Os Quatro Elementos escrita por tormentor
Notas iniciais do capítulo
Neste capítulo, os quatro guerreiros se juntam, para iniciar seu treinamento, cada um seguido por seu mestre.
Os Quatro Elementos.
Capítulo 5: E os Quatro se Juntam.
Dia seguinte - Casa dos Guilder - Quarto de Arnie.
- Não! Pelo amor de Deus! Meu personagem no Worlf of Warcraft não tem nada a ver com isso. NÃÃÃÃÃO! - Grita o
suado Arnie enquanto sonha profundamente, em sua cama, rodeada de poster de jogos, e coisas de nerd, quando um
fino jato de água estupidamente gelada voa em sua cara, fazendo-o levantar de um salto.
- O que? O que foi? Eu fui hackeado? - Pergunta Arnie para a criatura de seu sonho, olhando para todos os lados,
mas sem enchergar, graças a falta dos óculos.
- Belo pijama garoto. - Anuncia alguém nas sombras.
- Quem é vo... mas que... Hã? - Balbucia o garoto sem reconhecer o dono daquela voz. Agora o misterioso homem sai de seu nixo
e revela sua identidade.
- Mas... aquilo não foi um sonho?
- Não Arnie... Não foi um sonho.
- Habaek... então, hoje começa meu treinamento?
- Não só seu, os outros irão também.
- E meus pais?
- Você irá levantar agora, seu pai está passando o café, você entregar este bilhete e pedir para ir ao acampamento da escola. - Falou Habaek enquanto sacudia um pedaço de papel
na frente de Arnie. - Eu falsifiquei a assinatura da sua diretora, eu garanto que ele vai deixar.
- Mas e quanto a duração do tal "acampamento"?
- Nós cuidaremos disso quando for a hora.
- Certo, me dá aqui. - Arnie toma o bilhete das mãos de Habaek. - Ontem eu tentei soltar uns esguichos d'água a noite... não consegui.
- Você acha que precisa de treinamento a toa?
- Hum...
- Vamos lá levante-se, arrume suas coisas, leve roupa, tênis, tudo o que precisa.
- Ok, saia, eu preciso me vestir.
Assim, Habaek evaporou-se, deixando Arnie sozinho, que foi ao seu banheiro, escovou lentamente os dentes e tomou um banho de água quente,
depois voltou, vestiu-se com sua roupa estupidamente nerd, blusa social engomada, calça jeans, colocou seus óculos, e um tênis, sem meia.
pegou a mala que estava guardada no armário, e começou a seleção, pegou seis ou sete camisas praticamente iguais a que estava vestindo,
três pares de tênis, cinco calças, e um óculos reserva, pegou também uma toca, para o caso de sentir frio.
Foi quando assustando Arnie mais uma vez, Habaek aparece, do nada.
- Já que está pronto, vá falar com seu pai, e diga que o ônibus parte em meia hora, diga que vai a pé.
- Certo.
Ao sair do quarto, Arnie depara-se com seu pai no corredor que leva à sala de estar.
- Pai, assina isso, é sobre um acamp...
- Certo! - Grita o pai de Arnie arrancando o bilhete da mão do filho, após assinar, Arnie volta para seu quarto, estranhando, seu pai nunca agira assim.
- Você teve algo...
- Sim Arnie, a culpa é minha - Interrompe Habaek.
Quando Arnie saía pela porta, seu pai mandou que se cuidasse, e deu-lhe algumas camisinhas.
- Para o caso de precisar, sabe como é.
- Acho difícil, mas obrigado pai.
Quando o velho voltou e fechou a porta, Habaek surge.
- Está pronto garoto? Não poderá voltar atrás.
- Estou. Pode apostar que sim.
- Assim espero. - E colocando seus óculos de sol, Habaek pega no ombro de Arnie, os dois se evaporam.
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Casa dos Gael - Porão de ensaios.
- Bom dia Larkin! - Fala um animado Saur.
- Não tem ensaio hoje, some! - Tenta falar Larkin, visivelmente embriagado.
- Por que você foi beber essa noite rapaz?
- Pra ver se toda aquela porra foi verdade.
- E foi.
- To vendo né ô seu cabaço.
- Vamos embora Larkin, você tem um treinamento pela frente.
- Aonde?
- Você vai ver.
- Caralho mano, que dor de cabeça. - Reclama Larkin enquanto se levanta do chão úmido.
- Você bebeu sozinho?
- Sim, é minha maneira de rezar antes de dormir.
- Interessante.
- Tá, eu vou pegar uma camisa limpa, e um tênis, e um maldito remédio pra dor de cabeça.
- A vontade, estarei te esperando lá fora.
Larkin vai até sua casa, ao entrar, depara-se com sua mãe.
- Mãe, eu vou sair, vou ficar um tempo fora e não sei quando volto.
- Mas...
- Agora não vou mais morar com a senhora e não vou mais ter que aturar você. Há! Fala pro pessoal da banda arranjar um vocalista novo,
não Irlandês puto que não se fode.
Larkin completa seu objetivo, pegando o que queria, ao voltar pra rua, Saur se espanta:
- Você só vai levar isso?
- Sim, tomar banho e mudar de roupa não são as coisas que eu mais gosto.
- Que nojo...
- Olha quem fala, seu imundo.
- Isso é estilo.
- Larkin, bem vindo a um mundo de aventuras, e de sacrifícios. Está pronto?
- Na verdade não.
- Paciência.
Lentamente, como por mágica, os corpos de ambos começa a desintegrar-se até virar terra pura, e sumirem por completo.
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Casa de Billy Madness.
Sentindo cheiro de queimado, e não conseguindo respirar devido a fumaça, Billy se acorda assustado, olha ao redor, e vê tudo em chamas,
ao pé da cama, Vulcano, deus do fogo, se postava de pé.
- O que tu tá fazendo? Tu tá tacando fogo no meu apartamento! Seu maluco! - Enlouqueçe Billy
- E por que você acha que não está morto ainda? - Responde tranquilo o Vulcano...
- Caralho mano, o que tu quer?
- Te levar pro seu treinamento.
- E o por que do fogo todo?
- Eu sou o único deus cuidadoso, os outros fazem as coisas ao ar livre e sem esconder suas atividades, não sei como
os humanos não perceberam ainda. As pessoas próximas de você vão achar que você morreu.
- Ah lindo isso, vou deixar as pessoas que eu gosto preocupadas! Eu preciso pegar roupas? Ou algo mais?
- Não reclame, é por um bem maior. Na verdade, você pode, mas não precisa, eu arranjo roupas pra você. E mais, por que ainda não cortou esse cabelo?
- Para de me encher. Eu vou cortar um dia, ou então alisar...
- Ia ficar linda...
- Vai tomar no cu.
- Tá preparado Billy? - Vulcano, com toda sua presença, encarava Billy profundamente nos olhos.
- Vamo lá, já que não tem nada que eu possa fazer.
Billy e Vulcano pareciam ter seus corpos queimados, se fundiram com as chamas, e segundos depois, já não havia mais presença nenhuma no pequeno apartamento de Billy Madness.
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Casa dos Andrade - Quarto de Carolina.
Ana Carolina estava impaciente, vestindo um curto vestido vermelho de renda, botas pretas, batom chamativo cor vermelha, e suas habituais pulseiras,
esperava a chegada de Ursula, no seu quarto.
- Essa vida tá uma droga mesmo, só uma porra de uma aventura vai me fazer esquecer essa merda...
- Está falando sozinha gata? - Diz Ursula, aparecendo de repente.
- Sim, minha vida tá uma merda, não posso acreditar que meu pai dá falindo, e meu namorado... Bom, você disse que ainda vai me ajudar nisso.
- E vou, mas primeiro, você tem um treinamento, e muitas aventuras pela frente.
- Certo já preparei minhas coisas. - Falou Ana enquanto tirava de baixo da cama, uma mala enorme, rosa, abarrotada de coisas. E mais uma, de tamanho igual, preta. - Essa preta é só de sapatos.
- Isso aí, você tem que se cuidar.
- Fora maquiagem, chapinha, secador, escova de dentes, de cabelo...
- Deu agora gata, vamos nos concentrar no que realmente importa, como saiu de cima do prédio ontem?
- Fiz um escândalo, até alguém ouvir e me tirar de lá, simulei um desmaio, não conseguiria explicar como cheguei lá.
- Tem o pingente?
- Sim. - Ana mostrou a jóia que estava por de baixo de sua blusa.
- Então, acho que é só, não vai avisar seus pais? Inventar algo?
- Não, eles que se virem.
- Então, vamos.
O corpo das duas se tornava simples brisa, enquanto o irmão de Ana, de dez anos, espiava pela fechadura.
- Papai! Papai! Ana e uma outra mulher sumiram do quarto dela, elas viraram vento! - Grita o garoto enquanto desce correndo as escadas que levam ao segundo andar, aonde ficam os quartos
- Cala a boca moleque, vai se arrumar que tu tem aula - Responde irritado o pai.
- Mas pai...
- QUIETO! Para de inventar histórias!
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Os quatro estranhos olhavam para seus mestres, andando pra cá e pra lá, conversando entre eles, Ursula, Vulcano, Habaek e Saur, pareciam tensos, mas não tanto quanto
Arnie, Ana Carolina, Larkin e Billy. Os Quatro jovens nem se quer piscavam, estavam mais interessados em prestar atenção nos detalhes da enorme sala branca circular na qual estavam,
os símbolos de cada elemento, a gota d'Água, a bola de Fogo, a mão segurando Terra e a pena do Ar encontravam-se em tamanho família na parede oposta e mais acima, uma foto de cada deus, complementava a decoração do aposento de mais de seis metros de altura.
Uma fonte de água enorme se encontrava no centro da sala, enquanto várias tochas queimavam incandescentes nas paredes, o piso, completamente branco, era estranhamente feito de terra, e soprava uma brisa com o melhor aroma já
sentido por alguém.
- Olá guerreiros! - Branda o imponente Vulcano. - Este é o lugar no qual começará o treinamento de vocês, cada um será treinado por seu mestre individualmente, e depois em conjunto,
preparem-se pois o treinamento será difícil, mas mais ainda, a jornada de vocês, vocês são um time agora.
- Gostaria que conheceçem uns aos outros - Fala Saur, se aproximando - Ana Carolina, Brasileira. Arnie Guilder, Canadense, Billy Madness, Americano e Larkin Gael, irlandês. Vocês são os guerreiros que serão responsáveis pela paz no mundo.
- Vocês auxiliarão o planeta nos mais devastadores episódios naturais e não-naturais. - Habaek anuncia, cheio de virilidade.
- Vocês não terão como voltar pra casa, apenas não por enquanto. - Ursula andava pra cá e pra lá, fazendo com que seu salto fizesse um alto barulho produzindo eco.
- Muitas vezes, vocês terão que agir primeiro e perguntar depois, muitas vezes não poderemos vos ajudar, e terão que cuidar das coisas sozinhos - Explica-lhes Vulcano. -
E agora, sem mais delongas, iremos para o que interessa, qualquer dúvida, poderá ser respondida por seu deus.
Tirando seu óculos de sol, Habaek, cheio de euforia, grita:
- E QUE O TREINAMENTO COMEÇE!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
No próximo capítulo, os treinamentos começaram de verdade, e estarão a um paço de seguir seu destino.