Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 40
Capitulo 40 - Birthday Party - Parte 02 - Pair


Notas iniciais do capítulo

Olá Peoples *-*
Eu sei que vocês estão felizes que nós voltamos e... Ahhhh! FELIZ ANO NOVOOOOO UUUHUUUUUUUU *------*
Gente, eu quero desejar a vocês um ano cheio de novas conquistas, cheio de saúde e inteligência, cheio de livros novos, cheio de boas adaptações literárias – Convergente Parte 01 não conta ;) – e cheio de ótimas fanfics sem atraso ^^’
Quero agradecer a todos os que ficaram por aqui no ultimo ano porque... Bem, foi uma merda. De acordo com meus dados de capítulos salvos no PC, foram postados apenas 06 ou 07 capítulos no ano passado e isso é muito pouco. Vamos mudar esse numero esse ano, tá bem? Estou me organizando pra isso.
Bem, agora eu devo agradecer aos comentários que... Senhor... VOCÊS AINDA GOSTAM DE MIM, CARA *-------------* Sério, fiquei muito feliz. Obrigada todos e todas. De verdade. Vocês são o máximo. ♥ Graças a vocês, nossa fic está com mais de 600 comentários! Ahhhhhhhhh! Nunca eu poderia imaginar que minha primeira fic, primeiríssima mesmo, chegaria a essa quantidade de comentários. Então, obrigada de novo s2
E, como primeiro capitulo do ano, temos a segunda parte da festa do Nico! Bem, eu ia bugar todo mundo em nome da Produção (Produção: É, claro, a culpa sempre é minha), mas eu decidi fazer um capitulo rilex, com o máximo de casais possível. E, no final, uma revelação que, aparentemente, todos vocês já sabiam. ;)
Eu realmente espero que gostem!



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Produção

I knew you were trouble when you walked in/ Trouble, trouble, trouble

O aparecimento de Rachel não abalou muito Percy, mas atingiu Annabeth em cheio. Não acreditava que Nico teve a capacidade de psicológica de convidar aquela maluca.

A festa já não importava mais. Annabeth havia perdido todo o gosto por aquela festa. Se não fosse o aniversario de Nico e o fato de que ela queria achar uma maneira de trazer Thalia para cá, ela já teria ido embora. Mesmo que isso admitisse sua derrota, mesmo que seja exatamente isso o que a ruiva queria, ela iria.

― Não ― ela falava enquanto andava de lado pra o outro ― Eu não acredito que Nico fez isso. Ele não... Argh! ― ela bateu o pé fortemente no chão.

Percy ainda estava na sua frente. Ele pegara um drink azul de um garçom que passava e o bebia tranquilamente. Ele não parecia a fim de ir embora. Na verdade, mesmo parado ali com ela à sua frente dando um mini acesso de raiva, ele não parecia abalado. A estava ignorando completamente.

― Como você pode ficar tão calmo!? ― ela gritou com ele. Não teve o efeito que ela gostaria, graças ao fato de haver a musica alta. Mas pelo menos ele escutou.

― Como?

Ou não.

― Você não notou a presença de Rachel Dare aqui na festa? ― Annabeth falou mais alto ― Ela pode aprontar alguma coisa ou...

Percy se aproximou dela.

― Annabeth, Annabeth, você se abala muito fácil ― ele falou, alto. Depois, se inclinou, e colocou os lábios perto de sua orelha ― Não está vendo do que é exatamente isso o que ela quer?

Assim que acabou de dizer, ele seguiu caminho pela multidão, deixando-a sozinha sem a oportunidade de responder. Ela virou-se pra ver onde ele foi, mas já havia desaparecido no meio da multidão.

Era claro que ela sabia o objetivo de Rachel com sua aparição repentina em uma festa em que provavelmente não foi convidada, mas não conseguia se conter. Rachel havia aprontado tanta coisa...

Mas e daí?, perguntou pra si mesma. Eu não contei tudo o que ela aprontou? Não tirei foto com ela em uma sorveteria alheia enquanto a segurava pelos cabelos? Eu não fiz isso? Se ela fizer alguma coisa comigo, sei que posso revidar. Além do mais, tenho amigos. Se ela aprontar algo com eles, eu também vou estar aqui.

A seguir, ela ajustou a fantasia de Astrid e voltou para a pista de dança. Rachel não estragaria esta festa. Não mesmo.

***

Bianca chegou ao quarto de Nico.

Ela bateu na porta, esperando que ele a abrisse. Imediatamente, mas ele não fez isso. Ela bateu de novo. Nada. Então ela entrou sem permissão, chamando pelo seu nome. O quarto estava vazio.

Bianca saiu do quarto. Ela avançou pelo corredor, chamando o nome de Nico. Então foi até a porta de seu quarto e a abriu. Nico estava parado em frente a sua janela, com a vista para o jardim. Bianca sorriu e fechou a porta atrás de si. Nico não tirou os olhos do lado de fora.

― Já sei ― Nico falou antes que ela pudesse dizer qualquer coisa ― Os aniversariantes devem estar presentes nas festas. Okay. Papai já me disse isso.

― Fique calma, Miss Simpatia ― Bianca se aproximou dele e ficou ao seu lado na janela ― Eu não vim pra te falar nada disso. Mas papai tem razão. O aniversariante na festa é uma tradição de gerações.

Nico riu dela. Seus olhos ainda estavam voltados para baixo.

― Falando no papai, ele já foi? ― Bianca perguntou.

― Já ― Nico respondeu ― E levou Perséfone junto. Acho que eles esqueceram que há um monte de adolescentes com os hormônios a flor da pele ali em baixo.

― Ou ele simplesmente confia em nós.

Nico finalmente olhou para ela.

― Sério?

Bianca abriu um sorriso.

― Talvez ― ela falou ― Mas não devemos deixar nada de grave acontecer ou ele vai ficar uma fera. Vou falar com o pessoal para no ajudar a vigiar esses malucos.

Nico soltou uma gargalhada.

― Sério mesmo? ― perguntou, sarcasticamente, voltando-se pra ela ― Você quer que nossos amigos com hormônios a flor da pele ajudem a vigiar os outros? Acho que você deveria dar uma olhada lá pra baixo daquela árvore, maninha ― Nico apontou para uma pequena arvore afastada no jardim.

Jason e Piper se encontravam no maior amasso.

― Claro, então vai sobrar pra mim. Mas talvez eu encontre alguém pra me ajudar ― Bianca suspirou cansada e deu meia volta, depois deu outra, virando-se pra Nico ― Você vem maninho?

Nico olhava pra baixo, como se estivesse procurando algo. Ah, Bianca pensou, É claro.

― Ela não está aí ― Bianca falou.

Nico virou-se surpreso.

― O que?

― Nico, eu sei que você está procurando a Thalia ― Bianca disse de uma vez ― Isso é mais que obvio. E eu não quero ser grossa com você nem nada, já que eu sei o que você está passando, mas ela não veio.

― Bianca, não é isso. Eu só... Só estou olhando pra festa e esperando a hora certa de descer. Não tem nada a ver com ela. Eu...

― Você está mentindo! ― Bianca não queria, mas acabou rindo da situação ― Descaradamente! Nico, eu moro aqui. Eu escuto você esmurrando a parede. Já escutei você gritar. Você pode até estar tentando esquecê-la e o que ela fez foi no mínimo horrível, mas você ainda gosta dela.

Nico ficou sem fala por alguns segundos.

― Bianca... ― ele começou.

― Não diga nada ― ela falou ― Apenas admita.

― Mas eu...

― Admita.

Nico balançou os braços como se estivesse tentando dizer algo através deles. Por fim, ele bufou e passou a mão pelo cabelo.

― Está bem ― ele admitiu ― Eu amo a Thalia.

Bianca abriu um sorriso.

― Ótimo! ― ela exclamou ― Agora vai lá e exiba essa fantasia de Darth Vader e receba todos aqueles presentes, porque você merece.

― Sim senhora cosplay da Hermione Granger ― Nico fez sinal de sentido.

Bianca apenas riu. Nico colocou o capacete e fez sinal de joia pra Bianca. Ela desceu logo em seguida, enquanto Nico disse que ia esperar pra descer sozinho.

O primeiro dever de Bianca daquela noite estava comprido.

***

Yeah, is it too late to say sorry now?

Leo havia perdido qualquer entusiasmo pela festa. E, é claro, nossa querida Hazel e seu acompanhante metido a realeza tinham algo a ver com isso.

Claro que a cena com Frank e Hazel o tinha abalado. Já havia imaginado que os dois acabariam por ter um lance algum dia, mas ele nunca havia imaginado que tudo seria tão rápido. Quer dizer, há quanto tempo eles se conheciam? Uma semana? Duas? Leo não fazia a menor ideia.

Talvez a roupa que Frank estivesse usando também tivesse ajudado. Ele estava mais elegante do que Leo queria admitir e estava super combinando com Hazel e seu vestido de princesa. Ela estava linda, como uma princesa. E princesas não ficam com toureiros com chapéu de mariate. Jason, o que você estava pensando, cara?

Leo se lembrava do dia em que Hazel conheceu Frank. Ele não parecia grande coisa a primeira vista, mas acabou conquistando Hazel com seu jeito quieto muito mais rápido do que Leo, com seus anos e anos dedicados a fletes sutis e piadas sem graça.

E advinha de quem era a culpa?

Leo, o pegador. Que outra pessoa poderia ser?

O que nos leva a outra questão delicada e ela tem nome, endereço e telefone. E se chama Calipso.

Leo pensou nela o dia todo. Sabia que o beijo a deixara furiosa, mas, pior que isso, deixara Leo muito, muito confuso. Ele não a beijara de maneira justa. Pensava em Hazel enquanto fazia isso. Era definitivamente errado. Mas, mesmo assim, era confuso. Será que se fosse outra pessoa no lugar de Calipso, ele teria feito a mesma coisa? Não, era claro que não. E isso nos leva a um conflito interno horrível.

Não era culpa apenas dele. Além de Larry, o professor exótico, que contribuiu mortalmente para todo o ocorrido graças a sua cena romântica demais para uma aula, Calipso trapaceou quanto a sua maneira de agir.

Depois daquela semana, Calipso agiu de uma maneira que não era pra ela ter agido. Era pra ela ter sido muito arrogante e muito ignorante, como sempre havia sido. Mas parece que no decorrer da semana, a garota foi... Amolecendo de alguma forma. Revidava menos e sorria para as piadas de Leo. Era como se o conhecesse há muito tempo e já estivesse se acostumando com ele.

Ele só percebeu isso tarde demais, então, puff!, Leo a beijou.

Além de ter perdido o que no futuro poderia ter sido um grande amiga, também acabou perdendo a única ajuda que teria para o castigo do Sr. D. Calipso provavelmente não perderia muita coisa graças a falta de rendimento de Leo nas atividades extracurriculares, mas Leo corria o grande risco de ficar reprovado.

Só esse pensamento o fez cambalear e bater na pessoa logo atrás dele. Tudo bem que talvez não tenha sido mesmo uma boa ideia sair andando no meio da pista de dança para pensar, mas, estando em uma festa, ele não teve muitas opções. Porem, a pessoa atrás dele não gostou.

― Qual é o seu problema, idiota?! ― ela, que era uma garota, gritava, tentando fazer sua voz ficar mais alta que a musica ― Se você não sabe dançar, saia dessa pista, criatura desastrada!

Rachel? ― Leo conheceu a voz dela na hora. Mas o que ela estaria fazendo aqui? Será que Leo tinha entrado na festa errada? E, caramba, que fantasia estranha de Valente ela está vestindo? ― E eu que achava que meu dia não poderia ficar pior.

― Há, há, que engraçado ― ela falou, sarcástica.

― Eu sei, eu sou muito hilário. Mas o que você, Rachel Dare, a destruidora de vidas ambulante, estaria fazendo em uma festa protagonizada pelo grupinho que você mais detesta na face da terra?

A expressão de Rachel mudou. Passou de irritada com o comentário de Leo para a “a pessoa mais simpática do mundo”. Ela abriu um sorriso e colocou os braços no pescoço de Leo, chegando perto em seguida. Muito perto.

― O que você acha? ― perguntou ela com a voz sedosa ― Vim me divertir! E quem sabe eu não possa fazer as pazes com vocês, hum? ― ela aproximou os lábios no ouvido dele ― Posso começar com você, que tal? ― ela se afastou, e chegou perto de novo, na direção do rosto de Leo.

Foi quando ele viu Calipso. Ela estava a alguns passos de distancia, dançando com um grupo de pessoas, que provavelmente eram das atividades extras. Estava vestida com uma túnica grega branca, onde um cinto dourado marcava sua cintura. Sua fita na cabeça estava por cima do cabelo e cortava a testa ao meio. Seus longos cabelos estavam amarrados frouxamente e repousavam em seu ombro.

O queixo de Leo caiu.

Rachel achou que era por causa dela e sorriu com isso.

Espera aí., Leo pensou. Ah... Quem? Rachel? Agarrada em mim? O que? Hã?

Leo pegou o chapéu de toureiro/ mariate na sua cabeça e colocou no rosto de Rachel.

― Ah... ― ele tirou os braços dela de seus ombros ― Desculpe, Rachel, mas foi bom falar com você ― ele recolheu o chapéu, e colocou em sua cabeça de volta. O rosto de Rachel estava mais vermelho que seu cabeço encaracolado da Valente ― Ou não. Divirta-se!

Ele saiu de perto antes de ela poder falar alguma coisa.

Não sabia bem o que estava fazendo ao andar na direção de Calipso, mas deixou-se levar pelo impulso. Ela ainda dançava ao som da musica animada e ainda não havia percebido sua presença a três passos dela.

― Olha se não é o meu amigo Leo Valdez! ― gritou alguém do lado de Leo. Era ninguém menos que Travis Stoll – pelo menos de acordo com a intuição de Leo –, que chegou perto colocando o braço ao redor dos ombros dele. Travis estava vestido de motoqueiro – Leo só descobriu isso porque ele carregava um capacete no outro braço  ― Que bom ver você!

Finalmente, Calipso e seu grupo notaram a presença de Leo. O sorriso em seu rosto basicamente desapareceu instantaneamente. O grupo virou-se pra olhar.

― Olá, cara, como vai? ― perguntou Leo pra Travis, sem tirar os olhos de Calipso.

― Bem ― ele tirou o braço de cima de Leo ― Cara, essa festa está o máximo! Com certeza Nico mereceu o presente que eu comprei pra ele.

― Pelo que eu me lembre, você chegou aqui de mão vazias ― Katie Gardner, vestida como uma dançarina indiana, se intrometeu. ― A propósito: oi, Leo. Você está ótimo vestido de toureiro.

― Obrigado ― Leo pegou a capa vermelha que estava pendurada em seu braço e a segurou em frente ao seu rosto, logo abaixo do seu nariz, fazendo Katie sorrir ― Me serviu agora pouco pra domar uma certa vaca.

Todos riram. O canto direito dos lábios de Calipso subiu ligeiramente.

― Mas você também está ótima ― ele disse pra Katie, abaixando a mão do rosto ― Bem oriental.

― Bem sexy ― murmurou Travis ao lado dele.

― É o que? ― Katie perguntou.

― Ah...

Katie fez uma expressão de fúria e pisou forte na direção de Travis. Ele colocou o capacete em sua cabeça e saiu correndo, com Katie logo atrás, segurando uma fita verde que antes estava no seu pescoço e que supostamente serviria para enforca-lo. O grupo de Calipso riu e voltou a dançar.

Ela, no entanto, ficou parada, os braços cruzados, olhando com raiva pra ele.

― Eles... ― Leo apontou com o dedão para Travis e Katie ― Vão dar um ótimo casal no futuro.

Calipso deu-lhe as costas. Estava claro que estava irritada.

Bem, porque não ficaria? Além de tê-la beijado sem o consentimento da garota, ele ainda fizera tal coisa pensando em outra pessoa. Ela podia estar até brava com ele pelo beijo, mas estava claro, desde mais cedo, que estava realmente brava por ele ter, de certa forma, a usado. Era cruel.

Percebendo isso, Leo correu atrás dela. Precisava pedir desculpas mais uma vez, se não nunca conseguiria se perdoar.

Calipso estava parada em frente a mesa de bebidas e servia-se de uma. Ela deu um gole, estando ainda de costas para Leo, e apoiou as duas mãos na mesa. Depois, respirou fundo. Leo se aproximou.

― Eu realmente estou surpresa de você atrás de mim ― ela disse, ainda de costas para ele ― Pra ser sincera, achei que você não era esse tipo de pessoa.

― E eu não sou ― Leo falou com cuidado e dando mais um passo na direção dela ― Mas eu percebi que não gosto de ficar sem falar com as pessoas que eu gosto. Sei lá, não seria conveniente fazer piada pra ela em uma situação dessas.

Era a impressão de Leo, ou Calipso deu uma risada?

Então a frase “não gosto de ficar sem falar com as pessoas que gosto” voltou a mente. Porque não disse a Hazel? Porque não pensou assim quando ficou bravo com ela?

― Calipso ― ele falou, calmo ― Você pode estar irritada...

― E eu estou.

―... Você pode nunca mais falar comigo...

― É bem provável que isso aconteça.

―... Mas eu preciso te pedir desculpas mais uma vez...

― É, precisa.

―... Porque eu sei que fui um lixo fazendo aquilo...

― É, foi mesmo.

―... E não vou me tranquilizar até você me desculpar.

Calipso não comentou. Apenas ficou em silencio, a musica preenchendo o ambiente ao redor deles. Então, sutilmente, ela virou-se. Cara, como ela ficou linda nessa fantasia!, pensou Leo.

― Ah, obrigada ― ela falou, com um meio sorriso ― É uma pena que eu não possa dizer o mesmo de você, Valdez. Mas digo que elogios falsos não vão te ajudar em nada.

Leo poderia dizer que não era sua intenção com o elogio e, não, o elogio era verdadeiro, mas estava ocupado demais chamando-se de idiota por não ter aprendido a pensar apenas com a mente enquanto teve chance.

― Leo Valdez sem fala? ― Calipso bateu palmas ― Taí algo que não vemos todos os dias. O que é, Leo? ― ela riu ― Está com vergonha de que?

Leo observou-a rir por alguns instantes. Quando finalmente parou, ele disse:

― E aí? Já se vingou? Estamos quites? Vai me desculpar agora?

Calipso riu.

― Não, mas isso basta para eu continuar te ajudando com seu lance com o Sr. D. ― ela disse, ao parar de rir. Em seguida, ela deu um passo na direção dele, fazendo-os ficar a trinta centímetros um do outro ― Alias, se você não se sair bem, também existe a chance de a minha pessoa sair prejudicada.

― É bom ver que você se preocupa comigo.

― Eu estou aqui pra isso. Alias, vou ser muito boazinha e vou cortar suas aulas de teatro. Não quero que aconteça outro imprevisto daquele gênero.

― Por mim, tudo bem.

― E ― Calipso acrescentou, agora ficando mais nervosa ― Eu preciso que você me garanta que nunca mais vai me confundir com qualquer garota que goste. Por favor, eu quero que você me prometa isso, Leo.

― Está bem. Prometo.

Calipso assentiu aliviada. Então, passou as mãos no rosto e no cabelo, arrumou o cinto e começou a andar. Pra longe dele.

Então Leo acordou de seu choque. Estava tão aliviado pelo fato de ela tê-lo perdoado parcialmente, que nem percebeu a sua paralisia em relação a tudo. Assim que ela passou por ele, ele correu e parou na frente dela.

― Muito obrigado, Flor do Dia. ― disse, com um sorriso incontrolavelmente grande no rosto ― Se você não tivesse uma aura tão assassina, eu até te daria um abraço.

― E eu te mataria logo em seguida.

Leo sorriu. Calipso tentou segurar, mas acabou abrindo um pequeno sorriso também.

― Acredite, foi uma tarefa difícil ― ela contou ― Mas estou acostumada com energúmenos como você.

― A proposito ― Leo disse em meio ao sorriso ― O que tenho que fazer para ser perdoado da parte que eu estou devendo?

Calipso pensou por um segundo.

― Vou ter que pensar no assunto ― ela disse.

― E... ― ele olhou para a pista de dança ― Te chamar pra dançar contaria como um ponto extra? Lembre-se que aprendi os melhores passos com Larry, meu professor preferido.

― Vou contar pra ele que você falou isso ― Calipso falou, animada ― Ele vai surtar!

― Não!

― Vai contar como ponto extra. ― ela disse, dando um passo para a frente ― Quanto a dança... ― ela pegou o chapéu de Leo e colocou na própria cabeça ― Nós vamos ver se você aprendeu mesmo alguma coisa, Valdez.

***

Óbvio que não deu certo.

O que Bianca estava pensando?

Só ela pra achar que conseguiria deixar um monte de adolescentes com hormônios a flor da pele na linha. Havia tanto que ela nem podia contar. Alguns usavam fantasias tão loucas que nem era possível distinguir se eram meninas ou menino. A musica estava mais alta do que ela havia planejado ― provavelmente porque alguém aumentou o volume ―, fazendo com que ninguém a escutasse na primeira tentativa e a ignorassem totalmente na segunda.

Resumindo: uma merda.

Frustrada, Bianca desistiu. Achou a primeira cadeira em um lugar afastado e sentou-se. Ela sem sabia onde havia deixado os livros da Hermione. Provavelmente, os deixara em algum lugar dentro da casa, onde algumas pessoas se pegavam também. A roupa estava completa ― graças a Deus não havia perdido nenhuma peça por aí ―, mas as meias altas agora estavam em seus tornozelos. Bianca estivou a perna pra frente e puxou uma das meias.

Em seguida, escutou um assovio.

― Nunca pensei que veria você sensualizando. Tipo, ser presa na delegacia por excesso de velocidade, tudo bem. Mas sensualizando? Jamais.

Bianca olhou pra cima. Luke estava parado bem na sua frente, vestido em um elegante uniforme de Hogwarts, como o de Bianca. Porem, ao contrario de Bianca, que carregava o símbolo de Grifinória na roupa, Luke levava o brasão da Sonserina. O cabelo dele estava penteado para o lado com gel.

― Você fala como se não tivesse nada a ver com isso e... ― ela não conseguia deixar de olha-lo de cima a baixo ― Por que... Ah... Porque está vestido de Draco Malfoy?

― Você está nervosa, Srta. Di Ângelo? Ou devo dizer Granger?

― Surpresa, eu diria ― Bianca disse ― Agora somos rivais. E eu tenho o histórico de socar o seu rosto de vez em quando.

― Não estou surpreso que depois de passar um dia na cadeia, você queira levar as coisas para o lado agressivo. A aura deixou você contagiada.

― Será que agora em diante todas s minhas ações vão girar em torno da minha passagem em um dia aleatório na prisão? ― Bianca levantou-se.

― É isso que dá se comportar mal, mocinha.

Bianca sorriu por um momento, mas sua frustração voltou logo, então ela sentou-se de novo. Luke pegou uma cadeira próxima e sentou-se de frente para Bianca. Ele observou-a por alguns segundos.

― O que foi? Você parece preocupada.

― Não é nada. ― ela falou. Porem, em seguida, viu o quanto era ridículo mentir com aquela expressão no rosto ― Bem, isso é mentira. Eu só estou preocupada com... Deixa pra lá. Não é importante.

Luke ergueu uma sobrancelha.

― Tudo bem, é assim ― Bianca resolveu contar ― Eu estou preocupada que... Que os adolescentes extrapolem, sabe? Meus pais não estão em casa, e se alguma coisa ruim acontecer, eles nunca mais vão confiar no Nico.

Luke espantou-se.

― No Nico?

― É, no Nico. É ele que gosta de festas e não eu. Se meu pai pegar qualquer imprudência, nunca mais vai o deixar dar nenhuma festa! Eu o convenci usando todos os argumentos que consegui para ele deixar dar a festa. Falei que Nico estava mais responsável e que ele manteria tudo nos conformes. Além do mais, eu...

― Bianca, calma! ― pediu Luke ― Eu já entendi, okay? Não precisa explicar mais. Agora vem comigo ― Luke levantou-se e estendeu a mão pra ela.

― Mas...

― Vem, vamos inspecionar ― ele insistiu, sorrindo ― Não é isso que você queria?

Bianca saltou da cadeira e pulou em Luke, amassando-o em um abraço. Não se importava com o que ele ia pensar, só queria abraça-lo. Luke tinha um perfume bom e inspirava, inconscientemente, confiança em Bianca. Quando ela sentiu que ele sorria, a largou.

― Tá, tudo bem ― ela falou, colocando as mechas do cabelo atrás da orelha ― Vamos dar uma volta.

Luke riu e estendeu pra ela um braço, como um cavalheiro.

― Tudo bem, nós vamos. E, como tecnicamente nós somos um casal, vamos de braços dados ― Luke disse, como se isso explicasse tudo.

Bianca ergueu uma sobrancelha.

― Nós não somos um casal ― ela explicou ― Eu sou a Hermione e você é o Draco. Tecnicamente, eles não ficaram juntos. Então, não. Nós não somos um casal.

― Mas você não shippa “Dramione”?

― Sou “Romione” forever.

― Como assim?! ― Luke parecia indignado ― Shippers precisam ser impossíveis.

― Não, não precisa. Olhe Evelark, Amexon, Fourtris... São os melhores shippers do mundo! ― Bianca suspirou ― E, por favor, Castellan, não vamos começar a brigar por causa de shipper. Você sabe, com certeza, de que essa guerra não tem fim. Mas, entenda, shippar “Dramione” é como shippar nós dois.

― Diferente?

― Inútil, eu diria. Não tem a menor chance de acontecer.

― Hum. Eu, particularmente, nos acho shippáveis. ― Luke deu de ombros.

Bianca socou o braço de Luke por sua cara de indiferença. Depois disso, ele sorriu. Bianca imaginou estar corada até a alma pelo comentário. Mesmo que não fosse verdade. Claro que não era verdade.

Ou era?

Ela permaneceu em silencio por mais tempo do que pretendia, o que deu a Luke a chance de argumentar primeiro.

― Okay, Bianca. Nada de briga de shipper. Mas você ainda vai segurar o meu braço, se não me recuso a te ajudar. ― ele estendeu o braço novamente, já que o tinha abaixado no meio da conversa ― E aí? Vamos?

***

Annabeth estava preocupada. Enquanto todos estavam dançando na pista, ela estava parada perto da mesa de bebidas, de braços cruzados e bufando.

O DJ ― aquele que ninguém mencionou que Bianca contratou ― deixou de tocar musicas com letras e começou a tocar remixes com muitas batidas eletrônicas. Todos dançavam no ritmo, no limite em que as fantasias permitiam. Parecia que os hormônios transbordavam da pele deles, junto com o suor. A diversão era bem visível ali.

Annabeth viu seus amigos ali no meio. Piper e Jason dançavam juntos ― e quando digo juntos, quero dizer colados. Hazel, com sua imensidão de vestido, estava com Frank, que, coincidentemente ― ou graças a Piper, dizendo a verdade ―, estava vestido de príncipe. Ele segurava a mão dela e a fazia rodar na maioria das vezes, mas na hora de dançar mesmo, ele parecia completamente atrapalhado. Hazel ria e esticava a mão pra ele roda-la de novo. Era fofo.

Ate Leo, com seu elegante visual de toureiro, dançava com uma garota vestida de grega. Leo dançava muito, enquanto conversava com a menina, que de vez em quando desistia de dançar e começava a sair de perto, mas Leo a puxava de volta e tudo começava de novo, em um ciclo vicioso. Pelo menos desta vez, ele não puxou nenhum Thriller. Se bem que aquilo tinha sido muito legal.

Enquanto isso, Annabeth estava ali, paradona, perto da mesa de bebidas. Ela tomava uma, que estava com um gosto meio forte, mas ela não parecia se importar, já que essa era sua terceira. E ela bufava. Batia os pés no chão. Era quase inquietante para ela mesma.

― O que você acha das pessoas que ficam nos cantos das festas no meio de uma seção de dança? ― perguntou uma voz, que Annabeth deduziu é de Percy, que vinha de logo atrás dela.

― Eu as respeito totalmente ― ela respondeu, suspirando, e sem olhar pra trás ― Provavelmente são pessoas inteligentes que estão se matando sozinhas para conseguir resolver um problema.

Ela escutou uma risada. Segundos depois, alguém cutucava sua perna. Annabeth olhou pra baixo.

― O que você está fazendo aí embaixo da mesa, Cabeça de Alga? ― ela perguntou, sem se surpreender muito. Se Percy era parente de Thalia, era obvio que tinha um QI voltado a fazer coisas esquisitas. Pensando bem, será que o QI tinha alguma coisa a ver com isso? ― Não está escondendo comida, está?

Percy se levantou.

― Não, ainda não cheguei nesse nível. Eu estava do outro lado e peguei um atalho ― ele falou, dando de ombros ― Então, qual é o problema?

― Thalia ― Annabeth mordeu o copo ― Eu achei que ela viria. Mas até agora a única ligação que eu recebi foi a sua, o que não foi o ápice do meu dia.

― Ainda da tempo. ― Percy falou ― Eu tenho quase certeza de que ela vai vir. Ela nunca deixaria essa festa passar sem a marca dela em algum lugar.

― Eu espero que você tenha razão.

Eles olharam para a pista de dança. Annabeth achou estranho o fato de Percy ainda não tê-la chamado pra dançar ainda. Provavelmente, porque ainda estava um pouquinho chateado pela conversa sobre melhores amigos.

― Eu ainda não vi o Nico ― Percy comentou de repente ― E isso é muito esquisito, sério. Uma festa de aniversario sem o aniversariante. Só eu acho isso estranho?

― Não ― Annabeth disse ― Mas eu tenho certeza de que ele vai vir. Deve estar na programação da festa.

Então, de repente, a musica parou. Os adolescentes começaram a vaiar e reclamar. Annabeth e Percy olharam na direção do DJ e o viram segurar o microfone. 

Senhoras e senhores, é hora do aniversariante! Digam parabéns para Nico de Ângelo! ― uma salva de palmas foi dirigida a Nico. Pena que ele não estava onde era pra ele estar. ― Ah... Nico?

Segundos depois, todos estavam virando-se pra todos e perguntando a mesma coisa. Annabeth e Percy assistiam tudo. Algumas pessoas chegaram perto deles e perguntaram aonde estava Nico. Um cara vestido de mosquito ― sim, vocês não leram errado. E ele estava com asinha e tudo ― chegou perto de Percy e perguntou:

― Você é o Nico?

― Ah... Não. ― Percy respondeu.

O cara saiu de perto e bufando. Annabeth olhou pra Percy e riu da expressão dele de confuso. Então outro cara ― pelo menos Annabeth supôs que fosse antes de ele começar a falar ― vestido de Darth Vader parou na frente deles.

― Alguém aí viu o Nico? ― ele falou, o que fez Annabeth confirmar que era um cara. E um cara com a voz familiar. Abafada, mas familiar. Annabeth pulou em cima dele e esmagou-o em um abraço.

― Parabéns, seu idiota! ― Annabeth gritou.

― Ah... Annabeth? ― Percy pareceu confuso.

Nico riu por debaixo da mascara e a tirou em seguida. Percy pulou do seu lugar.

― Ah, agora eu entendi.

Annabeth se separou de Nico. Ela ficou parada ao lado dele, rindo encantada. Então, Nico olhou pra Annabeth e depois pra Percy, e então olhou incrédulo pra Annabeth de novo.

― Espera, desde quando vocês não um casal?! ― questionou.

― É... ― Annabeth e Percy se entreolharam.

― GENTE, ALI ESTÁ ELE! ― alguém gritou no meio da multidão.

― Ai, não ― Nico colocou a mascara. Segundos depois, a multidão estava localizada em outro canto do jardim, basicamente completamente ao redor de Nico.

Annabeth se perdeu no meio das pessoas. Percy desapareceu em menos de um segundo. As pessoas diziam parabéns, abraçavam, davam tapas nos ombro de Nico. Quando Annabeth conseguiu visualiza-lo de novo, sua máscara havia desaparecido. Ao poucos, as pessoas foram saindo de perto, a fim de dançarem de novo no mesmo lugar em que estavam, já que o DJ havia colocado a musica de novo.

No fim, ao redor de Nico, só restava Annabeth e o resto de seus amigos, espalhados aleatoriamente em volta de Nico. Ele olhava ao redor, impressionado.

― Caramba! ― ele exclamou, puxando os próprios cabelos ― Alguém viu a minha mascara?

― É uma do Darth Vader? ― Leo perguntou, localizado logo à esquerda ― Se for, já era. Vi ela no rosto de uma garota vestida de fantasia havaiana. Dava pra ver, tipo, ela sorrindo de felicidade por baixo da mascara. Provavelmente, ela era uma fangirl que vai, neste momento, procurar algum dispositivo não rastreado pra vender quilo no mercado negro.

― É o que?!

Em meio as rizadas, todos se aproximaram e deram os parabéns a Nico, do mesmo jeito que os outros, porem de maneira muito mais carinhosa. Após todos, um por um, fazerem isso, Nico parou no centro e olhou pra eles.

― Porque vocês estão todos vestidos como um casal? ― Nico perguntou, passando os olhos ao redor de seus amigos e parando em alguém em específico ― E, pelos deuses, Bianca, porque Luke é o seu par?

Bianca ficou em silencio. Ouviram-se risadinhas.

― Foi minha culpa ― assumiu Piper, levantando a sua mão ― Eu quis fazer uma pegadinha com eles. Os casais não querem dizer nada. Não escolhi ninguém por específico.

― É, e eu ajudei, só pra deixar isso bem claro. ― Jason confessou, abraçando Piper por trás.

― Isso explica o porque da sua insistência para nós irmos se arrumar na sua casa ― Luke associou, mesmo que isso já estivesse bem claro ― O que eu ainda considero uma coisa de menina.

― Como se fazer isso retirasse todo o nosso mérito de sermos mais inteligentes, mais corajosas, mais espertas e, claro, mais bonitas que vocês ― falou Annabeth, enrolando o cabelo no dedo e sorrindo debochadamente pra Luke.

― Falou tudo, Annie ― disse Bianca.

Luke ficou calado.

― Okay, gente ― Bianca tomou o centro do grupo ― Eu não planejei nenhuma festa para nós ficarmos aqui parados. Eu tenho certeza de que coloquei muita diversão nela. E, além disso ― ela se aproximou de Nico e colocou o braço em volta do dele. ― Essa festa é pro meu irmão. E nós não amos deixar que esta aqui não seja a melhor festa que ele já foi. Quem está comigo?

Ouve um silencio por alguns instantes. Todos olhavam chocados para Bianca. Annabeth sorria, Leo fazia uma carreta enquanto coçava os cabelos em dúvida.

― Eu estou ― disse Luke, parando ao lado dela.

― Eu também ― Percy manifestou-se, dando um passo a frente.

― Eu estou dentro ― Leo falou ― Afinal, “diversão” é uma palavra que eu considero meu nome do meio.

Então, todos concordaram, um por um. O sorriso de Nico foi ficando maior a cada amigo. Eles estavam ali pra ele e com ele. Depois de todos se pronunciarem, olharam pra Nico em expectativa. Ele tinha que dizer alguma coisa

― É... ― ele não pra quem olhar ― Eu nem sei o que dizer... ― ele respirou fundo ― Se eu soubesse, com certeza desceria mais cedo.

Todos riram. Bianca apertou o seu ombro.

― Nós vamos conseguir recuperar o seu tempo.

Então, lá foram eles, pro meio das pessoas que estavam dançando. Eram provavelmente o grupo de dançarinos mais maluco e sem jeito já visto, mas não importava. Eles estavam se divertindo. E juntos. Mesmo que uma pessoa que também deveria estar ali estivesse faltando.

Então, Annabeth sentiu o seu celular vibrar. Ela pegou-o enquanto dançava e olhou na tela quem ligava.

Se ela já não estivesse com um sorriso enorme no rosto, provavelmente aquele seria o melhor momento pra abrir um.


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Notas finais do capítulo

Rsrsrsrsrsrs’ Sim, eu estou rindo, porque eu sei que vocês já esperavam isso, mas eu gosto de torturar vocês. Mentira, já estava na programação. :3
O próximo capitulo está escrito. ISSO MESMO, VOCÊS NÃO LERAM ERRADO! Eu escrevi ele todo a mais de duas semanas, logo depois que eu escrevi esse. Era pra ser o final das partes, mas, como minha cabeça estava a mil, essa festa vai ter uma Parte 04. Que está sendo escrita, por sinal ;)
“E você vai postar ele quando, Naty?”
Hum...
Bem, é o mínimo que eu posso fazer, então, eu vou deixar agendado pra essa semana ainda, okay? Não sei que dia. Quando eu for agendar na casa da minha amiga eu vou saber. :3 rsrsrs’
Eu sinceramente queria ter postado antes, tipo, mês passado, mas eu passei uma semana inteira assistindo os episódios da primeira a quarta temporada de Teen Wolf. GENTE, QUE SÉRIE FODASTICA, ALGUÉM AQUI ASSISTE? Socorro, eu estou apaixonada. Agora, ao lado de Leo Valdez, meu novo personagem favorito é Stiles Stilinski ♥
E, tipo, quando eu inventei de postar, adivinha? Minha amiga não estava em casa. Tive que esperar ela chegar pra vir. Por isso, perdão :3
Beleza, gente. É só isso. Comentem, tá bem? E favoritem. E recomendem.
Beijos da Naty ♥