Capitulo 34 – A Escolha

P.O.V. Melissa

“Que caminho eu deveria tomar, isso parece àquelas novelas Mexicanas, mas eu preciso decidir... Eu... Me Desculpe Castiel.”

“Já decidi, eu preciso concertar o que eu fiz.”

– Nath espera. – disse e ele parou.

– O que foi? – ele disse se virando, ele estava tão sério, eu nunca o vi com aquela expressão no rosto.

– Eu... – queria dizer, mas as palavras não saiam.

– Mel, o que ainda faz aqui? – ele disse.

– Hã?

– Se você sempre o amou, o que você está fazendo aqui, para de perder o Seu Precioso Tempo Comigo. – disse ele ainda sério.

– Nath eu não quis dizer isso. – disse.

– Mel vamos ser francos, você só disse a ver... dade. – disse ele de cabeça baixa.

– Eu Te Amo, e você sabe disso. – disse.

– Mas não do mesmo jeito que EU te amo. – disse ele.

–... – não consegui dizer mais nada.

– Eu... Não fui usado, fui? – perguntou ele com um sorriso fraco no rosto.

– Não, esse tempo que nós ficamos foi bom. – disse ele.

– Nath eu... Eu não quero terminar. – disse finalmente.

– Não quer terminar?

– Foi o que eu disse. – sorri, mas logo meu sorriso caiu ao ver sua expressão.

– Eu sinceramente não te entendo. – disse Nath. – Você quer me enganar, acha que eu sou trouxa? – ele disse agora nervoso.

– Não Nath...

– Pois não parece, você acabou de falar que é ELE que você ama, que você sempre amou, e agora você não quer terminar? – ele se acalmou e continuou. – Eu não posso, eu já cansei de ser seu brinquedinho.

– Nath você não é meu “brinquedinho”. – disse alterada. – Os momentos que nós passamos juntos foi realmente importante para mim.

– Pois para mim não foi, ouvir você falando daquele cara toda hora, isso só me deixava pior. – ele voltou a se alterar.

– Eu acho que essa discussão não vai levar a nada. – disse bufando.

– É talvez não, pois acabou Mel, agora quem não te quer sou EU. – ele disse e saiu.

“Droga, o que eu fui fazer.”

– Nath... – o chamei, mas foi em vão ele nem sequer voltou atrás.

“Por que tudo sempre dava errado, eu não entendo, acho que eu mereço só pode. - pensei.”

P.O.V. Nathaniel

“Acho que essa foi a pior decisão que tive que tomar, ela ainda me chamou, mas eu já não aguentava mais, mas ficar longe dela só me fazia a querer mais.”

“Por que ela tem que gostar do Castiel, talvez, só talvez, eu esteja fazendo a coisa certa, acho que acima de tudo, eu ainda respeito aquele idiota, e talvez ele devesse mesmo ficar com ela esse tempo todo.”

“Só espero que eu não esteja errado dessa vez, dessa vez não. Pois se ele magoar a Mel de novo eu vou acabar com ele, e nossa amizade não valerá mais nada, pelo menos o que ainda tenho da nossa amizade.”

P.O.V. Castiel

“Eu não entendo a Mel, ela me perdoou, mas é como se não tivesse, apesar do que ela disse eu estou seriamente com dúvida, se ela me Amou esse tempo todo, Por quê? Por que ela esteve com Nathaniel esse tempo todo?”

“Será que ela só queria me ver sofrer, ou ela só queria me ver com ciúmes daquele idiota?”

“Como ela disse, eu ainda sim, não consigo odiá-la, isso que é uma Droga.”

LIGAÇÃO On

– Alô. – disse.

– Você deve estar pensando, por que eu estou te ligando. – disse o Kentin.

– Kentin, por que está me ligando?

– Eu quis saber se o plano deu certo, e ai deu?

– Acho que deu.

– Como assim acha?

– Bem digamos que ela correspondeu e tudo, mas ai chegou o Nathaniel e estragou tudo, agora ela foi se acertar com ele, e não sei se ela realmente me perdoou. – disse.

– Se ferro. – ouvi risos.

– Cala a boca e me ajuda, então o que eu posso fazer?

– Não sei, amanhã vai haver ensaio na sua Banda, não é?

– Era, mas Lysandre não vai poder.

– Ótimo, a Mel não sabe disso, sabe?

– Não, ainda não.

– Então você aproveita e fala com ela.

– Está bem, valeu cara. Estou te devendo.

– Está mesmo, eu te dei 200 reais, para você comprar tudo, eu vou cobrar. – ele disse e eu desliguei.

LIGAÇÃO Off

“Bem vou ter que agir novamente.”

P.O.V. Maggie

“Fomos até a Lanchonete, Lys foi me mostrando alguns lugares que eu ainda não conhecia, a caminho da Lanchonete.”

– Então gostou da cidade? – perguntou Lys.

– Ahh sim, é muito bonita. – sorri, aqueles olhos me hipnotizavam.

– Assim como você. – disse ele, e eu sorri envergonhada.

– O – Obrigada. – disse.

– O que vão querer? – disse uma garota da mesma idade que a gente, provavelmente a garçonete.

– Primeiro as damas. – ele disse.

– Bem eu vou querer um copo d’água. – disse, isso bastava.

– E eu vou querer uma Coca Cola. – disse Lys.

– Okay, já trago. – disse a garota e se afastou.

– Está com pressa? – perguntou ele. – Parece apreensiva.

– Não, nada disso. – menti.

“Estava um pouco preocupada, logo tinha que chegar em casa, se não minha madrasta iria ficar me enchendo o saco.”

– Tem certeza? – disse ele, agora me encarando.

– Sim, é que eu preciso ir. – abaixei a cabeça.

– Agora? Mas acabamos de chegar.

– É que meus pais são muito protetores e talz. – disse sorrindo.

– Mas é cedo. – ele disse, mas entendeu que eu não tinha escolha.

– Desculpe. Fica para uma outra ocasião. – disse e me retirei.

– Espera, eu te levo para casa. – ele disse e pôs o dinheiro e saiu comigo.

– Lys é melhor não. – disse.

– Algum problema, se não quiser eu entendo. – ele disse, já estávamos fora da Lanchonete.

– Não, não é problema nenhum. – sorri.

– Ótimo, então eu te levo. – ele deu de ombros sorrindo.

– Está bem. – disse, acho que não haveria problema, ou será que haveria?

Continua...