Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 21
Capitulo 21 - Tentando Roubar Camisetas


Notas iniciais do capítulo

O MY GOD! O FLAMENGO GANHOU!! CAMPEAO CARIOCA 2014 U.u #ChupeVasco #ChupeOutrosTimes FLAMENGO É CAMPEAO hehehehe' QUEM É FLAMENGUISTA APARECE AEW, PLEASE! Vascaínos também, porque eu amo vascaínos! Meu pai é Vascaíno, minha melhor amiga é vascaína! Então, apareçam! Aqui em casa foi uma confusão comigo e com o meu pai, e eu só resolvi postar por isso!
KKKKKK'

Então, bem, começando: Oi Peoples! kkk'
Mil perdões pela demora, tá? Essas duas semanas foram supercomplicadas pra minha pessoa, serio! Resumindo, eu tive algumas provas de puxar e trabalhos de morrer que lá embaixo eu explico, porque agora vocês querem ler hehehe'
Mas antes, quero agradecer a Diva da Julia Santos que RECOMENDOU a fic! Ouh My Heart, girl, quer me deixar doida? Am? (Produção: Não tem como te deixar doida, criatura, porque você já é!) (Naty: Ah, Produção, não enche!) MUITO OBRIGADA SUA DIVAAA *-----------* Capitulo dedicado a você e ao Flamengo que ganhou!
Bem, vamos ao capitulo! Espero que gostem...



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Léo

No dia seguinte ao atentado com a Piper, o clima na escola estava realmente estranho.

Piper faltou, o que não me admira nem um pouco. A Reyna também, essa não vai botar no mundo por um bom tempo. Já o Jason veio, mas ele ficou em um canto sozinho.

As primeiras aulas se passaram e eu não o via com ninguém. No almoço, ele sentou-se sozinho em sua costumeira mesa e todos o encaravam, mas ele não ligava.

Eu ainda não tinha entendido muito bem o que houve. Eu sei que ele deu um fora bonito que eu não acredito que perdi na Reyna, foi se desculpar com a Piper e não deu certo... Bem, disseram-me que foi uma confusão danada e ninguém entendeu direito o que houve.

Eu sabia que ninguém estava bravo com ele, mas também sabia que se ele quisesse se juntar ao grupo, ele tinha que vir por ele mesmo. Mas isso também não me impediu de ir fazer companhia pra ele. Mas, antes, tive que presenciar uma ceninha da Hazel...

Ela chegou a nossa mesa com o braço envolta do braço daquele japa grandalhão na nossa mesa, com um sorriso enorme no rosto.

– Gente, esse aqui é o Frank – disse ela – Ele é meu companheiro de trabalho e meu mais novo amigo. Ele, bem, não tem muitos amigos, então... Ele pode se juntar ao grupo?

Enquanto avaliavam o garoto, todos olharam pra mim. Eu dei de ombros. Annabeth, a diplomática simpática, começou a falar.

– Se ele for uma pessoa anti-Rachel’s na escola, eu concordo!

Todos da mesa riram concordando.

– Não faço a mínima ideia de quem é! – disse Frank – Mas eu posso ser se vocês me mostrarem!

Esse japa é um filho duma...

– Entrou pro clube, colega! Prazer, eu sou Annabeth. Annabeth Chase.

– Luke Castellan.

– Thalia Grace.

– Nico di Angelo!

– Percy Jackson.

– Bianca di Ângelo.

Eu não me apresentei. Logo, todos olharam pra mim.

– Não vai se apresentar, Léo? – perguntou Nico.

– Ah, claro – dei de ombros – Sou Léo Valdez, pronto!

– Que seco, Valdez! – disse Thalia – Geralmente, você faz um discurso sobre você e como você é incrível!

– Não vejo necessidade! – levantei-me, pegando minha bandeja.

– Onde você pensa que vai, Valdez? – disse Annabeth, apontando o garfo pra mim.

– Há mais pessoas precisando do ar da minha graça! – eu disse, ignorando o garfo.

– Ok, pode ate ir! Mas a graça aqui sou eu! – disse Thalia.

– Beleza, fui! – sai andando sem se quer olhar pra Hazel.

Sentei na frente de Jason em sua mesa.

– O que faz aqui? – ele perguntou.

– Vim meditar. Foi o lugar mais silencioso que encontrei. Quem morreu pra esse clima de velório?

– Ah, Valdez!

Ele deu um pequeno sorriso de canto de boca.

– Está bravo comigo também? – disse ele.

– Se eu estivesse não estaria aqui, estaria?

– De você, eu espero tudo! – ele empurrou sua bandeja para o meio da mesa – Porque o mal humor?

– Eu não estou de mal humor!

– E eu sou o Ken da Barbie!

Eu gargalhei.

– Sabe que até parece? Pena que a Reyna é morena!

– Esqueça a Reyna, ok? E fale logo o que houve! Você ainda é meu amigo, sabia?

– Não fazia a menor ideia!

– Valdez!

– O que?

– Deixa de ser chato e me conta a sua droga de problema!

– Só se você deixar de ferir os meus sentimentos!

– Ok, você não é chato, nunca foi e nunca vai ser!

– Eu sou chato! Eu me esforço para ser chato, com todas as minhas forças. Não insulte minha capacidade de ser chato! – tenho certeza que já disse isso em algum lugar... (Produção: hehe’ Eu também!).

– Ok, seu incrível chato!

– Obrigado.

– Vai me falar agora?

– Vou.

Encarei a comida. Jason pegou uma uva em sua badeja e tacou em mim.

– Que foi? – perguntei.

– Você não ia me contar, cabeção?

Eu ri.

– Tá.

***

O que aconteceu em seguida não foi minha culpa! (Produção: Quer ver que fui eu!?) (Léo: Boa Ideia! A CULPA FOI DA PRODUÇÃO!) (Produção: Léo Valdez, você é meu marido e eu não admito que você ponha a culpa em mim!) (Léo: Ah! Sai fora! Não sou casado contigo! Sou com a Naty!) (Naty “Valdez”: Isso ai, Léo! Bote moral!) (Produção: E você acha que eu sou quem, Boy on Fire?) (Léo: A garota da manutenção?) (Piper: Esse é você, animal!) (Léo: É, mas só no Argo II! Aquele meu lindo navio que anda no mar e no ar... *Suspiro*) (Produção: Olha eu nunca vi um navio andar! No ar então...) (Léo: *Cara do Léo -_-* Palhaça!) (Produção: Peguei o ar da sua graça estando casada contigo!) (Thalia/Jason: A graça aqui sou eu!) (Léo: Eu não sou caso contigo! Sou com a Naty! Já disse!) (Produção: Mentira! Que você digitou!) (Léo: *Cara de “Você não disse isso!”* Você me entendeu!) (Produção: E quem você acha que eu sou, abestado? A Naty!) (Naty: Não me mete nessa historia!) (Léo: Isso é mentira, né?) (Naty: Léo... Bem... Né não!) (Léo: Quer dizer que eu sou casado com a produção, a estragadora de vidas de pessoas inocentes? QUERO O DIVORCIO AGORA MESMO!) (Naty: NÃO DÔ! A produção é só um fruto da minha imaginação!) (Léo: Ah, ufa!) (Produção: Droga! Eu to solteira de novo! Garotos... EU TOU SOLTEIRAAAA!) (Percy: Desculpe, já tenho muitos problemas com mulheres na minha vida!) (Jason: Estou quase comprometido, obrigado) (Nico: Ah, não, tô a fim de outra) (Luke: Sorry, produção! Você demorou muito pra me dar um pov, por isso, não!) (Frank: Eu nem conheço você! E você foi me colocar agora na historia!) (Léo: Eu tenho mesmo que falar alguma coisa?) (Produção: *Chorando* NINGUÉM ME QUER, SENHOR! PORQUE? PORQUE? PORQUE?) (Léo: Jura que você nem imagina?) (Produção: NÃO! EU NÃO FIZ NADA!) (Annabeth: Sei...) (Thalia: Sei...) (Piper: Sei...) (Hazel: Sei...) (Produção: TODO MUNDO ME ODEIAA! A CULPA É SUA VALDEZ!) (Léo: Quem mandou você acabar com a minha quase relação com a Hazel?) (Produção: ESPERA! Você é casado com a Naty e está atrás da Hazel? Naty, como você admite isso?) (Naty: Bem... É pro bem da Fic e...) (Léo: E já chega desse papo, né?) (Produção: Não! Eu quero saber!) (Léo: JÁ CHEGA DESSE PAPO PRODUÇÃO!) (Produção: Ai! Tá bom!).

Ok, voltando aqui, depois do almoço, era aula no laboratório de química. Geralmente, minha dupla nessa aula era a Hazel, mas, ela esta sentada com o Fred. Então eu sentei com o Jason, já que nós dois estávamos na zona... Alones.

Estava tudo bem até que ela entrou.

É serio, como eu pude ser tão idiota? A garota estuda comigo desde o começo do ano e eu nunca reparei nela? Isso é que é ser invisível! Serio! Eu a segui com os olhos ate ela sentar no fundo do fundo da sala ao lado da garota com mexa verde no cabelo, Juniper, e simplesmente sumiu dentro do roupão branco e os óculos de proteção da aula de química.

O professor começou a aula, mandando a gente colocar algumas substancias dentro de um recipiente, e eu nem escutei qual era o objetivo. Jason foi fazendo tudo sozinho, enquanto eu estava distraído com a garota transparente lá do fundo. Até que chegou uma hora que ele se estressou.

– LÉO! DEIXA DE SER PREGUIÇOSO, DROGA! SEGURE ISSO E SÓ COLOQUE QUANDO O PROFESSOR MANDAR E O QUANTO ELE MANDAR! – ele disse me entregando um vidrinho em forma de canudo com uma substancia amarela dentro.

Olhei pra trás novamente. Será que ela não me vê não?

– LEO! AGORA! – disse Jason.

Taquei o vidro todo dentro do recipiente.

– NÃO! – gritou o professor – Sr. Valdez, era só uma gota! Nem mais e nem menos! Caso contrario...

BUM!

Gosma laranja respingou em todos da sala. Eu, Jason e o professor fomos os mais atingidos. A gosma caiu nos óculos e na boca do professor. Ele tirou os óculos e limpou a boca.

– O que tem a dizer, Sr. Valdez?

– É... Ops?

***

O professor deu o resto da aula de folga pra todos tirarem a gosma de si. Eu fui junto, mas em seguida eu teria que ir direto pra sala do belho gordo... Digo, do diretor.

Foi o que fiz.

Quando eu entrei na sala, aquela garota anônima estava lá e falava com o diretor com a voz cheia de indignação e com muita raiva alguma coisa que eu simplesmente não entendia.

– Mas você não divulga, Sr. D! – ela falava.

– Claro que divulgo!

– Pra quem? Pras suas prateleiras? Sim, elas já devem estar cansadas de me ouvir falar disso!

Eu ri disso, não sei por quê. Eles olharam pra trás. Quando ela me viu, arregalou os seus olhos castanhos, e me dirigiu um olhar de indignação. Depois, voltou-se pro senhor D, e continuou a falar com a mesma braveza.

– Eu só precisava de um, diretor, um!

– Bem... – ele dirigiu novamente seu olhar pra mim – Ok! Eu vou responder seu caso, Srta. Peterson. Agora pode ir! Você já me deu dor de cabeça de mais por hoje!

Peterson... Nunca ouvi falar. Como é possível ela não ser conhecida pela minha pessoa?

O diretor simplesmente baixou o olhar para uma papelada. A garota andou ruidosamente em direção a porta. Ela encostou a mão na maçaneta, e voltou-se pra trás, para o diretor, e mostrou o dedo do meio pra ele, sem ele perceber. Ela saiu depois disso, e eu fiquei lá, rindo que nem um bocó, pensando se Thalia tinha dado umas aulas de “Como Dar Uma De Thalia” para a garota.

O diretor pigarreou quando me viu sorrindo pra porta e fez sinal para me aproximar.

– Soube que explodiu a sala de química. – ele disse.

– É, as noticias correm.

– Já é a 10ª vez desde que você chegou aqui.

– O senhor contou? Legal! Explosões são épicas.

– Castigos também.

– O que vai ser dessa vez?

Ok, eu sou meio cara de pau, mesmo. Mas é que eu já explodi a sala de química tantas vezes que era melhor ir direto ao ponto.

– Creio que ficar depois da aula ou limpar a sala de química não resolva mais, já que você fez isso todas as vezes que explodiu a sala.

– Hum... Posso sai agora?

– Não. Eu achei outro castigo.

– Que droga!

– Você vai entrar pra sala de atividades extras da escola.

– Atividades extras? Tipo o que?

– Ah, você vai ver! Terá uma dupla, ou guia, chame como quiser, que vai lhe ajudar a se adaptar lá dentro.

– Eu sou obrigado?

– Não.

– Graças a Deus!

– A menos que queira ficar reprovado. Já que vai valer 50% de sua nota semestral.

– Mas...

– Sem “mas” Leonardo! Pra mim já chega de você e suas explosões da aula de química!

– Tá, mas eu pelo menos posso saber quanto tempo vou ficar lá?

– Até entrar alguma coisa de útil nessa sua cabeça!

– Mas...

– Chega! Agora tire a sua alma magrela daqui!

– Prefiro ser magro e legal do que gordo e chato!

– O que disse?

– Nada.

– Foi o que pensei. Agora, saia!

Antes de pegar o senhor D pelo pescoço e enforca-lo, eu sai.

Thalia

A tarde, eu tive que ir na casa do di Ângelo.

Infelizmente, eu não pude ir sozinha.

Como eu não tinha carro (Culpa da Produção) e a casa do Gasparzinho era muito longe, meu querido pai me levou ate lá, por estar em seu dia de folga. Pelo menos foi esse o pretexto que ele disse pra mim. A verdade era que ele queria assistir o jogo dos EUA e do Brasil na tela plana de 60 polegadas e de imagem em HD do pai do Nico, Sr. Hades.

Se der pra comprar uma TV assim sendo dono de funerária, eu quero cavar buraco de caixão! (Produção: Duvido!) (Thalia: Pague pra ver).

Nós chegamos na mansão dos di Ângelo. Uma casa enorme de dois andares, típico, e toda branca com um telhado em tom de cinza escuro. Serio, eu achei que por causa do estilo gótico que essa família tem, a casa seria toda preta! Mas acho que a madrasta do Nico, Perséfone, tem alguma coisa a ver com o paisagismo e o jardim ao redor da casa.

Tocamos a campainha. Meu pai ficou atrás de mim com as mãos em meus ombros como se eu fosse a queridinha dele. Quanto teatro!

Nico abriu a porta. Ele estava apenas com uma bermuda jeans e uma camisa preta com mangas ate os pulsos que ele tinha puxado e agora estavam nos cotovelos.

– Thalia! – ele abriu um lindo sorriso.

– Oi – abri outro sorriso pra ele.

E ficamos assim por um breve e esquisito momento. Ate que meu pai pigarreou.

– Que tal entrarmos, em?

– Ah, desculpe, Sr. Grace. – disse Nico.

– Pra você, apenas Zeus.

– É... Mas... Até pouco tempo, o senhor não gostava de mim!

– É? Ora, esqueça isso, garoto. É, o seu pai está?

– Claro, Sr. Zeus. Entre.

Nico abriu espaço para eu e meu pai entrarmos. Fiquei ao seu lado, enquanto meu pai se dirigia até o sofá em formato de L no meio da sala.

– Meu pai é bipolar, esqueci – eu sussurrei pra Nico.

– Ah, então é hereditário. – ele sussurrou.

Dei uma ombreada nele, sorrindo.

– Hades! – disse meu pai – Que bom te ver, irmão!

Eles não são irmãos de verdade. Mas, homens velhos são homens velhos.

– Concordo, mas agora vamos assistir o jogo – disse Hades sem tirar os olhos da TV – Nico, seu trabalho.

– Claro pai.

Bufei.

– Pra onde vamos? – perguntei. – Sala de estudo? Mesa da sala de jantar ou...

– Meu quarto – disse ele de repente.

Engoli em seco. Eu geralmente não tenho medo de nada, mas ficar no quarto de Nico sozinha me dava uma sensação de pânico. Pois da ultima vez...

– Algum problema? – ele perguntou.

– Claro que não.

– Ah, então, venha! – ele me puxou pela mão.

Guiou-me pelas escadas, o corredor, ate chegar a uma porta cinza com uma placa de “Não Perturbe” bom no meio. Eu ri.

– Que é? – ele quis saber.

– Nada. Parece a minha. Só que nela tem um “Proibida a Entrada de Madrastas Vacas, Patricinhas e Jason’s”.

Agora ele riu. Ele abriu a porta e me puxou pra dentro.

O quarto de Nico era em um tamanho considerável com as quatro paredes pintadas em cinza escuro. Tinha a porta para o closet e pro banheiro. Tinha uma bancada de estudo, mesa pro notebook. Uma cama de casal no centro, com edredons pretos bem arrumados e com alguns desenhos de garotos. E, bem, tinha mais algumas coisas que se tem dentro de um quarto.

– Bem vinda ao meu mundo – ele disse.

Olhei bem para aquela cama arrumada.

– Seu mundo é muito organizado!

Ele deu de ombros.

– Que tal começarmos logo? – propôs – eu odeio historia.

– Ok. Não estou nem um pouco a fim de fazer um trabalho de um cara que tem o mesmo nome que meu pai, mas... Fazer o que, né?

***

– Ah! Finalmente – disse eu, levantando os braços.

Nós estávamos sentados na escrivaninha dele de frente para o Notebook.

– É, e demoramos apenas uma hora. – disse Nico.

– Apenas? Foi uma hora da minha vida preciosa que eu não vou poder repor!

– Mas foi bem aproveitada.

– Qual é, Nico?!

– Nesse ritmo, vai reprovar de novo.

– Olha quem fala!

– Eu, pelo menos, me esforço.

– Que se dane! Eu não ligo.

– Eu sei disso. – ele falou tão serio, que já nem pareci ele ali.

Levantei-me. Ele continuou olhando alguma coisa no Notebook distraidamente e nem percebeu quando entrei de fininho no closet dele.

Futuquei em tanta coisa lá dentro que se eu contasse a Produção me chamaria de tagarela! Então, achei uma camiseta dele lá dentro que... Ai meu Zeus...

Thalia! Cadê você? – escutei a voz de Nico lá fora.

Enfiei a camiseta por trás das costas, quando a porta do closet se abriu e o Nico entrou. Ele me olhou desconfiado.

– O que você está fazendo aqui, em? – ele perguntou.

– Estou... Ah, não é da sua conta!

– Você entrou sozinha dentro do meu closet e diz que não é da minha conta?

– É.

Ele deu um sorriso sarcástico pra mim.

– Ai, Thalia – ele olhou curioso para minhas mãos nas costas – O que você tem ai atrás?

– O que toda pessoa tem, né!

Ele riu.

– Não diga.

– Digo sim. Você nunca reparou?

– Thalia, Thalia – ele ria – O que você pegou?

– Eu não peguei nada.

– Serio, Thalia. O que você pegou?

– Nada, di Ângelo.

– ok – ele virou-se. E com a mesma velocidade voltou-se para frente, deu a volta em mim e tirou a camiseta branca das minhas mãos. – Há! Eu sabia! Logo minha camiseta do Green Day autografada, Thalia?

– Que foi? Ela é perfeita! Onde você conseguiu?

– Eu fui em um show deles há uns... Seis anos, acho. Ai eles jogaram camisetas autografadas. Eu peguei uma. O show foi ate legalzinho.

Eu me indignei totalmente com isso. Como ele ousa dizer que um show da Green Day é um showzinho legalzinho?

– Escute aqui, di Ângelo – fui andando em sua direção com o dedo apontando pra cara dele – Nunca mais, em sua vidinha mais ou menos, fala que um show da Green Day é “legalzinho”, ok? Pelo menos não perto de mim, se você quiser viver ate ter os seus netos! – chegou perto dele, com o dedo apontado em seu nariz.

Nico apenas cruzou os braços e ergueu as sobrancelhas.

– Eu só estou sendo sincero.

– Só que nunca! Pelo que eu sei, você curte muito rock. E quem curte rock, curte Green Day.

– Ah, acho que não! Acho que ate o Justin Bieber é melhor que eles!

Agora eu não sou mais responsável pelos meus atos!

Peguei Nico pela gola da camiseta o empurro contra a parede e fico na ponta do pé pra ficar da altura dele, pra poder dizer tudo o que me vier a cabeça, cara a cara.

– ESCUTA AQUI, PESSOA QUE SE DIZ SER UM ROCKEIRO COM DIGNIDADE, É MELHOR VOCÊ RETIRAR O QUE DISSE, OK? EU NÃO VIM AQUI PRA VOCÊ FALAR MAL DA MINHA BANDA PREFERIDA, EU VIM AQUI PRA FAZER A DROGA DO TRABALHO, SE VOCÊ NÃO SABE, ENTÃO, PLEASE, SE VOCÊ NAO RETIRAR O QUE A DROGA DA SUA BOCA DISSE, EU VOU TIRAR SEUS DENTINHOS POR CADA PALAVRA QUE VOCÊ DISSE, ENTENDEU?

– Me obrigue a tirar, Ladrazinha.

– O que você disse?

– Eu disse ladrazinha.

Bem, o tapa foi bonito no rosto do Nico.

– NICO, SEU IDIOTA, FILHO DE UMA GAIA, NUNCA MAIS ME CHAME ASSIM, ENTENDEU? A ULTIMA PESSOA QUE ME CHAMOU DESSE JEITO, FOI O MEU EX NAMORADO E EU TAMBEM NÃO VIM AQUI PRA VOCÊ ME LEMBRAR DELE! IDIOTA!

As palavras saíram sem querer, mas é que as lembranças dos bons tempos com o Luke eram dolorosas demais.

Sai do closet, bati a porta, e me escondi debaixo da cama do quarto do Nico. Não chore, não chore, não chore!, eu dizia a mim mesma. Você não vai chorar, isso já faz seis meses, já era pra ter esquecido.

– Thalia – eu escutei Nico me chamar – Thalia – ele levantou o edredom e me viu ai embaixo da cama. Ele riu – Ei, me desculpe, ok?

– Di Ângelo – eu disse – Se não quiser levar um soco agora mesmo, me deixe quieta aqui em baixo!

– Depois do tapa que eu levei? Nem pensar. Vamos – ele estendeu a mão por baixo da cama – Levanta dai.

– Vai embora!

– Embora pra onde, sendo que eu já estou na minha casa? – ele tinha um sorriso no rosto.

Revirei os olhos, e sai pelo lado oposto ao que ele estava.

– Me desculpe, ok? – ele disse, com tanta sinceridade e com tanta fofura que era difícil resistir. Epa, que pensamentos são esses? Mas eu sou forte e aguento.

– Não. – disse.

– Poxa, Thalia, eu não sabia! Se você conversasse comigo, pelo menos, me contasse o que aconteceu, quem sabe eu tivesse ideia de como não te fazer lembrar dele?!

Esse Nico é muito esperto pro meu gosto!

– Olha eu não vou te obrigar a nada, mas não fique brava comigo se eu “vacilar” – ele fez sinal com aspas – já que a culpa é sua.

Eu estava de um lado da cama e ele do outro.

– E... – ele pegou a camiseta que estava em seu ombro – Bem... Quanto ao assunto da Green Day, eu estava brincando com você. – ele abriu um meio sorriso – E... Já que você gosta tanto... Mesmo sendo uma das minhas maiores preciosidades... A terceira, pra ser exato... É sua – ele esticou a camiseta pra mim.

– O... O que?

– É sua.

Não me lembro quando decidi fazer isso, mas pulei por cima da cama do Nico, andando em sua direção. Ao invés de tomar diretamente a camiseta da mão dele, eu o abracei. É difícil explicar porque fiz isso, acho que era a gratidão por ele ter me dado a terceira preciosidade dele, mas fiz. Ele demorou pra retribuir, mas quando o fez, acariciou minhas costas enquanto eu apertava o seu pescoço e mesmo não fazendo contato direto com minha pele, um arrepio que sabe lá os deuses de onde veio, fluiu em mim.

Thalia! – escutei o meu pai chamar – Hora de ir.

Separei-me dele.

– Tenho que ir, Gasparzinho. – peguei a camiseta de sua mão – E... Valeu pela camiseta.

Eu não ia demonstrar o quanto eu estava feliz por ela, muito menos depois do abraço.

– Que isso.

– Ok. Tchau.

Sai do seu quarto, e desci as escadas, indo ao encontro do meu pai, que me esperava pra levar de volta a um local horrível que eu chamo de casa.


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Notas finais do capítulo

Thalico! ♥ hehe' Deu pra perceber que a Calipso é meio doida, né? kkkk'
Me perdoem pela não existência cena Percabeth aqui, tá? É que quando eu estava escrevendo o capitulo, eu enrolei muito na parte do Leo, e fiquei uma semana inteirinha sem escrever mais! Ai, a ideia de Thalico apareceu na quinta feira e na sexta eu já tava tudo escrito e eu ia começar Percabeth' Só que no sábado mesmo eu digitei o capitulo e vi que se eu colocasse ia ficar muito grande, então resolvi deixar pro próximo!
Em relação ao meu atraso, além da falta aguda de criatividade, foi o seguinte:
1) Tive prova de historia e de português que quase comi o livro pra estudar!
2) Sou uma Rachel da vida e pinto panos pra minha avó (feio, mas pinto) e isso leva grande parte do meu tempo.
3) A banda ocupa boa parte da minha quinta feira'
4) Tenho mais duas fics além dessa'
5) Finalizei o livro "Coração de Tinta" no mesmo dia da minha ultima postagem; Li "Como treinar seu dragão" na segunda passada; Finalizei o hoje "A Culpa é das Estrelas" e estou de luto (entendedores entenderão); e li por PDF Divergente. Alguém ai já leu algum desses livros? Respondam aew!
Fora isso, foi preguiça e cansaço mesmo kkkk'
Não sei quando vou postar de novo, espero que seja logo porque já comecei a escrever manualmente o capitulo, então desejo a vocês UMA FELIZ PASCOA, MUITAS FELICIDADES E OVOS DE CHOCOLATE PRA VOCES E DESEJEM PRA MIM TAMBEM kkkkkk'
Só isso gente! Meus dez reviews em!
Comentem, Favoritem e Recomendem!
Beijos da Naty ♥
VIVA O FLAMENGO ♥