A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 13
Capitulo 13 – Consequência


Notas iniciais do capítulo

Bom gente esse capitulo ficou uma merda, estava sem inspiração, mas como dava para eu postar fiz o que deu, o titulo não tem muita coisa a ver, talvez tenha mas estava sem idéia também. Comentem, pode xingar, mas comentem.



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LEIAM AS NOTAS ACIMA

P.O.V. Melissa

Acordei com muita dor de cabeça, tive um sonho muito estranho, era com Castiel, foi a primeira vez que sonhava com ele, e eu o desejava tanto, o sonho parecia tão real, seu beijo, eu sentia como se ele estivesse ali.

De repente me lembro do que aconteceu ontem, imagens passaram na minha cabeça e o meu desespero voltou. Mas me acalmei, estava tudo bem, mas Castiel não estava ali e como eu vim parar aqui.

Eu tentava me lembrar, mas não conseguia, estava cansada e decidi não ir para a Escola, fui tomar um banho para tirar o peso do corpo, tomei e coloquei essa roupa:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=106309660&.locale=pt-br

Desci para tomar café, e depois comecei a pensar no que Kentin tinha me dito, estava nervosa, mas também triste, ele era meu amigo, e agora que ele tinha chegado, voltado para ficar comigo... Me sinto como se ele só estivesse cada vez mais distante, e precisava falar com ele.

Liguei para o mesmo várias vezes, mas não me atendeu, mandei mensagens, mas nada. Vi a hora era 6h58min, eu resolvi ir para a escola, mas para falar com ele. Peguei meu skate e fui até a escola, cheguei lá e vi as pessoas entrando, sempre chego atrasada por isso nunca vejo o povo entrando, avistei Kentin mexendo em seu armário. O empurrei para o lado.

– Kentin, por que está fazendo isso comigo? – disse. Algumas pessoas ficaram nos olhando, mas não me importei.

– Por que não me deixa em paz? – ele disse e me empurrou. – Eu...

–... Fica longe de mim. – disse.

– Mel, eu não queria... – ele ia dizendo, pessoas já estavam amontoadas.

– Kentin, EU não queria ter de me desculpar, pois eu não sou dona do MEU coração, tá o que eu falei não faz sentido. – disse sorrindo, eu não aguentava. – Mas as coisas não são tão simples.

– Mel, eu te entendo. – ele disse. – Mas eu só estou pedindo uma chance. – ele disse e bateu a porta de seu armário com força. – Eu vou pra minha sala, é melhor ir para a sua...

– Eu não vim aqui para estudar, eu só vim para falar com você.

– Pois então perdeu seu tempo. – ele disse por fim e saiu, as pessoas começaram a me olhar.

– Qual são o problema de vocês, vão saiam daqui, vão cuidar das suas vidas, seus idiotas. – disse e sai dali, não podia ficar em casa, não tinha nada pra fazer lá.

Fui então para o terraço, torci pela porta estar aberta e estava, entrei e fiquei ali ouvindo música, mas tarde alguém entra, e eu me assusto. Poderia ser a Diretora e ai eu estaria ferrada.

– Oi Pouca Sombra. – disse aquele ruivo.

– Ai Castiel é você, pensei que fosse a Diretora.

– Eu disse que esse era um lugar seguro, no máximo o Zelador. – ele disse e se sentou do meu lado. – Matando aula que bonito.

– Não enche. Tecnicamente eu não estou matando aula, pois eu nem vim. Só estou aqui porque é um lugar legal.

– Ahh sendo assim. – ele disse e deu ombros.

–... Castiel o que aconteceu ontem, não lembro de ter chego em casa e quando acordei já estava lá.

– Bem você dormiu um pouco depois que saí da moto, eu tive que te carregar até seu APÊ, e quando cheguei lá te deixei na cama... - ele disse acendendo um cigarro.

– Ohh, me desculpe já deve ser a 3ª vez que você me carrega. – disse envergonhada.

– Essa foi á última vez. – ele disse sério.

– Não pedi para você me carregar até a enfermaria, ou a me levar até em casa. – disse me alterando. –... Você fez porque quis. – disse me acalmando.

– Ei, calminha. – ele disse parecendo se divertir com tudo isso. - Eu só quis dizer que... Não vá se acostumando. – ele disse sorrindo, e eu sorri junto.

– Pode ficar tranquilo. – disse. –... Castiel...

– Sim?

– Sobre ontem... Assim que eu dormi, você não ficou lá, por que?

– Não fica bem eu no seu apartamento. – disse ele sério.

– Entendi, está com medo do que eu posso fazer. – disse rindo pelo que eu lembrara do meu sonho, olhava para ele me perguntando se aquilo não havia acontecido.

– Não, do que eu posso fazer. – ele disse e fiquei séria. – É brincadeira. – ele disse rindo. – Eu tinha que resolver algumas coisas com aqueles caras, mas agora já estão bem longe daqui.

– Não me diga que você os matou?

– Não, eu só fui na delegacia e contei tudo, e eles foram presos. – ele disse frio. – Mas deveria ter feito coisa pior.

– Nunca mais fale isso. – disse o encarando. – Você não deve se igualar a eles, você é diferente deles.

– Foi por isso, que não fiz. – ele disse me encarando também. – Pensei no que você me diria.

"Nós nos olhamos, e ele sorriu com o cigarro na boca e jogando as mãos na nuca."

P.O.V. Castiel

– Foi por isso... Que não fiz. – disse a encarando. – Pensei no que você me diria.

"Nós nos olhamos, e eu sorri com o cigarro na boca e jogando as mãos para minha nuca."

"Ela puxou o cigarro da minha boca e piscou, logo se apoiou sobre o parapeito e deu uma tragada, pensei em dizer algo, mas não queria quebrar aquele clima."

QUE DROGA DE CLIMA?

"... Eu não faço ideia, mas gostava de estar próximo dela."

– Ótimo. – ela disse sorrindo, voltando a me olhar. – Cast, se é que posso te chamar assim. – ela disse dando de ombros. – Tem certeza que eu não fiz nenhuma besteira, eh?

– Tipo o que?

– Não sei, eu só pensei que... Acho que foi só um sonho mesmo. - ela disse meio atrapalhada e apagando o cigarro na própria mão, ela se encolheu um pouco e depois jogou o cigarro longe.

– Você é louca... - disse pegando sua mão e vendo a marca do cigarro.

–... O que você...?

–... Gosta de sofrer? - perguntei acariciando sua mão sem que percebesse, ela pousou seu olhar nas nossas mãos.

–... Desculpe... Não queria que visse isso... É só uma forma de se livrar do estresse...

– Pede desculpas por se machucar? - sorri e ela continuou me olhando com aqueles belos olhos.

– Também... Mas principalmente por ontem...

– Tudo bem... - disse e levei sua mão até meu rosto, inconsequentemente a beijando.

"Larguei sua mão quando me dei conta do que fizera, ela me encarou e eu tive que dizer algo."

–... Sabe pessoas com problemas se mutilam, mas essa é nova... - disse me afastando. - Você é estranha... - dei as costas para ela e me lembrei.

Lembrei do que ela tinha feito a noite, eu não sabia bem como contar, e achei melhor ela achar que era somente um sonho, mas um sonho meu, era uma coisa que não podia deixar escapar.

– Você sonhou comigo, foi? – disse sorrindo e depois me arrependi.

– Sim... - ela disse e depois me virou, fiquei de frente para ela. - Quer dizer não, claro que não... Idiota, até parece... - ela disse rapidamente e eu sorri. - Eu só tive um pesadelo...

–... Que problema que está rolando entre você e um garoto, ouvi uns boatos e...

– Quem foi o desgraçado? – ela disse com ódio.

– Confidencial. – disse rindo. – Mas o que foi?

– É o Kentin, o amigo que contei outro dia para você e para o Lys, ele nunca gostou de mim com uma Amiga, se é que me entende.

– Claro, uma garota como você... – disse e depois me calei, idiota.

– Uma garota como eu? – ela repetiu. – Qual é o meu problema? – ela disse e fiquei aliviado por ela ter entendido errado.

P.O.V. Melissa

– Claro, uma garota como você... – ele disse e parou.

– Uma garota como eu? – disse com raiva. – Qual é o MEU problema? – disse mais nervosa. – Por que você é o cara mais normal do mundo não é Castiel?

– Olha você não entendeu...

– Eu entendi muito bem e... – ia dizendo, mas ele me interrompeu.

– FOI UM ELOGIO. – ele disse irritado e depois ficou em silêncio.

–... – não consegui dizer nada, acho que estava surpresa por Castiel fazer um elogio, e não tinha o que falar. –... Poderia ter dito antes... – disse e o olhei.

– Esquece o que eu te disse. – ele disse e me encarou. – Não da para ficar com você. – ele disse.

– Castiel qual é o seu problema? – disse. – Você fica ai todo estressado comigo, então me diz o que foi que eu te fiz? – perguntei e ele se virou.

– Por que não pode apenas agradecer? - ele disse indiferente.

– O-obrigada. – disse embora sabia que já tinha feito isso, ele não parecia querer esse tipo de agradecimento, mas então qual seria?

Ele saiu, sem dizer mais nada. Eu não sei o que deu em mim, mas minha vontade era de ir atrás dele e fazer o que eu fiz em meu sonho, mas não, não fui.

Fiquei mais um tempo ali e depois fui embora sem que ninguém me visse, fui para a casa e fiquei tocando, o tempo passou bem devagar mais finalmente á noite caiu, jantei e fui dormir.

Pensava no que Kentin me disse, no que Castiel me disse e tudo rodava na minha cabeça, gostava do Kentin como amigo, mas a pessoa que eu realmente gostava não poderia dizer o que sentia, pois eu o odiava, não? Então o que vocês fariam?

"Desculpa por nunca conseguir ser o melhor para você."

Continua...


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Notas finais do capítulo

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