New Boy escrita por Cereja e Cupcake


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, olha eu aqui de novo, devo dizer que esse capítulo foi meio difícil de escrever, eu já o tinha em minha cabeça, só não estava conseguindo passar para o Not, mas enfim o que importa é que eu consegui, estou bem curiosa com a reação de vocês sobre esse capítulo, me cotem nos comentários, e falando em comentários amei os do capítulo passado, vocês são uns lindos, e o que acham de uma recomendação hein?^^ Bem é isso, espero que gostem, beijos da Cereja *-*
Boa Leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434459/chapter/32

Levantei-me ouvindo o barulho da chuva, o dia tinha amanhecido chuvoso, o clima parecia frio. As lembranças de ontem à noite ainda me faziam sorrir, foi tudo tão perfeito tudo parecia estar se encaixando, mas aquela maldita sensação parecia voltar para me atormentar.

A sensação de que algo ruim iria acontecer não combinava nada com o meu humor, não fazia sentido, eu sentir isso logo agora, quando tudo estava perfeito. Poderia ser alguma coisa com Gaara mais o médico dele me disse que logo ele acordaria. Entrei no banheiro, talvez um banho resolvesse essa sensação ruim.

Enrolei a toalha no meu corpo, enquanto procurava uma roupa. Vesti uma calça jeans azul, uma regata branca, um casaquinho rosa. Calcei uma sapatilha preta, sequei os cabelos, os deixando soltos, borrifei um pouco de perfume de cereja, passei uma leve maquiagem, rímel, lápis e gloss de morango.

Desci as escadas sentindo o cheiro de café da manhã, eles ainda estavam em casa. Entrei na cozinha vendo meu pai abraçado a minha mãe, enquanto ambos sorriam.

– Bom dia. – disse sorrindo.

– Bom dia filha. – disseram juntos, sorrindo em seguida.

– Vamos almoçar com você hoje. – meu pai disse sentando-se.

– Sério? – perguntei animada.

– Sim filha. – minha mãe disse, sentando-se.

– Vou vir correndo para casa. – disse tomando meu suco em seguida.

– Mãe você sabe alguma coisa sobre o caso do Gaara? – perguntei a fitando, a sensação ruim não tinha passado.

– O caso dele não está com a gente filha, mas eu andei o acompanhando mesmo assim, sabia que era importante para você – disse me olhando – ele teve uma melhora considerável, pode até mesmo acordar. – disse sorrindo.

– Que bom mãe, fico muito feliz em saber disso. – disse sorrindo.

– Vamos te levar para escola. – meu pai disse sorrindo para mim.

Os olhei carinhosa, eles estavam se empenhando tanto em passar mais tempo comigo, senti meus olhos marejarem eu estava tão feliz, por estarmos todos juntos de novo.

– Eu amo vocês. – disse emocionada os olhando.

– Também amamos você meu amor. – minha mãe disse sorrindo, com os olhos marejados.

Terminamos o café da manhã em perfeita harmonia, não entendia o que essa sensação significava, mesmo feliz essa sensação não me deixava.

– Vamos? – meu pai perguntou sorrindo.

– Sim. – disse levantando, pegando minha bolsa.

Tinha mandado uma mensagem para Sasuke avisando que iria com meus pais, o mesmo entendeu, tenho certeza que deve ter ficado feliz por mim.

Saí de casa sentindo o cheiro de chuva, amava a chuva, vi Sai parado em frente a sua casa, que sorriu acenando quando me viu, sorri acenando de volta, Sai era muito legal, mesmo o conhecendo há pouco tempo, ele já me considerava sua amiga.

Entrei no carro sentindo a sensação aumentar, mordi o lábio inferior nervosa, com um nome em mente.

Sasori

Sasori estava muito quieto, parecia estar aceitando bem a derrota, isso não fazia parte do seu perfil, ele nunca aceitaria perder para alguém, ainda mais se esse alguém for Sasuke. Tudo parecia fazer sentido na minha mente, a sensação que eu tanto sentia era por causa de Sasori, ele iria fazer algo.

– Chegamos. – ouvi meu pai falar. Estava tão perdida em pensamentos que nem tinha percebido.

– Tchau mãe te amo. – disse dando um beijo em seu rosto.

– Também te amo filha. – disse sorrindo.

– Tchau pai, te amo. – disse beijando sua bochecha.

– Também te amo Cerejinha, te pegamos na saída. – disse sorrindo enquanto iam embora.

Segurei a alça da minha bolsa sorrindo, enquanto começava a andar para dentro da escola. Sorri para meus amigos que estavam parados em frente a seus armários, sendo retribuída por sorrisos discretos, como eu queria estar com eles como antigamente, mas parece que nem tudo está em ordem.

Entrei na sala sorrindo, sendo observada por intensos ônix, sentei-me ao seu lado, o beijando carinhosamente, senti suas mãos em meu rosto, enquanto eu fazia um leve carinho em seu cabelo, sorri sentindo leves selinhos.

– Bom dia. – disse sorrindo.

– Bom dia irritante. – murmurou me olhando.

– Sasuke-kun, eu acho que... – fui interrompida por um barulho de porta batendo.

Senti meu coração acelerar, Sasori tinha acabado de entrar, com sua turma de idiotas, minhas mãos suavam pelo nervosismo, que não era bom, só de olha-lo, seu sorriso maldoso só me preocupava mais, ele estava planejando alguma coisa, eu estava sentindo, ao olhar para Sasori senti a necessidade de gritar, aquela sensação tinha piorado.

Sasori tinha um olhar de ódio, eu sabia que ele estava furioso por eu não ter me afastado de Sasuke. Eu estava com medo, medo que ele fizesse algum mal para alguém importante para mim, ele estava estranhamente quieto, isso não era bom.

Quando Sasori ficava muito quieto significava que algo muito ruim iria acontecer. Seu sorriso macabro me causava calafrios, era como se eu soubesse que aquilo era um aviso.

Senti um forte aperto em minha mão, me chamando para a realidade. O olhei sorrindo tranquilizadora, não queria preocupa-lo.

– Tudo bem. – murmurei o beijando levemente, podia sentir olhares frios em minhas costas.

Sasuke continuava me olhando desconfiado, eu sabia, ele me conhecia muito bem para saber o que estava acontecendo.

Logo todos começaram a entrar, junto com a professora, que mandou todos ficarem em silêncio porque a prova iria começar. Virei para o lado, vendo Sasori me olhar com um sorriso sarcástico, abaixei a cabeça rapidamente, olhando para a prova, eu precisava me concentrar.

– O tempo acabou. – ouvimos a professora falar.

Se não fosse por Sasuke eu com certeza estaria ferrada, o olhar de Sasori sobre mim me desconcentrou a prova inteira. Suspirei cansada, minha vida era tão instável, uma hora tudo parecia perfeito, mas de repente tudo mudava.

O intervalo tinha chegado, e com ele minha paz, era assim que eu pensava doce engano. Tinha deixado Sasuke na sala, enquanto ia ao banheiro, mas senti meu braço ser puxado, fazendo-me entrar numa sala.

– Sasori. – murmurei assustada o olhando.

– Eu te avisei. – disse me olhando com ódio.

– Avisou o que? – perguntei assustada o olhando.

– Eu mandei você se afastar daquele imbecil. – disse se aproximando.

– Eu não vou me afastar do Sasuke! Não irei abdicar da minha felicidade! – disse irritada o olhando, recebendo um sorriso macabro como resposta.

– Eu te avisei. – disse saindo da sala, deixando-me sozinha.

Olhei assustada por onde ele tinha passado, eu sabia, essa sensação não poderia estar mais certa, ele iria fazer alguma coisa, corri de volta para sala de aula, encontrando Sasuke escutando música de olhos fechados.

Sentei ao seu lado chamando sua atenção, o fazendo abrir os olhos, o abracei com força, estava com medo, medo de perdê-lo, medo de perder todos que me eram importantes.

– Eu não quero te perder – murmurei o apertando mais – não quero perder ninguém.

– O que aconteceu? – o ouvi perguntar preocupado.

– Sasori... – murmurei sentindo a sensação piorar.

– O que ele te fez? – perguntou irritado, me olhando, procurando algum machucado.

Fomos interrompidos, pela professora Kurenai que tinha acabado de entrar na sala, ela me olhava de uma forma estranha, não gostava daquele olhar.

– Sakura, a diretora precisa falar com você. – disse séria, mas seu olhar estava estranho.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntei confusa a olhando.

– É delicado, acompanhe-me, por favor. – concordei com um aceno olhando para Sasuke.

– Sasuke pode ir comigo? Ele é meu namorado – alguma coisa no olhar de Kurenai estava me deixando preocupada.

– Tudo bem, vamos. – disse dirigindo-se a porta.

Apertei a mão de Sasuke com força, eu sentia que o que estava por vir não era nada bom, alguma coisa no olhar de Kurenai me dizia que eu precisava me preparar, a sensação estava se tornando sufocante, alguma coisa tinha acontecido.

Entramos na sala da diretora, ela estava parada em frente a sua mesa, seu olhar era de pena, mordi o lábio nervosa, por que ela me olhava assim?

– Sakura querida, sente-se, por favor. – disse indicando a cadeira com o olhar.

– Diretora Tsunade o que aconteceu? – perguntei ignorando seu pedido.

– Querida você precisa ser forte – disse me olhando, eu não estava gostando nada disso. – Os seus pais eles... – a cortei me aproximando de sua mesa.

– O que aconteceu com meus pais? – perguntei nervosa, sentindo meus olhos marejarem, a sensação ruim era sufocante.

– Eles sofreram um acidente de carro e não resistiram, sinto muito querida. – disse me olhando tristemente se aproximando.

– Não. – murmurei sentindo grossas lágrimas escorrerem pelo meu rosto. – Não! Isso é mentira! Eles não podem estar mortos! – gritei desesperada, a dor em meu peito era sufocante.

Caí de joelhos no chão, tampando meu rosto com as mãos, enquanto gritava desesperada, os soluços ficavam mais alto, a dor em meu peito era sufocante, eles não podiam ter me deixado, não podia ser verdade.

– Eles não podem ter me deixado, eles prometeram que iriam ficar comigo! – gritei sentindo fortes braços me rodearem, por que isso estava acontecendo? Por quê? – Eles prometeram Sasuke... Prometeram que iriam ficar mais comigo. – murmurei soluçando.

Tudo parecia fazer sentido, a sensação que eu tanto sentia era por eles, meus pais tinham me deixado, eu estava sozinha... Sozinha.

– Ele nunca mais vai me chamar de Cerejinha... – murmurei chorando, lembrando-me do meu pai. – Minha mãe nunca mais vai me abraçar... Por que eles me deixaram? – gritei chorando fechando os olhos com força. – Eles não podiam ter me deixado...

– Faz a dor parar... Por favor! – gritei o apertando mais. – Por favor... – murmurei sentindo a dor em meu peito se tornar agoniante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não me matem, comentem!!! Beijos da Cereja *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.