está diferente.

– É eu sei, fico feliz por vocês. – ele sorriu e eu retribui. – Tudo certo com os microfones.

“Eu então fui até Nath, que arrumava as baquetas de sua bateria.”

– Nath! – o chamei e ele me olhou. – Me desculpe, eu não queria ter dito aquilo.

– Mel, tudo bem. – ele suspirou. – Você tem razão, eu não devo me meter na vida de Castiel... Muito menos na sua, eu só não quero te perder por inteiro, entende?

– Sim, claro. – disse.

– Eu posso te perguntar uma coisa?

– Sim, claro.

– Você tem certeza que o que você sente por Castiel é real, não é?

–... Por que a pergunta?

– Pode só me responder.

– Claro. – disse. – Embora não seja da sua conta... – disse e ele fez o som com a bateria, eu sorri porque era como se ele tivesse feito o som de uma patada. – Sim, eu tenho absoluta certeza.

– Foi bom ouvir isso de você. – ele disse.

–... Eu fiquei sabendo que você já está de olho em alguém. – disse e ele olhou para mim espantado.

– Er... Isso é mentira. – disse ele meio atrapalhado.

– De qualquer forma, sabe que eu vou sempre te apoiar, seja no que for. – disse e ele sorriu.

– É eu sei.

–... Mel o microfone é seu. – disse Lysandre chegando.

–... – Nath me olhou e eu revirei os olhos. – Certo!

“Fui até onde o microfone estava e olhei para as pessoas que estavam a minha volta, era maravilhoso ver eles ali, torcendo por nós de certa forma, e saber que aquilo era um novo começo, um novo começo para mim, um novo começo para a banda Let it Shine.”

– Er... Bem eu agradeço a todos por estarem aqui, embora nem eu mesma quisesse. – disse e pude ouvir alguns risos. -... Eu fico muito contente por poder fazer parte da banda, e eu fico ainda mais contente por ter amigos de verdade. – disse e veio aplausos.

–... Acho que todo mundo sabe que amanhã vai ser um dia difícil, já que ás aulas vão voltar... Mas saibam que não acabou, ao contrário vamos voltar com tudo, então vamos fazer com que essa noite seja legendária. – disse e pude ouvir gritos.

https://www.youtube.com/watch?v=SjCiaGU3tNY

“As pessoas adoraram, olhei para Lys e Nath eles sorriam, depois olhei para Castiel que estava do meu lado.”

“Ele tinha um sorriso no rosto, diferente de qualquer um que eu jamais vira antes, quando a música acabou pude ver que todos aplaudiam e pediam por mais.”

“Cantamos mais uma música que havíamos ensaiado bastante, e até mesmo Nath que não havia ensaiado parecia estar em perfeita sintonia.”

https://www.youtube.com/watch?v=qgAOxora73s

“De repente ás luzes se apagaram, eu pensei que fosse algum problema elétrico, mas não, finalmente tinha chegado o grande momento.”

“Esperei até eles pararem de me zoar, com a música de “Parabéns Para Você”, e logo após isso ás luzes se acenderam.”

“Um grande bolo já estava na minha frente, mas estava fora do palco, não podia ver com clareza, pois ás luzes não estavam como antes, agora era como se eu estivesse em uma balada ou algo parecido, as cores eram perfeitas, mas eu podia ver claramente os rostos de cada um.”

“Olhei para Castiel e depois ele veio até mim, ele sussurrou nos meus ouvidos algo como...”

– Espero por você.

“Algo como isso, não tenho total certeza... Mas como assim, o que ele queria dizer com aquelas palavras, mas também não tive tempo de buscar uma resposta, pois quando fui seguir Castiel, que por sinal saia do palco, fui surpreendida.”

– SURPRESA! – disse alguém e eu pensei ter ouvido uma voz de uma amiga bem antiga.

“Olhei de onde vinha e pude ver que ela saia do bolo, não era possível, era ela mesmo.”

– Mi... Mih! – disse e corri para abraça-la.

“Ficamos assim por uma fração de segundos, depois nos separamos.”

– Quanto tempo! – ela disse. – Você cresceu uns dois centímetros. – ela zombou de mim e eu ri.

– Eu falaria alguma coisa sobre você, mas você cresceu bastante. – disse e ela sorriu. – Comparado ao grilinho que você era. – zombei dela e ela mostrou a língua.

“Ela começou a falar, mas desviei o meu olhar por alguns segundos, vi Castiel subindo as escadas que á pouco tempo tínhamos descido, ele me viu, deu um sorriso e pude ler em seus lábios que dizia...”

– Marrenta!

“Logo em seguida ele subiu e ele ainda conseguiu me fazer rir, voltei minha atenção a Miih.”

– Desculpe o que dizia? – perguntei e ela sorriu.

– Não acredito que você se apaixonou por aquela “tocha humana”. – ela disse e eu ri.

– “Tocha humana”? Você me surpreendeu. – disse e ela me encarou.

– Como assim?

– Eu vivia chamando ele de tomate, fósforo, ketchup e pimentão. – disse e ela riu.

– Aposto que ainda chama. – disse ela e eu assenti.

– Confesso que sim. – disse encerrando aquele assunto que me fazia rir. – Ele é especial... Eu não sei explicar com ele é diferente, entende?

– Só pelo jeito que fala dele, sei que deve ser muito importante para você.

– E ele é. – disse e ele assentiu.

– Mel só não cometa o mesmo erro... Não se iluda...

– Eu não preciso me preocupar, dessa vez é para valer. – disse e sorri, ela retribuiu o sorriso.

–... Então sentiu minha falta?

– Claro que senti, nós não nos víamos há muito tempo.

– É, tem razão. Foi uma época difícil. – ela disse fazendo drama.

– Não exagera. – disse e ambas rimos. – Como você... Quando você...

– É uma longa história.

– Sei... Eu estou muito feliz, ver você de novo me lembra dos velhos tempos.

–... Os três mosqueteiros!? – ela olhou para mim e eu ri com ela.

– Bons tempos. – dissemos juntas.

– Eu tenho uma noticia para te dar. – ela disse.

– Diga.

– Eu tenho pensado em morar aqui, eu já conversei com meus pais e eles acharam uma boa eu vir morar com você, eu vou poder alugar algum apartamento perto do seu.

– Nada disso. – disse e ela me encarou.

– C- Como assim? Não gostou...

– Você vai morar comigo, no meu apê.

– Eu agradeço, mas você sabe que seu apartamento é pequeno e você sabe que sua mãe nunca simpatizou comigo.

– Olha eu entendo que não queira morar comigo, mas não precisa falar sobre minha mãe... Ela nunca entendeu o que eu queria. – disse meio deprimida por saber que ela nem ao menos tinha me ligado, Castiel estava errado, mas eu não o culpava.

“Ela não fez nenhum tipo de comentário.”

– Então fique no mesmo apartamento que eu.

–... Certo, tem razão. – ela sorriu e eu retribui.

– Que demais.

– Olha me desculpa, nessa confusão toda eu acabei não comprando um presente.

– Quer saber... – disse e continuei. – O maior presente que você poderia me dar está bem na minha frente, e eu não trocaria ele por nada nesse mundo... A não ser por um skate de ouro. – disse e ela riu da minha última frase.

– Você continua a mesma... Talvez um pouquinho mais baixa... – disse ela e eu ri.

– Meu pai sempre dizia que ás pessoas podem até mudar por fora com o tempo, mas por dentro continuam os mesmos. – disse.

– Seu pai foi uma lenda. – ela disse e eu assenti. – Do skate, da música e também da vida... Diria que ele era a filosofia em pessoa. – disse ela e eu sorri.

– É, ele era. – disse e encerramos o assunto. -... Mas me diz, como você pode fazer o que fez...

– Hã, o que eu fiz?

– Você destruiu meu bolo, que lastima. – disse e logo ela riu.

– Lastima é ele não ser comestível. – ela disse e eu ri. – O que “pagamos” nesse casarão poderia dar um ótimo bolo.

– Você vai me matar de rir. – disse e logo me recompus.

“Ela desviou sua atenção de mim e segui seu olhar, não acreditei quando vi que ela olhava fixamente para Nath.”

– Se olhar tirasse pedaço acredito que Nath já não estaria aqui. – disse e ela voltou sua atenção para mim.

– C- Como? – ela disse e eu sorri. –... Não é nada disso, eu estava vendo o cara que está conversando com ele.

– Sei... Ele parece ser bem mais velho que você, pelo menos uns 3 anos. – disse e ela me olhou.

– Não é isso... Ele está comigo, viemos juntos, é meu amigo, entendeu?

– Tá, já entendi. – disse. – E eles se dão bem?

– Pra ser sincera não.

– E por que ele está aqui?

– Foi o único jeito que eu encontrei para poder falar uma coisa muito importante com ele, é uma longa história, mas a pergunta não é essa.

– Então qual seria?

– Por que ele está conversando com o Nath. – ela disse e eu assenti.

P.O.V. Milene

“Assim que falei aquilo, pude ver Vinicius ignorar Nath e me olhar, ele assim que me viu veio até mim e Mel.”

– Finalmente te encontrei. – ele disse parando em minha frente, olhei rapidamente para Nath e ele fez uma negação com a cabeça, o que Vinicius sabia afinal?

– Tem razão, eu não te via já faz um bom tempo... Afinal por que estava conversando com o N-... – mal pude terminar minha pergunta, pois a Mel havia me dado uma cotovelada.

“Eu merecia.”

–... Mel esse é o Vinicius, um amigo meu. – disse e apresentei ele. – Vini... Você já sabe o nome dela. – disse um pouco irritada.

– Muito prazer. – disse Mel. – Espero que esteja aproveitando bastante a festa.

– O prazer é meu, a Miih falou muito sobre você, já vejo que vocês tem o mesmo... Gênio. – ele disse com um dos seus sorrisos indiferentes, como se ele pudesse esperar para falar comigo.

“Como se ele não tivesse pressa, mas também como se quem não quisesse ignorar o assunto.”

–... Me responde. – disse, sabendo que ele sabia do que se tratava.

– Eu posso falar com você em particular? – ele perguntou e eu olhei para Mel. -... Tudo bem. – disse e o puxei até um pequeno canto de onde estávamos.

“Comecei.”

– Estou começando a ficar irritada. – disse séria.

– Pode parar para me escutar. – ele disse não como antes, como se fosse algo muito grave.

–... – meu silêncio dizia tudo.

– Obrigada! – ele disse e suspirou. - Vou ser bem direto... Por que não me disse que tinha pensado em morar aqui? – ele me olhou sério como nunca.

– Eu... Como sabe afinal?

– Isso faz alguma diferença? Por que decidiu não me contar sobre uma coisa tão séria, achou que eu não fosse descobrir...

– Eu tentei contar... Eu só queria ter certeza de que era isso que eu queria.

–... Você não ia contar. – ele disse.

– Eu tentei, juro que tentei. – disse.

– Não, você não tentou. Por que foi preciso que aquele idiota viesse me contar, porque você não teve a capacidade de fazer isso. – ele disse totalmente alterado.

– Eu tentei te contar, antes de virmos pra cá, mas você nem sequer me escutou, igual está fazendo agora.

– Você não está me dando escolha, era muito simples, eu até podia ficar chateado, mas eu ia entender, mas agora é diferente, você só quer ficar por causa dele. – ele disse dando ênfase.

– Talvez... – disse e ele me olhou. – Mas eu já tinha essa ideia em mente, e agora tudo ficou claro, foi Nath que te contou. – disse.

– Pelo menos ele me fez um favor. – disse ele e começou a andar.

– Espera. – disse e o segurei. – Pra onde está indo?

– Está bem óbvio que eu não tenho mais nada para fazer aqui. – ele disse e saiu.

“Maldição!” – disse quebrando a taça que estava na minha mão, e me surpreendi por ela não ter me machucado.

P.O.V. Melissa

“Esperei que os dois conversassem, até que o tal do Vinicius apareceu, e ele estava só.”

– Olha me desculpe... Eu tenho que ir.

– Tudo bem... Espero que tenha aproveitado a festa. – disse confusa.

– Toma é pra você... Eu sabia que ela ia esquecer. – ele disse me entregando uma caixinha, eu a abri.

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– Obrigada! – disse, mas ele já não estava mais ali.

– Mel você viu o Vinicius? – Miih chegou.

– Ele disse que tinha que ir. – disse e ela bufou. – Miih você e ele já tiveram alguma coisa?

– É complicado. – disse ela. – Nós nos conhecemos quando me mudei, ficamos muito próximos e ai nós nos conhecíamos tão bem, que decidimos tentar. – ela disse sentando na escada do palco. – Por quê?

– Você já pensou que talvez ele ainda goste de você? – me juntei a ela.

– Isso é impossível. – ela disse.

– Por quê?

– Porque foi ele que terminou comigo. – ela disse me encarando.

P.O.V. Ketlyn

“Admito que quando cheguei nessa festa, tudo não passava de um tremendo porre, até curtia as músicas, mas ás pessoas... Por favor, eu não merecia isso.”

“A maioria das pessoas que estavam lá, eu não conhecia, mas se tinha um lado bom disso tudo, era que havia cada gatinho naquela festa, que era pecado dizer que essa festa tinha sido um desperdício.”

“Apesar disso, eu preferi não continuar ali, se eu estivesse solteira a situação era completamente outra, mas já que não eu tinha que sossegar.”

“Fui até o jardim daquela enorme casa, aquela porta estava fechada, obviamente aquela parte era restrita, claro que não também com aquela enorme piscina quem é que se recusaria a nadar.”

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“Olhei bem o lugar, e não tinha absolutamente ninguém, pelo menos era isso que eu pensava.”

“Tirei meus saltos e me sentei ao lado da piscina, isso me fazia lembrar que quando era pequena, nós costumávamos fazer passeios em família, e papai me levava para o lago, ele adorava pescar... Adorava, era como ele se ele estivesse morto ao falar desse jeito.”

“Ouvi um barulho e despertei-me dos meus pensamentos.”

– Josh? O que você faz aqui? – disse vendo quem era.

– K- Ketlyn... Eu... O que você faz aqui?

– Eu vim para a festa da Mel, já que você cancelou nossos planos. – disse irritada.

– E... E você disse alguma coisa para Castiel?

– Não, ele já está irritado o bastante com você. – disse e ele assentiu e se sentou ao meu lado.

– Que bom! Eu não quero mais problemas com ele. – disse ele sorrindo, mas eu o encarei.

– Agora me responde o que você estava fazendo aqui?

– Er... Bem eu não te disse que ia resolver um problema com um amigo, bem eu estou esperando ele aqui, mas não sabia que ia ser no mesmo lugar que ia ser a festa da Mel, que coincidência não? – ele disse segurando meu queixo.

– É, muita coincidência para o meu gosto, você já sabe que ele vive te botando contra mim, e ai você vai e aparece por aqui. – disse ainda irritada.

– Qual é docinho, não precisa se preocupar, eu sei me entender com ele... Logo nós estaremos juntinhos... Até na escola. – disse ele e eu o olhei, então ele iria mesmo para lá.

“Ele se aproximou um pouco de mim e me beijou, um beijo calmo, ele começou a descer esses beijos para meu pescoço, me afastei um pouco dele.”

– Que foi? – ele me olhou. – Você não tá afim?

– Não é isso... Mas aqui? Aqui não. – disse e o afastei.

– Desculpe... É que eu não resisto. – ele disse e eu ri.

– Fica aqui, entra e fica comigo.

– Não, é melhor não. Seu irmão não iria gostar nada e eu não quero ser um intruso nessa festa.

– Você não seria o primeiro. – disse e ele sorriu. – E o seu amigo?

– Ele deve estar... Atrasado, acho que ele não vai aparecer, talvez seja melhor eu ir. – ele disse e se levantou.

– Espera, fica mais pouco. – disse e também me levantei.

– Eu não posso gatinha, eu tenho que ter certeza do que aconteceu. – ele disse e me beijou.

– Certo! – ele ia se retirar mais um cara chegou.

– Ei Josh, cheguei. – disse um garoto moreno. – Eu espero que seu plano seja convincente para a Melissa te perdoar e...

– Cala a boca seu idiota. – ele disse e logo me olhou sorrindo. – Não é o que você está pensando...

– Eu... Não... Acredito! – disse. – C- Como fui idiota, Castiel tinha falado a verdade e eu não escutei, eu devia ter ouvido ele.

– Olha se você me deixar explicar eu... – não esperei que ele terminasse, eu usei toda a minha força para acertar sua cara em cheio, quando ele voltou a me olhar, vi a enorme marca que havia ficado.

– Você me da nojo. – disse e senti uma lágrima escorrer sobre meu rosto. – Tudo aquilo que me disse e só de pensar que quase deixei você encostar em mim...

– Você é tão dramática. – debochou ele, sua máscara já tinha caído, e quanto a seu “amigo” ele não estava mais ali.

– E você é um monstro... Pensei que você me amasse. – disse e sentia mais lágrimas escorrerem.

– Sério mesmo?! Então me desculpe se eu te iludi. – ele disse e eu fui para cima dele, ainda consegui empurra-lo e ele caiu na piscina.

– Isso é o máximo que consegue me fazer? – ele riu. – Qual é Ketlyn, você é melhor que isso. – ele disse e saiu da piscina.

– Eu... – disse e me afastei dele. – Fica bem longe de mim.

– Gostaria de saber qual seria a reação de Castiel se alguma coisa acontecesse com você. – ele sorriu.

“Não pude fazer mais nada ele tampou minha boca, e tentei gritar, chamar alguém, mas não conseguia, fui perdendo minhas forças, eu já estava desesperada, sentia lágrimas escorrerem do meu rosto, tentava me mexer, mas não surgia efeito, eu não podia fazer mais nada.”

“Não sei exatamente o que aconteceu, mas quando vi estava caída no chão, alguém tinha o atingido, e ele também tinha caído.”

P.O.V. Vinicius

“Eu queria ter saído dali, mas eu queria esfriar a cabeça antes de fazer qualquer coisa, antes de pegar minha moto e sair rumo á estrada. Decidi ir até aquele jardim da casa, era o único lugar que eu conhecia bem naquela casa.”

“Fui até lá, percebi que a porta estava encostada, como se que não quisesse ninguém ali, mas eu queria estar ali, então isso não me impediu, caminhei até ver duas pessoas conversando, foi tudo muito rápido.”

“No começo estavam conversando, mas depois passou a virar uma discussão, estava a alguns metros de distâncias pensei em sair dali, não era da minha conta o que eles estavam fazendo ou deixando de fazer.”

“Mas pude ver quando um garoto colocou sua mão sobre a boca da garota, a garota tentava se soltar, foi então que me toquei que eu precisava fazer alguma coisa, cheguei lentamente até o cara, e dei com uma pancada em sua cabeça com meu cotovelo.”

“Pude o ver cair no chão, à sorte dele era que a grama não o machucaria ainda mais, mas agradeci por ter a grama, pois a garota também estava no chão.”

“Corri para ajuda-la.”

– Você está bem? – perguntei a levantando.

– Cadê ele? – ela nem me olhou e se virou para onde estava.

– Ele está bem aq-... – fui dizer mais ele já não estava mais lá, realmente ele havia fugido.

– Ele tem que estar aqui. – ela disse se soltando de mim e olhando em volta do enorme jardim.

– Se acalme, ele deve ter usado o portão dos fundos, é bem estreito mais ele passaria. – disse e eu a segurei.

– Você não entende... Eu preciso fazer alguma coisa, ou ele vai fazer. – disse ela.

– Olha, você não está bem, quer ir para um hospital, esse machucado em sua perna parece ser grave. – disse agora a olhando.

“Aquela garota era linda, disso eu não tinha dúvidas.”

– Foi um corte pequeno... Nada demais... E- Eu estou bem. – disse ela agora me encarando. – O- Obrigada por me ajudar, mas eu preciso ir.

– Espera, não pode sair assim. – disse.

– Posso sim, observe. – ela disse e caminhou, dei uma pequena corrida e parei na sua frente.

– Senta ai. – disse e ela me encarou.

– O que?

– Vamos, está muito tarde, acredito que você seja de menor, não é?

–... Olha me deixa, já agradeci, agora me deixa em paz. – disse ela e me deu um leve empurrão.

“Me sentei perto da piscina, vi um par de sapato ao lado dela, acho que era da tal garotinha, fala sério eu queria deixar minha mente vazia, e olha o que eu consegui, só estou com mais problemas.” – agora me encontrava deitado sobre a grama, pensativo.

“Eu devia parar de ajudar ás pessoas, já que elas nunca sabem agradecer da forma que devem.”

“Vi uma sombra atrás de mim e me sentei novamente.”

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– Desculpe. – ela disse e parecia mais calma, se sentou ao meu lado.

– Tudo bem, eu já estou acostumado. – suspirei.

– Você deve achar que eu sou uma pirralha mimada, não é? – ela me olhou e depois desviou o olhar.

– Mimada não. – disse e ela deu um pequeno sorriso. – Desculpe se estou me intrometendo, mas aquele é seu namorado?

– Era. – ela abaixou a cabeça. – pude ver que uma lágrima insistia em cair, mais ela parecia tão fria que não queria demonstrar aquilo.

– Perdão, era. – me alto-corrigi.

–... Você não pode sair daqui! – ela disse agressivamente. – Não me faça pedir, por favor. – ela finalmente me encarou, pude ver seus olhos verdes com lágrimas prestes a desabar, o que aquele cara havia feito pra ela?

– Eu até poderia ir... Mas não quero deixar você nesse estado, eu sei que nem te conheço, mas mesmo assim, eu não me perdoaria.

“Ela me olhou e sorriu, retribui o sorriso.”

– Você é... ? – perguntei enquanto olhava para aquela piscina.

–...

– Me desculpe, eu não sei o que deu em mim.

– Tudo bem, eu me chamo Ketlyn. Você é... ? – ela fez a mesma pergunta.

– É confidencial. – disse e ela riu.

– Se não quiser, não precisa dizer.

– Não é que não queira... Qual é o interesse?

– E- Eu não estou interessada. – ela disse pondo seu salto.

– Sim, está. – brinquei.

– Já disse que não estou. – ela disse agora um pouco irritada, eu não sei por que fazia isso mais a garota me fascinava de uma maneira que eu precisava fazê-la sorrir, para não poder ver ela sofrer.

– Tudo bem, você não está. – disse e pisquei para a mesma.

– Espera... Por que piscou então? – ela me olhou séria.

– Eu não pisquei. – disse voltando a piscar.

– Para com isso. – ela disse emburrada, mais vi um sorriso sair dali.

– Meu nome é Vinicius. – disse e ela me encarou.

– Hum... Legal, mas não precisava dizer.

– Sei, claro que não. – disse e pisquei.

– Isso é irritante, sabia?

– Mentira. – disse como se parecesse surpreso.

– Idiota. – dissemos juntos.

“Ela me olhou e depois riu.”

– Você parece ser legal. – disse ela.

– Pareço? – debochei.

– Não abuse... – ela disse e depois pareceu ficar chateada, triste, sensações ruins.

– O que foi?

– Eu... Eu sei que nós nos acabamos de conhecer, mas seria pedir muito para você me tirar daqui?

– Seria.

– Foi o que imaginei.

– Eu disse que seria não que não queria. – disse e ela sorriu.

– Jura?

– Claro. – disse e me levantei, ela fez o mesmo. – Confia mesmo num estranho?

– Não deveria, mas foi esse estranho que me ajudou então eu topo. – disse ela e eu ri.

– Que foi? – perguntei ao ver que ela me olhava.

– Nada mal. – ela disse e eu sorri. – Quer dizer... Por que você estava aqui e sozinho?

– É complicado. – disse e ela assentiu.

– Tudo parece ser complicado. – ela disse e eu sorri.

– Eu não vejo complicação em ver um garoto daquele com uma garota como você, mas já vejo complicação ao ver você com aquele idiota. – disse e ela sorriu.

– Eu sou o que torna tudo em volta complicado. – ela disse. – Mas você tem razão eu não sei como pude achar que Josh era tudo aquilo... – ela abaixou a cabeça.

– Então o nome dele é Josh. – disse mais para mim do que para ela.

– Podemos ir? – ela perguntou agora me encarando.

– Claro. – disse e a levei até onde minha moto estava. – Então o que achou?

– Da para o gasto. – ela disse rindo e eu a encarei. – Brincadeira, ela é maravilhosa.

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– Valeu, sobe ai. – disse e assim fez. – Conheço um lugar bem legal, não é muito longe daqui, que tal?

– Pode ser, eu tô morrendo de fome. – ela disse e eu ri.

– Devia ter aproveitado a festa.

– Eu não podia aproveitar sabendo que meu irmão mesmo não me queria aqui. – disse ela e eu assenti.

“Dei partida, bem vamos ver no que isso vai dar.” – pensei enquanto entrava em velocidade, Ketlyn havia envolvido suas mãos em meu ombro, ela preferiu assim.

P.O.V. Rosalya

“Tudo estava indo bem, todos estavam bem, só eu que ainda não conseguia entender por que Leigh estava com aquela garota, o que ela tinha que eu não tinha, havia sido tão fácil assim me esquecer?”

“Se ele soubesse que eu havia mudado mais por ele do que por mim, e o quanto isso me machucava, ele estar com aquela sirigaita que fazia questão de ficar ao lado dele.”

“Eu voltava a lembrar daquela cena no quarto, ele parecia tão frio, parecia tão distante de si mesmo, eu simplesmente não o reconhecia.”

– Rosa!

– Que foi? – perguntei.

– Você tem certeza que está bem, está tão distraída. – disse Violette.

– Garotas, por favor, só me deixem pensar, eu não quero envolver vocês nisso.

– Tudo bem. – disse Kim, eu gostava disso nela, ela ás vezes era meio maluquinha, mas ficava na dela quando era preciso.

– Quem sabe mais tarde. – disse Violette.

– P- Por quê?

– Não viu quem está vindo ai?! – ela perguntou e me mostrou através de um olhar.

“Olhei reto e pude ver que Leigh já estava na minha frente, ao lado estava aquela garota, eu merecia.”

– Nós vamos dançar. – disse Violette e puxou Kim junto, ótimo agora eu estava sozinha com aqueles dois indivíduos.

–... Oi Rosa. – disse Leigh.

– Oi. – disse bem baixo e sem animo.

– Er... Você está bem? – ele perguntou e eu não conseguia encara-lo, pensava em qualquer coisa menos em olhar diretamente em sua direção.

– Claro, melhor que nunca. – menti, ainda não encarando.

–... Que bom. – consegui ver um sorriso fraco sair de seu rosto, embora ainda não o encarasse.

– Q- Quem é essa? – perguntei segura.

– Bem está é a Emily. – disse ele meio receoso.

– Ela é muda por acaso? – perguntei finalmente o encarando.

– O que? – ele me olhou, com um olhar de reprovação.

– Não sabe falar por si, só. – disse e a tal garota me encarou.

– Eu me chamo Emily, mas pode me chamar de Em.

–... Em? – ri. – Não tinha apelido pior não?!

– Rosa, por favor, não. – disse Leigh.

–... Eu gosto de Em. – disse ela e eu assenti.

– Bem, que bom... Pra você, claro. – disse e ela me olhou com uma cara de quem queria arrumar encrenca.

– Rosa eu posso falar com você, a sós. – disse Leigh e eu desviei minha atenção dela.

– Eu?... Claro que sou eu, tem mais alguém com o sobrenome Rosa. – disse e o segui até um canto daquele enorme lugar.

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– Olha eu vim até você para pedir desculpas por meu comportamento no quarto, e você trata minha prima daquela maneira.

– Peraí... Você disse p- prima? – perguntei o olhando.

– Sim, foi o que eu disse. O que pensou que ela fosse?

– S- Sua namorada.

–... Olha, nós acabamos de terminar, eu não conseguiria ficar com outra, sabendo que eu não paro de pensar em você. – disse ele.

– Você ainda pensa em mim? – perguntei como se não tivesse escutado bem.

– Eu fui um idiota naquele quarto, e assim que me dei conta de que eu pude desviar o olhar para você daquela maneira, minha vontade era de voltar correndo para você, mas eu sou um orgulhoso... Eu não posso mudar o que eu sou. – disse ele.

–... Eu...

– Me desculpa, também sei que fui um idiota aquele dia na loja, é que eu estou cheios de problemas, e ai você apareceu, e eu acabei descontando em quem eu não devia. – ele bufou. – Eu quero você para mim, e eu não vou conseguir mudar se você não me mudar. – ele disse e eu sorri.

–...

– Eu não quero que sinta obrigada a mudar por mim, mas se for da sua vontade... Se você quiser mudar por você mesma, não deixe que ás pessoas diga a você o que fazer. – ele disse. – Eu gosto de você, e não importe quantas vezes você mude, eu sempre vou te querer, e isso eu nunca vou poder mudar, porque eu não quero mudar esse meu sentimento por você.

– Está desculpado. – disse e me aproximei dele. – Sabe eu decidi uma coisa.

– O que?

– Eu vou ser eu mesma, de agora em diante.

– Se for da sua vontade, por mim tudo bem. Mas por que mudou de ideia? – perguntou ele.

– É muito chato ser a Rosa monga. – disse e ele riu. – Eu quero ser eu, sem precisar pensar, sem ter medo do que pode acontecer, sem se preocupar com o futuro... Eu não estava mais me reconhecendo.

– Quer saber de uma coisa? – ele perguntou próximo dos meus lábios.

– O que? – mexi meus lábios lentamente, o que fez desviar sua atenção de mim e rir, logo voltou a si e me encarou.

– Nem os leitores. – ele disse como se completasse a última coisa que eu havia dito para encerrar o assunto.

“Ele colou seus lábios nos meus, e logo se separou.”

– Preciso ir, tenho que voltar para a loja, eu não tenho tempo. – ele disse.

– Sempre há tempo. – disse e voltei a beija-lo. – Só que no meu tempo, ele não corre.

“Disse voltando a beija-lo, eu não resistia a ele, não importa o amanhã, importa o hoje.”

P.O.V. Melissa

“Miih foi conversar com Nath, ela tentaria conversar mais tarde com o Vinicius, eu comi um pedaço do bolo original e estava muito bom mesmo, era claro que havia sido encomendado, mas mesmo assim estava de dar água na boca.”

“Logo sai a procura de Castiel, acabei desistindo depois de certo tempo... Cerca de 5 min. aquela casa era enorme, e eu não iria ficar procurando ele por ai com esse salto alto.”

“Desistindo, me sentei nos degraus daquela escada, eu havia tirado aquele sapato alto, e minha sorte era que Rosa não estava de “vigia”, bem talvez eu não fosse a sair ganhando nessa noite.” – pensei.

“Senti duas mãos cobrirem meus olhos, me mandando levantar, assim fiz.”

– Adivinha quem é? – perguntou “aquela” pessoa, conhecida agora como “tocha humana”.

– Deixe-me ver... Lys... Não... Kentin acho que não. – disse falando de propósito. – Já sei, é o Nath.

– Como é? – ele disse soltando suas mãos, agora suas mãos estavam cruzadas, ri daquilo, percebi que não estava mais com sua jaqueta.

– Claro que é você. – disse e ele continuou sério. – Está bravo comigo?

–... Como eu poderia? – ele disse sorrindo e me abraçou, me envolvendo totalmente em seus braços, me fazendo até levantar.

– CASTIEL, ME ABAIXA AGORA. – disse até que ele fez.

– Você está mais baixa. – ele disse.

– Tirei o salto. – disse cansada.

– Oh... E eu pensando que você tinha escolhido ainda mais. – ele disse e eu subi nas suas costas.

“Agora imaginem, não estava só nós dois ali, várias pessoas olhando aquelas duas pessoas, se é que uma delas podia ser chamada de pessoa, um objeto talvez.”

– Você acaba de facilitar ás coisas.

– O que? Como assim? – perguntei ainda em suas costas. – ele começou a subir as escadas, e não era lentamente, ele dava três pulos a cada escada.

“Vi um sorriso sair daqueles lábios saborosos, mas no momento o que eu queria fazer era esgana-lo.”

– CASTIEL, ME SOLTA, VAI ME BOTA NO CHÃO. –disse mais foi em vão. – ATÉ O DRAGON É MAIS OBEDIENTE QUE VOCÊ. – disse quando já tínhamos entrado em um quarto.

“Ele me jogou com tudo na cama ao ouvir aquilo.”

– Ai! – disse, mesmo caindo sobre aquela cama.

– E você tem sorte de eu não ter te ouvido e te jogado no chão. – ele disse aos risos. – Parece maluca, ás pessoas vão achar que eu vou te fazer algum mal.

– Como posso saber que não vai? – perguntei.

– Confia em mim. – ele disse e caminhou reto, até eu perder ele de vista.

– Eu me sinto muito mais segura agora. – disse ironicamente, logo o segui.

– Gostou?

– Por que não me disse que aqui tinha uma varanda?

– Você nunca me perguntou. – ele disse.

– É incrível.

– Sem palavras. – ele disse colocando suas mãos sobre o muro.

– O céu está lindo...

– Feito você. – ele disse me encarando.

–... E- Eu nunca vi a lua de tão perto. – disse olhando para ela.

– Eu também nunca vi você de tão perto. – ele disse segurando meu queixo.

– Tem certeza? – perguntei.

– Não custa nada tentar. – ele disse se aproximando mais.

“Me afastei.”

– N- Não é melhor voltarmos? Eles vão ficar preocupados.

– Acredite, eles nem vão perceber. – disse ele se aproximando mais de mim, pude ver que quanto mais tentava fugir dele, mais ele andava até mim, até que chegou uma parte em que estava encurralada no muro.

– F- Foi só por isso que me chamou? – perguntei.

– Não... Na verdade não. – disse ele.

– Então...?

– Espera aqui. – ele disse e saiu, logo depois de alguns minutos voltou. – Eu ainda tinha uma coisa para te entregar, mas eu usei isso como uma desculpa para você estar aqui. – ele disse com um sorriso malicioso no rosto.

– Castiel não precisava...

– Precisava, nunca é o bastante quando se trata de você Mel, e eu ficaria contente se aceitasse, mesmo que isso lhe custe um pouco. – ele disse sorrindo.

– Se estiver ao meu alcance. – disse.

– Toma. – ele disse me entregando um envelope.

– Legal, vou ser carteiro. – disse e ele me encarou.

– Abre logo o envelope. – ele disse e eu ri.

– São passagens. – disse o olhando. – Quer se me livrar de mim?

– Nem se quisesse. – disse ele entrando no meu jogo. – São passagens para o Canadá.

– Canadá? – disse espantada.

– Quero que você vá ver sua mãe.

– Por que eu deveria ir vela? Ela nem se importou em vim me ver, ou em me ligar. – disse séria.

– Olha eu sei que vocês estão brigadas, mas Mel já faz 3 meses já, não acha que é o suficiente? – ele disse.

– Ela parece não concordar com isso. – disse. – Ela está muito bem com o Phil não precisa de mim lá.

–... Mas você precisa dela. – ele disse. – Acha que eu não percebo isso? – ele me encarou, desviei meu olhar. – Não quero te obrigar a ir, mas vai mesmo deixar uma coisa tão chula estragar a relação que você tem com sua mãe.

–... Não foi uma coisa chula. – disse baixo.

– Você me entendeu, faça isso por mim, vamos. – ele disse me olhando, e logo sorriu.

– Tudo bem, mas com uma condição. – disse.

– Qual?

– Vem comigo. – disse e ele sorriu.

– E conhecer minha sogrinha, eu não perderia isso por nada. – ele sorriu e eu ri.

– Mas isso não significa que eu perdoei o que ela fez.

– Sei disso, você tem um gênio forte. – ele sorriu próximo de mim.

–... Mas como iremos ir? As aulas começam amanhã.

– Eu sei... Por isso comprei passagens sem data de ida.

– Nossa você pensou em tudo. – sorri. – Tá o que você fez com o Castiel? – perguntei.

– Na verdade seria o que VOCÊ fez comigo. – ele disse me puxando forte, quando vi estava em seus braços.

“Ele me olhou e sorriu, senti uma de suas mãos acariciar meu rosto, um sorriso abriu-se do meu rosto. E com sua outra mão senti ele segurar minha cintura.”

– Você está ficando profissional. – disse.

– Eu sou profissional. – ele disse e eu dei um leve empurrão nele, e eu logo senti um de seus beijos quentes e saborosos.

“Castiel me segurou pela me cintura me erguendo enquanto ainda me beijava, aos poucos pude notar que saiamos da varanda até parar no quarto, ele foi me soltando, mas ainda continuava com seus beijos.”

“Ele finalmente colocou-me no chão, ele me olhou de uma maneira, eu sabia o que ele queria...”

“Ele veio até mim, e me beijou, nosso beijo começou calmo, mas foi esquentando cada vez mais. Castiel me provocava de todas as maneiras possíveis em um beijo. Ele passou a mão nas minhas costas e me puxou pra perto, fazendo nossos corpos ficarem colados. A cada beijo, ele mordia e sugava meus lábios, me fazendo arrepiar.”

–... Diga-me, por favor, que você está pronta! – ele disse e eu sorri.

–... “Eu sempre estive pronta.” – disse sussurrando em seu ouvindo, ele deu um leve sorriso.

“Ele me pegou e me prendeu contra a parede e pressionou seu corpo contra o meu, me fazendo notar o quanto ele estava excitado.”

“Aquele beijo foi ficando mais intenso, e pra falar a verdade eu não sei como, mas quando dei conta eu já estava naquela cama, sendo beijada intensamente por aquele ruivo...”

“Ele começou a descer seus beijos para meu pescoço, e continuou descendo até parar na alça de meu vestido, ele foi deslizando suas mãos sobre eles, o fazendo tirar de meus braços, uma após a outra mão.”

“Logo voltou a beijar meu pescoço, e eu pude perceber um pequeno gemido sair involuntariamente da minha boca, Castiel deu um sorriso e eu senti meu rosto queimar.”

“Enquanto ele beijava meu pescoço e continuava calmamente a tirar pouco a pouco meu vestido, pude ver a sombra de alguém, parecia ser de... Josh.”

– Castiel para. – disse e ele se afastou.

– Que foi? – ele me olhou estranho.

– Eu... Nada deve ser coisa da minha cabeça. – disse suspirando e ele se afastou, saindo de cima de mim.

– Você não quer não é. – ele disse se levantando, eu fiz o mesmo, logo o olhei séria.

– Não, eu quero. – disse. – Eu só pensei ter visto uma coisa, não foi nada de mais. – disse segurando seu rosto e o aproximando de mim.

–... Tem certeza? – ele me olhou. – Olha eu não quero te forçar a nada e...

– Você não está me forçando a nada...

“Disse e fiz com que ele deitasse na cama, e fiquei sobre ele.”

– Eu sei o que eu quero, e nesse momento eu quero você. – disse num sussurro, bem perto do seu ouvido, e em seguida o beijei.

–... Eu só quero que seja especial. – ele disse nos meus ouvidos, segurando minha cintura.

– Você é especial. – eu disse e ele sorriu.

– Eu te amo. – ele disse com seu rosto bem próximo do meu.

– Eu... Também te amo, Castiel. – disse.

“Ele rapidamente colou seus lábios nos meus e foi descendo meu vestido até ele parar sobre minha cintura, deixando somente amostra o meu sutiã, me afastei pedindo ar, e ele me olhou com aqueles maravilhosos olhos ônix.”

“Encostei minhas mãe em seu peitoral, como se fizesse uma contagem, depois respirei fundo e comecei a tirar sua camisa, até que a tirei e a joguei num canto do quarto. Castiel me olhou com um sorriso malicioso, e eu retribui esse sorriso.”

“Ele voltou a me beijar e terminou de me despir, agora ele me encarava da cabeça aos pés, vendo que eu só estava de sutiã e calcinha.”

“Senti meu rosto enrubescer, Castiel me olhava com aquele famoso olhar, me fazendo corar ainda mais. Ele se aproximou de mim e voltou a me beijar intensamente.”

“Não sei o que havia dado em mim, mas eu estava com certeza mais excitada que Castiel, quando me dei conta, minhas mãos tentavam abrir sua calça, numa tentativa nula, porque estava com raiva daquele maldito sinto que ele usava.”

“Castiel separou seus lábios dos meus e deu uma risada, o que não foi por menos, finalmente numa última tentativa conseguiu me livrar daquele maldito cinto, o jogando para algum canto do quarto.”

“E consegui abrir sua calça, finalmente a tirei. Assim que a tirei tive que discordar com o que havia dito anteriormente, Castiel estava muito mais excitado que eu, e agora sentia minhas bochechas queimarem, por me atrever a ter feito aquilo.”

“Castiel sorriu novamente, e eu não merecia aquilo, corar não era comigo, e isso estava acontecendo pela terceira vez, enquanto Castiel mantinha sua “posição”.”

“Ele olhou para mim, ainda com aquela cara, eu mordi meu lábio inferior, e em seguida encostei minha cabeça em seu ombro, e no momento não me importei em estar seminua em sua frente.”

“Só tentava não rir daquela situação constrangedora, alguns segundos depois senti como se algo andasse sobre meu pescoço, mas era aquele maldito ruivo que estava beijando, aquela região.”

“Um beijo após o outro, o que me fazia arrepiar, e soltar alguns baixos gemidos, o que fazia com que Castiel só ficasse mais excitado.”

“Eu me afastei de seu ombro lentamente e então comecei a beija-lo, era um beijo agressivo, e esse era meu beijo selvagem, meu amor por Castiel era real, e eu queria ele pra mim, só pra mim.”

“Poderiam dizer o que quiser, que eu era egoísta, e sim, eu só queria ele pra mim, seu corpo, sua alma, seus beijos...”

“Ele separou um pouco nossos lábios para respirarmos e logo voltamos a nos beijar, aos poucos senti suas mãos geladas encostarem em minha costa, procurando o fecho do meu sutiã, e depois de alguns segundos, pude perceber seu desespero.”

–... É Castiel...

–... S- Sim... – ele disse com certa dificuldade enquanto me beijava.

– Só pra constar, meu sutiã abre na frente tá. – disse e depois ele olhou para mim.

“Não pude deixar de rir graças a sua expressão, chegou a dar pena, ele então tirou suas mãos de minha costa, percorrendo toda minha cintura, sim ainda estávamos dando uns “amassos”.”

“Ele então abriu o fecho, e há essas horas, eu já não podia dizer “não”, porque eu não queria dizer não.”

“Ele então começou a descer, percorrendo minha barriga, enquanto dava pequenos beijos, o que me deixava literalmente louca... Castiel sabia o que estava fazendo.”

“Senti depois ele tirar minha calcinha lentamente, e quando me dei conta já estava totalmente despida, logo eu tirei a cueca box de Castiel, e tive uma enorme surpresa, e nessas horas eu já não tinha vergonha nenhuma.”

“Castiel literalmente me jogou na cama, e pude ver quando ele pegou uma camisinha, ele me olhou sorrindo e eu retribui o sorriso. Ele então pôs a mesma, e logo pude sentir uma longa dor invadir meu corpo.”

– Ah... C- C- Castiel. – falei com uma grande dificuldade.

“Segurei no lençol da cama, com toda minha força, e aquela dor aos poucos foi virando prazer, e aos poucos soltei o lençol.”

“Castiel sabia usar muito bem o que tinha, coloquei minhas mãos sobre sua costa, e quando senti algo forte invadir novamente meu corpo, passei minhas unhas sobre sua costa, senti Castiel dar também uma pequena gemida.”

“Logo aquilo começou a ficar muito mais rápido, me fazendo dar outras gemidas, o mesmo acontecia com Castiel. Depois de um tempo nos “separamos” e deitamos na cama, Castiel jogou o lençol sobre nós, e envolveu suas mãos em minha cintura, e acabamos dormindo ali.”

link do fundo: https://www.youtube.com/watch?v=fsY-EhPmpog

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How long will I love you?
As long as stars are above you
And longer if I can

How long will I need you?
As long as the seasons need to
Follow their plan

How long will I be with you?
As long as the sea is bound to
Wash upon the sand

How long will I want you?
As long as you want me to
And longer by far

How long will I hold you?
As long as your father told you
As long as you can

How long will I give to you?
As long as I live through you
However long you say

How long will I love you?
As long as stars are above you
And longer if I may

How long will I love you?
As long as stars are above you