Meu querido diário, não conte isso a ninguém escrita por Ninha


Capítulo 8
Um talvez? Por que não um sim?


Notas iniciais do capítulo

Att.



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Quentinho, que nome horrível!

— Rhay não está bem, alguém vai ter que ajudar o Quentin mais tarde.

— Eu não vou, Quentin está muito nervosinho ultimamente.

Ouvi a desnecessária conversa de dois monitores preguiçosos sentados em beira ao rio.

Andei para a trilha que chegaria a casa dos monitores, era bem isolada do resto do acampamento, parecia casa de filme de terror.

—Ah, eu coloquei muito, tomara que ele não fique doente. Ouvi uma voz feminina chegar abrir a porta. — Se não, terei matado meu pobre primo.

Era a pestinha da Renata.

— Oh, oi, que bom que você está aqui, sabe, eu ia te chamar para vê-lo morrer, se ele morrer, pelo menos você vai ter ouvido suas últimas palavras! Não é legal?

— Tenho implessão que você está aplontando, devo ignola?

— Por favor, se ele exagerar me desculpa, mas eu preciso que cuide dele, ele tá meio febril... Eu acho que exagerei no chá.

— Que chá?

— Q-quem falou em chá? Hahahaha. Renata correu para longe. — Acho que você vai gostar, tchauzinho.

Entrei, estava vazio pelo visto, a sala: uma bagunça, fui para a cozinha, outra bagunça, o terceiro não limpa mesmo a casa, subi pela escada e encontrei um corredor imenso com duas mil e uma portas.

Sélio?

Senti braços me envolvendo na barriga e me puxando para ficar colado junto a ele.

— Meu amorzinho veio me visitar. Rhay disse com uma voz um tanto alegre. — Você é tão boazinha, e eu não consigo tirar você da cabeça em nenhum momento, eu te amo tanto, vamos ficar juntos para sempre.

— A-ainda é cedo demais... Não acha? QUE ISSO?

Mas eu já quero ficar com você para sempre, já sei! Se eu engravidar você. WHATA? — Ficaremos juntos para sempre, porque seu pai vai força-la a se casar comigo, então teremos uma linda menina, que se chamará Cecília. Ele está me pressionando contla a parede? — Você quer fazer o bebê agora?

— Ei. Me virei e ele parecia continuar em empurrando. — Que tal a gente deita lá na cama ... Aí você me conta o resto dessa... Coisa que falava.

— Podemos fazer um bebê aqui mesmo. Ele sorriu com doçura quase de olhos fechados. 

— Não...

— V-você não gosta de mim, Menezes? Por que? Eu te amo tanto!

— Desde de quando você está assim? Eu o olhei o repreendendo.

— Eu sempre fui assim, sempre amei você, sempre! Quer dizer, naquele dia que ele te deu um beijo de língua eu quebrei meu piano e acabei tendo que tocar no velho da escola, é você que me deixa louco, louco para ter você. Me abraça amorosamente, beijando meu pescoço e uma das mãos sobe até meu cabelo e acaricia. — Ah! Suspira. — Todos esses anos pensando em você me transformaram num completo pervertido, a culpa é toda sua.

Ah, meu Deus, ele está completamente indefeso, eu podia pegar meu diálio!

— Hey, onde está meu diálio?

— Eu queimei. Sorriu.

— Você fez o que? Levante a voz.

— Está chateada?

— Clalo que estou e muito!

— Oh. Ele gargalhou. — Suas palavras estão se ausentando do "erre".

— Que englaçado.

— É realmente uma fofura, quer ficar comigo pra sempre? Apertou minhas bochechas. 

— Você não devia te queimado meu diálio! Bom, pelo menos não tem mais riscos de ninguém achar.

— Se eu lesse mais páginas com o nome Quentin, eu engravidaria você contra a vontade. Sorriu assustadoramente.

— Ok. Por mais que ele esteja assim, não parece estar blincando. — Que tal dolmimos juntinhos? 

Deixa ele... Ele está tão tranquilo... Palece que vejo floles a sua volta...

Sempre quis ouvir isso. O homem de 2,50 metros pareceu se emocionar e me carregou pelo colo. — Você quer comer alguma coisa?

— Não, obligada, vamos dolmi grudados.

Ahh, por que sinto que ele está excitado?

Chegamos ao quarto e ele sentou cansado na cama, seu sorriso desapareceu, eu acho que ele deve estar voltando ao normal.

— Melholou?

— De que? Seu sorriso surgiu novamente. — Venha. Puxou-me antes que eu pudesse protestar. — Meu colo não é macio?

EU VOU MOLER... SER ABUSADA, ESSA CALA DE FAMINTO!!!

— Ah, seus peitos parecem cresceram de ontem para hoje. Ele pousou a mão nos dois.

— H-h-hey, você não disse que ia dormir? Você precisa dormir.

— Olha, você parou de trocar letras.

— Graças a Deus.

De repente esse infeliz me derruba e fica debruçado sobre meus seios.

— Eu queria poder tocar em você, porque não me deixa, você me ama e eu amo você.

Eu amo você?

amo?

Eu acho qu...

Você ainda está indecisa, ouvi a voz de Renata me atormentar na cabeça.

— Se decida. Disse Rhay sonolento. — Eu não suporto esperar você, faço isso há seis anos, você está acabando comigo.

Me desculpe, ainda não consigo.

Eu o deixei dormir, o chá de Renata o deixou fraco, sonolento, ele logo dormiu e eu não tive o porquê de ficar lá, mas seu rosto... Desci e saí rápido antes que alguém notasse minha ausência e me viesse procurar justamente naquele lugar. Estava cansada demasiadamente, fui direto para o quarto e vi Renata dormindo, mas Laika não estava lá, eu preciso de um abraço.

— Mônica, você tá toda em cima de mim, vá mais para o lado da cama!

 


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