Alvo Potter e o Resgate das Grant escrita por Lyn


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

PANDAS, ME DESCULPEM A DEMOOOOORA ;-; me rogaram praga, não é possível... Aí está o capítulo, meus pandas jujubas, mais uma vez, perdão ;-;
Well, good capítulo, bom chapter:



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Os dias de detenção haviam acabado, mas Alvo estava sempre pensando na bolinha de luz azul com a voz de Rachel. Após aquilo, o garoto procurava mais sinais da Grant por todos os cantos. Em armários, embaixo de mesas, dentro de mochilas, e até mesmo dentro de tinteiros, até que Rose começou a se irritar:

– Por Merlin, Alvo! Acha mesmo que achará algo procurando igual a um louco por tudo quanto é canto? Pare com isso!

– Claro que acho! – o grifinório falou, largando a mochila da prima – Nós estávamos escavando o escritório poluído do professor Longbottom quando achamos aquela luz maluca!

– Mas isso não te dá o direito de mexer na minha mochila!

– Ah, Rose! Por favor! Você mesma disse que eu posso ter esperanças, que as duas podem estar vivas em algum lugar do mundo. Então, deixe-me procurar algum vestígio delas – os olhos de Alvo encheram-se de lágrimas, e a prima desesperou-se.

– Alvo, não, não chore! – ela limpou as lágrimas do rosto do primo com o polegar – Tome, pode... Ahn, procurar vestígios na minha mochila.

O garoto abraçou a prima, que foi pega de surpresa, mas retribuiu o abraço. Rose tinha percebido que Alvo tinha ficado mais forte com o passar dos anos, e também mais bonito.

– Eu sinto tanta falta dela, Rose – Alvo disse, ainda abraçado à prima.

– Shh, calma, nós vamos encontrá-la – a ruiva tentou acalmá-lo, com uma pequena parcela de sucesso. O moreno parara de chorar, e havia também soltado a prima.

– Desculpe por isso – ele disse, caminhando ao lado da ruiva, meio constrangido, olhando para o chão.

– Sem problemas – Rose respondeu, sorrindo para ele – Afinal, é para isso que servem os primos amigos, não é?

Alvo devolveu o sorriso, e dirigiu-se para a aula de Poções, com a prima ao lado.

–--------------

Os dias passavam, e Alvo foi, aos poucos, parando de procurar sinais de Rachel. Claro, o Potter não desistia, mas estava bem menos fixado nisso.

O Natal estava chegando. Neste ano, os cinco amigos passariam o Natal em Hogwarts. Os Potters e Weasleys visitariam o tio de Alvo e Rose, Charlie, na Romênia. Os pais de Kate iriam comemorar a data com os pais de Henrie na Espanha, onde visitariam seus avós. Jake ficaria, de qualquer jeito, em Hogwarts, para comemorar com a avó e o primo corvino, um segundanista chamado Frank.

– Eu não acredito – Kate disse, enquanto terminava de ler uma carta de sua mãe – Eu. Não. Acredito.

– O quê? – Rose fechou o livro, colocando-o de lado.

– Leia isso – a morena entregou a carta para a amiga, que leu-a em voz alta:

"Querida Kate,

Como está indo a escola? Espero que esteja bem.

Bom, vou direto ao assunto: eu estou grávida. Sei que isso não é notícia para se contar por carta, mas não podia esperar até as férias de Páscoa, já que não vai passar o Natal conosco este ano. O bebê, ou melhor, os bebês (sim, são gêmeos!) estão com três meses, e logo poderemos vê-los melhor.

Mudando um pouco de assunto: Seu pai já lhe perguntou na outra carta, mas eu vou perguntar novamente. Tem certeza absoluta de que não quer ir conosco à Espanha neste Natal?

Por favor, me responda.

Mamãe."

– Merlin... – Rose disse, devolvendo a carta para a amiga – Então, pelos meus cálculos, seus irmãos devem nascer em... – ela pensou por uns segundos – Junho! Perto do seu aniversário! É dia 14 de junho o seu, não é?

– É – a morena dobrou a carta, guardando-a no bolso das vestes, claramente chateada – E toda a atenção vai pra eles.

A ruiva ficou calada por um tempo, compreendendo Kate. Quando Hugo nasceu, um mês depois de Rose, toda a atenção se focou no pequeno.

– Mas olhe pelo lado bom, Kate – a Weasley tentou animar a amiga, levantando-se de súbito. A garota pensou por alguns minutos e sentou-se novamente – Bem... Não consigo pensar em nada realmente bom.

– Porque não tem nada realmente bom nisso! – a Finnigan rebateu, levantando as mãos e deixando-as cair pesadamente sobre a poltrona do Salão Comunal – Eu tenho 15 anos. Quando eu estiver com 30, eles ainda estarão com 15 anos! É uma diferença muito grande de idade, não me ajudaria em nada.

As duas ficaram em silêncio por um momento, até a vista ser incomodada por uma fraquíssima luz azul vinda das escadas do dormitório feminino.

– Rose, você também está vendo essa luz?

– Estou... Temos que encontrar Alvo agora!

Kate tirou a capa e, devagar, aproximou-se da bolinha. Num movimento rápido, jogou a veste por cima dela e segurou-a, como se aquilo estivesse prestes a explodir. Enquanto isso, Rose escrevera em um pedaço de pergaminho que haviam encontrado outro sinal e enfeitiçou-o, enviando ao primo.

Em pouco menos de dez minutos, Alvo, Jake e Henrie entraram pelo buraco do retrato arrastando um Scorpius irritado e confuso junto deles.

– O que ele faz aqui? – Rose perguntou, apontando para Malfoy, que se libertava do aperto de Jake e Henrie e ajeitava as vestes.

– Eu também quero saber! – o loiro exigiu, cruzando os braços.

– Ele ouviu a primeira mensagem – Jake disse – Achamos que ele deveria ouvir a segunda também.

– Péssima decisão, Jake – Kate disse, ainda segurando a capa – Rápido, venham.

Os seis subiram até o dormitório dos meninos, onde eles trancaram a porta e, enfim, soltaram a bolinha de luz azul, que flutuou em frente a eles.

"Ah, ..., Alvo, está...?" a voz de Rachel chiava como se fosse uma estação de rádio com sinal ruim "Eu... Casa de Madge... James... Por favor... Rápido! Eu... Você..." e dissolveu-se.

– Mas não é possível – Alvo caiu na cama, frustrado.

– Ela disse alguma coisa sobre casa de Madge e James, não é? – Rose sentou-se na borda da cama do primo.

– É... – Henrie disse, sentando-se em sua cama – Se acharmos outro sinal daqueles, acho que posso localizar a procedência dele com um feitiço.

O garoto foi até seu armário e tirou de lá um grande livro marrom, com o título "Feitiços Úteis e Não Muito Úteis", apoiando-o na cama de Alvo. Todos se reuniram em volta de Henrie, que procurava rapidamente entre as páginas amareladas o feitiço de que falara.

– Aqui – ele exclamou, parando de repente e apontando um pequeno parágrafo.

"Para descobrir a procedência de um Splendor, basta tê-lo em funcionamento. Enquanto ele lhe informa a mensagem, aponte a varinha e recite o feitiço Invenit Originem. Caso o feitiço dê certo, a luz azul do Splendor mostrará o caminho até suas origens."

– Isso é... Perfeito – Kate concluiu.

– Só tem um porém – Rose disse, atraindo todos os olhares para ela – Na verdade, são dois – ela levantou um dedo – Um, teremos que andar com as malas prontas na mochila toda hora, para o caso de um... – ela consultou o livro – Splendor... É esse o nome? Que estranho. Enfim, para o caso de um Splendor aparecer do nada. – a ruiva levantou outro dedo – Dois, no que Malfoy ajudaria? Ele quer mesmo ir conosco?

Agora, todos os olhares foram para o loiro, que escutava tudo sentado na cama de Henrie.

– O quê? – ele os encarou – Acha que eu pedi para ouvir isso? – ele levantou-se – Mas, agora que ouvi, quero ir junto.

Os cinco amigos trocaram olhares, e logo Rose suspirou, lavantando-se:

– Duas condições pra você ir conosco, Malfoy. Primeira: Não ouse contar nada disso para ninguém. Segunda: Não nos atrapalhe. Agora, volte a fazer o que estava fazendo – a ruiva guiou-o em direção à porta, destrancando-a e empurrando o loiro para fora.


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Notas finais do capítulo

E então? Três reviews pro próximo o/