A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 41
Capitulo 41 – Presos para Morrer Pt. II


Notas iniciais do capítulo

Voltei cupcakes, desculpe se demorei, mas tai um capitulo quentinho. Gostaria que vcs ldassem uma olhadinha nessa fic da Bubes , Tricks of Life, muito boa. Agradeço a todos que estão lendo, e tenho um Cupcake, é acho que é isso, valeu Vinicius. :P Viu não me esqueci. :P



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Capitulo 41 – Presos para Morrer Pt. II

LEIAM AS NOTAS INICIAIS

P.O.V. Lysandre

“Ela ficou encostada na porta por algum tempo, ela começou a bater a cabeça com um pouco de força na porta, ela estava ficando desesperada, e acredite eu também.”

– Maggie. – disse. – MAGGIE. – gritei.

– O que é? – ela se assustou.

– Para com esse barulho, quer quebrar a cabeça?

– Não, é que não consigo pensar em nada, em nada, eu preciso fazer alguma coisa e rápido. – disse ela.

– Você precisa se acalmar, por que não me conta o que aconteceu, depois pensamos nisso. – sugeri.

– Não tenho muita escolha, tenho? – perguntou ela com um sorriso no rosto.

– Acho que não.

– Então tudo bem, eu conto. – ela disse e desceu as escadas.

– Quando quiser. – disse me sentando num sofá bem velho, ela se sentou também.

– Bem... – ela suspirou. – Tudo começou algumas semanas atrás antes da minha mãe morrer...

Maggie - Flash Back On

“Bem nós nos conhecemos numa lanchonete, no começo erámos simples amigos, mas depois nós começamos a nos conhecer melhor e acabamos namorando.”

– Você é muito engraçada. – Gui disse.

– Digo o mesmo. – ri. – Você está sujo, aqui. – disse mostrando apontando um pouco acima da minha boca.

– Sorvetes, sempre me lambuzo com eles. – ele sorriu.

– Deixa que eu limpo. – disse e me virei para ele. – Agora sim. – disse e ele sorriu. – O que houve Gui?

– Sabe você é uma ótima amiga.

– Você também. – disse lambendo meu sorvete.

– Agora quem está suja é você. – ele deu uma leve risada. – Eu limpo. – ele disse e se aproximou, ele limpou e começou a me olhar, de um jeito muito estranho.

– Algum problema?

– Não, nenhum. – ele se afastou. – Você gosta de mim, não é?

– Sim, gosto.

– Você... Gostaria de namorar comigo?

“Bem ele foi bem... Direto, eu diria.”

– Gui, eu não sei, a gente se conhece á tão pouco tempo.

– Mas você me conhece, você sabe tudo de mim e eu sei tudo de você, e eu gosto de você, mas de outro jeito.

– Não sei, minha mãe não gosta nem um pouco de você.

– A opinião da sua mãe não importa, eu só preciso saber da sua, você aceita namorar comigo?

– Eu... Sim, eu aceito.

“Quando eu disse ele abriu um grande sorriso naquele rosto angelical.”

Foto:

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“Ele então se aproximou de mim e me beijou. Bem depois de um tempo nós começamos a discutir muito, ele nunca tinha tempo para mim e sempre se atrasava nas aulas ou nos nossos encontros.”

“No dia em que minha mãe morreu eu fiquei sabendo por uma amiga dela que o Guilherme, bem ele fazia parte da Mafia, eu tive toda a certeza, os atrasos, as discussões, ambos não se gostavam, eu pensei na hora que ele era o culpado por minha mãe ter morrido.”

Flash Back Off

P.O.V. Maggie

– E foi por isso que você veio pra cá? – perguntou Lys.

– Também.

– Mas, o que eles querem?

– Eles querem me eliminar, assim como fizeram com minha mãe. Já o Guilherme eu não sei, ele parece querer vingança, mas ele não quer que eu morra ele quer me ajudar, e talvez isso possa me ajudar a sair daqui.

– Ótimo, isso é bom.

– Não, não é. Ele quer convencer eles, mas eu sei que não vai adiantar, na verdade não sei porque ele quer me ajudar, foi ele que matou ela.

– E se... E se não foi ele, e se ele não sabia de nada, é uma grande possibilidade.

– Não, acho que não. E mesmo se fosse ele esse tempo todo estava pondo em risco a minha família.

– Entendo. – ele assentiu.

– E o pior é que se ele me ajudar a fugir, ele não vai te deixar... Vivo.

– Eu não me importo, eu só quero ver você viva.

– Acha que eu quero viver se eles fizerem algo para você? – suspirei. – E é ele que quer você, eles só querem a mim, e se eles não tiverem a mim, eu não sei, mas algo muito ruim vai acontecer.

– Eu vou estar aqui, será que...

– Que?

– Ele se sacrificaria por você?

– Eu... Não havia pensado nisso.

– Ele seria... Capaz?

– Provavelmente.

– Isso não é muito bom, arriscar sua vida por quem ama, tudo bem, mas... Claro, ele ainda te ama, não é?

– É por isso que ele quer me ajudar, agora você entendeu. – bufei. – Acho que era por isso que ele queria manter distância de mim desde o começo, mas aos poucos ele foi afrouxando e depois vivíamos juntos.

– Talvez ele foi ameaçado a fazer algo, pensa ele só tinha 17 anos.

– Como sabe a idade dele?

– Não sei, foi um palpite.

– Conhece ele?

– Não, claro que não.

– Por que não me disse que conhecia ele?

– Olha ele já foi meu amigo de infância só isso, por coincidência, só que brigamos por causa de uma garota e acabamos nos separando depois que me mudei, ainda mais.

– Ele nunca me disse nada a seu respeito. – disse.

– Ele teve seus motivos, eu era bem travesso quando tinha uns 14 anos, bem eu acabei beijando a namorada dele e acabou nisso, não tinha certeza que era ele, mas quando vi a tatuagem.

– Tatuagem? Não lembro de ver uma tatuagem nele.

– É nas costas. – ele disse e se levantou, depois tirou á camisa, ele mostrou sua tatuagem, eram duas asas enormes.

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– Nossa. – murmurei. – Ela é tão bonita.

– Nós erámos jovens e acabamos fazendo essa Tatoo, nós dois fizemos a mesma, seria uma marca registrada da nossa amizade. – ele deu de ombros e pôs a camisa novamente.

– E como você viu a tatuagem?

– Eu lembro de quando ele me trouxe para cá, eles já não estavam de mascaras e já tinham se livrado das “fantasias”. – ele suspirou. – Acho que eu estou pagando pelo que fiz a ele.

– Ele sabe que vocês são amigos?

– Não, e é melhor não saber.

– Mas se ele saber não acha que ele iria te ajudar também?

– Só pioraria as coisas, acho que ele não gostaria de perder para mim de novo.

– Ahh sim.

– E ai tem alguma ideia?

– Não, e você?

– Tenho uma, mas vai ser muito arriscado.

– Acho que não temos muita escolha. Temos? – perguntei.

– Não, então vamos colocar em prática.

...

– Entendeu?

– Sim, mas e se não der certo Lys?

– Ai você corre.

– Sem você?

– Sem mim, eles não vão ter piedade então corra o máximo que puder.

– Está bem. – suspirei. – Estou com medo. – o fitei.

– Ei, olha para mim. – ele foi e virou meu rosto com delicadeza. – Enquanto nós estivermos juntos, um quanto o outro estará seguro, tudo bem?

– Sim. – confirmei.

“Ele então encostou meus lábios no seu, ele pediu passagem e eu cedi, era tão bom estar com Lys, eu me sentia protegida.”

– Promete voltar atrás com sua decisão?

– Decisão?

– Vai voltar atrás no que eu te disse sobre namorar comigo?

– Está bem, eu prometo.

– Então... Maggie você quer namorar comigo, definitivamente?

– Sim, eu quero. – sorri.

– Obrigado.

– Por?

– Por confiar em mim, eu sei que não deve ter sido nada fácil contar o que aconteceu.

– Shiiu. – coloquei a mão na sua boca. – Você fala demais Lys.

“Disse e colei nossos lábios novamente, ele segurou em minha cintura e eu segurei nos seus cabelos cinzas, seus olhos eram fascinante, eu não parava de olha-lo, era hipnotizante, ele foi me fazendo deitar no sofá.”

– Que barulho foi esse? – perguntou ele.

– Foi minha barriga. – ri.

– Precisamos resolver isso também. – ele riu.

– Isso é o de menos. – disse e o puxei novamente para poder apreciar seus lábios.

P.O.V. Castiel

“Fui para casa, eu não queria ficar ali, com eles. Na verdade com ela, tudo que eu faço ou deixo de fazer me lembra ela, isso é extremamente... Estranho, por mais que eu tente não consigo esquecê-la, por mais que eu tente não consigo odiá-la e por mais que eu tente não consigo deixar de ama-la.”

“Cheguei em casa e tomei um banho, passar a noite na Praia não foi uma boa ideia, minha cabeça girava sem parar, bebi demais, após tomar meu banho fui assistir alguma coisa na tevê.”

– Tiel, por que você nunca seca esse maldito banheiro. – gritou minha irmã.

– Eu esqueci. – gritei.

– Eu vou fazer você esquecer que nasceu. – ela disse e jogou a maldita toalha. – Você não pode estender a toalha no varal, custa? – ela disse já do meu lado.

– Deixa ai que eu coloco.

– Quem é você e o que fez com ele? – ela disse rindo.

– Acho que você faz tudo nessa casa, também deveria ajudar, pensei.

– Sei... – ela disse se sentando no sofá, ao meu lado. – É a Mel, não é?

– Não, não é ela.

– Castiel não mente para mim, eu te conheço a bastante tempo, essa garota mexeu com você, não foi?

– Eu não sei, eu só quero esquecê-la. – suspirei.

– Talvez o melhor não seja esquecê-la. – ela disse se levantando.

– Como?

– Eu não gosto dessa garota, na verdade eu não gosto de nenhuma garota que fique em cima do meu Tiel, mas se você gosta tanto dela, você precisa lutar por ela.

– Ignorando seu 1ºcomentário, eu já lutei por ela, é a vez dela lutar por mim.

– Coitada.

– O que?

– Cocada, eu disse que vou fazer cocada, vai querer?

– Não, agora para de me encher.

– Castiel. – ela me chamou.

– Sim?

– Só não seja tão...

– Tão?

– Imbecil, e por favor não dê um de difícil.

– Vou seguir seu conselho pentelha.

– CALA ESSA BOCA SE NÃO EU FAÇO VOCÊ ENGOLIR SUA LÍNGUA. – ela gritou e eu ri. – E POE LOGO ESSA TOALHA NA FORA.

– Droga. – suspirei. – Agora tenho uma meia mãe aqui em casa.

– EU OUVI ISSO. – ela gritou.

– ERA PARA OUVIR. – disse rindo.

“Pelo menos assim eu esqueço um pouco a Mel, eu posso confiar na Mel, mas dessa vez, vai ser ela que terá que provar que me Ama, isso será divertido.”

– CASTIEL A CAMPAINHA VOCÊ É SURDO? – disse minha irmã.

– Hã... Já vou. – disse me levantando com uma preguiça daquelas. – Mel?!

– Oi Castiel, sua irmã está? Ela me convidou.

– Ketlyn sua... – gritei.

– Oi Mel. – disse Ketlyn se aproximando. – Vejo que você veio.

– Você disse que era urgente.

– E é, eu estou preparando uns docinhos e preciso da sua ajuda.

– Bem eu não sei cozinhar, nem nada do tipo. – coçou a cabeça e eu ri.

– Entra. – disse e me joguei no sofá para continuar assistindo.

– Bem é uma pena... Já que você não cozinha, você pode ficar e comer com a gente.

– Bem eu...

– Não aceito não como resposta. – disse Ketlyn, aquela pestinha ela tava armando pra cima de mim. – Senta aqui vai demorar um pouco mais daqui a pouco eu sirvo. – ela sorriu e saiu da sala.

– Oi. – ela disse.

– Oi. – disse.

–...

–...

– Er...

– ?

– Pensei que sua irmã não gostava de mim. – ela disse.

– Ela não gosta, ela te chamou aqui só para me atazanar.

– Ahh, eu gosto disso. – ela disse e pediu espaço para se sentar no sofá, já que eu estava sentado. – Sai logo. – revirei os olhos e me sentei.

– Alguma novidade?

– Nenh... – ia dizer mais seu celular tocou. - Oi... Leigh?... O que?... Eu pensei que ele estava com a Maggie... Sua casa foi invadida... Sequestro?... Está bem eu aviso ele... Vou ligar no canal... Está bem tchau.

– O que o Leigh queria.

– Castiel coloca no canal 7 rápido. – ela disse desesperada.

Tevê On

“Foi nessa mansão do advogado David Guetta que aconteceu um sequestro, no momento temos poucas informações mais alguns investigadores já estão no local para termos mais noticias. Parece que nada foi tirado da casa.”

“Parece que dois jovens estavam na mansão na noite passada e foram sequestrados, um dos jovens seria o filho do sr. Guetta, Lysandre. E outra parece ser uma amiga do rapaz, Margarette Drew, conhecida como Maggie, teremos mais noticias daqui a pouco no...

Tevê Off

“Desliguei a tevê.”

– Então é verdade. – disse a Mel com algumas lágrimas nos olhos, ela se levantou. – Eu sabia, sabia que algo estava errado.

– Lysandre e Maggie foram sequestrados. – disse surpreso.

– Castiel precisamos fazer algo...

“Onde eles estariam? Eu precisava pensar, Lysandre aquela mensagem, dizia que teve alguns problemas, o que a Maggie estava ar...”

– Castiel você tá me ouvindo?

– Hã... Estou, não sei o que posso fazer.

– Estou com medo, e se eles fizerem alguma coisa com eles. – ela disse e eu a abracei.

– Vai ficar tudo bem... Nós vamos ajuda-los de um jeito ou de outro.

– E se não...

– Confia em mim, nós vamos encontra-los eu juro.

– Espero que sim. – ela disse, lágrimas já dominava ela, não gostava de vê-la sofrer.

“Lysandre, espero que você saia dessa, só não se meta em encrenca, e a Maggie, ela tem alguma coisa errada, isso está muito estranho, muito estranho mesmo.”

P.O.V. Melissa

“Espero que Castiel tenha um plano, não quero que nada aconteça á eles, talvez a Maggie tenha alguma coisa haver com isso, ela sempre é tão calada, não sei, ela é muito estranha, mas que algo está errado está.”

– Castiel... – disse me afastando.

– Está melhor?

– Com você eu me sinto melhor. – sorri. – Você tem alguma ideia, não tem?

– Na verdade não, pensou em algo? – ele disse se sentando no sofá.

– Sabe, eu sei que parece maluquice a minha, mas...

– Mas...?

– E se a Maggie não ter alguma coisa haver com isso, não que ela tenha feito algo para ele, mas você sabe, ela é sempre tão calada e tão discreta.

– Também pensei nisso, não é só você que está maluca então. – ele sorriu.

– Que tal irmos até sua casa, talvez seus pais saibam de alguma coisa.

– Boa idéia, você sabe onde ela mora?

– Eu não, achei que você sabia. – disse.

– Pronto, empacamos novamente. – bufou ele.

– Sei quem pode nos ajudar com isso.

...

– Não sei se posso Mel.

– Qual é Nath, você tem as chaves da escola, você abre e nós vemos a ficha da Maggie, por favor queremos encontra-los. – disse.

– A Mel tem razão, se quisermos encontrar eles, teremos que nos arriscar também, então vamos logo com isso. – disse Castiel.

– Está bem. – ele suspirou. – Mas não faço por você Castiel, faço por nossos amigos e... Pela Mel.

– Obrigada Nath. – disse.

– Tanto faz. – bufou Castiel.

...

– Pronto abri, sejam rápidos. – disse Nathaniel.

– Ei, você não vai entrar?

– Vou ficar de vigia, se alguém chegar avisarei vocês.

– Está bem. – disse.

– Castiel você sabe onde ficam as fichas dos alunos, não?

– Acho que lembro onde ficam. – disse Cast.

– Vamos logo. – disse e nós entramos.

...

– Já achou? – perguntei.

– Ainda não. – disse ele.

– Não pode ser mais rápido?

– Está reclamando demais, faz você então.

– Com muito prazer. – disse e comecei a foliar as fichas.

“M, M, M... Margarette, achei.”

– Prontinho. – disse e dei a língua para ele.

– Vem vamos logo. – disse ele.

– Espera, só queremos o endereço não a ficha inteira, se bem que ela nunca conta nada sobre ela.

– Virou Ambre da vida?

– Nada ver, só estava curiosa, vai dizer que não?

– Tanto faz, só anota o endereço.

– Okay, Okay.

“Marquei o endereço e guardei a ficha, minha curiosidade acaba aqui, saímos de lá rapidamente, isso era aproximadamente umas 17H. Agradeci Nathaniel e por incrível que pareça Castiel também.”

“Fomos até uma lanchonete não muito longe da escola, Castiel estava de moto, então chegamos rapidamente, sabe me lembrei daquela vez que andei com ele, eu e minha santa boquinha.”

FLASH BACK ON

– Está com medo? – perguntou.

– Saiba de uma coisa, eu não tenho Medo de nada, nem de ninguém. Só estou me certificando se seu tanquinho... – disse e parei para pensar no que eu ia dizer.

– O que? – ele disse rindo.

– Nada, só estou me certificando que se houver um acidente você é que vai ser meu escudo. – disse tentando arranjar uma desculpa.

– Ahh sim. – disse ele. – Pensei ter ouvido algo, sobre eu e meu tanquinho. – disse ele rindo.

– Pois... Ouviu de mais. – disse respirando fundo.

FLASH BACK OFF

– Tudo bem? – perguntou ele enquanto comia um X-Burguer.

– Sim. – sorri. – Esse lugar é muito bom, não?

– Sim, a comida é muito boa.

– Eu não falo da comida, falo do ambiente. – ri.

– Isso por que não provou ainda a comida. – ele sorriu.

– Você parece uma criança, se suja todo.

– Mas sou uma criança feliz. – disse e eu ri.

– É bom ficar com você, ás vezes é como se nada tivesse acontecido. – suspirei.

– Mel não começa...

– Não estou começando nada, só acho que você tem um gênio forte demais, só isso.

– Ahh e você não?

– Está bem, nessa você ganhou.

– Mel você aqui. – disse Josh e logo me beijou, eu nem ao menos pude responder.

– Me solta seu idiota. – disse e dei um tapa em sua cara. – Você está pensando o que?

“Olhei para Castiel e agora ele ria, antes estava sério ao ver o beijo, mas agora podia ver seu sorriso, o seu sorriso que eu mais gostava, o da gozação.”

– Mas Mel...

– Mas nada, se achou que eu ia ficar com você estava muito enganado, sabe dessa vez sou eu que não te quero.

– Você vai pagar. – ele disse e saiu andando.

– Vai, shô, vai com Deus. – disse rindo. – Que medo. – disse agora olhando para Cast.

– As pessoas estão olhando. – ele disse.

– Eu quero que se dane as pessoas, eu estou me lixando para o que elas pensam de mim, agora mexe comigo para você ver... – disse já me estressando. – Mas e então, isso já é um avanço? – disse esperançosa.

– Sim. – ele riu. – Já tem um avanço. – ele sorriu.

– Adoro o seu sorriso. – suspirei.

– O que? – ele riu.

– Pensei alto, não foi?

– Sim. – ele riu.

– Você me faz parecer uma idiota.

– Você não se parece. – ele disse.

– Isso é bom, não?

– Você é uma idiota.

– Cala a boca. – disse me virando e fazendo bico.

– Mas é a idiota que eu amo. – ele disse.

– O que?

– Pensei alto? – ele disse meio confuso?

– Sim, pensou. – ri. – Mas e então vamos ou não para a casa da Maggie?

– Sim, espera só eu terminar de comer.

– Mas já é o terceiro, não sei como você tem esse tanquinho e...

– E...? – ele sorriu.

– E que você deve terminar logo, se não vamos demorar muito.

– Você é uma figura.

– Não enche. – disse mexendo com minhas batatinhas fritas.

– Não quer comer? – ele perguntou.

– Não posso comer demais, só isso.

– Mas você mal encostou.

– Bem é que eu... Não posso comer.

– Por quê? Vai dizer que está de dieta. – ele riu.

– Claro que não idiota, só estou numa aposta.

– Com quem?

– Rosalya, apostamos 20R$ que ficaria 5h sem comer.

– E quanto tempo falta?

– Acho que alguns minutos.

– Pois então você ganhou, olha ali. – me virei e vi Rosalya comendo feito um Dragão, acho que ela não resistiu.

– UHU! – gritei e todos olharam para mim, me sentei e fiquei quietinha. – Mereço.

– Aposto 20R$ que você não consegue virar esse copo inteiro de Coca-Cola. – ele disse apontando para o copo que teria uns 750ml.

– Apostado. – disse.

– Você não vai conseguir.

– Por mais 20R$ eu seguro um rato nas mãos. – disse e comecei a beber a Coca.

“Bebi, e quando estava quase no final Castiel bateu no Copo.”

– Ei, eu ia conseguir.

– Porque não me disse que tinha bucho de cavalo. – ele riu.

– Idiota, está me devendo 20R$.

– Beleza, bota na conta.

– Já podemos ir? – disse mudando de assunto.

– Já, já. – ele disse e colocou o dinheiro do lanche na mesa, eu peguei os 20. – Ei, isso era para pagar a conta.

– Não, isso era o dinheiro da aposta. – disse comendo as batatas fritas. – Tem razão a comida é muito melhor. – disse e ele riu. – O que foi, virei palhaça?

– Esquece. – ele disse e completou o dinheiro. – Mas da próxima vez vou fazer você tomar um galão de água.

– Quando quiser. – disse rindo, nem a pau.

...

– Você toca? – perguntei.

– Primeiro as damas. – ele disse dando um passo para trás.

– Essa casa é estranha, mas tudo bem seu medroso. – disse e toquei a campainha.

– O que vocês querem? – disse uma mulher.

– Ah... Olá senhora, você é a mãe da Maggie, não?

– Vocês são amigos dela?

– Bem quase, queríamos saber sobre ela, você já deve saber do ocorrido, não?

– Ah sei sim, mas agora eu não posso estou ocupada demais. – ela disse fechando a porta, mas eu a segurei.

– Eu disse que temos que conversar. – disse séria.

– Vão embora...

– Querida quem são essas crianças?

– Crianças? – dissemos juntos.

– Bem... esses jovenzinhos ai?

– Jovenzinhos? Se tá brincando Tio. – ri. – Bem nós precisamos conversar, é importante é sobre a Maggie.

– Está bem, entrem. – disse ele, cara educado, já essa dai..., bem entramos e nos sentamos no sofá.

– Querem um café, um suco... uma água?

– Não obrigada...

– Sim eu adoraria, vocês tem sei lá uma latinha de RedBull?

– Castiel. – repreendi ele.

– Que foi? Ele perguntou se nós queríamos alguma coisa...

– É, minha mulher vai providenciar, Samantha por favor.

– Puf... Está bem. – ela disse e se retirou.

– Sua mulher é bem... – disse tentando encontrar as palavras corretas.

– Bem rabugenta. – disse Castiel.

– Castiel seu idiota. – disse.

– Tudo bem, digamos que com o ocorrido ela está bem... Nervosa. – ele bufou. – Então o que querem falar?

– Queremos ajudar, precisamos saber mais sobre a Maggie.

– Ajudar? Mas no que?

– Só um minuto senhor. – disse e falei para Castiel me acompanhar.

– O que foi? – disse ele num sussurro.

– Não acha muito estranho, esse senhor não está nem um pouco preocupado, e a mulher não parecia dar a mínima.

– É você tem razão... Vamos acabar com isso.

– Tipo acabar, acabar?

– Não, Mel concentra, eu estou falando deles, não de nós.

– Hã... Me desculpe, está bem, vamos logo com isso. – disse, eu sou uma idiota.

“Voltamos para nossos lugares.”

– Vamos ser rápidos. – disse.

– Queremos saber o que vocês sabem sobre a Maggie.

– Bem eu...

– Se você quer sua filha de volta nos responda. – disse Castiel.

– A Maggie estava envolvida em alguma coisa? – completei.

– Pronto. – disse a tal da Samantha chegando e se sentando.

– Obrigada. – disse Castiel e bebeu o RedBull.

– Castiel...

– Oi?

– Foco!

– Está bem. – disse ele colocando a lata na mesa de centro. – Vamos nos conte.

– Não temos escolha. – disse ele a mulher.

– Se você quer ela de volta, não tem. – disse.

– Está bem, nós contamos.

“Ele começou a contar tudo, desde que a suposta mãe da Maggie morreu e que ela estava namorando um Tal de Guilherme e que ele era seu ex-namorado. Contou tudo, que sua mãe era policial e que havia se envolvido com uns caras da Mafia, absolutamente tudo.”

...

– Não está surpreso? – perguntei já fora de casa para Castiel.

– Não, sabia que algo não estava cheirando bem, só não tinha certeza.

– E já sabe o que fazer?

– Conheço um lugar que é bem fechado, ninguém nunca anda por lá, amanhã vou até lá, a maior parte é floresta, mas conheço uma estrada, é provável que eles estejam lá.

– Certo, iremos amanhã. – sorri. – Tenho certeza que iremos encontra-los.

– Não você vai ficar, se alguma coisa acontecer você pode avisar a policia.

– Não, estamos juntos nisso eu não vou deixar você se alto suicidar. – ri. – Eu quero enfrentar isso, e vou mesmo assim.

– Está bem... O que eu posso fazer?

– Começar a me perdoar? – sugeri e ele sorriu.

– Para começo de conversa eu nunca disse que eu precisava te perdoar.

– O qu...? – disse mais ele já começou a caminhar para sua casa, já estava em minha casa.

“Ele não precisava me perdoar? O que ele quis dizer com isso... Castiel seu... Você só queria... GRRR... Você é... Bem esperto, admito.”

Continua...


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Notas finais do capítulo

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