Dear Diamonds escrita por Mia Lovegood, Apaixonada por palavras


Capítulo 6
Realeza


Notas iniciais do capítulo

APP
ENTÃO....OI...NÃO NOS MATEM,SÉRIO.Desculpa pela demora...
Meus sorvetes,eu queria fazer um discurso e falar um monte de coisas nesse capítulo,porém o nyah apagou todas as minhas notas do nada...o que significa que eu estou com preguiça de escrevê-las novamente.
Só,desculpem-nos pela demora,sorvetes .

Mia:
Olá meninas - tem algum menimo aqui? - tudo bem com vocês? Mil desculpas pela demora - o pior é que a culpa foi completamente minha! Espero que gostem do capítulo tanto quanto eu, a APP que escreveu. Até lá em baixo, boa leitura!



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POV Alícia

Se você me perguntasse como foi minha conversa com o príncipe Adam, eu diria que foi um tanto quanto estranha, talvez até engraçada. Ele era extremamente formal em tudo o que dizia e eu não conseguia manter uma conversa em um mesmo tom de severidade, então ficava perdida com algumas coisas que ele dizia. Quando o príncipe percebeu minha confusão - que era bem grande em apenas 1 minuto e 23 segundos de conversa -, levantou uma sobrancelha e disse:

–Você está bem?

–Sim. Obrigada, Majestade - respondi educadamente - É que você fala tão formalmente... - dei uma indireta bem direta.

–É necessário ser formal em algumas horas - ele disse encolhendo os ombros como se minha observação o tivesse envergonhado um pouco. Parabéns Alícia, mal o conhece e já o deixou com medo de você!

–Sim, é necessário ser formal em algumas horas, mas não agora. Relaxe, alteza, não tem nenhuma câmera aqui - falei, então corri meus olhos pela sala - Eu espero - acrescentei.

Ele deu uma risadinha como se tivesse achado meu ato de desconfiança um tanto quanto estranho e exótico.

–Não, não tem nenhuma câmera. Estamos completamente sozinhos. Minha mãe acha que em momentos como esse devemos... Como foi mesmo que ela disse? Ah, lembrei: “Devemos deixar a louca juventude correr loucamente nas veias dos jovens sem ninguém impedir a adrenalina constante” - falou, com uma voz fina, tentando de algum jeito imitar sua mãe (o que significa que ele fez uma piada e nem usou nenhuma palavra que eu tenha que procurar o significado no dicionário para entender o que ele quer dizer. Já é uma evolução!).

Gargalhei e depois me arrependi disso. Minha risada sempre foi muito estranha e eu a evitada ao máximo, porém a imitação que o príncipe fez de sua mãe foi realmente cômica. Não conseguia imaginar a Rainha daquela forma, falando aquelas coisas.

–Nossa, eles devem nos ver como alienígenas. - observei,me referindo a pessoas mais velhas que nós.

–Do jeito que falam, pelo visto sim. - Adam concordou com uma voz divertida também.

Ele iria falar mais alguma coisa, porém no instante que abriu a boca, um sino irritante tocou, indicando que nosso tempo havia acabado.

Ele pareceu um pouco sem graça por ter de acabar a conversa tão de repente e eu também fiquei. Fiquei triste, queria conversar mais com Adam. Por trás de toda aquela propaganda e daquelas máscaras que fazia a Família Real, ele parecia alguém comum, divertido. Mas não tão comum. Realmente não. Ele tinha alguma coisa de diferente.

Bem, ele era um príncipe. De um país. O meu país. Cresceu num palácio. Ele definitivamente não era normal. Eu era normal. Por isso que nunca daria certo mesmo. Então, no momento que a conversa acabou, eu decidi não construir nenhuma esperança em relação a ele. Não seria certo,mesmo. Correto?

Despedimos-nos e fui para a mesa de jantar.

POV Catherine

A comida daquele primeiro jantar no Palácio Real estava realmente...da realeza.Trocadilho idiota, mas geralmente eu fico idiota quanto fico nervosa.

O Príncipe e o Rei estavam conversando sobre alguma cosia que envolvia política, mas eu podia perceber que Adam estava nervoso. Toda hora desviava o olhar do pai e mexia rapidamente nos cabelos, os jogando para trás (mesmo estando em perfeito estado).

As meninas conversavam entre si baixinho também. Eu não conseguia falar nada. Mas tentava ser o mais educado possível.

–Obrigada - sussurrei para uma criada no palácio que encheu meu copo de vinho. Não que eu fosse beber. Por mais chique que seja, vinho tem álcool e eu jurei para mim mesmo (por causa da história de outras amigas minhas) que nunca beberia uma gota de álcool sequer. Não valia o risco.

Ela me olhou, percebendo o jeito que eu estava sentada na cadeira (encolhida) e meu nervosismo, provavelmente. Geralmente fico vermelha quando estou nervosa/envergonhada, o que não é uma boa coisa.

–Eu sei que você está assustada, mas relaxe vai dar tudo certo. - ela falou no meu ouvido, baixinho. Depois saiu andando.

Olhei para aquela mulher, tentando entender porque ela me disse isso.

Mas eu realmente não sabia.

Fiquei feliz por ela tentar me acalmar.

****

O rei e o príncipe agora já não conversavam mais entre si. Estava um silêncio absoluto na mesa. Ninguém falava nada, ninguém queria dizer nada.

Adam ainda não tinha falado comigo além da nossa pequena “entrevista” mais cedo, que foi bem constrangedora. Eu apenas respondia suas perguntas e ainda gaguejava. Ele riu algumas vezes do meu nervosismo, o que me deixou um pouco irritada, porém não demonstrei isso.

–Senhorita Yurab? - chamou o rei.

Uma menina bem branca de cabelo preto levantou o rosto um pouco assustada pela chamada do rei. Eu também estava curiosa. O que o rei queria com ela?

–Sim, Majestade? - perguntou.

–Acho que conheço a senhorita de algum lugar. - falou o rei, como se estivesse tentando lembrar de algo.

Adam o olhou com um ponto de interrogação na testa e a rainha voltou seu olhar à menina pálida também.

–A senhorita também não me é estranha... De que casta é? - perguntou a rainha.

Nesse ponto a menina já não estava branca, estava vermelha de vergonha. Tive vontade de rir, mas imaginei que isso iria envergonhar ainda mais a garota.

–Casta cinco, Majestade. - falou baixinho.

–Será que conheço seus pais? - Perguntou a rainha mais para si mesma do que para a menina.

A menina suspirou fundo, como se fosse dizer algo que não queria dizer, mas estava sendo obrigada a fazer tal ato.

–Acho que sim. Minha mãe participou da Seleção. - afirmou.

Fiquei um pouco chocada com a notícia. Não acredito que tinha uma filha de uma das Selecionadas vindo para o castelo também como Selecionada! Isso era meio injusto, afinal, ela com certeza teria vantagem, pelos conselhos que sua mãe lhe deu ou pelas relações que ela deveria ter com o rei e a rainha.

Fiquei com um pouco de raiva por causa disso. Eu queria muito ganhar A Seleção e ia me esforçar para sair daqui com a coroa. Não ia pisar em cima de ninguém para conseguir isso, mas saio daqui, no mínimo, Princesa.

–Realmente? - perguntou o rei, um pouco chocado.

– Sim, mas o senhor provavelmente não irá lembrar dela, Majestade. Ela foi uma das eliminadas no primeiro dia.

O rei parecia não saber o que dizer.

–Eu acho que me recordo um pouco de sua mãe - falou a rainha,tentando limpar a barra do rei - Como ela está?

–Ótima. Obrigada - respondeu a menina.

Eu terminei de comer e fiquei com a postura reta. Ninguém mais falava nada naquele recinto e eu já estava ficando um pouco cansada de todo esse silêncio.

Quando eu já não podia aguentar mais de tanto silêncio, ouvi a porta sendo aberta brutalmente e Liv entrou nela meio que correndo.

–Majestades, a Princesa Célia acabou de chegar no palácio - contou.

–Ela o que? - perguntou a Rainha, levantando-se do seu lugar calmamente.

–Chegou há pouco. Está no quarto. - disse.

A Rainha murmurou alguma coisa baixinho, pediu licença e saiu da mesa, seguindo Liv.

–Depois que América encontrar Célia... Proteja-se quem puder. - Comentou o rei.

Todas rimos um pouco nervosas.


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Notas finais do capítulo

Mia aqui. Gostaram? Deixem comentários, eles nos dão ainda mais vontade de escrever cada vez mais! Viram a copa? Quem achou merecida a vitória da Alemanha levanta a mão o/
Sabiam que eu moro na cidade que a seleção brasileira treinou? Alguma leitora mora por aqui?? Beijoos!

APP:
Então,odiaram?Amaram?Acharam mais ou menos?
Deixem suas opiniões nos rewies.Até lá



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