A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 48
Capitulo 48 - Dando inicio a Preparação Pt. III


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo, um pouco curto, mais o próximo vai ser bem mais longo. Beijos, boa leitura CupCakes.



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Capitulo 48 - Dando inicio a Preparação Pt. III

P.O.V. Lysandre

“Eu e os garotos compramos o necessário, fizemos uma espécie de vaquinha, e bem eu fui o que mais contribui, claro.”

“Os garotos ficaram de ir para a tal mansão com o Kentin, como o combinado. Já eu decidi ir até a casa da Maggie, já que ela também não iria para a tal mansão.”

“Fui até sua casa e bati na porta, esperei e ninguém atendeu, pude ver que a porta estava meia aberta, então decidi entrar.”

“Quando entrei me deparei com Maggie e... Guilherme?!... Se beijando.”

– Maggie?! – não acreditei.

Ordinary Love / U2

The sea wants to kiss the golden shore

The sunlight warms your skin

All the beauty that’s been lost before

Wants to find us again

I can’t fight you anymore

It’s you I’m fighting for

The sea throws rocks together

But time

Leaves us polished stones

We can’t fall any further

If we can’t feel ordinary love

And we cannot reach any higher

If we can’t deal with ordinary love

Birds fly high in the summer sky

And rest on the breeze

The same wind will take care of you and I

We’ll build our house in the trees

Your heart is on my sleeve

Did you put it there with a magic marker?

For years I would believe

That the world couldn’t wash it away

‘Cause we can’t fall any further

If we can’t feel ordinary love

And we cannot reach any higher

If we can’t deal with ordinary love

Are we tough enough

For ordinary love?

We can’t fall any further

If we can’t feel ordinary love

And we cannot reach any higher

If we can’t deal with ordinary love

We can’t fall any further

If we can’t feel ordinary love

And we cannot reach any higher

If we can’t deal with ordinary love

Amor Comum

O mar quer beijar a margem dourada

A luz do sol aquece sua pele

Toda a beleza perdida anteriormente

Quer nos encontrar novamente

Não posso lutar contra você mais

É por você que estou lutando

O mar lança pedras juntas

Mas o tempo

Nos deixa pedras polidas

Não podemos cair mais longe

Se não pudermos sentir amor comum

E não podemos chegar mais alto

Se não pudermos lidar com amor comum

Pássaros voam alto no céu de verão

E descansam na brisa

O mesmo vento cuidará de você e de mim

Construiremos nossa casa nas árvores

Seu coração está na minha manga

Você colocou ele lá com um marcador permanente?

Por anos eu acreditaria

Que o mundo não poderia apagá-lo

Porque não podemos cair mais longe

Se não pudermos sentir amor comum

E não podemos chegar mais alto

Se não pudermos lidar com amor comum

Somos fortes o suficiente

Para um amor comum?

Não podemos cair mais longe

Se não pudermos sentir amor comum

E não podemos chegar mais alto

Se não pudermos lidar com amor comum

Não podemos cair mais longe

Se não pudermos sentir amor comum

E não podemos chegar mais alto

Se não pudermos lidar com amor comum

“Eles se separaram.”

– Lys... Eu... Eu posso explicar. – disse Maggie.

– Eu sou idiota. – disse a mim mesmo. – Claro, estava tão estranha esse tempo todo, pensei que eu havia feito alguma coisa errada, mas... MAS ERA VOCÊ QUE ESTAVA FAZENDO. – me alterei.

– Olha Lysandre a Maggie não teve culpa, fui eu que me aproveitei da situação. – disse o idiota do Guilherme.

– Vocês se merecem. – disse e sai dali.

“Não sabia para onde ir, mas sei de um lugar que me sentiria melhor. Fui até a Parque, não o parque central, mas o que ficava em frente a escola. Me sentei num banco, me lembrei do dia que nos conhecemos.”

“Por que ela fez isso comigo?”

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P.O.V. Maggie

– Lys espera. – disse, mas já era tarde.

– Me desculpe, eu não devia ter me aproveitado da situação, eu vou resolver isso.

– Não a culpa foi minha, olha o que eu fiz com o Lys.

– Eu vou resolver isso, eu vou resolver. – disse ele. – Eu vou te ajudar, mas não faça mais isso. – ele parecia triste.

– Não sei se vai conseguir, mas enfim eu sinto muito por te envolver nisso.

– Eu sou o culpado... Você ainda vai querer ver sua mãe?

– Não sei, será que ela ainda está lá?

– Não saberemos se não tentar. – ele deu um sorriso fraco.

– Gui está com raiva comigo. – segurei em sua mão.

– Gostaria de estar, mas não consigo. – ele disse segurando na minha mão e a afastando dele.

– Então por que está assim comigo?

– Porque nessa história eu não fico com você. – ele lamentou. – Mas isso não importa, minha missão aqui já acabou, e assim que levar você até sua mãe, vou embora daqui.

–... Você vai ir embora? – lamentei.

– Eu não preciso mais ficar, fiz o que sua mãe pediu, eu te salvei, me demiti, e agora estraguei o seu namoro com o Lys, acho que já causei problemas demais.

– Você não causou problema nenhum, você me ajudou esse tempo todo.

– Não eu causei, é só olhar para o Lys, destruí a vida dele uma vez e voltei a fazer isso, acho que já deu para mim, sei que ele te merece mais do que eu, e ele sabe disso.

– Guilherme não vai, você sempre foi e vai ser meu melhor amigo. – o abracei. – Mesmo que a culpa disso tudo tenha sido minha, eu causei uma confusão entre vocês, mas não vai.

– Olha aqui está á chave da lancha, não quero encarar sua mãe de novo... Boa sorte. – ele me soltou, lágrimas começaram a cair.

– Por favor não vai, eu sei que esse tempo todo eu estava errada e fui muito injusta com você, mas nunca foi minha intenção, eu... – ele veio até mim e me abraçou com tanta força, que realmente ele parecia que não queria ir, mas ele sabia que era o certo, eu é que não queria ver.

– Só não era para acontecer Maggie, você não foi injusta, fez o certo. – ele pisou para fora da casa. – Vou sentir saudades. – ele disse e fechou a porta.

“Eu perdi as duas pessoas que eu mais amava nesse Mundo, Lys, Gui e logo perderei minha mãe, por que todos estão fugindo de mim?”

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P.O.V. Viktor

“Fui para minha casa, que ficava um pouco longe da Cidade, não gostava de chamar a atenção.”

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“Cheguei em casa e fui até meu quarto.”

– Como eu pude estragar tudo, como eu pude...

FLASH BACK ON

“As coisas pareciam mais fáceis antes disso tudo acontecer, pelo menos eu tinha mais controle de mim mesmo”.

“Aquele dia na Praia, ela ainda se recordava, foi uma ótima noite... Porém, depois daquele dia tudo começou a piorar.”

– Gosto da noite, o céu é lindo... Perfeito á noite. – disse ela. – Você não acha?

– É tem razão, á noite é bem calma e...

“Noite?! Tinha me esquecido.”

– Viktor está tudo bem?

“Eu não posso... Agora não, basta se controlar. Fechei os olhos com força e os abri, um de cada vez.”

– Viktor? – ela disse na minha frente, colocando sua mão sobre meu rosto.

– Estou bem! – disse abaixando sua mão. – Só quero que esta noite seja perfeita. – sorri.

– Ela vai ser perfeita, enquanto você estiver aqui. – ela disse e me beijou, logo ela deitou e se apoiou no meu peito. – Por mim essa noite não precisava acabar. – ela sorriu e a beijei.

– É... Eu morri e fui para o paraíso? – brinquei com ela.

– Já disse que te amo? – ela disse rindo.

– “Peraí” deixa eu ver... Acho que só hoje umas 10 vezes. – ri.

– Então digo de novo. Eu Te Amo. – disse ela e me beijou, rolamos um pouco pela areia.

– Também Te Amo. – a beijei.

– Espera. – disse ela.

– O que foi?

– Você vai me contar sobre a tal tatuagem? – ela disse e eu suspirei. – É que eu ainda quero saber. – ela se sentou na areia, e eu me sentei também.

–...

– Eu disse alguma coisa errada? – ela olhava para a Praia.

– Não, é só que... Não é nada demais, é só uma parte de mim que eu não me orgulho muito.

– Eu só não quero que minta para mim, só quero a verdade e não quero que aja segredos entre a gente. – ela parou de olhar para o mar e começou a me encarar.

– Eu sei, não quero ter que mentir e é por isso que eu prefiro não falar a verdade. – ela suspirou. – Mas eu prometo... Prometo que logo irei contar. – disse e um sorriso saiu daqueles lábios – Só que ainda não me acostumei com tudo que aconteceu.

– Tudo bem, eu só não quero que se sinta pressionado a contar, quando estiver pronto, eu estarei aqui para ouvir. – ela sorriu, me fitou novamente e voltou a olhar o céu.

“Eu espero que consiga te contar... Espero”.

– Sabe é por isso que eu te adoro. – sorri. – Você é perfeita demais para mim. – disse e ela riu.

–... Não está zangado, está? – disse ela se direcionando para mim.

– Com você? Eu não vejo motivos para estar, e mesmo assim eu não poderia, eu te amo e gosto que queira saber sobre mim, mas gosto mais ainda que respeite o meu lado.

– Eu tento entender, mas ás vezes fica meio complicado, mas ainda sim respeito, assim como você sempre respeitou os meus.

– Mel você desconfia de mim? – disse.

– Desconfiar de você? Não, por que eu deveria?

– Não, claro que não. Mas você não me acha diferente?

– Você é não é diferente é especial. – ela sorriu e me beijou.

– Não diria isso se soubesse quem eu realmente sou. – lamentei.

– Viktor por que está tão estranho, eu sei que você é um cara muito legal, e sei que você nunca faria nada para me prejudicar. – ela me encarou.

“Talvez não te prejudicar, mas fazer algo pior.”

– Esquece, eu só estava brincando. – ri.

– Ahh bom, você me assustou.

“Talvez esse não seja o melhor momento para contar a verdade”.

– O que acha da “tatuagem”? – perguntei a ela.

– Eu acho ela bem legal.

– E não acha ela diferente em alguma hipótese?

– Não, ela é perfeita. – disse ela. – Ela combina com você, e foi muito bem feita. – ela foi passando a mão na marca.

– Nunca mais repita isso. – segurei suas mãos com força.

– Viktor está me machucando. – ela disse.

–... Me desculpe. – disse e á soltei.

– Viktor por que fez isso?

– Eu não sei. – bufei. – Só nunca mais diga isso, eu não me orgulho disso e nem quero que ela se torne parte de mim, embora ela já faça. – bufei, ela não entenderia. – Só não me orgulho da minha escolha, me desculpe.

– Tudo bem, pelo visto não gosta dela.

– Não, eu não gosto.

– Isso tem alguma coisa a ver com seus pais? – ela perguntou. – Você nunca fala sobre eles.

– Se eu não falo é porque eles estão mortos, pelo menos um deles. – suspirei.

– Eu sinto muito, não sabia.

– Tudo bem, vocês nunca sabem.

– Eu acho que vou nadar um pouco, você precisa descansar um pouco, eu acho que estou me intrometendo aonde não devo. – ela disse e levantou.

– Não. – a segurei. – Não está me incomodando.

– Eu vou deixar você pensar um pouco.

– Também não está se intrometendo.

– Mesmo assim. – ela sorriu. – Tudo bem, não estou brava. – ela disse e me beijou.

– Não está tarde para nadar?

– Nunca é tarde demais para se fazer alguma coisa. – ela disse e foi para o mar.

“Me deitei na areia, olhava as estrelas, por que isso tinha que acontecer.”

FLASH BACK DO FLASH ON

“Deveria ter uns 8 anos quando tudo aconteceu, me lembro de pouca coisa, mas uma coisa nunca esqueci.”

– Fique aqui e não saia, ouviu bem, não saia. – disse minha mãe.

– Mamãe cadê o papai? O que está acontecendo? – perguntei.

– Quero que saiba que a mamãe sempre vai te amar.

– Mamãe por que está falando isso? – disse, algumas lágrimas insistiam em cair.

– Não saía dai.

“Ela disse e logo foi puxada por algo, ou melhor por alguém. Eu podia ouvir seus gritos de dor, eu queria sair, queria ajuda-la, mas ela pediu para eu ficar, e foi a pior coisa que fiz.”

“Tampei meus ouvidos, depois de alguns minutos eu tirei as mão dele, o silêncio rondava o lugar.”

– Ma... Mamãe? – disse saindo de debaixo da mesa

“Comecei a caminhar pela casa, parecia que conhecia o lugar, ela me era muito familiar, mas não conseguia me lembrar.”

– Papai?

“Comecei a caminhar pela casa, estava deserta, não se ouvia nada. Cheguei até um quarto e o abri, um longo corredor se estendeu sobre ele, segui a caminho desse corredor”.

“A cada passo que dava sentia mais medo, mas o medo que tinha se transformava em coragem, e continuei a caminhar. Olhei para o chão e vi sangue, continuei a caminhar e logo vi arranhões no chão, eram marcas de unhas.”

“Eu continuei a caminhar e logo cheguei ao final do corredor, pude ver minha mãe estiraçada no chão, ensanguentada, meus olhos já jorravam de tantas lágrimas que caiam.”

“Mas ela não estava sozinha, ao seu lado havia uma figura que eu jamais virá, suas roupas eram bem esquisitas, parecia de outra época, sua pele era bem clara e seus dentes eram afiados, pude ver ele chupando o pescoço da minha mãe.”

– Minha nossa. – disse e chamou a atenção do vampiro.

“Ele desviou sua atenção de minha mãe, e lentamente virou a cabeça até se dirigir a mim. Estávamos a 3 metros de distância. Dei um passo para trás.”

– O prato principal chegou. – disse alguém atrás de mim.

“Ele era rápido, não tive tempo de correr, ou me defender. Suas presas já estavam no meu pescoço.”

– Ahhh. – gritei.

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“Alguém apareceu pude ver, era ele meu pai. A dor era torturante, mas ainda podia ver e ouvir alguns ruídos. O vampiro me jogou no chão e acabei parando numa parede.”

“Meu pai se aproximou e pegou uma arma, atirou no peito daquela coisa. Estranhamente a bala se destruiu dentro dele, mas por trás dele pude ver o sangue contaminado saindo, chegando até mim e atingindo o meu pescoço.”

“O sangue contaminado logo se colou ao meu pescoço, a dor da mordida já me fazia perder os sentidos, só pude ver que aquele vampiro não estava morto e foi para cima do meu pai.”

FLASH BACK DO FLASH OFF

“Eu juro que eu ainda acabo com aquele desgraçado, pela minha e pelo meu pai, eu vou destruir ele com minhas próprias mãos.”- pensei enquanto observava as estrelas.”

Flash Back Off

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Notas finais do capítulo

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