Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 24
Capitulo 24 - Festa - Parte 2: Aposta


Notas iniciais do capítulo

Olha quem não demorou décadas pra voltar! E, não, não foi o cometa Harley, Okay? (Bom, eu realmente acho que é esse o nome do cometa! Não lembro, estudei ele a tempos!) Mas, em fim, foi EUZINHA, Okay?Então não precisam ficar tão bravas, Okay?
Okay, eu estou viciada no "Okay"! Acho que é por causa da estreia se ACEDE quinta feira! Mesmo que, infelizmente, eu não vou! :(

Mas, deixando minha desgraça e vicio de lado, quero agradecer a todas as divas que comentaram! Cada review mais legal que outro! Eu, realmente, amei todos!
AAAH, chegamos a mais de duzentos *-* Meio que pirei! Espero que vamos muito mais longe, Okay? (kk)

Bem, vamos ao capitulo! É a parte 02 tão esperada hihihihi'
Eu realmente espero que gostem ^^'



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Annabeth

Sabe, ás vezes eu odeio ajudar os outros.

Eu sei que é uma maneira meio doida de começar o capitulo... (Produção: Ufa! Achei que teria que te dizer isso) (Annabeth: não começa logo cedo, tá?) (Produção: Credo, que mal humor!) (Annabeth: *sorriso sarcástico* Nem preciso te dizer o porque, né?) (Produção: Ah... E se precisar?) (Annabeth: *suspiro* O que eu fiz pra te merecer?) (Produção: Eu também queria saber! Poucas pessoas são privilegiadas desse jeito) (Annabeth: Quem te aguenta, em?).

Bom, mas o que interessa, é que às vezes, ajudar os outros só nos da problemas.

E eu nem preciso falar o quão brava eu estava com o Jackson, certo? Tenho certeza que não.

Depois de uns 40 segundos que eu levantei novamente no carro, nós saímos lá de dentro. Percy ficou em cima do capô do carro, com os pés apoiados na roda, os cotovelos nos joelhos erguidos e a cabeça nas mãos, pensativo.

E eu? Ah, a Annabeth aqui ficou andando que nem uma paranoia pra lá e pra cá na frente de Percy, no meio da rua, com uma mão na cintura e outra na testa, murmurando:

– Será que ele vai conseguir? Será?

Eu tinha certeza de que ele não iria conseguir. Por quê? Bem, Thalia pediu pra mim não contar, então, melhor não falar.

E continuei por um bom tempo a fazer isso. Pelo menos até o pensativo Cabeça de Alga enjoar da minha pessoa andando que nem barata tonta.

– Annabeth, você quer parar? – ele levantou a cabeça das mãos – Deixe de ser pessimista! Ele vai conseguir!

– Eu não tenho essa mesma certeza que você, Jackson – disse eu, irritada – É impossível fazer Thalia descer de lugares altos!

– Por quê? – ele disse, em meio a um pequeno sorriso de lado e uma visível cara de duvida.

– Não é da sua conta, Cabeça de Alga! – esbravejei.

– Cabeça de Alga de novo, am? Francamente, Annabeth, se descida!

– Você tem vários nomes, porque eu não sei quem você é. Então, acostume-se!

– Argh – ele revirou os olhos – Mas porque você tem tanta certeza de que ele não vai conseguir?

– Você só pode ser surdo! Eu disse que não é da sua conta! – fique de frente pra ele, um pouco intimidada por causa da altura elevada dele em relação a mim, e com as mãos na cintura em pose de esperta – Simplesmente tenha a absoluta certeza de que ela não vai descer.

– Ah, é? Então porque eu não acredito? E, se esse fosse o caso, porque você deu esperanças ao Nico?

– Eu não dei esperanças ao Nico – cheguei bem perto dele, ainda na minha pose de esperta – Deixei transparecer visivelmente que não acha uma boa ideia vir busca-la.

– E por quê? – ele chegou seu rosto bem próximo ao meu, mas não me deixei transparecer estar nervosa, embora fosse exatamente assim que eu estava.

– Ah, céus, Jackson, já disse que não te interessa!

– Ora, pois, já voltei a ser o Jackson? Caramba! E, então, porque você não disse isso diretamente a Nico?

– Você viu como ele gosta dela, tapado? Seria maldade corta-lo as esperanças! – virei o rosto de lado, com cara de brava.

– Um choque ou outro de realidade de vez em quando às vezes é bom pro ser humano.

– Percy! – gritei, virando a cabeça com tudo e olhando pra ele mais do que espantada.

– Ah, te peguei! – ele disse em meio a uma gargalhada gostosa de se ouvir – Te peguei, te peguei! – ele apontava o dedo pra mim e sorria.

– Me pegou? Mas...

– Percy, você me chamou de Percy! – ele cantarolou.

– Ah – afastei-me dele e bati a mão no rosto, de costas pro moreno – E eu que pensava que você era pelo menos maduro!

– Ah, então andou pensando em mim, né? – nem precisei olhar pra trás pra saber que ele sorria sarcasticamente.

Escutei-o descer do carro.

– Annabeth, Annabeth... – ele riu – Vai me dizer agora? Ou vai ficar ai pensando em mim?

– Há, há, há – eu ria enquanto me virava – Pensar em você, só em casos de extrema falta do que fazer, entende? E, ultimamente, foi como eu fiquei. – ele ergueu as sobrancelhas como se não acreditasse. Ignorei isso – Mas, eu não vou te contar, senhor esperto!

– Ah, quer saber? Que tal batermos uma aposta? Se Thalia não descer, você ganha, e pode me pedir qualquer coisa, que eu juro que vou fazer. E vice-versa.

– E porque, exatamente, eu bateria uma aposta com você?

– Minha cara Annabeth, a questão é: porque você não bateria essa aposta comigo? Se está tão segura do que vai acontecer, porque não?

Eu não acredito que ele conseguiu inventar um argumento convincente!

– Que foi? – ele sorriu de braços cruzados – Está reconsiderando?

– Claro que não – eu disse, batendo o pé no chão – Mas... O que você iria querer... Se ganhasse, o que não é o caso?

– Já está interessada?

– Só uma curiosidade.

– Bem – ele olhou pro chão – o que você pediria?

Ele parecia nervoso e constrangido?

– Eu... – o que eu queria dele? Nada! A não ser... – Eu pediria que você me contasse toda a sua vida. Tudo, tudinho.

Ele me estudou. E logo abriu um sorriso.

– Porque eu não estou surpreso que tenha pedido isso, em?

Eu não pude evitar que o sorriso transparecesse em meu rosto.

– É sério. O meu passado se tornou uma ambição pra você, né? Porque isso?

– Talvez você e o Jason saibam – abaixei o rosto, mas logo o ergui, só pra ver sua expressão.

Como era? Bom parecia que ele estava presenciando Annabeth Chase ganhando magicamente as anteninhas do Chapolim Colorado, a marreta biônica, e, ainda por cima, fazendo aquele passinho estranho e gritando “Não contavam com minha astucia?”.

– Eu nem vou perguntar o que você quer dizer, porque eu sei que você não me falaria!

– Exatamente – sorri.

Ele sorriu timidamente e abaixou o olhar.

– Mas e você? O que vai pedir?

– Eu? – ele fez uma cara de pensativo. – Bom, eu pediria que você me contasse tudo sobre esse assunto que você vive falando e eu vivo boiando.

– Mas... – comecei a intervir.

– E, além de tudo, uma dança, hoje, na festa.

– Mas... São dois pedidos!

– Você pediu só um porque você quis! – ele deu de ombros.

Vlacas!

Droga, vou me dar mal! Além de ter que contar tudo o que eu sei pra ele, eu ainda vou ter que dançar com esse repugnante. Bom, talvez não seja tão ruim, mas...

– Quero outro pedido também! – eu disse.

– Então a aposta está de pé?

– Com certeza! – eu estendi a mão pra ele, que aceitou – Mas eu quero outro pedido!

– Ah, é? – ele apertou um pouquinho minha mão e me puxou pra bem perto – E o que você quer de mim, Annabeth?

Não posso dizer que estávamos colados, mas também não estávamos na distancia que a educação permite que extemos. Não sabia se era fruto da minha imaginação que eu o tenha sentido um pouco nervoso.

– De... De você? – gaguejei. Então, tomei força e falei o mais nervosa possível – De você, Jackson, eu quero distancia!

Ficamos um bom tempo nos encarando, e no exato momento em que ele me soltou, eu escuto a voz de Thalia.

– Ah, droga, eu deveria ter trocado de roupa! Porra, Annabeth, vai em alguma biblioteca?

Isso fez com que eu acordasse.

– Não, mas eu to levando minha tarefa de matemática.

– Porque vocês dois demoraram tanto? – perguntou Percy.

Nico sorriu de lado. Thalia abaixou a cabeça.

– O pai dela quase me pegou, e Thalia conseguiu despista-lo. Ficou lá um tempão. Depois disso, descer foi fácil. – Nico disse e depois sorriu.

Sorri também, mas ele foi sumindo devagarinho quando vi a expressão de Percy. Ele havia ganhado a aposta. Eu teria que contar a ele tudo o que eu ouvi aquele dia, e teria de dançar com ele. Ah, ótimo.

Eu realmente odeio ajudar os outros, as vezes. Olha só onde eu me meti!

Luke

Logo depois que eu cheguei na boate combinada com meus amigos, alguns fatos que eu percebo são: faltava muita gente, e eu bem imaginava que eu seria o ultimo a chegar; a boate era uma das mais animadas de Manhattan; Jason e Piper, que eu imaginei que estariam se agarrando por ai, estavam acabando com o clima de festa, deixando todo mundo melancólico; Léo encarava apenas a pista de dança, como se tivesse passando um jogo de futebol americano... só que dos piores.

Cheguei na mesa que estavam sentados.

– E ai, Valdez?! – foi a quem eu primeiro me direcionei – Já pegou quantas meu amigo?

– Peguei essa poltrona aqui – ele disse, sem nenhum humor – Ela não desgruda do meu traseiro! Cuidado, cara, é serio!

Esse não estava pra papo. Dirigi-me para o próximo da fila.

– Ah... Piper? Oi? – eu disse.

– Oi – ela disse secamente. E direcionou o olhar pra pista de dança.

Também não estava pra papo. Qual o problema com esse pessoal? Próximo da lista: Jason.

– Oi, Jason? – eu disse – Me diz que...

– Oi, Luke. Tudo bem? Eu sei que sim. Que bom que veio, e tudo mais. Mas você está me atrapalhando a pensar, cara!

What? O que houve com esse povo?

Segui a próxima da lista. Como já estava cansado de levar fora, simplesmente me joguei ao lado de Bianca di Ângelo, aquela que eu nem tinha percebido que estava ali. Ela bebia um liquido azul numa taça grande com canudinho, e estava quietinha no canto do sofá.

– Oi – eu disse, cruzando os braços – Alguém morreu por aqui?

– Por que? – ela bebeu um pouco mais no canudinho.

– Sei lá! Tá todo mundo com cara de velório! – ri, sozinho. Bianca ainda bebia... Bem, o que ela estava bebendo – Onde estão os outros?

– Os outros quem?

– A Annabeth, a Thalia, seu irmão... Onde estão?

– Foram buscar a Thalia. Ela ficou presa em casa, de castigo, por ter falado o que não devia.

– Como assim?

Ela deu outra bebericada no liquido e, antes de me responder, suspirou:

– Acho melhor você espera-los chegar. Eles te contam a historia toda.

– Ok.

Ficamos assim um tempão sem dizer nada. Léo ainda olhava pra pista de dança, Jason e Piper espalhavam melancolia por ai e Bianca ainda bebia aquela coisa azul. Até que perguntei:

– O que você esta bebendo, afinal?

– Vodca e Tequila, tonalizados com azul, só pra ninguém saber.

Fiquei tão chocado que minha boca se abriu em um perfeito “O”. Ela falou tão séria que ela impossível de se ter duvidas. Mas... Bianca di Ângelo bebendo álcool? Sério isso, Produção? (Produção: ah, cara, como eu vou saber? Eu entendo mais sobre como o pessoal tira o petróleo da terra do que de bebidas! Se não reparou, eu não bebo! Até porque, um fruto de uma imaginação não pode nem comer, panaca!) (Luke: Ah, calma ai, né! Eu só fiz uma pergunta, sua ignorante! Quando agente quer que você apareça, você da mau resposta?!) (Produção: Ah! Então você queria que eu aparecesse mesmo?) (Luke: A verdade?) (Produção: Sim! *sorrindo alegremente*) (Luke: É... Não!) (Produção: Droga!).

Acho que minha cara foi mais espantosa do que o fato de ela estar bebendo. Porque quando ela virou-se pra mim, e viu minha expressão, ela começou a gargalhar tanto, tanto, que, chamou até a atenção de algumas pessoas a nossa volta.

– Do que você tá rindo? – perguntei, ainda abismado.

– Da sua cara – ela gargalhava – Você acre... – risadas – Acreditou mesmo, né?

– Acre...

– Castellan, você acha mesmo que eu vou beber? Tá louco? – ela ainda ria.

– Mas...

– Não acredito! – ela ria – Devia ter tirado uma foto da sua cara!

– Ah, ótimo! O trolador foi trolado. Parabéns, parabéns!

Ela ainda ria e eu fui obrigado a rir com ela.

– É, sério, você poderia ser atriz! Me enganou direitinho! Um a zero pra Bianca.

Ela finalmente parou de rir.

– Não sei o que tem de tão espantoso em me ver fazendo uma coisa considerada “errada”. Não sou tão santinha assim.

– O que? – perguntei abismado de novo – Bianca di Ângelo não é santinha? Agora você já está de sacanagem! Você é a melhor aluna da turma! Bom, em notas você empata junto com a Annabeth, mas a bagunça dela a deixa em segundo lugar. Odeia bagunça, nunca se mete em confusão... Me diz, isso não é ser santa?

– Ah, é? Eu me meto sim em muitas confusões, ok Castellan?! Você que realmente não repara em mim! Até porque, motivo você não teria pra isso... – ela meio que vacilou nessa parte – Bom, mas o fato é que: eu não sou totalmente santa.

– Prove.

– Ótimo. To aceitando desafios.

– Sério? – pensei num desafio. Nem precisava ser grande coisa, já que ela nunca conseguiria provar. Ah, qual é? Eu não estou acreditando nela mesmo não! – Te desafio, a... Fazer algum comentário ofensivo contra o Sr. D.

– Só isso? – ela perguntou indignada – isso é muito fácil!

– Acredite, isso é mais difícil do que você pensa! – menti – Ele pode te dar castigos horrendos! É sério, já fui desafiado a fazer isso.

– Castigos horrendos? – ela parecia vacilar? – Ah, tudo bem.

– Ok. Quero só ver, ok?

– Ok.

Sorri.

– Afinal, o que você está bebendo mesmo? – perguntei.

– É...

– E ai, gente? – Percy Jackson se une com a gente a mesa. – Wow, que clima de velório!

– Percy! – Bianca se levantou e foi até ele (sim, deixando-me completamente no vacu) – O que aconteceu? Cadê os outros?

– A Thalia e a Annabeth estão no banheiro. O Nico... Ah, ele se misturou e sumiu. – então ele me viu – Ah, oi Luke.

– Oi – respondi seco e cruzando os braços.

– Beleza. Bianca, isso por um acaso é o que eu estou pensando? E ainda por cima em tonalidade azul? – Percy apontou o dedo pro copo da garota.

– É. Você quer? – ela ofereceu.

Ele, claro, aceitou na hora.

Eu, claro, me indignei completamente.

Eu estava aqui com ela o tempo todo falando dessa bendita bebida e ela nem me ofereceu um gole. E, ai, o todo poderoso Jackson chega e ela praticamente joga o copo dentro da goela dele. Isso não é, em hipótese alguma, aceitável!

O que? Não, eu não estou com ciúme nem nada, ok? Eu simplesmente me indigno! Como ele consegue fazer isso com ela? E com a Annabeth? Será que eu sou o único que não vejo que esse cara não é do bem?

Alguns minutos depois, Thalia apareceu, junto com Annabeth.

– Credo, que clima de velório! – a punk chega falando – Jura que vocês foram me buscar pra isso? Acho que lá em casa estava melhor!

– Bom, eu não entendo porque está todo mundo assim! – disse Annabeth – Antes todo mundo estava empolgado e agora tão parecendo que os EUA perdeu a copa mundial! Bom, pelo menos alguém está se divertindo – a loira lançou o olhar pra pista de dança.

Nem tinha visto Hazel e Frank lá, dançando juntos uma musica animada. Léo, que tinha olhado pra trás pra observar, voltou a olhar pra frente com uma carranca no rosto.

– Ah, que ótimo. – disse ele.

– Sabe, acho que eu também vou entrar nessa. – disse Percy, finalizando o copo do liquido azul – E ai, Thalia? Aceita uma dança?

– Ah, sai fora, colega! – disse Thalia, cruzando os braços – Eu não conseguiria dançar vestida assim! – ela indicou sua roupa.

Espera, eu to enxergando bem? Thalia Grace está de vestido? VESTIDO? Pode isso Produção? (Produção:...) Produção? (Produção:...) PRODUÇÃO? (Produção: Cara, o meu nome só pode ter gosto de Néctar! Garoto, o que você quer? Não posso ser deixada em paz?) (Luke: Desde quando você recusa se encheridar nas narrações dos outros, em?) (Produção: vocês ficaram chatos! Não tem mais graça!) (Thalia: claro, a graça sou eu!) (Produção: Put’z! Acho que essa piada é mais velha que Urano! Thalia, pare de se encheridar na narração dos outros, por favor? Vai se preocupar com seus irmãos minotauros!) (Thalia: boa ideia!) (Luke: Você também, Produção, cai fora!) (Produção: Porra, meu! O cara me chama e depois me expulsa? Não da pra entender!).

– Ok – Percy deu de ombros – Piper?

– Meu sapato tá me machucando, obrigada! – ela disse na hora.

– Nunca vou levar um fora mais rápido que esse! – Percy riu, e “todos” o acompanharam – E você, Léo, quer ser minha parceira?

– O que? – Léo perguntou indignado, até que abriu um sorriso brincalhão e falou: – Ah, por cinquenta dólares eu vou!

– Léo... – começou Annabeth, segurando o riso.

– Não, obrigado. – disse Percy – To pobre. E você Bianca? Vamos?

– Claro. – ela respondeu.

Ela não percebeu que ele a deixou como ultima opção? Francamente, essa garota tá caidinha por ele!

– Acho que eu também vou me juntar ao grupo dos que dançam. – disse eu – Annabeth, aceita?

– Claro – ela disse na hora em meio a um sorriso.

Percy olhou com uma careta feia pra mim. Bianca olhou pra mim também, mas eu não entendi a expressão dela.

– Ótimo, eu quero falar com meu irmão agora – Thalia disse – De preferencia, a sós. – ela direcionou o olhar pra Piper e Léo.

– Vichi, Rainha da Beleza – disse Léo – Tão nos obrigando a ir dançar, sacou?

– Saquei – disse Piper, como se fosse um robô.

Então todos nos levantamos e pegamos a mão de nossos pares.

Percy e Bianca seguiram pra pista rindo. Percy cochichou alguma coisa no ouvido dela e colocou a mão sobre seus ombros.

Léo seguiu com Piper dizendo:

– É serio, Piper! Se você não rir, eu vou contar uma piada!

Ai ela danou a rir. Só o Valdez mesmo.

Eu e Annabeth seguimos tranquilos. E dançamos boa parte da nossa noite na boate.

Jason

Olha ela. Linda. Como eu nunca tinha percebido isso antes? Tantos meses da minha vida desperdiçados com a Reyna.

Eu sei, eu sei, eu ainda nem estou com ela, mas ela ainda vai ser minha, ok? Eu só preciso ter coragem. Eu só preciso...

– JASON, VOCÊ JÁ CONVERSOU COM A PIPER, CARAMBA!

Ah, é. Eu só preciso de uma dose de Thalia. Sim, realmente sim. Porque, bom, essa menina já me deu o aviso umas quatro vezes pra mim falar com ela. Se eu não for por livre e espontânea vontade dessa vez, ela é capaz de me ameaçar.

– Não – respondi, pondo as mão no rosto.

– E PORQUE NÃO, IMBECIL?

– Ei, Thalia, calma ai! Eu preciso arrumar coragem sabia?

– CORAGEM, CORAGEM, AH, DEIXA DE SER MOLE!

– Thalia, acho que as outras pessoas da festa não estão nem um pouco a fim de saber meus problemas altamente complicados com garotas, sabia? Então, se não for incômodo pra você e sua TPM, será que dá pra falar mais baixo?

– TPM? OLHA, JASON, EU ESTOU AQUI TENTANDO DE AJUDAR, OK? E EU FALO ALTO O QUANTO EU QUISER, SACOU? E, CASO NÃO TENHA PERCEBIDO, A MUSICA TÁ MUITO ALTA. ENTÃO SE ALGUÉM ESCUTAR, É PORQUE É MUITO ENCHERIDO MESMO – ela olhou em volta – OUVIRAM?

O pessoal da boate olhou pra Thalia como se ela tivesse botando fogo no próprio cabelo. Obviamente, estavam espantados e realmente não estavam escutando nada.

– Ótimo – Thalia voltou a falar, olhando pra mim – Agora... VOCÊ VAI TIRAR A PIPER PRA DANÇAR AGORA MESMO E VAI EXPLICAR TUDO PRA ELA, CASO CONTRÁRIO, EU TE PARTO A CABEÇA EM DUAS!

Não disse que ela iria me ameaçar? Francamente, Thalia, as vezes você é tão previsível!

– Ok, ok. Mas espera eu criar coragem, tá?

– Esperar você criar coragem? Cara, você vai criar teias de aranha ai!

Fiz língua pra ela.

– Sem graça.

Então, Nico di Ângelo apareceu na mesa.

– Onde você estava di Ângelo? – perguntei.

– Por ai – ele disse sorrindo – Estava procurando uma parceira pra dança. Mas as garotas aqui são meio que... “duronas”. – ele riu.

Thalia fingiu que ele não estava ali e começou a roer unhas.

– Thalia? – Nico disse.

– Late! – Thalia disse.

Nico franziu as sobrancelhas. Thalia gargalhou.

– É brincadeira. – ela riu mais.

– Quanta graça – Nico disse.

– Thalia Grace, querido – eu disse.

Thalia e eu trocamos uma batida de mãos.

– Aff! – disse Nico – Alguém aqui quer dançar comigo?

Silencio.

– Thalia – disse Nico – É com você mesmo que eu to falando.

– Jura? – Thalia fingiu surpresa.

– Você achou mesmo que ele estava me chamando pra dançar? – eu disse.

– Do di Ângelo eu espero tudo! – disse ela.

– Ei! – protestou Nico.

– Ah, vai logo, Thalia – disse Jason.

– Eu não vou. Você não manda em mim – disse ela.

– THALIA, VAI LOGO DANÇAR COM A DROGA DO MENINO! – gritei.

– VOCÊ NÃO MANDA EM MIM – ela gritou de volta.

– SE VOCÊ NÃO FOR, EU JOGO TODOS OS SEUS CDS DA METALLICA E DA GREEN DAY FORA, SACOU?

– ISSO É CHANTAGEM!

– VAI LOGO!

– AI, TÁ BOM.

Eu queria realmente que ela fosse. Depois da declaração do di Ângelo, quem melhor pra tira-la pra dançar?

Thalia levantou-se, agarrou a gola da camiseta de Nico e saiu puxando-o pra longe. Antes de ficar fora do alcance da audição, ela gritou:

– Tchau Forever Alone!

Forever Alone? Acho que eu tenho que ir falar com a Piper!


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Sério, eu estou querendo bater nesse Jason também, ok? hehehehehe'
U.U Percabeth *-* Thalico *-* E, por incrível que pareça, Biluke *-*
Bom, hoje não posso falar muito, porque eu tenho que ir assistir o Homem Aranha, mas eu só quero que vocês deixem os reviews, tá bom?
Prometo fazer uma meta de 01 capitulo por semana, é o máximo que eu consigo, tá? hehehehe'
Eu também ando precisando de tempo pra ler! Eu to lendo três de uma vez, não sei como consigo! Óh, to finalizando "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (PDF), "As Crônicas de Nárnia e o Príncipe Caspian" (Livro normal), meu professor praticamente me obrigou a ler um livro chamado "Mania de Matemática" (livro normal)! Fazer o que, eu amo ler hihihihihi'

Bem, até o próximo, Okay? Festa parte 03 :3 :3 :*
Espero que tenham gostado!