Depois de me alimentar-me, volto pra casa. Moro em uma casa antiga, de madeira, com dois andares. Minhas casa tem uma pintura com uma cor marrom vivo com branco no teto e nas laterais das paredes. Chego já é por volta da meia noite, Cristina já foi dormir e Selena está comendo pipoca e bebendo Diet enquanto assiste mais um daqueles filmes de jovens adolescentes que resolvem virar cantoras e vão em busca do sonho delas... Coisinha chata.
Subo parar tomar um banho, deito e fico pensando nas minhas vitimas. O rosto de medo e pavor me assombrando a cada segundo, fazendo-me me sentir culpado pela morte deles, e na verdade, eu era...

...

Quando acordo, tomo um banho, coloco um moletom cinza, uma calça jeans azul escura e um All-Star. Confiro se meu anel do sol estava no meu dedo anelar (um anel de lapizlazulli azul, Jace me deu quando me transformei, protege os vampiros da luz do sol) e saio.

Entrei no carro, antes de dar a partida, Jace me ligou.
– Eae cara, beleza? – Perguntou
– De boa, e você?
– Sim...Voltei de Viajem hoje de madruga.
– Legal. - Percebo que a partir daí terei de voltar a minha dieta - Vai pro Colégio?
– Já estou aqui te esperando. Á propósito, você é um vampiro. Por que ainda vai de carro ao colégio?
– Porque eu moro muito longe do colégio, e, se eu sair sem carro para ir pra aí a pé e chegar a tempo, Cristina vai suspeitar. Acho melhor continuar assim.
– Tendi. Venha logo.
Desligo o telefone, dou a partida no carro e sigo rumo ao colégio.

...

Quando chego lá, vou pegar minhas coisas no armário e sinto o cheiro de sangue. Em algum lugar perto do corredor algum vampiro havia encontrado a sua vitima. Sigo o cheiro até chegar ao vestiário masculino. Uma menina ruiva de cabelos cacheados, que usava um camisão xadrez vermelho e preto, um mini shorts, uma pulseira preta de pedrinhas, um colar com uma Rúpia vermelha, um óculos e uma bota. Ela está sugando o sangue do menino. Marcelo. Ele é da minha sala. Essa garota também. Se não me engano era... a Alice! Marcelo implicava com ela, Alice nunca fez nada, até ele começar a fazer ela tropeçar pra se machucar, tentou matá-la à atropelando, mas não rolou porque ela é uma vampira e, bem, não preciso explicar mais nada. Mas acho que finalmente ela perdeu a paciência. Vejo o sangue dele correr pela boca dela e instantaneamente fico com fome. Eu até iria lá, talvez, beber um pouco do sangue dele, mas eu acho que a Alice não gostaria muito dessa atitude.

Quando finalmente ela termina, percebe que eu estou a estou observando, estende a mão à mim indicando para eu chegar mais perto.
– Prazer. Sou Alice.
– Sei quem você é. Estudamos na mesma sala.
– Serio? Nunca te notei.
– Cansou dele te enchendo?
– Esse idiota me perseguia. Queria me matar. Ele era louco, acho que até fiz o melhor para ele.
–Pois é...
– Você também é um...?
– Sim.
– Faz quanto tempo que você...?
– Não faz muito tempo. Se não me engano, uns 2 anos.
– Ok. Está na hora de irmos para a aula, né? - disse enquanto se virou para sair.
– Sim.
– A propósito, - ela se virou para mim - me chame de Ali. Gosto que me chamem assim
– Ok, Ali. - respondo sorrindo