After Midnight escrita por Paloma Tsui


Capítulo 12
O começo do resto das nossas vidas...


Notas iniciais do capítulo

Um cap mais calmo pra discontrair ^_^ Enjoy



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Festas íntimas as sextas era o forte meu e das minhas amigas, a diferença era não era tão intimo agora, por que tinha o Tanner, a Alisson, as Hexembiests passando vez ou outra pela cozinha e nos olhando pela janela, e os Mauvais dentes, nos olhando o tempo todo.

Priscila trouxe o Alex, mas a Pâmela não trouxe o Max e eu meio que achei que ela não parava de olhar pra bunda do Tanner que é meio grande demais pra um garoto.

Alisson apareceu lá pras 6h da noite dizendo que estava tratando de assuntos da escola, mas ela sempre parecia educadinha demais pra fazer qualquer coisa além de ficar no canto da piscina bebendo Bluefin e sorrindo.

A noite toda foi calorenta, nós passamos intervalos entre comendo, esperando e entrando na piscina de novo e tomando muito, muito Bluefin, que é um energético maravilhoso com gosto de Algodão-doce-azul. Era sexta feira e eu nunca tinha dado uma festa tão barulhenta como aquela, então meu irmão foi pra casa da Debrah e as Hexembiests simplesmente sumiram, logo, os únicos adultos na casa eram os Mauvais Dentes. Em algo pelas 00h00minh eu pedi a um dos meus brutamontes pra trazerem a maquina de karaokê pra fora e darem um jeito de ligar, eu não costumava tratar eles como criados, mas o Bluefin me deixou muito elétrica.

A máquina de Karaokê é mais moderna que eu esperava, ela tinha um aparelho que parecia um DVD um suporte pra uma TV e outro suporte que tinha uma coisa parecida com um tablet, mas ela era uma tela touch screen que mostrava as músicas dos discos que você inseria. E ele vinha com vários discos com vários estilos de musicas, e o legal era que havia um sistema no qual você podia entrar em comprar musicas novas pro seu karaokê que ficavam guardadas em download na memória do aparelho (UAU). Depois que eles ligaram, nós começamos a cantar, e ficamos fazendo isso até umas 2h até que todo mundo estava começando a ficar rouco, eu achei que alguém ia aparecer pra reclamar, mas ai eu lembrei que havia pouquíssimas casas perto da minha a mais próxima era a uns 700 m, e não estava tanto barulho assim, então ninguém veio. E nós continuamos lá fora até umas 5h AM.

Depois que entramos de volta na casa, teve todo o esquema entre tomar banho, emprestar roupas, arrumar o quarto e ir dormir, no final as meninas, o Alex, o Sam e eu dormimos no meu quarto que era grande o suficiente para ser disposto um colchão de casal no chão, uma cama King Size e outro colchão de solteiro no chão, e Tanner e Alisson dormirão nos seus devidos quartos, embora, freqüentemente eu visse a Alisson saindo de manha do quarto do Tanner e ela dizia que quando ficava sem sono sempre ia falar com ele, e por algum motivo eu acreditei naquilo.

Acordamos era 12h30m de uma manha de sabado, bem, eu acordei essa hora, por que Pâmela estava mexendo no celular no colchão ao lado da minha cama e Priscila estava olhando monotonamente pro Alex que dormia num sono profundo assim como o Sam.

_ Meninas – chamei e Pâmela se sentou de imediato, mas Priscila só levantou os olhos

_ Até que enfim belas adormecidas – Pâmela disse notoriamente incomodada por que ela tinha o péssimo habito de acordar cedo e provavelmente estava acordada há algum tempo

_ Querida, eu faço as belas adormecidas – retruquei

_ Eu acho que eu já ouvi isso – Sam disse numa voz um pouco sonolenta se ajeitando pra ficar deitado de barriga pra cima na cama, e depois colocou a mão no meu cabelo e sorriu eu me sentei e me estiquei, Pâmela levantou e se sentou na minha cama me empurrando pra lá pra que ela sentasse

_ E esse ai? Não é melhor acordá-lo? – Pâmela indagou

_ Ele não esta acostumado com essas coisas então vamos deixá-lo dormir – Priscila respondeu

_ Ownt que meigo – Sam brincou também se sentando, bati palmas duas vezes pra que as luzes acendessem e isso era a coisa mais legal dessa casa, e o Alex nem sequer se mexeu. – Cara, estou com fome

_ Essas horas os porquinhos devem estar tomando um banho de sol, vai atrás deles – Pâmela falou e o Sam fez uma cara de “aff” e sorriu

_ Porcos não se queimam, então acho que eles não têm por que tomar banho de sol, mais raposas, são bem mais interessantes de pegar – Sam rebateu a brincadeira e Pâmela revirou os olhos

_ Ah eu não quero sair do quarto agora – falei puxando a coberta e deitando na cama de novo

_ Você não precisa – disse Pâmela me apontando o interfone do quarto do qual eu nunca tinha usado, eu peguei e apertei, e uma voz de mulher falou:

_ Pois não?

_ Quem é? – perguntei confusa

_ Ah desculpe meu nome é Lancy, eu sou a nova servente da casa, o Sean me mandou o que eu posso fazer por você? – a mulher continuou falando e ele nem me parecia real

_ Ta bem, Lancy, você pode pedir entrega de cinco copos de cafés médios e pão de queijo...

_ Pede croissant – Priscila gritou me interrompendo

_ E alguns croissants, da Starbucks pra mim? – completei – e depois poderia trazer no meu quarto

_ Com prazer – ela falou e desligou

_ Daqui a pouco o Sean vai mandar, alguém pra calçar os meus sapatos em mim também – falei deitando na cama de novo

_ É bem provável – Sam disse mexendo no meu cabelo

_ Mas que droga de frio é esse? – ouvi Alex dizer numa voz sonolenta

_ Ah, é o ar condicionado – falei lembrando que havíamos ligado ele antes de dormimos devido ao calor, mas em algum momento desses, começou a ficar muito frio, mas ninguém pareceu lembrar então só pegamos cobertas

Priscila se levantou assim que o Alex acordou e olhou pela janela.

_ Esta um sol escaldante – Priscila falou – se sairmos daqui vamos levar um choque térmico

_ Então não vamos sair daqui – Pâmela sugeriu

_ É! Vamos ficar nesse quarto pra sempre – concordei por que aquilo era tudo que eu queria

...

Mas uma hora tivemos que descer e tomar o café encomendado na sala de jantar. Nós vestimos roupas leves por que o calor estava matando lá fora, então ficamos a sombra de uma arvore perto da piscina, apenas em silencio observando as sombras, até que o Tanner teve a brilhante idéia.

_ Olha ali – ele apontou para umas arvores que ficava um pouco mais alta que as outras, mas era só isso, não era muito diferente das outras árvores da floresta.

_ Árvores mais velha – deduzi – e dai?

_ Não, lerdinha – Tanner rebateu – é uma colina. Aquelas árvores não são mais velhas, só estão mais altas por estarem numa colina.

_ UAU Tanner! Bela descoberta – falei ironicamente e ele revirou os olhos

_ Vamos até lá então, branquinha – de uma hora pra outra o Tanner começou a me dar apelidos baseados em adjetivos no diminutivo. “Branquinha” era o que ele usava com mais freqüência

_ Ixi, nem vai rolar – Priscila falou

_ Eu quero ir – Alex falou meio de repente – Colinas são calmas, são ensolaradas...

_ É isso ai, são ensolaradas... – Pâmela interrompeu

_ Ai lerdas – Tanner estava começando a perder a paciência – Tem árvores lá, não prestaram atenção?

_ Eu topo ir – falei dando de ombros

_ Eu também – disseram Alex, Sam e Alisson

_ Vou apenas seguir o fluxo – Pâmela concordou

Priscila hesitou um instante e depois disse:

_ TA BEM! Mas é bom que seja interessante

...

Eu não sabia o que interessante queria dizer, mas eu sabia que era totalmente o oposto de subir uma colina num sol de 30 graus.

Demorou um pouco, mas enfim chegamos ao topo da colina. O Tanner parecia maravilhado e altamente satisfeito, eu fui a primeira a cair na grama e me deitar de barriga pra cima e observar as nuvens, o céu estava muito azul e as nuvens muito densas, por algumas horas aquilo valeu a pena.

Eu fiquei deitada com a cabeça no colo do Sam enquanto ele mexia no meu cabelo e cantava suavemente, e eventualmente se abaixava pra me beijar. Os outros riam e faziam brincadeiras e aquele sabado não podia ser melhor.

A peça final estava começando com umas pequenas rajadas de vento pra uma ventania forte e insistente, trazendo nuvens negras indicando uma chuva forte a qualquer momento

_ Vai chover – Alex falou

_ Não afirme o óbvio – Pâmela rebateu

_ Ou o Shao Khan esta tentando fundir os reinos, sei lá – eu falei e Sam e Alex riram, o resto fez cara de desentendido – Piada nerd, deixa pra lá

Então começamos a descer a colina, correndo pelo efeito gravidade com o vento fazendo nossos cabelos voarem e o melhor de tudo... Rindo.

Em alguns desses momentos o Sam passou a minha frente e depois ressurgiu do meu lado e me puxou fazendo nós dois girarmos e eu cair por cima dele, e aquele momento pareceu durar certa eternidade, simplesmente perdida nos olhos puxados dele.

...

Quando voltamos pra casa, as meninas e o Alex resolveram ir embora e o Sam estava com medo que a chuva causasse algum dano a casa semi-abandonada dele, então ele também foi. Então sobrou eu, o Tanner e a garota que eu desconfiava estar com alguns problemas na voz, Alisson, que falava cada vez menos.

...

A chuva começou mais tarde do que eu esperava, acho que a nuvem negra queria dominar Portland inteira antes de começar o seu trabalho, e isso foi tarde.

Eu estava no meu quarto, deitada olhando a grande janela de vidro quando a chuva começou, e nessa hora eu comecei a minha brincadeira de contar quanto tempo do raio até o trovão e calcular a distancia deles, era uma coisa estranha que eu adorava fazer, mas meio do nada, alguém abriu a porta sem bater, era o Tanner...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim... Bom gente, eu vou viajar devidos as festividades de final de ano e provavelmente só voltarei ano que vem então talvez a fanfic entre em hiatus XD, mas vai ser por pouco tempo, uns caps... mais discontraidos vem por ai, a emoção vai demorar, então aguardem ^_^ Xoxo



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