Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 25
Capitulo 25 - Festa - Parte 3: Thriller


Notas iniciais do capítulo

Helooow, Gente!
Antes de mais nada, quero agradecer a " KagomeChan " Por ter recomendado a fic! Cara, você é muito diva! Acreditam que ela recomendou todas as minhas fics? Gente, menina, onde você estava? Vou roubar você pra mim! hehehe' Annnw, diva, muito obrigada, Okay? Me de cá um abraço ~le abraçando~ Tá, parei! Mas OBRIGADA!

Muito bem, agora eu posso ficar brava: PRA ONDE FOI OS MEUS REVIEWS? CADÊ OS MEUS REVIEWS? QUEM ROUBOU OS MEUS REVIEWS? ~le dando ataque~ Gente, é sério, os reviews sumiram! Não chegou nem a Dez! NEM A DEZ! Será que eu estou tão ruim escrevendo assim? Poxa! Mas quem comentou obrigada, Okay? Divonas!

Cara, não se assustem com o título, Okay? Vocês vão ver o que é hehehehe'
Ah, eu queria dizer que mudei de novo a sinopse, tá? Leiam e vejam se ficou boa!

Bom, leiam logo! E LEIAM AS NOTAS FINAL, PLEASE!



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Produção

(Produção: Tomem, crianças, eu vou narrar de novo, sacaram? Vocês estão perdendo a fama de vocês, entenderam? Então se liguem, a guria aqui vai dominar geral!) (Naty: Menos, Produção, bem menos, ok?) (Produção: Aff, não posso nem me gabar em paz?)

A festa seguia animada, e todos os pares ainda estavam dançando.

Podia ser a imaginação fértil e ilimitada de Annabeth entrando em cena, mas enquanto dançava animadamente com Luke, ela via que Luke e Percy estavam tacando bombas nucleares um no outro só com os olhares.

Léo estava com Piper, como já sabem, e ficou feliz em ver a garota dançando animadamente, como se fosse a pessoa mais feliz do mundo.

– É bom vê-la assim, sabia? – Léo disse a ela, ainda dançando.

– Assim como? – Piper segurou a mão de Léo, e o mesmo a fez rodar.

– Feliz.

Piper riu.

No mesmo instante, Léo sente um pé em cima do seu.

– Ah, qual é, cara! Tem mais espaço pra lá! – ele reclama, olhando pra trás e vendo que o filho da mãe que deixou o seu pé altamente dolorido é Frank.

– Desculpe... – o mesmo começa.

Léo revira os olhos.

– Léo, não foi nada! – Hazel diz ao lado do grandalhão.

– Não foi nada porque não foi no seu! – Léo reclama como uma criança de cinco anos fazendo pirraça.

– Ai, Léo, nem começa – Piper o puxo pra longe. – Vocês não podem ficar assim!

– Podemos sim. Não vou falar com ela, e muito menos tolerar ele!

–Ah... – Piper sente uma mão em seu ombro.

Ela vira-se e depara-se com Jason. Sim, ele mesmo. Ele criou coragem finalmente. (Thalia: Graças a mim!) (Produção: E prêmio de primeira enxerida vai para... *Tambores* Thalia Grace!) (Thalia: VSF!).

– É... Oi – ele diz, nervoso. É, talvez ele não tenha tanta coragem assim.

– Oi – Piper responde surpresa.

Desde aquele dia na biblioteca os dois nem se falavam. Piper achava que o garoto estava mesmo brincando com ela, e por isso meio que entrou na depressiva. Agora com ele ali, sentia uma pontada de esperança de que ele estivesse disposto a prova-la de sua inocência.

Bom, era mais a parte apaixonada de Piper falando mais alto. A parte normal, que ela menos de 5% de si, estava com vontade de soca-lo ali mesmo.

– Posso falar com você? – ele disse sério e confiante, depois de dar um longo suspiro, parecendo o Jason pela qual ela sempre teve uma... “quedinha”. Tá bom, um tombo, precipício, um abismo, uma queda da terra ao tártaro.

– Ah... – ela olhou pra trás – Léo...

– Tá, tá, tá, já entendi. – Léo disse, vendo que a DR de Jason e Piper seria a coisa mais depressiva da festa. – Já vou dar no pé. Força na peruca, amigo. – Léo deu dois tapinhas nas costas de Jason, que se sentiu muito agradecido.

Estava muito nervoso, muito tenso, até que se perguntou: porque eu estou assim? É só a Piper! Não deveria ficar nervoso perto dela!

– Pode falar – ela cruzou os braços.

– Não aqui. Vem comigo. – Jason a levou até um canto, onde ele conseguia escutar uma voz normal e também ouvi-la perfeitamente. – Eu quero te pedir... Quero...

– Sim? – disse Piper. Claro que ela sabia o que ele queria falar. Só queria vê-lo sofrer um pouco. Que foi? Em momentos assim qualquer um ficaria mal.

– Eu quero te pedir desculpas – ele disse de uma vez.

– E pelo que? – nem preciso dizer que era Piper brincando com ele né? Garotinha malvada!

– Por tudo. Por ter te ignorado desde que cheguei na escola, por ter sido um oportunista e começado a conversar com você, só porque você era minha ultima opção, por ter te beijado namorando a Reyna, por não ter te defendido como devia na frente dela, por ter brincado com você. – Jason soltou tudo de uma vez, e soou tão sincero que até se assustou. Piper sentia sua sinceridade. Mas esperou Jason recomeçar a falar – Eu... Eu não fiz aquilo. Eu não sabia que você gostava de mim.

Foi quando Piper decidiu falar alguma coisa.

– E como você descobriu?

– Não importa Piper! A questão é: agora, eu gosto de você. Muito. Muito mesmo. E não me importo com qual resposta você vai me dar: eu vou continuar correndo atrás de você. Pelo menos até... Você arranjar alguém.

Piper ficou chocada. Quer prova melhor que essa? Ficou olhando pros olhos azuis de Jason por tanto tempo, que se perdeu neles.

– Piper? – Jason estalou os dedos em sua frente – Fale alguma coisa!

– Eu... É...

– Sim?

Ela suspirou, tomando a melhor decisão que mudaria por completo a noite.

– Eu acredito em você, Jason.

Jason nunca se sentiu tão feliz. Andou até Piper e a abraçou apertado, erguendo-a no chão. Colocou novamente e a beijou. Um beijo calmo, mas preciso, sincronizado, mesmo parecendo o primeiro. Jason se afastou.

– Você ainda gosta de mim mais ou menos que antes? – ele disse, ainda abraçando sua cintura.

– Eu não gosto de você!

– O que?

Foi como se toda a musica tivesse parado de repente. E tudo voltou ao normal, quando Piper abriu um sorriso brincalhão.

– Eu te amo, bobo.

Eles riram e se beijaram novamente.

Léo, do outro lado da pista de dança, que dançava sozinho loucamente, viu Jason e Piper se beijando, e ficou contentíssimo.

– Uh! Tre-lê-lê! – ele disse, dando um pulinho e batendo os pés no ar.

Chegou perto de Luke e Annabeth e disse:

– Jason e Piper estão se pegando.

Annabeth ficou incrédula quando viu. Andou até Thalia e Nico e disse:

– Jason e Piper se reconciliaram!

– Finalmente! – disse Thalia.

Nico andou até Bianca e Percy.

– Pegação no canto do salão, Jackson. Seu primo tá com tudo!

Percy olhou pros dois. Depois andou até Frank e Hazel.

– Ah... Hazel, sua best friend está… Ah, olha você mesma! – e a fez olhar pro casal.

– Oh, aleluia!

Logo, Jason e Piper voltaram e todos estavam em uma rodinha no meio da pista de dança, atrapalhando muita gente, e não estavam nem aí.

– Uhul! Finalmente, finalmente, finalmente! Uhul! – Hazel cantarolava.

– Menos, Haz! – disse Piper, que estava com o braço em torno do novo namorado.

– Tá, tá, tá. – a baixinha andou até a frente de Jason e disse – Ai de você se fazer alguma coisa com ela, ouviu? Taco meu abajur em você!

– Hazel e suas falas! – Léo sorriu – Não tinha uma coisa mais logica? Um abajur! Ah, para.

– Valdez, fica quietinho, Okay? – Hazel sorria – Minhas falas são únicas!

E riram sozinhos. O resto só estava admirado de mais pra rir. Até que finalmente perceberam que não deveria estar se falando e se aquietaram.

– Bom... – Hazel se virou pra Jason – Tá avisado!

– E eu que achei que teria que ter medo do pai da Piper! – Jason ironizou.

Todos riram.

– Finalmente se ligou, né Piper? – disse Annabeth – Já estava na hora! O garoto te defendeu na frente de toda escola depois que você saiu!

– O que? – Piper se virou pro loiro – Por que não me disse?

– É... Não sei! Talvez porque você pensaria que é mentira.

– É, tem razão. – Piper sorriu.

– Sabe do que estamos precisando agora? – Léo disse – Dançar!

– Estávamos fazendo isso até agora! – disse Thalia.

– Não o que eu vou por agora – e piscou pra garota.

Andou até o DJ da festa, pois a banda ao vivo já tinha parado de tocar, e lhe entregou seu MP5. Mostrou a faixa que queria colocar e logo a musica soltou.

Léo chegou perto de seus amigos.

– Mas... – Thalia disse – Eu não acredito.

– Quem se lembra dessa dança? Bom trabalho de pop, né? – Léo disse.

– Você não vai... – começou Piper.

E quem segura o Valdez?

E começou a dançar o toque da musica Thriller de Michael Jackson.

Começou com passos típicos do cantor, fazendo a multidão se abrir. Seus amigos o olhavam admirados. Claro que iria faze-los dançar. Não ia pagar o “Mico” sozinho.

– Léo... – começou Piper.

Léo anda até Piper e a puxa pela mão. Solta-a ali no meio da roda com ele, e faz com perfeição, o conhecido Moonwalk, resultando em uma salva de palmas. Assim que terminou, a musica começou.

“It's close to midnight/ Something evil's lurkin' in the dark”

Dançou como no clipe. Piper estava lá parada e rindo.

“Under the moonlight/ You see a sight that almost stops your heart”

Começou a dançar em volta da garota, e indo buscar Bianca, que ficou com mais vergonha do que Piper.

“You try to scream/ But terror takes the sound before you make it”

Sua próxima foi Annabeth Chase. A loira foi mais animada.

“You start to freeze/ As horror looks you right between the eyes”

A loira foi dançando, e puxou Hazel com ela.

“You're paralyzed”

Hora do refrão. Annabeth e Léo dançaram.

“'Cause this is thriller/ Thriller night/ And no one's gonna save you/ From the beast about to strike”

Piper entrou.

“You know it's thriller/ Thriller night/ You're fighting for your life/ Inside a killer/ Thriller tonight”

– Desde quando eles sabem dançar? – Percy perguntou a Jason.

– E eu que sei!

“You hear the door slam/ And realize there's nowhere left to run”

Luke entrou e começou a dançar também.

“You feel the cold hand/ And wonder if you'll ever see the sun/ You close your eyes/ And hope that this is just imagination”

E Percy entrou nessa onda puxando Jason e Frank com eles.

“But all the while”

– Vamos perder essa? – Nico disse pra Thalia.

– Amigos têm mesmo que pagar mico juntos? – disse a punk.

“You hear a creature creepin' up behind/ You're out of time”

– Acho que sim! – disse Nico, puxando Thalia.

“'Cause this is thriller/ Thriller night/ There ain't no second chance/ Against the thing with forty eyes, girl/ Thriller, thriller night/ You're fighting for your life/ Inside of killer/ Thriller tonight”

E enquanto essa turma louca dançava esse antigo sucesso, as pessoas em volta começaram a sentir o ritmo. Então, começou. Entraram no meio da dança, junto com eles.

Léo nunca imaginou que todos sabiam dançar Thriller. Foi tão divertido!

No final da musica, todos, todos da festa, terminaram com o típico “Au!” do rei do pop, e gritaram em aprovação, batendo palmas felicíssimos por ter alguém que tornou a festa mais emocionante.

Então, nossos queridos adolescentes, voltaram pra mesa, exaustos.

– Léo, isso foi de mais! – Annabeth o abraçou por trás.

– Eu sei, eu sei, mas no começo vocês não queriam! – Léo sentou-se na poltrona onde estavam antes.

Todos se sentaram também.

– Claro! Você viu alguém normal dançando Thriller por ai? – disse Piper, com o braço ao redor de Jason.

– Minha cara Piper, nós, por um acaso, somos normais? – disse Nico, sentando-se praticamente deitado na poltrona.

– Ah, não. Nem um pouco – a morena concordou.

– Isso ficou parecendo um filme que eu assisti! – disse Thalia, jogando as pernas em cima de Percy.

– Já até sei qual é! – Annabeth fez um nó em seu cabelo solto – “De repente 30”, né?

– Isso mesmo! – disse a punk. – Só que o Léo praticamente nos obrigou a ir!

– Chocante! – comentou Percy, encarando as botinhas pretas de Thalia em cima de si – Dá pra tirar a perna daqui?

– Não.

– Nunca mais faço isso na minha vida! – disse Bianca, remexendo nos cabelos, sentada ao lado de Nico – Só pra começo de conversa, eu não queria ir. Mas o Valdez me obrigou.

– Relaxa, Bianca – disse Luke sentou relaxadamente ao lado de Annabeth – Você dançou bem.

– É?

– Sim, e muito – disse Percy. – Melhor que a Thalia!

– Empatamos, e não se fala mais nisso – disse Thalia.

Uma musica lenta começa a tocar. Ninguém ali conhece, mas tem um ritmo bom pra dançar bem perto de alguém.

– Bom – Léo levantou-se – Se me dão licença, vou pegar meu MP5. Vai saber se o Dj não já roubou.

– Só lamento – disse Thalia.

Léo deu língua pra ela. Em seguida, foi atrás do seu objeto.

– Vamos dançar, Piper? – Jason disse.

– Claro – ela concordou.

Eles foram pra pista.

– Já está se aproveitando? – Piper disse, ao colocar as mãos em volta do seu pescoço e Jason por as mãos na sua cintura.

– É claro! – ele respondeu, sorrindo.

– Me conte o que aconteceu quando sai do refeitório aquele dia. Quero muito saber.

– Curiosa.

E dançaram enquanto Jason contava o que disse a Reyna.

Na mesa, Hazel olhou pra Frank e disse:

– Quer dançar de novo? Não aceito um não como resposta!

– Ah, tá bem.

E seguiram. Hazel teve de dançar na ponta dos pés.

– Aquele Léo não gosta de mim, né? – Frank perguntou.

– Hein?

– O Léo, seu amigo, ele não parece gostar de mim.

Hazel sorriu.

– Ele só está chateado. – ela disse – Logo vai voltar ao normal.

– Não me convenceu.

– Ah, é melhor você se convencer, bonitinho! – Hazel ria – E relaxe. Ele não vai fazer nada com você! O que poderia afinal?

Voltaram a dançar tranquilamente.

De volta a mesa...

– Annabeth – Luke disse – Vamos?

– Ah...

– Não, ela não vai – disse Percy.

– O que? – Luke perguntou indignado.

– O que ouviu. Ela não vai. Bom, não com você. – Percy disse calmamente.

– Claro que vai! Annabeth...

– Luke, calma. Eu vou dançar com o Percy. – Annabeth disse – Só essa dança. – e olhou em advertência pro mesmo.

– Mas...

– Ah, Luke, não seja briguento! – Bianca advertiu – Vem comigo.

Bianca fazendo um pedido? Joguem-me um balde de agua, por favor!

– Tá – ele disse – Vamos – pegou a mão da garota e saiu.

– O que foi isso? – Nico perguntou.

– Uma quase briga. – disse Thalia.

– Não, não isso! – disse Nico – Minha irmã o puxou mesmo pra dançar?

– Não, besta, eles foram vender droga! – disse Thalia.

Nico deu língua pra ela.

– Quer ir dançar? – ele perguntou.

– Gamou em mim, é? – Thalia disse irônica.

– Sim, me apaixonei! – Nico disse sério. E, vendo a expressão de Thalia, se corrigiu, falando ironicamente – Ah, vamos logo!

– Argh! Não!

– Oi, com licença – uma garota toda trabalhada no pink, apareceu na frente de Nico – Quer dançar comigo? Você tá tão sozinho!

Thalia se indignou tão de repente que, quando alou alguma coisa, gritou:

– Ei, não tá me vendo aqui não, é?

A garota se virou pra trás.

– Ah, desculpe. Oi – a garota disse e se voltou pra Nico – Vamos? – ela ofereceu a mão.

Nico já ia aceitar, quando:

– Ah, sai fora dai, Pat! – Thalia levantou-se e a empurrou de perto do di Ângelo – Ele vai dançar comigo! – e puxou a gola da camiseta do garoto, fazendo-o levantar – Se me da licença... – e puxou o garoto pra pista.

A menina cor-de-rosa saiu indignada da mesa.

E Annabeth começou a rir. Sim, ela e Percy ainda estavam ali, Okay? Logo, Percy também a acompanhou.

– Só eu senti ciúmes? – perguntou o garoto.

– Não – Annabeth disse gargalhando – Devia ter gravado isso!

– Eu gravei! – Percy mostrou o celular.

– Ah, esperto!

E depois disso, Annabeth percebeu com quem estava falando. Percy levantou-se.

– Vamos à dança?

– O que você vai ganhar com isso?

– Respostas. – ele pegou sua mão – Vem – e a puxou pra pista.

Annabeth pôs as mãos em seu pescoço e Percy abraçou sua cintura. Dançaram calmamente, no ritmo da musica, encarando um ao outro bem nos olhos.

– Achei que você iria ficar emburrada, iria brigar comigo o tempo todo, mas eu acho que você tá ate confortável de mais. – Percy disse, em meio a um sorriso sarcástico.

– Eu só estou cansada. – Annabeth disse calmamente e dando de ombros – Não to a fim de brigar.

– Nem comigo? Poxa, acho que você esta mal mesmo. – Percy ironizou.

– Só decidi esquecer quem você é por um momento, Okay? Pra ficar mais fácil a dança e porque eu estou cansada de mais pra brigar.

– E ainda quero saber o que...

– Cale a boca, idiota, não me faça brigar com você!

– É a segunda vez que você tenta imitar a Thalia.

– É a segunda vez que eu tenho motivo pra isso.

Ele apenas sorriu, e ficaram um tempo apenas dançando.

– O que você faria se eu te beijasse agora? – Percy perguntou.

Annabeth sentiu o “abraço” deles ficando mais apertado.

– Acertaria uma parte delicada do organismo masculino sua – Annabeth sorria.

– Duvido. – ele se aproximou, só pra provocar.

– Ah, é? Tente a sorte! – e lhe lançou um olhar de desafio.

Ele disse mesmo isso Produção? Ah, droga, eu sou a Produção!

Annabeth propôs um desafio perigoso. Tentou se lembrar se tinha bebido álcool. Aparentemente não. Percy aproximou seu rosto de Annabeth, confuso da vida. Annabeth nunca lhe pediria isso. Milímetros antes de tocar os lábios dela, recuou.

– Acho melhor não – ele disse, sorrindo – Fiquei com medo.

– Medinho, Jackson? – ela abusou, com cara de pena – Não confia no seu gogó?

– Confio muito. – ele disse, na defensiva. Então, provocou. – Afinal, das ultimas duas vezes você não resistiu, não é?

Filho de uma bendita Gaia!, pensou Annabeth, imaginando o que ele faria se ela puxasse os cabelos dele naquele momento.

– Olha, ela corou – Percy abusou, sorrindo.

– Sabe, Percy, isso só me faz comprovar o que você está tentando fazer.

– Falando nisso, você tem que me dizer.

– Te dizer o que?

– O que eu “estou tentando fazer”.

– Você... Ah, não vou te dizer agora!

– Mas... Por quê?

– Ah...

Droga, o que eu faço?, pensou Annabeth.

– DI ANGELO, SE ENCOSTAR EM MIM DE NOVO, EU TE ESPANCO! – Annabeth escutou a voz de Thalia.

Isso sim é um milagre!, pensou ela.

– Por isso – largou Percy e foi ver o que aconteceu.

***

Acharam mesmo que Thalico iria passar em branco?

Logo que Thalia saiu puxando o garoto pra pista de dança, ela já estava com os nervos à flor da pele.

Pegou as mãos de Nico e as colocou em sua cintura. Jogou suas mãos em seu pescoço a começou a dançar.

Nico ria da expressão emburrada de Thalia. Será que ela não tinha percebido o show que ela tinha dado? A menina toda trabalhada no rosa era até bonitinha, mas o di Ângelo preferia Punk’s não Pink’s.

– Por que ficou tão brava? – Nico perguntou enquanto dançavam.

– Eu não estou brava. – Thalia respondeu sem olhar pra ele.

– Ah, está sim. – ele sorriu – Que foi? Foi por causa daquela menina?

– Claro que não, di Ângelo! – Thalia tinha uma tromba no rosto.

– Ah, sei – Nico sorriu – Então foi por ciúmes de mim?

O que ele estava pensando ao perguntar isso pra ela? Ela poderia desconfiar, não é?

– O que? – ela finalmente olhou pra ele, com uma expressão tão incrédula que Nico até se assuntou – Claro que não, ô coisa tonta! Ciúmes de você? Ate parece!

– Ok – Nico disse contendo o sorriso.

Ver Thalia desse jeito o deixou com vontade de dar pulinhos alegres e sair cantando Xuxa por ai.

– Então... Se não estava com ciúmes... Porque ficou tão estressada quando a garota me chamou pra dançar? – resolveu provocar novamente. Realmente, ele tirou o dia!

– Eu não estava estressada, eu sou assim normalmente. – Thalia deu de ombros.

– Ata. Então porque, praticamente, me obrigou a dançar com você?

– Porque, você... – Por que mesmo que eu fiz isso?, ela se perguntava.

– Sim? – Nico fingia não estar interessado.

– Porque eu te achei bonito demais pra ela. Então, antes comigo. – Thalia soltou sem pensar.

Porra, Thalia, não tinha desculpa melhor não?, ela pensou.

– Sou bonito de mais pra ela? – Nico sorria que nem um bocó – Ok.

– E, também, se não percebeu, provavelmente não, ela estava dando muito em cima de você. – tentou conserta a punk.

– Ela só me chamou pra dançar. Já você, praticamente me obrigou a vir.

Thalia tentou entender o que ele quis dizer.

– Está querendo dizer que eu estou em cima de você?

– Eu? – Nico perguntou inocentemente – Porque eu faria isso? Ou vai me dizer que é verdade?

– Claro que não! – Thalia olhou pra Nico, que a encarava de uma maneira tão intensa, que ela se sentiu desconfortável. Além disso, ele cada vez a abraçava mais apertado e a fazia ficar cada vez mais próxima – Porque tá me olhando assim? – ela perguntou.

– Assim como? – ele perguntou sério.

– Como se... Como se...

O olhar de Thalia ia dos olhos aos lábios dele, e ela se sentia completamente desconcertada. Nico não sabia bem o que estava fazendo, mas ele não aguentava mais ficar tão colado com Thalia e sem fazer mais nada.

– Nico... – Thalia disse hesitante. Os narizes se encostando.

– Sim... – e acabou com a distância entre eles.

Thalia estava tão desconcertada que não se ligava do que estava acontecendo. Só sabia que Nico a estava beijando e simplesmente era a melhor coisa que ela fizera naquele festa. Desde o ultimo beijo, não admitia o quão bom ele tinha sido, nem pra si mesma.

Já Nico estava tão feliz, mas tão feliz, que imaginava seu coração dando piruetas dentro de si. Beijava Thalia de uma forma tão urgente e tão boa, que parecia que necessitava dela pra sobreviver.

– Uhuu’ É pegação, é pegação, é pegação! – escutaram a voz de Léo falando.

Thalia abriu os olhos e se ligou que todos ao redor os olhavam. Empurrou o peito de Nico com tanta força que o garoto caiu no chão.

– DI ANGELO, SE ENCOSTAR EM MIM DE NOVO, EU TE ESPANCO! – ela gritou, apontando pra ele.

– Thalia, pera ai... – Nico começou.

– QUE “PERA AI” O QUE, Ô PALHAÇO! VOCÊ FICOU DOIDO, É? PERDEU O POUCO JUIZO QUE TEM? SÓ PODE TAR DE BRINCADEIRA! – e avançou pra cima dele, pronto pra chuta-lo.

– Ou, ou, ou, calma ai, Thalia – Percy apareceu por trás de Thalia e segurou seus dois braços, imobilizando-a.

– ME SOLTA, JACKSON, SE NÃO VAI SOBRAR PRA VOCÊ, PALHAÇO! ME SOLTA! TÁ ESCUTANDO NÃO? ME SOLTA! – Thalia esperneava.

– Acho melhor não – Percy disse – Ô Grace, me ajuda a segurar sua irmã aqui, vai!

Jason, finalmente se ligando da vida, segurou um braço de Thalia, enquanto Percy segurava o outro.

Nico finalmente levantou do chão.

– Thalia, calma. – Luke falou – Foi só um beijo, poxa, é uma festa! As pessoas se beijam!

– As pessoas, Castellan, as pessoas! Se não percebeu ainda, eu não sou como elas! Agora, ME SOLTA! – Thalia tentava se livrar dos garotos.

– É, acho que a festa babou. – Annabeth disse – Acho melhor você levar a Thalia e o Jason embora, Cabeça de Alga. Só pra evitar mais barraco.

– QUEM TÁ FAZENDO BARRACO, AM? QUEM? FALE AI, ANNIE! PODE FALAR! MAS ME SOLTA, DROGA, QUERO BATER NAQUELE INFELIZ!

– Não a soltem. – disse Annabeth – Léo vá com eles. Pra segurar a Thalia no banco de trás. O Percy te leva até em casa.

– Uhul! Carona! – Léo disse animadamente.

– Vem você também – Percy disse – Já que mora do lado da minha casa...

– Tá, eu vou – Annabeth disse de repente, surpreendendo a si mesma.

– ME SOLTA! – Thalia ainda gritava.

– Prometa que não vai bater nele – disse Jason.

– Ai, eu prometo – Thalia cruzou os dedos sem que ninguém percebesse.

Jason e Percy a soltaram. Não demorou cinco segundos, antes que ela andasse até Nico e lhe desse um belo tapa na cara.

– Thalia! – Léo e Jason a seguraram de novo. – Vamos leva-la pro carro. Vem logo, Percy – e os três saíram de lá.

– Tchau, Piper – Jason gritou antes de sumir de vista.

– Tchau – a morena respondeu – É, acho que isso encerra nossa noite.

– Eu também acho – Disse Annabeth – Di Ângelo, Castellan, venham comigo.

Os dois seguiram Annabeth até um canto separado dos demais.

– Nico, seu tapado! – Annabeth deu um tapa na nuca do garoto – No meio da festa? Você sabe como ela é!

Luke riu.

– Ai, Annabeth – Nico pôs a mão onde foi acertado – Me desculpe! Eu não resisti...

– Calma, Annabeth – Luke começou – Ele pode consertar isso. Tem que pedir desculpas o mais rápido possível.

– Igual da ultima vez? – Nico disse – Então vou ficar assim? Toda vez que eu a beijar eu peço desculpas?

– Uma hora ela nem vai brigar mais – o loiro disse – Acredite em mim – e piscou pro di Ângelo.

– Bom, eu espero – disse Annabeth, suspirando. Então, do nada, algo lhe veio à cabeça – Ah, o que me lembra di Ângelo: Thalia te bateu. Você perdeu a aposta.

– Que aposta? – Nico perguntou, lembrando-se imediatamente da quarta-feira à tarde.

– Não se faça de desentendido – disse Luke, sorrindo – Agora, você vai ter que fazer o que agente quiser! – e sorriu maliciosamente.

– Olha o que vão pedir, em! – Nico advertiu – Sem gracinhas.

– Não vou fazer o meu hoje. – disse Annabeth – Tenho que ir embora. Tchau, meninos. – e beijou o rosto de cada um.

– Tchau – disseram eles.

Annabeth seguiu para a portaria, onde Percy a esperava do lado de fora do carro, sendo que Thalia, Jason e Léo, já estavam lá dentro no banco de trás.

– Finalmente – disse o moreno.

– Me erra, Jackson. – e entrou no carro, no banco do motorista.

Percy entrou logo em seguida. Ligou o carro e deu a partida.

– Argh! Eu vou matar vocês, suas pestes que se dizem meus amigos! – reclamava Thalia – Porque eu não posso bater nele, em? É algum crime?

– Sim, agressão física – disse Annabeth – Bom, eu acho.

– Com garotas como a Thalia nesse mundo, deveria existir uma lei antiagressão ao homem! – comentou Léo e logo em seguida levou um tabefe na cabeça, dado, justamente, por Thalia – Tão vendo? Quero sair daqui!

Todos riram.

Deixaram Léo na porta da sua casa e em seguida, foram pra casa dos Grace. Cinco minutos depois, Percy e Annabeth estavam caminhando sozinhos em direção as suas casas.

– Agora que voltamos a ficar sozinhos, você pode me falar – Percy disse.

Annabeth suspirou.

– Me explica: porque eu fui apostar com você mesmo? – ela disse.

– Por que... Você estava disposta a tudo pra saber minha vida?

Ela suspirou novamente.

Acabou que chegaram na casa do Percy, que, obviamente, era do lado da casa da Annabeth. Estavam dentro da garagem. Sozinhos. Estava escuro em volta. Apenas a luz do carro estava acesa. Tudo silencioso. Annabeth olhou para o relógio. Quase meia noite. Tinham ficado tão pouco tempo lá assim?

– Pode começar. – Percy se virou pra ela.

Outro suspiro.

Estava com tanto medo de dizer... Tinha sérios pressentimentos de que ele negaria tudo. E tinha medo de se convencer disso. Mas, mesmo assim, promessa é divida. E estava tão cansada de guardar aquilo tudo pra ela...

– Lembra daquela segunda feira, o primeiro dia de aula, em que eu fui a casa da Thalia e você estava lá? – ela começou. Percy assentiu – Pois bem, naquele dia eu escutei uma conversa sua e com o Jason.

Percy se virou pra ela, extremamente curioso.

– E o que você escutou?

Ela suspirou novamente.

– Eu escutei... Você e o Jason conversavam...

Imagens vieram a sua cabeça. Annabeth descendo a escada. Os garotos conversando na sala.

– Vocês falavam... falavam de uma garota. – Annabeth disse – A primeira coisa que eu ouvi foi “... tem com a Annabeth?”.

Percy tentou se lembrar do que conversava com o Jason aquele dia. Nada lhe vinha a cabeça.

– De cara, eu pensei “O que você tem com a Annabeth?”. Então, tipo, fiquei abismada. Até que você respondeu que me odiava, e que nem viria pra cá se soubesse que eu estava aqui. Nesse ponto eu ainda achava estranho porque, logicamente, você não me conhecia. Então escutei o restante da conversa. Você disse pro Jason me ignorar, e disse que era pra mim ter me dado mal na diretoria, e disse que me dei mesmo, o que era verdade. Me dei mal na diretoria aquele dia, lembra? Então... – essa era a parte mais complicada pra Annabeth – Então você queria achar um jeito de me tirar da escola, e Jason lhe propôs que você me conquistasse e depois me machucasse. E, pois isso Jackson, que eu sei que você não é confiável. Por isso, eu te odeio, e nada do que você diz pra mim, é real.

Percy estava chocado. Como ela poderia pensar isso dele? Agora tudo está explicado. Tudo tem um por que.

Lembrou-se daquele dia e de toda a sua conversa de repente.

FLASHBACK ON

Percy estava na casa de Jason e Annabeth já tinha subido para o quarto da Thalia. Então, o piro assunto que Jason podia falar, ele falou.

– Cara, você viu aquela novata, Rachel? – a peste loira perguntou.

– Sim – Percy respondeu seco – E a odeio. E odeio falar dela.

– Já a conhece? – disse Jason, ignorando a fala de Percy.

– Sim. E a odeio.

– Você sabe qual é a implicância que ela tem com a Annabeth?

– Sim, cara. Você sabe que eu a odeio e odeio falar dela. Se eu soubesse que ela estava nessa escola, eu nem teria vindo! – Percy deixou a raiva domina-lo.

– É, pois é. Ela veio conversar comigo hoje.

– Cara a ignore. Não converse com ela e não deixa ela tentar ser popular. Eu queria que ela tivesse se dado mal na diretorial. Eu acho que se deu mesmo!

Como poderia explicar sua raiva pela garota? Ela simplesmente impossível.

– Eu bem que queria achar um jeito de tirar ela da escola – disse Percy.

– Pra isso eu não sei. Mas, o que acha de conquista-la? – disse Jason.

– Hum, não sei. Mais é uma boa ideia já que ela não sabe quem eu sou. Ai eu esfrego na cara daquela branquela, que ela é uma idiota completa!

– Vai mesmo fazer isso, cara?

– É claro que não, besta! Nunca chegaria perto dela pra isso!

FASHBACK OFF

Annabeth não podia ter tirado conclusões por si própria. Como ela pode?

– Acha mesmo que eu estava falando de você? – Percy perguntou sério.

– Acho – Annabeth disse turrona.

– Pois não estava. Você mesma, que estava tão curiosa sobre a minha vida, deveria ter percebido o quanto eu odeio a ruiva Rachel. Eu estava falando dela Annabeth! Não de você!

Annabeth não queria acreditar. Tinha certeza disso a tanto tempo... Não iria mudar sua opinião assim tão fácil.

– Não acredito. – disse dando de ombros.

– Acha mesmo que eu faria isso com você? Você ficou o tempo todo me tratando daquele jeito porque tirou uma conclusão sozinha?

– Percy, não banque o inocente comigo, Okay? É muito fácil você mentir. E, pelo o que eu descobri de você, você é bem capaz disso. Conquistar garotas e depois descarta-las? Isso é desumano.

– Eu, por um acaso, cheguei a te conquistar?

Se tivessem dado um tapa na cara de Annabeth, ela teria a mesma expressão. Porque ficou tão sem fala com a pergunta, que Percy podia sentir que ela estava prestes a mentir.

– É claro que não. – ela respondeu, firme.

– Não acredito.

– Eu já disse que não me importo.

A raiva de Percy o dominou, e o fez agarrar o braço de Annabeth e a beijar, só pra ver se a resposta da garota era mesmo concreta.

Como sempre, a loira cedeu ao beijo imediatamente, com os sentidos a advertindo de soltar. Mas Percy não iria permitir isso tão fácil.

Annabeth empurrou Percy com tanta força que o garoto a soltou.

– Tá vendo porque eu não acredito em você? – Annabeth disse furiosa.

– E está vendo porque eu também não acredito em você? – Percy disse em tom de autoria.

– Você não presta, Jackson!

– Eu, pelo menos, não tiro conclusões sozinho. Eu conheço a historia toda, e procuro provas pras minhas hipóteses. Você? Você pensa que sempre está certa!

– Eu pelo menos não faço o que você faz. Eu penso com o cérebro e, você, pensa com... Argh! Eu te odeio!

– Não acredito!

– Não me importo!

– Eu também te odeio.

– Eu também não acredito.

– Que seja.

– Argh!

Annabeth sai do carro de Percy e segue direto pra sua casa. Percy bate a cabeça no volante, pensando no que acabou de dizer.


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Notas finais do capítulo

PUT'Z, EU MASCAREI GERAL O QUE IA ACONTECER COM O TITULO, NÉ? kkkk'
Bom, eu fiz esse capitulo enoooorme e cheioooo de babados pra vocês voltarem a falar comigo, Okay?
O namoro Jasiper, a dança Thriller (não sei de onde essa ideia louca saiu), Percabeth Thalico, e finalmente o Percy ter descoberto o que a Annie tava falando!
Mereço reviews? Mereço? Mereço?
Ah, por favor, vai! Me digam o que acharam, o que mais gostaram, por favor! Não me deixem no vácuo! :D
Não vou falar muito hoje, só pra dar tempo de vocês comentarem!
Próximo sai semana que vem, Okay? Bom, dependendo dos reviews! ;D
Beijos Divos e Divas *-*