Remus Lupin

XXXXX

Quando Lily saiu da sala do cinema com Remus, Sirius e Tonks conversando sobre o filme animadamente seu celular apitou com uma mensagem de Marlene pedindo para que a ruiva a ligasse.

“Lily? Por que diabos não atendeu o telefone antes? Eu fiquei preocupada sabia? Celulares são feitos para atender ligações!” Ela ouviu a voz da amiga reclamona antes mesmo de conseguir dizer alô.

“Oi para você também, Lene.” Respondeu revirando os olhos. Sentiu a tensão entre Remus e Sirius ao ouvirem o nome da morena, e logo Lily se xingou mentalmente por trazer isso à tona. Já era difícil o suficiente ter que aguentar os dois amigos se estranhando toda hora sem o nome de Marlene no meio. Esperava do fundo de seu coração que Dora não sentisse a conflito no ar, ainda mais quando estivesse saindo com Remus.“Ao que devo sua ilustre ligação?”

“Não me venha com essa história, Lily Evans! Sabe muito bem que me deve explicações sobre o que presenciei hoje no restaurante! Se passando pela esposa de James? Ficou completamente louca?!” A voz irritadiça de Marlene perfurou pelo telefone, fazendo a ruiva afastar o celular da orelha.

Lily revirou os olhos e suspirou. Sabia que Marlene reagiria dessa forma, totalmente histérica e espalhafatosa. Ela lidava com todo tipo de situações dessa maneira, afinal. Só era preciso Lily falar algo em uma voz animada como “Vamos fazer as unhas!” ou “Vamos ao banheiro!” que a morena responderia com gritinhos acalorados.

Lene não era conhecida por ser calma e paciente.

“Depois eu te explico, ok? Amos já já vai deixar as crianças em casa e...”

“Peça pro folgado do James cuidar deles, oras. Não foi ele quem teve a ideia brilhante de brincar de Sr e Sra. Potter?”

“Como sabe se foi James...”

“Ah, me poupe Evans. Não faria isso se ele não pedisse. Agora trate de mandar uma mensagem para ele e me encontre no McKinnon’s, vou lhe pagar um jantar.”

Lily não pode fazer nada além de concordar.

Quando desligou o telefone, Sirius encarava o chão como se fosse a coisa mais interessante nesse mundo enquanto Remus e Dora conversavam animadamente. Ela encarou a cena com as sobrancelhas arqueadas, mas não comentou nada sobre a tensão entre Remus e Sirius. Era melhor não se meter.

“Marlene quer me ver.” Diz ela, prendendo a atenção dos três. “Vou jantar com ela no McKinnon’s. Podem ir na frente, ainda vou resolver umas coisas.”

“Mas Lily, você está sem carro.” Sirius, o esperto, comentou.

“Não seja por isso, querido.” Ela o encarou os olhos cerrados. “Eu vou de táxi.”

De jeito nenhum ela levaria Sirius para o McKinnon’s, aquela situação já era bagunçada o suficiente.

“Não, Lily, não seja ridícula.” Ele diz passando o braço pelos ombros da amiga que o encarou confusa. Remus e Dora os fitavam estranhamente. Então Sirius sussurrou quase imperceptivelmente para Lily. “Por favor, ruiva, não me faça segurar vela. A situação com o Remus já está difícil, eu te imploro.”

Um homem de barriga larga passou por Lily e encarou suas pernas descaradamente. Ah, é, Lily se lembrou. O figurino de Senhora Potter.

O homem assoviou e passou reto.

“Vai assoviar pra mãe!” Sirius exclama. “Essa moça aqui tem dona, ouviu?”

Tonks riu e Remus revirou os olhos.

“Não sabia que vocês estavam juntos.” Diz a garota sorrindo meio hesitante. Seu cabelo roxo estava preso em um coque frouxo, e ela afastou algumas mexas dos olhos castanhos.

“O que?!” Lily exclama e tira o braço de Sirius de si com vários tapas.

“Ai, ruiva! Qual o seu problema?”

“Eu e ele?” Ela diz indignada e então observa a figura atraente e abobalhada de Sirius, fazendo uma careta. “Eca. Sem ofensas, Black, mas simplesmente...Eca.”

“Concordo plenamente.” Ele diz.

Tonks fica vermelha imediatamente.

“Oh meu Deus, me desculpem!” Ela exclama e Remus se contorce em risadas. “Pare de rir, Remus, não é engraçado! Mil perdões, Lily, é que ele disse que você tinha dono e...”

Lily se segura para não rir da pobre garota. Sirius era como seu irmão irritante.

“Oh, mas ela tem dono.” Sirius diz malicioso. “Eu só estava defendendo a mulher do meu melhor amigo, sabe como é. Sendo ela a Senhora Potter e tudo mais.”

Remus ri mais ainda e a pobre Tonks parece ainda mais confusa. Lily o bate com a bolsa.

“Ai, Lily! Sério, mulher, você tem alguma tara em ficar me batendo? Não dá leite não!”

“Cale a boca, idiota. Eu estou indo embora.” Ela abraçou Remus e Tonks, mas Sirius se recusou a se despedir.

“Lily, eu vou te deixar lá. Fim de discussão.”

Não tendo como recusar sem dizer seus motivos, ela cedeu. Sirius se despediu da prima e de Remus rapidamente e logo os dois estavam a caminho do carro.

Lily ligou para James pedindo para olhar as crianças, e ele prontamente aceitou. Logo os dois estavam no carro, dirigindo para o McKinnon’s.

“Você não está facilitando para o Remus, sabia?” Diz ela na primeira oportunidade.

Sirius a encara confuso.

“O que eu acabei de fazer? Eu deixei ele e minha prima sozinhos, pelo amor de Deus! Não chama isso de facilitar?”

“Deixou ele com a Dora na primeira oportunidade de ver Marlene, não foi?” ela pergunta e então suspira. “Olha, eu não sei o que houve entre vocês dois, mas a Lene não sabe de nada e você a está ignorando desde a noite que passaram juntos. Eu só não quero que as coisas fiquem cada vez mais estranhas entre vocês três, ok? Por que hoje no almoço, Remus mal pode encarar ela.”

Sirius suspirou e mordeu a unha do dedão, como fazia quando ficava nervoso.

“Eu ferrei com tudo, Lily. Eu não sabia que o Remus gostava dela, e então eu dormi com a Marlene e ele ficou realmente bravo. Disse que estava na cara que ele era afim dela, e tudo mais.”

“Bem, estava realmente na cara, meu amigo.” Lily constada.

“Obrigad, Sherlock.” Ele retruca sarcástico. “Eu só... Não sei o que fazer, ok? A Lene é uma garota tão legal, mas sinceramente... Foi só sexo. Nada mais.”

Lily mordeu o lábio inferior, pensativa. Será que toda a tensão entre Remus e Marlene mais cedo significava que ela também gostava dele? Que a noite com Sirius não passou de sexo e nada mais? Que ela sentia que aquilo fora a maior burrada?

“Só não machuque nenhum dos dois. E não se machuque.”

“Digo o mesmo para você, ruiva.” Murmurou ele.

“O que?” ela pergunta confusa. “O que quer dizer?”

“Essa sua história com o James. Alguém vai sair magoado e eu espero que não seja você nem ele.”

Lily não entendeu o que o moreno quis dizer, mas quando foi perguntá-lo, ele se pronunciou.

“Só fique de olho aberto e veja o que é melhor para você. Chegamos.”

Eles estacionaram em frente ao McKinnon’s, que estava um pouco movimentado.

“Você não vai entrar?” Lily perguntou. Ela imaginou que Sirius havia oferecido uma carona para ter a oportunidade de ver Marlene, mas o amigo parecia tenso.

“Eu... É melhor não. Não sei se estou pronto para conversar com ela.” Ele diz e então beija Lily na bochecha.

“Boa noite, ruiva.”

“Boa noite, Six. E obrigada pela carona. Tome cuidado, ok?”

Ele pisca e sorri.

“Pode deixar.”

Lily sentia que alguma coisa não estava certa naquela história. Será que Sirius também gostava de Marlene? Não querendo pensar sobre isso, ela adentrou o restaurante.

“Lil!” Exclamou a voz estridente de Marlene, que correu e a abraçou. “Eu não tive a oportunidade de dizer mais cedo, mas garota... Você está um arraso!”

A ruiva apenas revirou os olhos.

“Eu sei, eu sei... Onde está o jantar? Estou morrendo de fome!”

Lene a levou para uma mesa no fundo do restaurante e pediu o jantar.

“Espera... Mas você está com essa roupa desde o almoço. Onde a senhorita estava, hein? Hein?” Marlene sorri safada, levantando as sobrancelhas sugestivamente.

Lily hesitou antes de falar.

“Estava no cinema com Sirius, Remus e Dora.”

O sorriso de Marlene vacila um pouco enquanto ela finge não se importar.

“Oh, claro.”diz e se mexe desconfortável em sua cadeira. “Mas então! Que história é essa de você fingir ser a esposa do James?! Eu sempre achei vocês dois uma gracinha juntos, mas não desse jeito...”

Lily se sente desconcertada com o comentário da amiga sobre ela e James ficarem bonitos como casal, e suas bochechas ficam vermelhas. Marlene não era a primeira pessoa a achar tal coisa, mas ela não se sentia envergonhada com isso havia anos. O pai de Marlene, Michael, sempre comentou que um dia os dois ainda se casariam, mas ela já estava acostumada com esses comentários.

De repente, Lily se recordou do passado e de como nutria uma paixonite de adolescente quando conheceu James. É claro que de inicio, os dois se odiavam. Ela andava pelos arredores da faculdade, em seu primeiro dia, quando alguém esbarra nela e suja sua camiseta branca de refrigerante, sendo esse alguém o tal James Potter.

Ela ralhou com ele e ele flertou com ela, olhando descaradamente através da blusa molhada. Lily até hoje se arrepende de ter colocado seu sutiã rosa de bolinhas brancas.

Mas, apesar de todas as discussões que rendiam muitas apostas entre os amigos, James e Lily se deram muito bem. James era, afinal de contas, impossível de se odiar com aquele sorriso de lado e a mania de mexer no cabelo toda hora.

Era inevitável Lily não se apaixonar por aquela risada, sendo ela uma adolescente boba e carente. Ela e James sempre brincavam de flertar um com o outro, mas o moreno sempre manteve claro que ela era como uma irmã para ele, e então Amos apareceu e ela se apaixonou...

A questão era que ela não se sentia corar assim desde os tempos da faculdade, quando todos diziam que a Evans e o Potter faziam um belo casal, e isso a fez se sentir tão confusa que sua cabeça doía.

“Marlene!” Ela repreendeu a amiga por tal comentário, e a morena a encarou um tanto surpresa. “James e eu não temos nada a ver. Ele é meu melhor amigo, pelo amor de Deus. E você vai me explicar direitinho o que houve entre você e o Sirius.”

Marlene quase engasga com sua coca e Lily se sente aliviada por desviar o tópico do assunto James/Lily.

“Sem querer ofender, Lily, mas eu realmente não quero falar sobre isso, ok? Agora me conta sobre essa confusão que você se meteu, vai!’

Lily suspira e passa a relatar todos os acontecimentos, desde a confusão com a aliança até a tarde de compras que passara com James e as crianças. Marlene ouvia tudo atentamente, e fazia algumas caretas ao mencionar Jessica, e ria sem parar com a atuação de Senhora Potter mais cedo.

“Oh, mas essa é a oportunidade perfeita para você se vingar!” A morena exclama e Lily a encara confusa.

“Me vingar de que, Lene?”

“Vai dizer que não tem ressentimentos em relação ao dia em que James conheceu Petúnia?”

Lily grunhiu ao se lembrar da cena. Havia convidado James e Sirius para ir com ela no jantar de noivado da irmã, e os desgraçados a fizeram passar a maior vergonha de sua vida naquela noite. Petúnia já não parecia muito feliz ao ver a irmã – o que já era uma maravilha– e os amigos não facilitaram a situação quando se apresentaram:

“Eu sou o Sirius, namorado da Lily. E esse é o James, meu melhor amigo e... Também namorado da Lily.”

Os olhos de Petúnia se arregalaram em horror enquanto Lily gaguejava desculpas pela brincadeira.

“Tuney, não escute esses dois, estão completamente loucos...”

“Ah, Lily, qual é?” James exclama parecendo extremamente raivoso, mas seus olhos brilhavam de malicia. Lily nunca quis estapeá-lo tanto na vida. “Eu sei que as pessoas vão falar, mas eu amo você e o Sirius também e... Eu sei que você nos ama. Achei que já tivéssemos conversado sobre isso ontem.”

“Ontem?!” Sirius exclamou parecendo extremamente ofendido. “Lily, você disse ontem que não poderíamos passar a noite juntos por que tinha que estudar! Você sabe que eu não iria reclamar se dissesse que estaria com James, só teríamos que rever os dias em que eu ficaria com você. Por que sexta sou eu, e sábado é James e domingo...”

“Somos nós dois.” James completa. Lily estava tão vermelha, e não soube se era de raiva ou vergonha. Provavelmente os dois. Petúnia estava escandalizada e saiu de perto imediatamente, alegando não conhecer os três.

Eles passaram o restante do jantar sendo observados por vários pares de olhos curiosos e enojados.

Lily tivera a oportunidade de se vingar de Sirius quando conheceu seu irmão mais novo Regulus, alegando que ela era sua namorada – ou namorado, já que ela deixou implícito que era um homem. O pobre garoto nunca mais conseguiu a olhar nos olhos.

Mas quanto a se vingar de James... Essa realmente parecia a oportunidade perfeita.

“Ah, Lene, eu não sei. Afinal, não tenho certeza se vou ver Jessica novamente.”

Lene pareceu confusa.

“Então o que vão fazer quando Jessica aparecer de surpresa no escritório e ver não só Robert, o motorista, trabalhando lá, como você, a ex mulher psicótica?”

Oh, merda. Lily pensou. Nós realmente não refletimos sobre isso.

“Sem contar que...” Marlene continuou. “Se essa história entre os dois durar – o que eu duvido acontecer, você sabe meus motivos – ” Lily revirou os olhos. Lene sempre achou que Lily e James nasceram um para o outro. “Vai ser difícil continuar com uma mentira desse tamanho. E quando ela conhecer a família do James? Você realmente acha que os dois filhos lindos do James não serão mencionados?”

Todo aquele falatório estava deixando a ruiva com dor de cabeça.

“Argh, eu não tenho paciência para lidar com isso. Se qualquer coisa acontecer, a culpa é do James e ele terá que arcar com as consequências.”

Marlene sorriu.

“Mas você concordou com isso, Lily. Se ela descobrir, o James não vai ser o único envolvido né?”

Lily suspirou.

“Eu sei, mas... Ele parecia realmente feliz, Lene. Faz tanto tempo desde que ele não fica assim por uma garota e...”

Marlene fez uma careta.

“O que foi?” Lily perguntou.

“Nada.” A morena respondeu, se segurando para não falar o que achava. A verdade é que James sempre fora um cara extrovertido, e ao mesmo tempo sério. Mas quando Lily dizia que fazia tempo que ele não ficava feliz por conta de uma garota, Lene não acreditava. Sempre que James estava perto de Lily ele exalava uma aura de felicidade, e não houve um dia sequer que ela não o fez sorrir e vice versa.

Lily conhecia James havia mais de dez anos e eles se acostumaram com a presença um do outro. Faziam parte da rotina um do outro. Eles simplesmente não conseguiam ver que também completavam um ao outro.

“Olha, Lily, eu sei que o Remus e o Sirius já tiveram essa conversa com você mas...”

Lily logo a interrompeu.

“Lene, não precisa, ok? Eu sei que você está preocupada comigo, mas não tem nada como o que se preocupar!”

Lily sabia que o que havia dito era mentira. Se ela se envolvesse demais nessa história, poderia correr o risco de... Ela nem ao menos completou o pensamento. Seria azar demais.

“Vai dar tudo certo.” A ruiva reafirmou, mais para so mesma do que para Marlene. “Tem que dar certo.”

Marlene suspirou, sabendo que a batalha estava perdida. Talvez, se ela se arrumasse aliados, ela conseguisse vencer a guerra.

“Mas como uma aliança com seu nome foi parar no bolso do James?”

“Sinceramente?” diz Lily, bebericando um pouco de seu vinho. “Não faço a menor ideia. Bem, Lene, foi realmente muito bom conversar com você, mas eu tenho que ir para casa. Jesus sabe lá o que James está aprontando com as crianças.”

Lene abraçou a amiga, murmurando um “Se cuida, ruiva.” e a observou sair do restaurante, com aquelas roupas de grife e salto alto, quase tropeçando no processo.

“Ai, Lil.” Murmurou para si. “No que você foi se meter?”

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“Então deixe-me ver se entendi essa história direito...” A pequena Judith diz com os olhos cerrados – James nunca pensou que acharia uma garotinha tão assustadora em toda sua vida – e sobrancelhas arqueadas. “Você quer que eu e Harry finjamos ser seus filhos afim mentir para sua atual namorada por que ela pensa que mamãe é sua ex mulher?”

James franziu a testa.

“Basicamente, sim.”

“Então o que você quer fazer basicamente é construir uma relação baseada em mentiras com a mulher que você diz ser o amor da sua vida?”

“Primeiro: Ela não é o amor da minha vida, ainda. E segundo: Harry, não me deixe subestimar a capacidade da sua irmã de ser sarcástica.”

“Eu lamento dizer, mas...” Harry diz com as sobrancelhas franzidas. “Você já devia ter aprendido isso faz um tempinho, já.”

James caiu na gargalhada. Aqueles dois eram as crianças mais encantadoras que já conhecera.

“Olha, eu dou cinquenta dólares para cada.”

“Trezentos.” Judith sorri. Harry concorda com a cabeça.

“Cento e cinquenta. E uma pizza.”

Judy franze o nariz.

“Vamos lá, James, você é presidente da Potter’s County!” Ela exclama. “Trezentos dólares não são nada para você!”

“Éééééééé!” Harry concorda.

“Ok, que tal... Duzentos dólares para cada e dez ingressos de cinema para verem o filme que vocês quiserem?”

“Duzentos e cinquenta dólares e uma passagem para o Havaí!” Harry contribui e Judith ri.

“Certo, garotão, acho que você está sonhando um pouco alto demais.” James diz e então suspira. “É pegar ou largar.”

Judy bufa.

“Você precisa mais de nós do que nós de você, Potter. Trezentos e cinquenta dólares para cada e tickets ilimitados para brincar em Hogwarts.”

“Hogwarts?” o moreno exclama indignado. “Sério mesmo? Você quer tickets ilimitados para o maior parque de diversões de Los Angeles?”

Os dois cruzam os braços em frente ao corpo e James simplesmente soube que não tinha outra opção. Era a mesma coisa com Lily, afinal. Se ela cruzasse os braços ou era sinal de irritação, ou teimosia.

“Ok, ok, vocês venceram!” Judy e Harry batem as mãos e pulam animados. “Calma, calma, calma. Tem uma condição: A mãe de vocês não precisa saber do...”

“A mãe deles não precisa saber do que?!” Ele vira para encontrar Lily na porta com os braços cruzados, batendo os pés e as sobrancelhas arqueadas. “Hein, James? O que você aprontou dessa vez?”

Judy e Harry arregalam os olhos e saem correndo escada acima.

“É...” James gagueja. “Nada?”

Apenas o olhas que Lily o lança era capaz de dizer que ele era um cara morto.

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Sirius Black