Os Quatro Elementos escrita por tormentor
Notas iniciais do capítulo
Ana Carolina, brasileira, patricinha é eleita a guerreira do ar por uma deusa com personalidade muito parecida com a dela.
Os Quatro Elementos.
Capítulo 4: Ar.
Brasil - São Paulo - Colégio Estadual Professora Albertina Miranda - Sala da direção.
- Olha só! Eu estudo pra caramba pra tirar essa porcaria de nota???
- Se você tivesse estudado de verdade, você não teria tirado seis notas abaixo da média, querida.
- Você sabe com quem está falando?
- Sei, com uma aluna pedante, que acha que tem o rei na barriga!
- Vou chamar meu pai aqui, quero ver se você fala isso pra ele também!
- À Vontade! E diga pra ele também que você está a pouco de ser espulsa, não há uma prova que você não é pega colando, nenhum aluno que você não esnoba e nenhum professor que você respeita, eu não sei como era na sua antiga escola particular senhorita Ana Carolina de Andrade, mas aqui há regras, e você vai segui-las.
- É melhor ser expulsa, do que continuar nesta possilga.
- Faça como achar melhor.
Ana Carolina sai, batendo a porta com toda a força que uma patricinha pode ter, cablos louros compridos, calsa jeans de grife, blusa branca do colégio, e por cima, colares, os mais escandalosos possíveis, casaco enorme rosa cheio de frescuras, anéis, pulseiras e outros badulaques, glos brilhante nos lábios, tênis do mais caro possível e pele branca, tão branca quanto era possível.
Após sair atravéz dos portões da escola, carolina passa pela entrada de um beco, então, uma forte ventania a atinge, fazendo com que livros e cadernos que estavam em sua mão, sejam amerressados para o beco, mais escuro que a noite, mesmo em plena luz do dia.
- Eu não vou lá buscar isso, tenho medo de escuro! - Sussurra. Ana Carolina começando a sentir a escotofobia (medo de escuro a atingindo)
Mas não havia outra alternativa, se não ir buscar seus pertences, ao se aprofundar no beco, Ana se depara com uma mulher incrivelmente linda, e incrivelmente parecida com Ana, quase os mesmos traços, e aparentemente o mesmo gosto por roupa, um casaco tão fresco quanto o de Ana, porém azul brilhante, calsa cheia de enfeites ofuscantes e um estupenda sandália de salto alto.
- Vento forte não? - Comenta a mulher com olhar malicioso.
- Sim, mas quem é você e o que você faz aqui?
- Se eu contasse você não acreditaria.
- Tente, eu posso acreditar.
- Eu sou uma deusa.
- Eu sei que tua roupa é bem legal e tu parece descolada, mas isso não é exagero ?
- Hahaha eu falo sério, e você será minha guerreira.
- Aé? Quem disse?
- Você não é obrigada a aceitar.
- Eu vou chamar a polícia.
- Não, não vai, caso você não aceite, você acordar na sua casa como se nada tivesse acontecido.
- Sei..
- Queridinha, olha para baixo por favor...
Ana olha para baixo e percebe que elas estão... voando...
- MAS QUE PORRA É ESSA?!?!?!?!?!
- Ar, eu controlo o ar.
- Isso significa que você voa?
- Teoricamente isso não é voar, apenas estou impulsionando o ar para que ele me deixe acima do chão.
- Isso é a mesma coisa.
- A finalidade é a mesma, mas cansa ficar muito tempo assim.
- Aquele vendaval... Foi culpa sua?
- Demorou pra perceber hein gata?
- Tá, agora me explica o que tu quer. - Ordena a já impaciente Ana, com as mãos na cintura... e pés balaçando. - Me ponha no chão!
Quando ela pediu isso, a mulher a levou ao topo de um prédio altíssimo, e lá elas permaneceram.
- Então, meu nome é Ursula, deusa do vento, a mais bonita de todas diga-se de passagem. - Anuncia a até então desconhecida mulher.
- E convencida também.
- Conheço alguém que está na minha frente que é igualzinha.
- E o que você quer, "deusa".
- Você, eu preciso que você seja minha guerreira aqui na terra, e cuide dos problemas terrenos, junto com os outros escolhidos, que estão sendo convocados pelos deuses do fogo, terra e água, pelo que eu conheço aqueles três, serão três homens escrotos...
- Todos os homens são escrotos, são todos iguais, só mudam a aparência e o endereço.
- Nós somos muito parecidas....
- Mas por que você escolheu a mim?
- Simples, seu temperamento e personalidade são perfeitos para o elemento ar, que é delicado, mas devastador ao mesmo tempo. Você sabe lidar com isso, só utiliza esse seu dom quando não precisa. E você não poderá mais voltar tão cedo para seu lar.
- Mas eu tenho uma vida normal sabia?
- Claro, um pai falido, não é a toa que você se mudou de um colégio particular para um público, e más notícias honey, essa calça, é falsificada, seu pai trouxe quando foi ao paraguai da última vez.
- Meu pai nunca foi ao Paraguai.
- Você realmente acredita que ele foi à Espanha a negócios mês passado?
- Ai-Meu-Deus! Vai me dar um ataque do coração!
- Não vai não, se eu não tivesse te falado você não teria percebido.
- Sua down! Eu não posso viver sem minhas coisas de luxo!
- Ah, e outra coisa, seu namorado rico e charmoso, tem um caso de três meses com sua melhor amiga.
- AQUELA VADIA! - Ana já espumando de raiva
- Mas não é isso que nos interessa, ao menos não agora, eu vou te ajudar com isso outra hora.
- Você aceita? - Pergunta Ursula, fitando uma Ana pronta para cair em prantos.
- Tudo pra poder mostrar quem eu realmente sou!
- Certo, e se prepare amanhã virei te buscar. - Ursula entrega para Ana o pingente do ar, representado por uma delicada pena - Agora descanse, amanhã te buscarei na sua casa.
- Certo, mas e...
Ursula sumiu, deixando Ana no topo do prédio.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Os capítulos iniciais terminaram e todos os guerreiros foram escolhidos, agora começa a aventura de verdade.