Dear Diamonds escrita por Mia Lovegood, Apaixonada por palavras


Capítulo 9
Singer


Notas iniciais do capítulo

APP:
Oie gente.Como vocês vão?
Demoramos quase nada para postar desse vez,não é?
Nove dias *-*
Quero pedir para todo mundo que está lendo,por favor,comentar
Se manifestem
E espero que vocês gostem do capítulo
Até!

Agora é a Mia. Espero que gostem do capítulo.
Fomos mais rápidas dessa vez, viram? haha



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Narrador

Uma semana após a conversa com a rainha América, a maioria das meninas ficou bem mais calma. Além disso, a cumplicidade entre as selecionadas aumentou muito, afinal, todas ali estavam no mesmo barco. As únicas pessoas que não estavam tão calmas eram o rei e seu filho, o príncipe Adam.

Apesar de nenhum outro movimento do possível reagrupamento do grupo sulista, Maxon ainda estava sob alerta. Logo agora, quando estava cheio de projetos para ajudar Iléa, acelerar a retirada das castas e com a possível aliança com outros dois países emergentes, chega mais essa preocupação.

Já o príncipe Adam, estava preocupado por outra coisa: a eliminação. Cada vez mais pressão era exercida sobre ele. A seleção já estava acontecendo há algum tempo e muitas meninas permaneciam. Ele precisava mandar algumas de volta para casa. Até seu pai, que sempre disse que o filho poderia levar o tempo que quisesse para escolher sua futura esposa, já começava a pressioná-lo. Disse algo sobre um grupo de rebeldes e um iminente ataque deles. Não quis entrar em detalhes, apenas disse que não gostaria que as meninas corressem um perigo desnecessário.

Adam Schreave

Minha avó, meus tios e tias e meus primos haviam acabado de chegar ao palácio. Minha tia May já estava com uma barriga enorme, o que me levou a pensar em como seria bom nascer em uma família “normal”, com menos responsabilidades. Eu provavelmente seria um cinco, assim como minha mãe era antes de sua seleção, ou um dois, um artista conhecido, uma celebridade. Amava tocar e, em alguns dias, até cantar. A sensação de poder passar os mais diversos sentimentos apenas com uma música me maravilhava, e gostaria muito de viver, de ganhar a vida com isso.

– Priiiiiiiiiiiimo! – ouvi a voz de Astra, minha prima mais velha que, apesar de ser um pouco mais velha que eu, conseguia ser uma criança, quando queria. Eu amava isso nela. A inocência.

Abracei-a e começamos a conversar, até que minha mãe nos chamou para o salão principal do castelo, onde “minhas pretendentes” seriam apresentadas.

– Olá meninas – minha avó cumprimentou sorridente. Ela adorava o fato de que ia me casar.

– Como vocês provavelmente já sabem, essa é minha família. Espero poder contar com vocês para recebê-los bem e para a organização da festa de aniversário da minha sobrinha, Astra.

Olhei interrogativamente para minha mãe, nem eu sabia dessa festa.

– Vou dividi-las em grupos, que ficarão encarregados de partes específicas da festa e a organização dela contará como uma prova da seleção – ela continuou e eu sorri. Essa prova poderia me ajudar a decidir quem seriam as eliminadas.

Minha mãe continuou falando sobre o aniversário e minha família foi falar com algumas meninas. Eu fiquei no canto, conversando com Astra. Não a via há bastante tempo e, junto com Alison, ela era minha melhor amiga.

Devia esta ali a meia hora quando resolvi que seria melhor ir para meu quarto. Ao entrar lá, a primeira coisa que vi foi meu violão. Desde o início da seleção não tocava nele e agora parecia uma boa hora para isso, só esperava que não tivesse desafinado.

Desde criança, cresci com a música fazendo parte de minha vida e gostava mais de músicas antigas, principalmente algumas que encontrei nos arquivos daqui do palácio.

D G D A7 D G D A G D

Comecei a tocar uma de minhas músicas favoritas e a melodia fluía sem que eu mal precisasse pensar nas notas.


It's such a long long way to go

Where I'm going, I don't know

Yeah, I'm just following the road

Gostava muito dessa música. Do que ela dizia, do ritmo, de tudo. Costumava ouvir músicas mais agitadas, mas aquela era muito boa, além de ficar perfeita sendo tocada só com o violão, sem outros instrumentos acompanhando.

Depois dessa toquei outra e mais outra. Poderia fazer isso o dia inteiro que não cansaria, mas tive que parar quando um guarda veio me chamar para jantar e precisei descer.

Assim que todos sentaram começamos a comer – e eu a conversar por meio de sussurros com meu tio, Gerard. Até que um barulho estridente começou a soar e logo se misturou aos gritos ainda mais estridentes de algumas das meninas.

Anna Luiza


Só quem já viu um bando de garotas parecendo a boneca Barbie (roupa perfeita, cabelo perfeito, tudo perfeito) correndo por aí, gritando, sem saber muito bem o que fazer sabe qual é a sensação. Irrita profundamente. Principalmente se você é uma pessoa com paciência curta que nem eu.

Uma garota ao meu lado com cabelos loiros cacheados (eu sempre descrevia as pessoas pelo cabelo, acho que era porque isso sempre foi o que eu mais prestava atenção) que participava da Seleção, saiu correndo para fora do salão, mas puxou minha mão junto.

Senti várias coisinhas perfurando e machucando minha pele enquanto corríamos. Olhei para o lado e percebi: Estavam jogando latas de metal, quebrando todas as janelas. Alguém poderia realmente se machucar com isso.

– ABAIXA! - gritei para a menina, no meio de toda aquela confusão.

Puxei-a para baixo e ficamos abaixadas atrás de um sofá. Olhei para os meus braços e os vi tingidos de vermelho. Sangue. Meu sangue. A menina não estava muito melhor do que eu.

Ficamos provavelmente mais uns dez segundos abaixadas atrás do sofá que ficava no canto do grande salão de jantar, sem ter coragem de levantar a cabeça para olhar nada (não queria correr o risco de ser atingida mais gravemente por qualquer outro caco de vidro), quando a garota me olhou e disse:

– Anna, a gente tem que sair daqui. Não adianta nada ficar parada.

Ela sabe meu nome.

– Se sairmos, seremos atingidas por algum caco de vidro.

– Se ficarmos, podemos ser atingidas por alguma bala. Os soldados já vão começar a atirar.

Só percebi que estávamos gritando uma com a outra quando ouvi ainda mais barulhos de vidros se quebrando. Levantei um pouco meu pescoço. Estavam começando a quebrar a janela leste.

– Vamos abaixadas.

– Ok. Um, dois, três... Vamos!

Ela me puxou e saiu na frente. Confesso, a menina era corajosa. Se não fosse por ela, eu teria ficado ali por um bom tempo sem nem ter coragem de me mexer.

Senti alguns cacos de vidro cortando minha mão pelo caminho até a porta do salão de jantar. O fato de estarmos indo completamente rápido nos obrigava a ser descuidosas. A menina estava um pouco na frente e, de vez em quando, olhava para trás.

Estávamos quase chegando quando os soldados começaram a atirar. Tremi de medo. Não queria morrer.

Ah, por que raios eu tinha me escrito naquela competição mesmo?

Subir na vida, Anna Luiza. Subir na vida. É mesmo.

Mas acho que não importa subir na vida quando se está morto.

Os soldados estão vendo vocês. Eles não vão atirar.

Comecei a diminuir a velocidade por causa de dores nas mãos. Meu Deus, eu estava completamente machucada. Por onde eu passava, um rastro de sangue era deixado para trás.

Ouvi um grito quando estava há provavelmente dois passos da porta. Olhei para o meu lado e vi a menina caída, com uma lata em cima de suas costas. Conseguia ver lágrimas escorrendo pelo seu rosto e seu corpo coberto de sangue.

Ela tinha sido atingida nas costas.

Respirei fundo e me arrastei para perto dela com pressa. Os sons de tiros estavam ficando mais altos e eu me perguntava o porque raios nenhum soldado estava ajudando duas Selecionadas há saírem do Salão com vida.

–Você está bem? - perguntei, quando cheguei perto dela.

Ela balançou a cabeça levemente, enquanto soluçava muito. Chorava de dor.

–Consegue chegar à porta?

Outra negativa.

Abaixei-me para mais perto dela. Não tinha ideia do que fazer. Não podia simplesmente sair de lá e deixar a garota com perigo de vida. Eu queria, mas não podia.

Minha cabeça pensava rápido, formando e descartando um monte de possibilidades improváveis de conseguirem sucesso em apenas vinte segundos.

Até que uma veio e não foi descartável. Era improvável, mas não tanto.

–SOCORRO! SELECIONADA FERIDA. SOCORRRO! NÃO CONSEGUIMOS IR EMBORA!

Provavelmente ninguém viria. Fiquei olhando para a porta esperançosa por apenas alguns segundos, depois, inutilmente, comecei a tentar a puxar a menina.

Os tiros estavam começando a ficar significantes. Mais soldados chegavam e começavam a atirar.

COMO NENHUM DELES ESTAVA TENTANDO NOS AJUDAR?

Dois garotos entraram correndo pela porta. Agradeci quando um deles se agachou perto da menina e a pegou no colo. Como estava com a visão turva, não reconheci imediatamente. Depois, vi que era Adam quem carregava a menina.

Fiquei surpresa com ser justo o príncipe a vir nos salvar, mas agradeci em pensamento. Não sei como seria se eles demorassem mais um pouco.

Alguém me puxou pelo braço, sem muita força. Mas com o apoio, consegui me levantar.

–Consegue andar? - perguntou um primo de Adam, Jared.

Assenti com a cabeça.

Dando-me apoio, ele me ajudou a sair do salão.

Pensar que quase morri em apenas 3 minutos. Que foi o tempo que fiquei dentro do salão durante o ataque.


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Notas finais do capítulo

Finais:
Through a walk in the suuuuuuuuuuuuuuun
Alguém reconheceu a música sem procurar no google?
Aqui o link dela (essa é só com o Danny e o violão):
https://www.youtube.com/watch?v=90-AmjW5Ft8
Espero que muito tenham gostado ( :
Beijoos (era a Mia)

APP:
E aí?
Comentem!
Beijinhos



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