A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 52
Capitulo 52 – The Party Pt. II


Notas iniciais do capítulo

Quanto tempo minhas cupcakes, bom eu voltei e espero que vocês também voltem, comentem estou saudades dos seus comentários, capitulo maravilhoso e várias surpresas, vocês vão amar.



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Capitulo 52 – The Party Pt. II

LEIAS AS NOTAS INICIAIS

– Não me faça me arrepender, não vai ser fácil repetir. – disse ele abrindo a porta. – Vamos?

“Tenho certeza que não seria.” – pensei.

– Er... Claro! – disse eliminando meus pensamentos levantei-me e fui até ele.

– Primeiro ás damas. – ele disse com um sorriso inocente no rosto, Castiel com um sorriso daqueles era raro.

– Eu acho que não quero mais surpresas por hoje. – disse o observando.

– O que eu fiz? – ele deu uma risada, num sinal de gozação.

– Está me surpreendendo bastante. – disse o analisando. – Embora sua aparência mostre o contrário.

– Faz parte da...

– Já, já sei... Faz parte da surpresa. – disse o imitando e ele riu. – Me lembre de nunca mencionar meu aniversário para ninguém.

– Não seria difícil de descobrir... – ele arqueou uma sobrancelha. – Lembre-se que temos o “Viciadinho em Vídeo Game”! – ele disse se referindo a Armin.

–... Podemos ir? – perguntei.

– Era o que eu esperasse que dissesse. – ele sorriu e a Luz iluminou seu rosto, que até o momento mal me encarava, ele ergueu sua cabeça e me olhou.

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– Mel? – ele perguntou.

– O que foi? – disse voltando minha atenção para ele.

– Você ainda terá muitas surpresas está noite. – ele disse e deu aquele sorriso malicioso de sempre, eu dei um pequeno sorriso e ele deu uma pequena risada de canto.

“Perguntava-me o que se passava naquela cabeça de fósforo... Minha cabeça de fósforo.” – pensei saindo pela mesma porta que á pouco tempo entrara.

“Ia descendo ás escadas quando vi todas aquelas pessoas me observando, eu simplesmente congelei, olhei para Castiel e agora ele me encarava, se perguntando o que acontecera.”

– E- Eu não posso. – disse mais para mim do que para ele.

– Está com... Medo? – ele estava debochando de mim.

– Não estou com medo... Eu não tenho medo...

– Não foi isso que você disse aquela noite para mim...

– A-Aquela noite... – disse me lembrando do fato que quase acontecera.

*Capitulo 12 – Meu Herói ou Minha Heroína?*

– Desculpa eu não...

– Tudo bem... É só que eu já havia esquecido...

–... Eu estou aqui agora, prometo que irei te proteger. – ele disse e eu dei uma leve risada.

– Qual é a graça? – ele me olhou emburrado.

–... Não é nada só estava me lembrando...

“Naquela mesma noite eu sonhei com ele, e pude me sentir segura por algum tempo.”

– Hum... Tipo o que? – ele me olhava com aquele olhar penetrante.

– Er... Nada, esquece. – disse e ele ainda me olhava daquele jeito. – Da para parar de me olhar assim?!

– Assim como? – ele se fez de desentendido.

– Desse jeito parecendo que quer me devorar! – disse e ele riu. – Qual é a graça?

– Você! – ele disse e se recompôs. – Adoraria fazer um breve comentário sobre o que você disse, mas eu preciso... Ou melhor você precisa descer.

– Puf! – bufei. – Tudo bem. – disse encarando aquela escada e aquelas pessoas que estavam distraídas, pelo menos elas ainda não haviam me visto.

“Ia descer o primeiro degrau, mas Castiel me impediu, não sei bem como, mas logo já estava prensada na parede.”

– Você ás vezes provoca... – ele disse olhando pra mim com aquele sorriso malicioso. – Acho que Rosa não se importaria se atrasássemos um pouquinho. – ele disse e eu assenti.

“Ele foi se aproximando dos meus lábios e eu também até que nossos lábios se encontraram, Castiel me prendia cada vez mais na parede, parecia ter certeza que eu não escaparia ou que alguém nos atrapalhasse.”

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“Ele selou nossos lábios, e seu beijo estava calmo e doce, queria aproveitar cada momento ali com ele, e acho que o mesmo pensava ele, senti suas mãos descendo até minha cintura, e logo ele me puxou até ele.”

– Ham-Ham. – disse alguém pigarreando de propósito.

– Droga! – ouvi Castiel sussurrar.

“Nos separamos e sabia quem deveria ser.... Rosalya.”

– Você está atrasada. – disse ela. – E você sabe muito bem que me importaria. – disse ela olhando para Castiel agora, ele mal a encarava.

– Pensei que... – ele foi tentar dizer, mas Rosa o cortou.

– Olha Cast desculpa atrapalhar, eu sei que posso estar sendo uma Amiga Rabugenta no momento, mas eu não posso deixar os convidados esperando... Então ela vem comigo, aproposito você está Divina amiga.

– Er... Obrigada. – disse. – Castiel eu...

– Eu não “tô” nem ai... – ele disse mordendo os lábios inferiores, ele parecia me provocar, mas ele não parecia brincar com isso, ele não gostou da atitude da Rosa... Talvez nem eu.

“Após dizer isso ele deu meia volta e saiu, ele desceria pelos fundos.” – pensei.

– Rosa porque você tinha que chegar logo agora? – perguntei agora me direcionando á ela.

– Atrapalhei alguma coisa?

–... Puf! – bufei. – Não, claro que não, é só que esses últimos dias eu e Cast nem ficamos juntos, você bem que poderia ter esperado.

– Esperado o que? Vocês ir pra cama?

– Rosa! – a repreendi. – Isso não ia acontecer.

– Você ás vezes é muito ingênua Mel! – ela disse com um sorriso no rosto. – Queria poder pensar como você ás vezes.

– Por que está dizendo isso?

– Nada...

– Rosa isso não tem nada haver com o Leigh, tem?

–... – ela ficou calada. – Precisamos descer... E me desculpa se eu te ofendi de alguma maneira, acredite não foi minha intenção.

– Tudo bem... – disse ainda não entendendo a estranha atitude de Rosa.

“Desci as escadas, todos pararam o que estava fazendo para me ver, Rosa queria mesmo fazer da minha Festa um Show, acho que tudo estava muito exagerado...”

“... Do jeito que ela gosta, observei ás pessoas e conhecia a minoria, mas conhecia só por olho ás pessoas que eram da minha escola, fora algumas amigas da Rosa.”

“Comecei a descer elas, pareciam até que não tinha fim, e ainda tinha ás pessoas me olhando, parecia que meu vestido estava chamativo... Olhei aquelas pessoas e não acreditei no que vi.”

“Era... Era...”

– Josh... – murmurei.

“Olhei novamente para o local e não havia ninguém, eu só podia estar vendo coisas.”

Vamos Mel continue. – disse Rosalya lá de cima e eu pude ouvir, apenas assenti.

“Terminei de descer ás escadas e parece que tudo tinha começado de novo, mais pessoas vieram me cumprimentar, avistei Castiel ele estava encostado na parede, ele me olhava e deu um sorriso fraco e eu correspondi do mesmo jeito.”

“Ele deu uma risada, acho que ele sabia o que eu pensava da Festa, mas logo sua expressão mudou, estranhei olhei para frente e Nath estava parado falando de alguma coisa que eu nem me importava em saber, era por isso que Cast estava assim.”

“Olhei para onde Castiel estava e ele não se encontrava mais lá, comecei a dar atenção ao Nath, ele não falava comigo desde... De que terminamos.”

– Então você topa? – ele perguntou.

– Hã o que? Pode repetir Nath?

– Eu sabia que não estava prestando atenção no que estava falando. – ele deu um sorriso fraco.

– Desculpe Nath, é que eu estava distraída...

– Com ele...

– Nath não...

– Eu não me importo. – ele disse. – Pareço me importar? – ele deu um sorriso de canto que me fez rir.

– Na verdade não...

Então eu escondo bem... – ele disse pra si mesmo, mas ainda pude ouvir.

– Nath eu não quero que ás coisas acabe assim entre a gente... – disse.

– Eu também não... – ele sorriu, um sorriso sincero dessa vez. – Toma é pra você... – ele disse me entregando um gatinho, isso mesmo um gato, era um filhote. – Espero que tenha gostado.

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– Nath ele é uma graça, eu amei. – disse brincando com o gatinho.

– Que bom. – ele sorriu.

– Ele vai se chamar...

“Olhei para Nath e ele me encarava sorrindo...”

– Nath! – disse.

– O que foi?

– Não, meu gatinho vai se chamar Nath. – disse sorrindo e ele sorriu também.

– Gentileza sua... – ele disse sorrindo, mas logo se fechou e olhou para o lado sério.

– Nath o que f... – não foi preciso ele responder, era Castiel que estava ao meu lado. – Er... Olha Castiel o que o Nath me deu, não é fofo?

– Acho que teremos que nos livrar dele. – disse ele.

– Por quê? – disse o olhando confusa, Nath continuava a encara-lo.

– Eu também tenho um presente para você. – ele disse e assobiou, logo um cachorrinho fofo apareceu, também era um filhote, era uma graça.

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– Eu amei. – disse colando o gatinho no chão e dando um beijo no Castiel, Nath apenas me fitou e passou a observar o cachorrinho. – Eu posso pegar?

– Claro, ele é seu. – disse Castiel e eu o peguei.

– Que coisa mais fofa. – disse já com o filhote na mão. – Você não acha Nath?... Nath? – Nathaniel não estava mais lá e parecia que o gatinho também não.

– Ele deve ter ido resolver algum problema. – disse Castiel.

– É... Talvez seja isso. – disse analisando o cachorrinho que me encarava com a língua pra fora, o coloquei no chão.

– Não gostou? – ele perguntou.

– Eu adorei Castiel, mas eu tenho a impressão que você fez isso de propósito.

– Não foi, eu e Nathaniel fomos por coincidência no mesmo PetShop mais próximos, ele me viu, mas eu já ia comprar, era uma das minhas surpresas. – ele disse.

– Tudo bem. – bufei. – Eu vou ficar com ele... Mas eu vou buscar meu Nath de volta.

– C- Como assim?

– Castiel eu me referia ao gato.

– Certo, mas tinha que dar justo esse nome para ele?

– Eu esperava que o cachorro se chamasse Cast. – disse e ele sorriu.

–... Você vai buscar mesmo ele de volta? Gato e cachorro não se dão bem! – ele disse.

– Eu sei a prova real disso é você e Nath... Nathaniel. – disse rindo, mas me sentindo culpada por ter chamado Nathaniel pelo seu apelido na frente de Castiel.

– Hum... – ele riu. – É melhor se apressar, se sabe né, não são todos os gatos que tem sete vidas. – ele disse e eu ri.

“Fui atrás de Nath, acabei indo longe demais, minha sorte é que Rosa havia me dito que “a surpresa” ainda não estava pronta, continuei a caminhar pela enorme casa, e acabei saindo num jardim”.

“Nele estava alguns instrumentos, tinha até um lugar para o DJ, Rosa... Continuei a caminhar, mas parei ao ver alguém num murro que ficava um pouco longe do Jardim, no final dele para ser clara.”

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– Josh? – o chamei.

– Mel? – disse o mesmo. – O que faz aqui? – era Armin, ele agora me encarava.

“Porque eu cismava em ser o Josh... Talvez é porque eu queria que fosse...”

– Nada... Que roupa é essa? – disse o analisando.

– Bem eu preferi ir eu mesmo ao shopping ao invés de mandar meu irmão, ele é meio exagerado e depois que começou a namorar á Violette ele mal tem tempo de me ajudar. – disse ele se levantando e vindo até mim.

– Pelo menos ele está feliz, está feliz por seu irmão?

– Claro que sim, é bom ter a casa sozinha só pra mim, já que ele nunca para em casa. – ele riu.

– Mas e você, talvez seja a hora de você ser feliz também, não acha?

– Eu só estaria feliz com uma pessoa, mas ela já é comprometida. – ele disse e eu não entendi muito bem a quem ele se referia, talvez a alguma amiga minha.

– É uma pena que todas minhas amigas já estejam comprometidas...

–... – ele deu uma risada daquelas de tirar o fôlego.

– O que houve?

– Certas coisas é melhor não comentar. – ele disse agora já recomposto.

– Armin...

– Sim... – ele parecia estar esperando que eu dissesse alguma coisa, o quê, eu não sabia.

–... Pensei que não gostasse de ir para festas.

– Hum era isso...

– O que achou que eu...

– Nada... – ele suspirou. – Pra certas festas você abre exceções.

– Que bom que pode vir, sem sua presença não seria a mesma coisa...

– Claro que não, afinal eu sou um dos DJs.

– Você sabe que não dessa maneira... Você é um dos amigos que eu mais aprecio.

– É amigos... Eu preciso ir.

– Vai embora?

– Não são todos que me apreciam... – ele disse com gozação na voz, eu ri, mas não sabia a quem ele se referia.

– Castiel? – perguntei mais para mim do que para ele.

– Não, Alexy. Ele tem medo que eu estrague sua festa. – ele disse.

– Eu não entendo...

– É melhor você continuar sem entender, ás coisas são mais fáceis assim...

– Não do jeito que eu vejo, parece que todos escondem alguma coisa de mim, não gosto de ser a última, a saber, sobre alguma coisa...

– Não se preocupe, o único que poderia contribuir com isso sou eu, e eu não vou estar aqui. – ele sorriu fraco.

– Armin... Não gosto de surpresas, mas odeio ainda mais segredos e mentiras, não está escondendo nada de mim, está?

– Não, acho que estou tentando esconder a verdade de mim mesmo. – ele sorriu, dessa vez um sorriso realmente bom.

–... – ele não iria se abrir comigo, Armin era assim, eu prefiro não me meter. – Fica então só mais um pouco, vamos vai ser legal?

– Por que quer que eu fique?

– Eu quero ver qual foi o seu presente. – disse rindo.

– Certo, eu deixo o presente. – ele disse com um sorriso fraco no rosto.

– Sabe que não é pelo presente, qual é Armin, não me faça te arrastar até lá dentro. – disse e ele riu.

– Isso seria divertido. – ele fez uma careta e eu ri.

– Vamos lá Armin, não vai abandonar seu cargo justo agora... Ainda é meu aniversário então fique... Se não for por causa do “cargo” fique por mim... Por favor! – disse e esperava sua resposta.

–... Eu não poderia dizer não á você. – ele sorriu e eu o abracei.

– Obrigada e nem pense em fugir.

– Certo! – ele disse me soltando e me analisando.

– O que foi?

–... Er nada é só que você está maravilhosa com esse vestido... – ele disse e eu fiquei sem graça, Armin não era lá de se fazer elogios. – Eu deveria ter ficado calado se soubesse que você ficaria vermelha assim, até parece um certo Tomate... – ele disse assobiando.

– Armin eu te mato. – disse e ele riu, corri atrás dele, o que era difícil já que estava de salto, acabei tropeçando e quando pensei que ia cair no chão Armin me segurou pela cintura, estava salva. – Armin... Já pode me soltar... – disse olhando para ele, nós estávamos realmente muito próximos.

P.O.V. Armin

“Estava no Jardim, parecia que a tal de Milene tinha se atrasado já que tivemos sérios problemas com a questão do bolo, já que ele ainda não tinha chegado para a Grande Surpresa.”

“Preferi ir para o Jardim mesmo e ficar por lá, era um lugar tranquilo e embora eu preferisse ficar em casa do que em um lugar aberto, eu ainda esperava por algum sinal da Mel.”

“Ascendi um cigarro e fui paro o final do jardim, tinha um murro com algumas grades que cercava o lugar, foi por lá mesmo que fiquei, pelo menos até ela chegar.”

– Josh? – ouvi alguém dizer.

– Mel? – disse olhando em direção á voz que ouvira. – O que faz aqui? – perguntei, agora sabendo que era ela.

– Nada... – ela disse e parou, de repente começou a me analisar. – Que roupa é essa? – perguntou.

– Bem eu preferi ir eu mesmo ao shopping ao invés de mandar meu irmão, ele é meio exagerado e depois que começou a namorar á Violette ele mal tem tempo de me ajudar. – disse me levantando e indo até ela.

“Gostava de falar com ela, ainda mais quando ela cismava em implicar comigo.”

– Pelo menos ele está feliz... – ela disse fazendo certa pausa, mas logo prosseguiu. –... Está feliz por seu irmão? – aquela pergunta, porque ela achava que eu contrariava tanto meu irmão?

– Claro que sim... – respondi. –... É bom ter a casa sozinha só pra mim, já que ele nunca para em casa. – ri.

– Mas e você, talvez seja a hora de você ser feliz também, não acha?

“Por que ela tinha sempre as piores perguntas em mente, ás vezes eu queria ter a resposta que ela talvez não esperasse.”

– Eu só estaria feliz com uma pessoa, mas ela já é comprometida. – disse tentando dar a entender o que eu sentia por ela, mas parece que ela não conseguia enxergar isso.

– É uma pena que todas minhas amigas já estejam comprometidas... – ela disse isso e foi como se eu... Se eu já esperasse por aquela fala.

–... – dei uma risada, me parava pra perguntar como alguém poderia ser tão inocente para não entender, mas eu acreditava que era ela que não queria entender o óbvio em certas coisas.

– O que houve? – ela perguntou me olhando meio torto.

– Certas coisas é melhor não comentar. – disse já mais sério, não valia apena deixar ela ainda mais confusa.

– Armin... – ela começou.

– Sim... – talvez ela tivesse entendido.

–... Pensei que não gostasse de ir para festas. – ela disse e eu fiquei quieto.

–... Hum era isso... – foi á única coisa que consegui dizer.

– O que achou que eu...

– Nada... – suspirei. – Pra certas festas você abre exceções.

“Ou para certas pessoas.”

– Que bom que pode vir, sem sua presença não seria a mesma coisa...

– Claro que não, afinal eu sou um dos DJs. – debochei dela, para provoca-la.

– Você sabe que não dessa maneira... – ela me olhou com uma cara feia, mas seu sorriso permanecia ali... – Você é um dos amigos que eu mais aprecio. – ela abriu um longo sorriso que não pude deixar de notar, após dizer amigo.

– É amigos.. – pensei alto. – Eu preciso ir. – disse por fim.

– Vai embora? – ela perguntou me olhando com um olhar triste.

– Não são todos que me apreciam... – disse num tom de gozação, o que fez ela rir, gostava de divertir ela.

– Castiel? – perguntou ela de repente.

– Não... – disse, eu não queria ter que mentir para ela, então preferi dizer. –... Alexy, ele tem medo que eu estrague sua festa. – disse.

– Eu não entendo... – ela talvez quisesse saber mais, mas eu já havia falado demais.

– É melhor você continuar sem entender, ás coisas são mais fáceis assim... – disse por fim.

– Não do jeito que eu vejo, parece que todos escondem alguma coisa de mim, não gosto de ser a última, a saber, sobre alguma coisa...

– Não se preocupe, o único que poderia contribuir com isso sou eu, e eu não vou estar aqui. – sorri fraco e dei ás costas.

– Armin... – ela me chamou e eu olhei para trás, esperando que ela dissesse alguma coisa. Ela começou. –... Não gosto de surpresas, mas odeio ainda mais segredos e mentiras, não está escondendo nada de mim, está?

– Não, acho que estou tentando esconder a verdade de mim mesmo. – disse com um sorriso no rosto, que com certeza era um sorriso falso, eu ainda me perguntava como é que eu fingia tão bem...

–... – não disse mais nada, e esperava que ela entendesse. – Fica então só mais um pouco, vamos vai ser legal? – ela disse com aquele mesmo sorriso de antes no rosto.

– Por que quer que eu fique? – acabei perguntando sem nem ao menos perceber.

– Eu quero ver qual foi o seu presente. – ela disse rindo, eu só fiquei sério.

– Certo, eu deixo o presente. – disse.

– Sabe que não é pelo presente, qual é Armin, não me faça te arrastar até lá dentro. – ela disse e eu acabei rindo, ela era mesmo imprevisível.

– Isso seria divertido. – fiz uma careta e dessa vez foi ela quem riu.

– Vamos lá Armin, não vai abandonar seu cargo justo agora... – ela já estava do meu lado quando fui ver. – Ainda é meu aniversário então fique... – ela disse e eu parei de medir ela comigo, e parei então para ouvi-la. – Se não for por causa do “cargo” fique por mim... Por favor!

“Meu Deus como aquela baixinha conseguia mexer comigo de uma maneira que nem uma outra pessoa conseguia, eu conseguia me abrir com ela, falar com ela por mais de 3 minutos sem me entediar.”

“Como eu queria dizer o que eu sinto pra ela... É uma pena que Alexy defenda tanto o namoro dos dois, e não me deixe me abrir com ela, apesar de tudo, eu não quero ver ela mal com Castiel.”

–... – pensei um pouco em suas palavras, e eu tinha certeza que Alexy me odiaria por isso... Mas eu não podia recusar um pedido desses... – Eu não poderia dizer não á você. – disse e ela me abraçou.

– Obrigada e nem pense em fugir. – disse ela.

– Certo! – disse e me soltei dela, foi por extinto ao eu solta-la comecei a analisa-la, logo percebi como ela estava sexy com aquela roupa, meu Deus ela parecia um anjo, e cá entre nós era dos melhores, aquele vestido vermelho, me lembrei de certa diabinha...

– O que foi? – ela perguntou olhando para mim com aqueles olhos, seus olhos estavam sendo destacado, provavelmente pela maquiagem mais forte que ela usava dessa vez.

–... Er nada é só que você está maravilhosa com esse vestido... – disse, o que não era mentira. – Eu deveria ter ficado calado se soubesse que você ficaria vermelha assim, até parece um certo Tomate... – disse assobiando e esperando que ela soubesse de quem se tratava.

– Armin eu te mato. – disse ela e eu ri, comecei a correr dela, aquela baixinha era rápida.

“Ela estava logo atrás de mim, dei meia volta, e vi ela parada, provavelmente me procurando, fui de mansinho até ela, e quando estava bem próximo dela ela correu e acabou tropeçando.”

“Não pensei duas vezes, antes que ela caísse eu já tinha á segurado.”

– Armin... – ela agora me olhava, já estava na minha frente. – Já pode me soltar... – nós realmente estávamos muito próximos, eu podia ver seus olhos bem mais próximos dessa vez, eles eram perfeitos.

“O que eu estava fazendo, eu não sabia ao certo dizer, mas eu estava hipnotizado por aqueles malditos olhos da cor do mel, comecei a me aproximar dela...”

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P.O.V. Melissa

“O que Armin estava fazendo, ele do nada começou a se aproximar de mim, e eu não tive reação nenhuma, ouvimos um grande barulho e então ele se afastou.”

– O que foi isso? – perguntei.

– Alguém querendo me dar um aviso! – ele disse e eu não entendi muito bem.

– Armin o que você ia f-...

– Nada... É que está sujo aqui. – ele disse passando a mão na bochecha e rindo eu ri com ele.

– Eu sou uma desastrada! – disse me limpando.

– Você tem lá suas qualidades. – ele sorriu.

– Aé, tipo? – disse e ele ficou em silêncio. – Eu espero! – disse e ele riu. – Qual é a graça?

–... Er nenhuma, é que você sabe que eu não sou lá de elogiar... Como se chamam mesmo... Pessoas! – ele disse e eu ri. – Mas eu acho que abro uma excessão.

– Certo, então diz logo. – fiz um biquinho e ele riu, acabei fazendo uma careta e ele caiu ainda mais nas gargalhadas.

– Essa é sua cara de brava?

– Não... Mas você nunca vai descobrir. – disse debochando dele.

– Hum... É mesmo... Sabe aquele tomate então ele está bem ali, eu não queria que você visse isso, mas ele está se agarrando com a Ambre.

– O QUE? – disse com raiva e olhei para trás, não tinha ninguém, Armin se sentou e começou a rir.

– O que você disse mesmo sobre você nunca vai descobrir? – ele sorriu. – Tinha que ter visto sua cara.

– Não tevê graça. – disse emburrada.

– Sua melhor qualidade é do perdão. – ele disse e eu ri.

– Esse golpe foi muito baixo. – disse rindo.

– Eu estava brincando, você é uma ótima amiga, é companheira e gosta de GTA. – ele disse e eu ri, por causa da última parte. – E claro é simpática, você é uma pessoa rara, e o que mais se destaca nesse seu corpinho...

“Quando ele disse isso eu fiquei pasma.”

– Quer dizer nessa sua cabecinha... – certo, eu tinha ouvido errado. – É a sua sinceridade, você nunca tem nada a esconder, mas eu... – ele disse de cabeça baixa.

– Eu não sou um livro aberto Armin, eu não sou e nunca fui, e sei que nunca vou ser. Eu tenho meus segredos, minhas mentiras, e nunca vou me perdoar por causa delas...

– Só que você nunca precisou esconder isso de alguém... E eu sei que você odeia mentiras, mas se eu ficar aqui, eu vou enganar a mim mesmo...

– Por que quer ir embora? – disse irritada olhando para ele, ele ainda estava de cabeça baixa. – Armin... Olha pra mim... – disse agora erguendo sua cabeça, seus olhos estavam vermelhos. – Por que você está ch...

– Eu não estou chorando! – ele disse limpando os olhos.

– Então...

– Mel porque você ainda está aqui?

– Por quê?

– O único motivo de eu estar aqui, foi por sua causa... Por você, e ainda sim não posso ficar. – ele disse tirando minha mão de seu rosto. – E a última coisa que eu quero é a sua compaixão.

– Armin porque está falando assim comigo... O que foi que eu te fiz?

Existir! – ele disse de uma maneira que realmente me magoou.

– E- Eu não acredito que você disse isso! – disse mal conseguindo falar.

– Eu é que não acredito que você fez isso comigo, eu tentei fazer com que você vê-se, mas parece impossível abrir o seus olhos.– ele disse e se levantou.

– Armin... – o chamei e ele não me deu ouvidos. – Armin... – sussurrei.

– Ahh Mel só mais uma coisa... – ele disse e eu o olhei. – Feliz Aniversário. – ele disse e saiu.

Armin... O que foi que eu te fiz?”

P.O.V. Lysandre

“Estava junto com Maggie, fomos divididos em duplas e por destino nós ficamos juntos, tínhamos a missão de ajudar a Miih, precisávamos achar o tal do bolo.

“Não trocamos nenhuma palavra, até que o silêncio falou mais alto.”

–... Maggie...

– Sim... – ela disse ainda não me encarando.

– Espera... – disse á parando e ela ficou cara-a-cara comigo, ela me fitou. –... Eu quero conversar com você...

–... E... Agora? – ela ainda não olhava dentro dos meus olhos.

– De preferência. – disse á olhando. –... Será que você pode olhar pra mim?

–... – ela disse e me olhou. – Satisfeito?

–... Eu quero resolver um problema, não começar mais um. – ela assentiu.

– Diga...

– Eu quero conversar, esclarecer o que aconteceu com a gente.

– Acho que não temos o que esclarecer...

– Sim, eu tenho. – disse. – Era pra eu estar irritado com você, e não o contrário...

– Você não acreditou em mim...

– Você não contou a verdade...

– Eu sei...

– Guilherme foi até minha casa, e ele veio falando que a culpa era dele...

– Gui fez mesmo isso...

– Eu deveria te odiar, e eu ainda tento, mas eu simplesmente não consigo, eu sei que sua vida está uma ruína... Ainda tem sua mãe, e o Guilherme, mas ele foi embora e bem eu... Eu estou aqui. – disse por fim.

–... Me perdoe, mesmo eu...

– Maggie tudo bem, eu te perdoou, você me perdoa?

– Por quê?

– Por eu ter atrapalhado sua vida, ter causado um grande caos... – tentei terminar, mas ela me impediu, seus lábios já estavam juntos ao meu.

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“Segurei sua cintura e a encostei na parede, fazia tanto tempo que eu não saboreava aqueles lábios, e ela estava maravilhosa daquele jeito...”

– Nós temos que... – ela tentou dizer, mas eu voltei a beija-la, dessa vez um beijo mais intenso. – Ahh... Lys temos que ir... – ela disse mal com certa dificuldade.

–... Mesmo? – disse sorrindo.

– Sim! – ela sorriu. – Esse aniversário não é nosso lembra... – ela disse e começou a andar em direção á onde provavelmente estava o bolo.

– Tudo bem você venceu! – disse e ela deu uma olhada para trás.

– Não pensei que desistiria tão fácil. – ela deu um sorriso, e eu acabei socando a parede, o que fez ela rir. – Vamos?

–... Estou logo atrás...

– Lys...

– Você me entendeu. – disse e ela riu.

“Entramos e achamos o tal bolo, entregamos para o Kentin e para a Iris, eles entregariam para a Miih.”

P.O.V. Milene

“Que demora isso não era justo, o bolo tinha mesmo que estar atrasado, esperava logo que alguém chegasse só que eu não esperava que esse alguém fosse Nath.”

– Nath? – disse surpresa. – Pensei que estaríamos em dupla, não?

– Eu não vim te ajudar... – ele disse. – Na verdade não imaginava que você estaria aqui, eu já vou...

– Espera Nath... – o segurei, e ele me analisou.

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–... Está linda. – ele disse.

– Obrigada. – sorri. – Me desculpe por aquele dia no meu...

– Por que está pedindo desculpas? Era eu que não devia estar lá!

– Eu não devia ter... Você sabe...

–... Me beijado? – ele disse com um sorriso no rosto.

– Sim... – bufei.

– E por que não?

– Talvez eu estivesse cometendo um erro...

– Está dizendo que foi um erro me beijar...

– Eu gosto de você Nath, gosto muito, um dia que eu passei com você é como se eu te conhece há anos, mas eu acho que estou causando problemas demais por aqui...

– Problemas?

– Kentin & Iris, isso te lembra alguma coisa?

–... Um pouco. – ele disse se sentando ao meu lado, já que tinha me sentado anteriormente.

– Eu não posso dizer que agradei á todos. – disse.

– Quem disse que precisa agradar á todos...

– Nath, se eu for mesmo ficar, eu não quero que todos me vejam como a amiga da Mel. – bufei. – Entende?

– Sim, acho que sim. – disse ele sorrindo.

– Nath acha que á Mel vai gostar da minha presença?

– Por que não gostaria?

– Por que eu estou pegando o ex-namorado dela. – disse, me referindo ao Nath, e depois também minha boca, ele riu de canto.

–... Como você sabe... – ele disse ainda com o sorriso.

– Kentin contou umas coisas, enquanto estive fora. – disse respondendo a sua pergunta.

– Aquele idiota, porque sempre tem que se meter na vida dos outros...

– Ele só quis me ajudar. – disse e ele não se acalmou.

– Não ele quis me prejudicar, é bem diferente.

– Kentin não seria capaz disso...

– Você não sabe de muita coisa. – ele disse, e eu o estranhei, o que afinal eu não saberia sobre Kentin. –... Puf... – bufou ele. – Eu sabia que você estaria aqui, e eu vim aqui para conversar e também para te dar isso... – ele disse me entregando um gatinho.

– Mas é o aniversário da Mel, não meu.

– Eu sei, Castiel deu um cachorro pra ela e eu havia entregado á ela esse gatinho... – disse ele mexendo com ele. – Mas eu acho melhor ele ficar em suas mãos.

– Que bom que confia em mim... – disse e percebi que ele me ainda analisava, seus olhos percorriam meu corpo inteiro. – Nath...

–... Me desculpe. – ele disse pondo ás mãos na nuca.

–... – sorri. – Qual é o nome desse fofucho?

– Mel tinha dado meu apelido á ele... Nath. – ele disse sorrindo.

– Sabe, eu ainda prefiro Nathan! – disse olhando para ele.

– Estamos falando do gatinho ainda? – ele disse e eu ri.

– Depende de que gato você se refere. – disse e depois percebi o que tinha dito. – Quer dizer...

– Você é hilária... – ele disse rindo.

– Er... Grrg viu o que você faz?!

– O que eu faço? – ele disse me olhando, me encarava com aquele sorriso no rosto, simplesmente perfeito.

– Eu preciso mesmo dizer... – disse e ele riu.

–... Na verdade precisa. – ele deu um sorriso de canto, mas logo caiu ao ver quem entrara no “quarto”.

– Kentin?! – disse surpresa. – E... Iris. – disse engolindo o seco.

– Milene... Olá! – disse Iris, ela não estava muito afim de conversar pelo visto.

– Iris... Algum problema?

– O Bolo chegou. – disse Kentin todo animado o que foi uma coisa bem desagradável, eu diria.

– Kentin... – disse sorrindo e ele retribuiu.

– Nathaniel, o que faz por aqui? – perguntou Kentin.

– Não o mesmo que você. – disse Nath um pouco grosseiro.

– Miih eu posso falar com você? – perguntou Iris e eu assenti, apesar de não achar uma boa deixar os dois ali.

– O que houve?

–... Você sabe o que houve! – ela disse.

–... Vinicius me disse o que aconteceu aqui naquele dia...

– Tive a impressão dele estar aqui. – ela disse. – Kentin ele... Vocês já tiveram alguma coisa?

– Não, eu e Kentin sempre fomos só amigos... Até hoje de manhã... – disse.

–... Eu sabia que ele ia te procurar... Nós terminamos...

– Eu sei, eu sinto muito e...

– Não precisa pedir desculpas, sabe Kentin sempre gostou de você, eu só que não queria ver isso.

– Eu acho que não devia ter vindo até aqui, eu estraguei sua vida...

– Não estragou não, eu estou bem, e eu só queria agradecer por não forçar nada para o Kentin, eu sei como ele é, e bem eu não quero q...

– Iris eu não gosto do Kentin, se é isso que está pensando.

– Não?

– Não, foi uma fraqueza minha e eu não quero que se repita, e eu não sei se você entende mais, quem eu estou afim não está tão longe daqui. – disse e ela sorriu.

– Nath?! – ela disse e eu sorri.

Shhh!! – disse e ela riu. – Posso te dar um conselho?

– Sim!

Acho que está conseguindo provocar Kentin! – disse e ela sorriu.

– Vamos deixar o bolo aqui, daqui alguns minutos a Festa vai começar. – ela disse e saiu.

– Ei Iris, me espera. – disse Kentin correndo atrás dela, ele passou por mim e sorriu fraco, pude ouvi-lo dizer...

Desculpe...

“Ele saiu correndo atrás da Iris, eu realmente não entendia ele, eu espero que Iris possa entender.”

– Parece que o Kentin destorce ás coisas... – disse Nath se aproximando de mim.

– Sobre o que... Exatamente vocês estavam conversando?

– Kentin não é idiota, ele enxerga muito bem, mas que eu pelo visto... – ele disse me olhando, com aqueles olhos hipnotizantes, estávamos tão próximos que eu estava quase cometendo um ato desesperador.

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– Er... C- Como assim? – disse tentando dar um passo para trás, mas foi em vão, porque minhas pernas insistiam em permanecer ali, parada.

–... Hum... Assim. – ele disse e me beijou.

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“Ele me encostou na parede e me beijou, era um beijo calmo e doce, nossas línguas estavam em perfeita sintonia, senti suas mãos descerem até minha cintura, meus braços enlaçaram seu pescoço.”

“Não queria ter que acabar com aquele beijo, mas eu tinha certeza que se eu não acabasse, alguém iria acabar e o meu erro foi não ter feito eu mesma isso.”

– Ham- Ham, como se não bastasse o bolo atrasar e o casalzinho Cast S2Mel também ainda tem você Miih...

– Ohh Rosa. – disse morrendo de vergonha, queria me esconder em qualquer canto.

– “Perai” Nath? – disse ela agora percebendo que era ele, droga.

– Er... Rosa, tudo bem? – ele disse ainda segurando minha cintura.

– Então não é que eu estava certa, Miih eu esperava tudo de você... Mas do Nath nunca!

– Er... Hora errada no lugar errado? – ele disse olhando pra mim, e soltando minha cintura, nos afastamos um pouco.

–... Atrapalhei alguma coisa? – ela agora me olhou séria.

– Na verdade sim... – disse Nath e eu senti meu rosto queimar mais.

– Nath... – disse olhando para ele e negando com a cabeça.

– Nathaniel, Nathaniel... O que aconteceu com você?

– Só estou sendo o que eu sempre deveria ter sido... – ele disse olhando pra mim, e eu corei, droga porque eu tinha que corar.

– Depois vocês se resolvem, estamos atrasados e aproposito, á Mel está te procurando Nath.

– Ela não pode me ver aqui, ela vai descobrir tudo...

– Eu sei, mas eu não disse que você estava aqui... – disse Rosa.

– Depois eu me resolvo com ela, Miih se importa se entrar com o gatinho dentro do bolo falso? – perguntou Nath.

– Qual dos dois? – perguntei, droga porque não consigo ficar de boca fechada. – Quer dizer... O gatinho claro, sem problemas. – disse e pude perceber que Rosa já havia caído na gargalhada e Nath, bem ele estava maravilho.

– Vocês dois...

– CALADA! – dissemos, e ela sorriu.

– Okay... Será que você pode entrar logo no bolo falso, com o Nath.

– Er... O que? – ele disse.

– Eu me referia ao gatinho. – ela disse rindo.

– Deveríamos repensar o nome. – disse ele.

– Eu gosto de Nathan! – sorri. – E também de Nath! – disse e ele sorriu, senti-me corar novamente.

– É melhor você ficar quieta Miih! – disse Rosa rindo. – Vamos, está pronta?

– Hã, pra que?

– Miih foco, o bolo, lembra?

– Ah sim, desculpe eu me distrai.

– É, eu sei muito bem com o que, ou melhor com quem você se distraiu. – ela disse e eu olhei ela á fuzilando. – Só disse o que eu penso.

– Pois pensou errado. – disse.

– O que? – Nath agora me olhava com aquele sorriso nos lábios, o que eu podia dizer.

– Vocês precisam mesmo ser doces e gentis o tempo todo? – perguntei e eles sorriram.

–... Não conte comigo pra isso. – ela disse sorrindo. – Temos que nos apressar, você entra no bolo... – ela disse olhando pra mim. – E você Nath não faça nada que possa atrasar a Miih. – ela disse e pude ver Nath ficar vermelho.

–... Certo! – ele disse agora meio emburrado.

– Vem Nathan. – disse pegando o gatinho que cabia nas minhas mãos, ele era muito fofo, igual ao... Esquece.

“Teremos ainda um longo trabalho pela frente.”

P.O.V. Melissa

“Sai daquele lugar, voltei para a festa, sabia que Armin já deveria ter ido embora, mas porquê ele havia feito isso, eu não sabia responder.”

– Então encontrou o idiota do representante? – perguntou alguém parado na minha frente, era Castiel.

– Primeiro é Nathaniel, e segundo não, eu desisto, depois eu falo com ele. – disse e um sorriso se fez naquele rosto perfeito.

– Nós poderíamos, não sei beber alguma coisa... Vamos eu já fiquei tempo demais sem você.

–... – Castiel carinhoso assim, ai tem. –... Tudo bem!

– Legal, tem um barman ali na frente.

– Barman?

– Lembre-se que estamos nos lidando com a Rosa. – ele sorriu.

– Sobre ela... Está com raiva com o que houve?

–... Sinceramente, estou. Porque ela chega sempre na pior hora. – ele disse me olhando com um sorriso malicioso nos lábios, eu ri.

– Você é um safado. – disse.

– Eu? É você que está pensando no que não deve. – ele disse bem próximo do meu pescoço, e eu corei violentamente. – Olha só, você está toda vermelhinha...

– Cala a boca! – disse emburrada, odiava corar. – Vamos ou não?

– Está bem! – ele disse rindo e saiu andando.

“Meu Deus eu vou cometer suicídio, Castiel estava me provocando, porque ele tinha que ser tão... Tão gostoso.”

– Não vem? – ele disse ainda com aquele sorriso no rosto, não estava muito diferente do que de costume realmente, mas estava com um casaco que estava deixando ele maravilhoso.

– Hã?

– Pensando em mim? – ele disse e eu ri.

– Não chegou nem perto! – menti, o que fez ele ficar extremamente irritado, mas aquele sorriso permanecia ali, parecia que insistia em me provocar, desviar minha atenção para ele.

– Vem, você está me atrasando. – ele disse agora sério, e me despertei.

“Fomos até o tal do barman, Castiel pediu um drink e eu fiz o mesmo, não podia exagerar na dose, eu podia ter sérios problemas devido a isso.”

“Eu só não me ouvi, e isso foi um problema, acho que bebi uma das bebidas bem fortes.”

P.O.V. Castiel

“Mel não parava de me encarar, a cada minuto sentia seus olhos me analisarem, eu estaria fazendo o mesmo, se Rosa não tivesse me proibido.”

“Mas essas chances de provoca-la eu não poderia perder por nada, quando eu á olhava, fosse por um segundo sequer, ela me fitava de alguma maneira, isso me fazia rir, e eu deixava claro pra ela, que percebia.”

– Sabia que mentira tem perna curta... – fui dizendo, mas ela não pareceu prestar atenção, parecia olhar para alguém, e isso me deixou irritado. – Quem está olhando?

–... Nada, foi só impressão, devo ter confundido. – ela sorriu fraco.

– Tem coisa melhor para olhar. – disse mais próximo de seu ouvido, e pude ver sua expressão, ela mordia seus lábios inferiores, ela estava sexy daquela maneira, mas logo ela deu um sorriso bobo, como se de gozação.

– Claro que tem, sabe vi uns caras ali que... – não aguentei ouvir aquela provocação, a calei com um beijo, ela correspondeu, dessa vez ela sorria com o meu sorriso.

“Como ela havia... Deixa quieto.”

– Sabe, nós podíamos ir para um lugar mais...

– Mel não posso! – disse me afastando.

– Tá, tá. – ela parecia estar um pouco bêbada, tinha certeza. – Faz parte da surpresa... Acho que você tá é virando pro outro lado do armário... – ela riu. – O lado aberto. – ela disse e deu mais um sorriso.

– Se você tivesse em seu juízo perfeito, eu juro que te... – tentei dizer mais ela sorriu.

– Estou no meu juízo perfeito, ainda estou! – ela disse próximo ao meu ouvido e se levantou.

“Eu não acredito que ela não estava bêbada. A segui, queria ver aonde isso ia levar.”

– Quanta demora, estou cansada. – ela disse sentada num canto mais vazio da sala.

– O que eu posso fazer? – disse me sentando ao seu lado.

– Aproveitar esse atraso. – disse ela e eu ri.

– Tá você está mesmo bêbada.

– Eu só bebi um drink, não estou, só estou entediada. – ela disse emburrada, sua careta me fez rir.

– Já ouviu a palavra esperar?

– E você, já ouviu a palavra tran... – não esperei ela terminar de dizer aquela palavra, eu queria, mas não desse jeito, não com ela desse jeito.

“Então eu só a beijei, podia só permanecer nos beijos, certo? Senti suas mãos descerem até minha blusa, botões estavam sendo desabotoados...”

– Mel... Não. – disse tirando sua mão da minha camisa.

– Hunf! Você é um estraga prazer! – ela disse e logo sorriu.

– Vou lembrar duas vezes antes de te dar uma bebida... – disse abotoando minha blusa novamente.

– Onde vocês estavam, eu procurei vocês por todos lugares! – disse Rosalya, lá vinha sermão. –... O que á Mel tem?

“Olhei para á Mel e agora ela imitava a Rosa, eu me segurava para não rir.”

–... Ela bebeu não foi? – disse ela, e eu assenti. – Por que eu fui deixar ela com você, Kentin... Deveria ter deixado com Kentin...

– Ei, também não exagera! – disse. – E outra não foi minha culpa, ela que exagerou na dose.

– E você?

– Eu? O que tem eu?

– O que você estava fazendo?

– Eu estava bebendo um pouco... – ela me olhou com raiva. – Que foi? Eu também estava entediado.

– Vocês dois não conseguem ficar sozinhos por alguns minutos que já causam problemas...

– Olha eu estou bem. – disse Mel se levantando e rodando, quase que tombando para o lado.

–... Eu deveria ter prestado mais atenção. – disse e Rosa assentiu.

– Vamos levar ela pro quarto, quando ela descansar a gente termina essa festa que está longe acabar.

– Não... – disse Mel perto da Rosa, ela estava se apoiando na Rosa. –... Você é muito má, já chega de surpresas... Chega de festa.

– Nada disso, para isso você está muito bem ciente... – disse Rosa colocando a Mel no sofá.

– Não tô bem... – disse Mel e eu ri, seria possível que ela estivesse mentindo, até sobre nós...

“Levamos ela até um lugar mais fechado, Rosa teve absoluta certeza que ninguém tivesse visto ela assim, acho que Rosalya estava mais preocupada do que a própria Mel.”

– E agora o que fazemos? – perguntou aquele idiota do Nathaniel, é foi preciso á ajuda dele, eu disse que poderia carrega-la sozinha, mas as garotas disseram que não.

“No final eu e Nathaniel tivemos que leva-la, a essa horas ela já estava inconsciente, eu deveria ter tomado mais cuidado.”

– Eu vou buscar uma água para ela, meninas por favor distraiam os convidados e Nath fale para a Miih que vamos atrasar mais um pouco.

– E eu? – perguntei.

– Fique aqui com ela e tente não se meter em encrenca. – ela disse e todos saíram.

–...

– Como se eu fosse me meter em encrenca. – resmunguei pra mim mesmo.

–... Isso é a sua cara... – ouvi alguém, era á Mel, estava deitada e eu sentado na cama. –... Eles já foram?

– Sim. – sorri.

– Ótimo! – ela disse e se sentou ao meu lado.

– Estava fingindo?

– Não... Eu só não queria ter que encara-la, ela deve estar muito brava comigo...

– Tinha que ver a cara dela... – ri.

–... Deveria ter visto á sua... – ela disse num sussurro e eu ouvi.

–... Estava preocupado. – disse.

– Não deveria... O que foi que eu fiz? – ela agora me olhava séria.

–... Prefiro não comentar... – disse á olhando, ela sabia.

– Me desculpa se eu te forcei á alguma coisa...

– Não me forçou, me obrigou... – sorri, mas seu rosto tinha aquela expressão de preocupação. –... Eu não fiz nada. – disse por fim, e ela me fitou, deu um sorriso fraco.

–... Não é sempre que eu sou tão ingênua assim... – ela disse e me olhou, se aproximou pouco á pouco, até parar próximo aos meus lábios. –... E- Eu sei o que eu fiz... – ela disse e me beijou.

“Senti suas mão pararem em meu abdômen, me fazendo inclinar na cama, ela estava sobre mim, o que ela estava fazendo... Não que eu não quisesse, mas agora...”

– Mel agora não... – disse me inclinando pra frente, fazendo voltarmos para como estávamos.

– Você não quer, não é. – ela disse me olhando.

– Não é isso... Eu quero, quero muito, mas não agora, quando eu começar eu não vou parar tão cedo, e logo Rosa estará aqui... – disse e ela assentiu.

– Já entendi... – ela disse se levantando.

–... Está com dor de cabeça? – perguntei mudando de assunto.

–... Um pouco. – ela disse.

–... Cheguei... Cadê á Mel? – disse Rosa.

– Deveria olhar e volta antes de falar alguma coisa. – disse irritado.

“Ela olhou e viu á Mel ali parada um pouco mais pra frente, arrumando o seu cabelo.”

–... Rosa eu juro que se você falar alguma coisa, eu acabo com você. – disse Mel e eu ri.

–... Eu não ia falar nada. – disse Rosa entregando á agua e um comprimido para ela, ela veio até mim. – Por que ela está assim? – sussurrou.

– Sei lá, enxaqueca?! – disse rindo e Rosa deu um sorriso falso, o que me fez rir mais ainda.

– Eu estou bem, só estou cansada, podemos cancelar á festa? – Mel disse olhando para á Rosa, ela nem pensou em me encarar.

– Sabe que não! – disse Rosa. – Me desculpa acho que eu estou exagerando um pouco na festa...

– Um pouco?! – eu e ela dissemos, Rosa riu.

– Só chega de surpresas, está bem? – disse Mel.

– Certo, chega de surpresas. – ela disse, eu sabia que isso não daria certo.

– Minha surpresa, não conta, conta? – perguntei e Mel me olhou.

– Você também!? – ela disse como uma criança que não quisesse ir ao dentista.

– Pessoas normais gostam de surpresas, sabia? – disse sorrindo e me levantando da cama. – Fica tranquila, da minha surpresa eu sei que você vai gostar. – disse me aproximando do seu ouvido e sussurrando.

– Ah... Eu... Idiota. – ela disse e me empurrou de leve, Rosa riu, ela já sabia o que eu tinha em mente com certeza.

“Essa festa estava longe de acabar”

Continua...


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Notas finais do capítulo

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