Alvo Potter e o Resgate das Grant escrita por Lyn


Capítulo 3
Cap. 2


Notas iniciais do capítulo

Hoe pandas jujubas ;-; NÃO, POR FAVR, SOU MUITO NOVA PRA MORRER ;-;
Tenho q ser sincera com vcs, então, por favor:
ATEÇÃO AQUI, POR FAVOR, LEIAM ISSO AQUI!! ATENÇÃO EM MIM PQ EU Q POSTO ISSO AQUI!!
Não, gente, eu não vou ficar postando uma vez por mês sempre. Agora nas férias eu posso talvez adiantar mais capítulos pra vcs e tal, mas preciso da compreensão de vcs: NÃO PODEREI POSTAR REGULARMENTE NO PRÓXIMO ANO! TENTAREI POSTAR UM CAPÍTULO POR SEMANA, MAS NÃO É CERTO!
Well, good capítulo,bom chapter:



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Jake McGonagall

Eu corria pela Floresta Proibida, numa noite fria de Janeiro. Algo estava em meu encalço, mas não sabia o que era.

Quantos anos eu tinha? 11? Aproximadamente.

Estava de pijama, descalço e com frio. O que aconteceria se eu parasse e deixasse a coisa me alcançar? Talvez ela me levasse para algum lugar, talvez ela me matasse ali mesmo. Preferi continuar correndo.

“Jake!”, a coisa gritou, com a voz de minha mãe. “Jake, querido, espere!”

“Não!”, gritei, sem parar de correr. “Você não é minha mãe!”

“Não reconheces mais a voz de sua própria mãe?”, a voz ecoou pela floresta, sinistramente. “Pois bem, querido. Pare de correr, assim poderás me ver e comprovar quem sou.”

Não sou tão burro assim, claro que não parei. A cada segundo, uma porcentagem de força se esvaía de meu corpo, deixando-me cada vez mais cansado.

E então, chegou o momento que não aguentava mais dar um passo sem cair ao chão. Parei, apoiando-me em uma árvore. Não deveria ter parado.

Foi como se a lua se apagasse e as estrelas perdessem o brilho. Meu corpo se afundou na escuridão e só senti duas mãos me puxando para mais fundo naquele extenso campo da noite.

E aí eu acordei.

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Levantei da cama, gritando. De novo, aquele maldito sonho com a escuridão.

– Hey, Jake, tudo bem, cara? – ouvi Alvo, com a voz sonolenta, falar na cama ao lado da minha.

– Tá sim, tudo bem – respondi, me levantando e indo até o banheiro, lavar meu rosto.

–---------------------------

Após o sonho, dormi como uma pedra. Não me lembro de sonhar com mais alguma coisa depois daquilo.

Ah, véspera de Natal. Uma das datas que mais gosto. Muita comida na ceia, e, na manhã seguinte, você acorda com vários presentes de familiares e amigos embaixo da árvore de Natal. Minha mãe envia meus biscoitos favoritos acompanhados de mais alguma coisa e meu pai me manda algum presente diferente, que é estranho e legal ao mesmo tempo. Por exemplo, ano passado ele me mandou um caderno que devora o dever de casa mais difícil que você tem e o cospe de volta com a maioria das perguntas respondidas. Esse eu uso até hoje.

Mas aquela véspera de Natal foi diferente. Logo antes da ceia, minha avó me chamou em sua sala, dizendo que o assunto era urgente. Fui até lá, não esperando algo tão sério como aquilo.

– Sente-se, Jake, por favor – ela pediu, assim que fechei a porta atrás de mim – Temos que conversar.

– O que aconteceu, vó? – perguntei, puxando a cadeira e me sentando.

– Primeiro, quero que entenda que você nunca estará sozinho, está bem, querido? – ela disse, e eu apenas confirmei com a cabeça, esperando o pior vir.

“Seus pais... Eles não resistiram.”

– Como assim? – me endireitei na cadeira, esperando não ser o que eu pensava.

– Eles... Ah, é tão difícil – a diretora escondeu o rosto nas mãos e soluçou – Eles morreram, Jake.

Fiquei paralisado, os pensamentos correndo a mil por minha mente. Como eles haviam morrido? O que havia acontecido? Mas que... ? Minha avó estava em prantos, soluçando com o rosto coberto pelas mãos trêmulas, e eu estava parado. Simplesmente parado. Nenhuma lágrima ousava sair de meus olhos, tampouco se enchia delas.

Levantei-me, como se nada tivesse acontecido, e saí da sala da diretora, indo direto ao Salão Comunal da Corvinal.

Chegando à porta, bati com a argola e logo a águia que estava acima perguntou:

– O que anda com quatro pernas de manhã, duas à tarde e três à noite?

– O homem – eu disse, sem expressões faciais – Sério que está usando a charada da Esfinge da Grécia Antiga?

– Não amola.

A porta abriu-se e eu entrei, me dirigindo ao já conhecido dormitório de meu primo segundanista, Frank.

Bati na porta do dormitório masculino 207, e Frank abriu a porta.

– Ah, oi, Jake! – ele saiu do caminho, deixando espaço para eu passar – o que aconteceu? Você parece abatido.

– Meus pais, Frank – sentei-me em sua cama, e ele sentou-se ao meu lado – eles... Morreram.

O corvino olhou para mim, chocado. E foi nessa hora que as lágrimas começaram a pular de meus orbes azuis e faziam caminhos por todo meu rosto.

Henrie Thompson

Véspera de Natal é sempre uma época animada. Mas hoje foi meio preocupante.

Estava no meu dormitório, arrumando algumas coisas que poderia levar para a viagem, que poderíamos fazer a qualquer momento. Colocava um último casaco dentro da mochila enfeitiçada, quando Jake entrou no quarto, com o nariz e os olhos vermelhos. Ele andou chorando?

– Você esteve chorando, Jake? – perguntei, inocentemente.

– Sim, eu estive – ele disse, com a voz embargada – Por quê? Você não esteve?

Olhei-o como se estivesse louco, o que ele provavelmente deveria estar – Não, eu não estive chorando. Estive preocupado, claro, mas não chorando.

– Gente – Alvo entrou no dormitório, animado – As meninas estão chamando, acho que o banquete já vai começar... Jake, você estava chorando?

Jake respirou fundo, acalmando-se – Sim, Alvo. Faz alguns minutos que discuti isso com Henrie, mas acho que posso falar sobre isso com você também. Você já chorou alguma vez neste mês?

– Bem, teve uma vez – Alvo levantou uma sobrancelha e o observou – um pouco antes da... Mas isso não importa agora – o grifinório sentou-se ao lado de Jake na cama, e o observou – Por que estava chorando?

– Eu... Não quero falar sobre isso – ele deitou-se e cobriu-se até a cabeça, como se isso afugentasse todos os seus medos – Vocês podem chamar a Kate aqui? – Jake disse, ainda coberto.

– Hum, claro – disse e saí do quarto à procura de Kate.

Encontrei a garota sentada em uma das poltronas, conversando animadamente com Rose.

Um pouco antes do Natal do ano passado, Jake havia pedido Kate em namoro, e desde então eles viraram melhores amigos, além de namorados.

– Kate – chamei-a, chegando mais de onde as duas estavam – Jake está te chamando lá em cima. Ele tá meio... Deprimido.

– Ah, sim. Obrigada por avisar, Henrie – ela disse, e foi atrás do namorado.

– E aí, Rose – sentei-me no antigo lugar de Kate e observei a ruiva por uns instantes.

Ela ficou bem bonita. Os cabelos ruivos, antes revoltos, estavam mais encorpados e assentados. Os olhos azuis contrastavam com a pele alva e os cabelos cor-de-fogo, fazendo uma mistura única e bastante bela.

– Oi, Henrie – ele olhou para a lareira – Hoje a noite está linda, não acha?

Encarei-a – Quem é você e o que fez com Rose Weasley?

Ela rui de minha piada sem graça e continuou:

– Hoje foi um dia especial, loirinho.

– E o que aconteceu, hein?

– Pediram-me em namoro.

Parei e analisei os fatos. Não, não poderia ser quem eu estou pensando.

E assim que abri a boca para perguntar o nome do sujeito, Alvo desce as escadas correndo:

– Encontramos outra.


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Notas finais do capítulo

FELIZ NATAL, UM ÓTIMO ANO NOVO, CHOCCOTONE, PAÇOCAS E PRESENTES PRA TODO MUNDO QUE QUER :I
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