Meu querido diário, não conte isso a ninguém escrita por Ninha
Notas iniciais do capítulo
Consertado!
— B-brincar? Cocei a cabeça e ele me puxou pra dentro
A sala era algo magnifico, um piano se destacava, tinha um retrato em família todos sorrindo e uma varanda bem na frente da sala. Rhayan ficou em pé na minha frente e me empurrou contra o sofá, me beijou no pescoço, que tinha certo aroma alcoólico.
— E-ei, Rhayan. Me olhou com olhos famintos.
— Huh? O que eu disse sobre mestre? Puxou a minha blusa. – Você precisa ser reeducada. Violentamente segurou meus seios. – Macios. Por um instante parou, avançou sobre eles mordendo.
— Não, eu não quero, por favor. Ele não me deu ouvidos e colocou a colocar a mão na minha calcinha começa a acariciar minha intimidade.
— Você está tão molhada que não acho que queira que eu pare. Sorriu sadicamente e mordiscou meus seios enquanto enfiava o dedo em mim completamente.
— Isso não está certo. Coloquei a mão no rosto. – Quentin tinha razão, você é realmente doente. Senti ele parar e vestir novamente minha calcinha. Quando tirei a mão do rosto ele me olhava assustado.
— Você não lembra mesmo de mim? Você me prometeu que seria só minha. Falou tão agressivamente que pensei que fosse me bater. – É o Quentin mesmo? Você realmente tem um péssimo gosto, mas vou fazer você ser minha novamente. Saiu de perto e vi a oportunidade perfeita para sair.
Ele é realmente um cara complexo, e demais para minha cabeça.
Mas... Ser novamente sua?
Rhayan,
Rhay... RHAY! Gritei entusiasmada. LÓGICO!
Quentin não estava sendo sincero comigo na segunda, como imaginei, ele conhece o Rhay há anos, todos nós conhecemos esse cara há anos.
Ele mudou tanto, ele costumava a ser mais... Gentil
Lembro da festa de Quentin, ah, nunca o vi tão sorridente neste dia, imaginei que ele estava planejando algo, pois não parava de fechar os olhos e fazer pedidos. Até que ele planejou uma brincadeira de esconde-esconde. Quando estava prestes a me esconder, falta energia eu fiquei muito assustada no corredor, esperando que alguém iria vir me salvar, eu só tinha 8 anos e escutava a vozes de todos mas estava tão escuro e era logo a noite.
Senti uma mão me tocando naquele momento.
— Quem é você? Ouvi sua voz pela primeira vez.
Eu estava chorando e não respondi.
— Vai ficar tudo bem, logo a energia vai voltar. Ele me levou para um quarto com uma brecha iluminada com a luz da lua. – Vem.
Mas meu choro não parava, ele me pegou pelos cotovelos e me encara amistoso.
— Pare de chorar, sabia que lágrimas atraem monstro? Aquele comentário que me silenciou de vez.
— Monstro. Pulei para cima dele.
— Sim, pare de ser medrosa, monstros atacam gente fraca, você não é fraca, é?
— NÃO. Disse ansiosa sorrindo pelo jeito que ele me motivava.
— Você está bem?
Levantei minha cabeça para olha-lo e acabei sentindo seus lábios, mas a culpa foi dele, que olhava para mim, na hora, bom, que importa?
— S-sinto muito. Gritou nervoso e tocou meus lábios. - Eu machuquei sua boca, n-n-não né?
Naquela época interpretei com inocência.
Passou pouco tempo, me senti confortável e cochilei nos seus braços, quando acordei estava na cama de Melanina, sendo observada por ela.
— Hum?
— Está tudo bem, calma. Melanina me entregou um copo com água. – Você me deu um baita susto, ainda bem que ele te encontrou antes, pensei que você tivesse se machucado.
—Quem?
—Eu. Olhei e era um menino sério, que era muito branco e com feições bonitas
Eu gostei muito dele, ele era o mais gentil dos garotos da rua, sempre me comprava sorvete ou reclamava comigo quando eu me machucava.
Aos 10 anos o Quentin havia ganhado um campeonato de futebol, ele convidou todos os amigos e eu estava no meio e o melhor amigo dele tinha ido junto para comemorar, não participava do time, dizia que não gostava desse tipo de esporte.
— Eu vou me mudar. Disse focado no campo de futebol.
Eu fiz uma cara de choro e ele me abraçou imediatamente.
— Mas por que?
— Eu sabia que você ia chorar. Respirou fundo. — Meu pai, quer que eu volte a morar com minha outra família.
— Nunca mais vamos nos ver?
— Escuta. Ele levanta meu rosto com as duas mãos e me beija, quando se afastou vi seu rosto corado. — Mesmo distante vou pensar em você e não terá um dia que eu esqueça! um dia vou me casar com você e vamos fugir juntos de todo mundo.
— Vai voltar? Sorri.
— Sim, pra me casar com você. Ele sorri e sussurra. — Eu amo você, ninguém vai tirar isso de mim.
— Eu também.
Ele colocou uma pequena caixinha nas minhas mãos.
— Isso sempre vai ficar com você, eu comprei há alguns dias, mas só tive coragem de entregar hoje. Disse olhando para os lados tentando conter seu nervosismo. — E prometa que não vai ficar perto do Quentin.
— M-mas por que?
Ouço uma buzina de carro e eu novamente começo a chorar, ele nunca foi um menino de chorar e não iria ser agora esse momento, a última lembrança foi seu aceno tímido e sorriso meigo.
Nossa promessa de infância, ele não me deu chance de lembrar, se aproximou de mim como um sádico, esse é o novo Rhay! O que aconteceu com ele? O menino mais doce do mundo.
Por que eu fui tão egoísta? Nunca o mencionei nas páginas de meu diário, agora, ele tem razão em me odiar e eu tenho razões para pedir desculpas.
Ele apenas quer amor, sempre foi um garoto carente.
Eu o troquei pelo Quentin, eu não valho nada.
Andei mais alguns minutos de cabeça baixa, angustiada comigo.
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