Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 20
Capitulo 20 - Seguindo Conselhos


Notas iniciais do capítulo

Oi Peoples!
Mil perdoes pela demorinha hehe' Eu tive algumas confusões durante a semana passada, mas eu consegui digitar tudo nesse final de semana pra postar hoje pra vocês!
Eu vou explicar lá em baixo o que aconteceu, porque eu sei que vocês preferem ler o capitulo às minhas idiotices aqui em cima, então, beleza! KKK'
Mas, antes, quero agradecer a todas as divas que comentaram *--* Suas Lindaaas *-* Algumas apareceram, algumas sumiram, mas, tudo bem! hehe'

Capitulo 20 pra vocês *----* (Produção: Elas sabem, sua anta, não precisa falar!) (Naty: Xiii! To perdendo minha moral!) (Produção: E desde quando você tinha?)



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Piper

Voltei correndo e chorando para a biblioteca.

Eu não acreditava no que estava acontecendo. Eu sempre quis ficar com o Jason. Sempre quis que ele reparasse em mim e soubesse que eu existia. Sempre quis que fossemos amigos. Mas não achava que daria nisso.

Será que ele estava mesmo fazendo isso pra brincar comigo? Era uma resposta convincente pra todas as perguntas que eu fiz a ele antes dele me beijar. É claro, sua burra! Você tinha que ter percebido antes, sua tonta! Só eu mesmo pra pensar que ele se importava comigo... Eu ate pensei... Pensei que... Ele gostava de mim...

Passei correndo pelo Léo. Ele se virou quando me viu passando e gritou:

– Piper!

Mas eu o ignorei. Corri diretamente ate o local onde eu dei o meu primeiro beijo com o Jason. Debrucei a cabeça por entre os braços e chorei mais. Chorei de soluçar.

– Piper? – Léo pôs a mão em meu ombro – O que...?

Antes de ele terminar de falar, levanto-me e o esmago em um abraço.

– Wow – ele disse surpreso, mas retribuiu o abraço – O que houve, Pipes?

– Jason... – conseguir dizer em meio ao choro.

– O que tem ele? – Léo acariciou meu cabelo.

– Jason... Carta... Beijo...

– Am? Piper você não esta falando coisa com coisa!

Chorei mais ainda.

– Ei, ei, ei – Léo pôs as mãos em meu rosto e me fez olhar pra ele – Chega de choro – ele se separou de mim – Agora sente aqui – ele fez-me sentar onde eu estava e sentou em uma cadeira a minha frente – Agora me conta o que aconteceu.

Em meio aos prantos, contei ao Léo tudo o que aconteceu. Desde o primeiro dia de aula, ate agora pouco. Léo ouviu atentamente. Era um bom ouvinte. No final, ele disse:

– Como o Jason pode fazer isso?

– Eu... Eu não sei, Léo. Eu não fiz nada com ele...

– Eu vou falar com ele! – Léo voltou-se.

– Não, Léo, senta! – o puxei de volta para a cadeira – Não... Não brigue com ele.

– Porque, Piper?

– Por que... Eu...

– Você... – Léo gesticulou.

– Porque eu gosto dele. De verdade. Eu o amo.

– O QUE? – Léo gritou e se levantou.

– Valdez, seu escandaloso, estamos em uma biblioteca! – fiz ele sentar-se.

– Como você pode gostar dele depois de tudo?

– Não sei, Léo. Agente na manda no coração – uma lagrima desceu pelo meu rosto.

– É, nisso eu tenho que concordar com você – ele deu um sorriso de canto de boca. – E você ouviu a resposta?

– Não. – balancei a cabeça negativamente – Eu já sabia a resposta.

– Piper, você devia ter ouvido. Como vamos ter certeza de que ele que fez isso?

– Foi ele, Léo. Eu sei que foi.

– Ok. Eu acredito em você – ele limpou as lagrimas do meu rosto – Agora chega de choradeira, Pipes! Rainhas da Beleza não choram, sabia?

– Ai, Léo! Só você mesmo. Não sei como a Hazel ainda não quis namorar com você!

– Nem eu! – ele abriu um sorriso corajoso, mas eu sabia que não era assim que ele se sentia – Agora, eu quero outro abraço! Não é sempre que eu ganho abraços de Rainhas da Beleza!

Eu sorri e o abracei.

Quando nos separamos, uma figura loira estava nos encarando.

– O que você quer aqui? – perguntei.

– Eu queria lhe explicar o que houve – disse Jason.

Léo olhou pra mim.

– Quebro a cara dele? – Léo começou a puxar a manga da camisa pra cima.

– Não é necessário – eu disse.

Léo se levantou e saiu devagar, fingindo esbarrar em Jason, mas desviou e saiu.

Jason andou ate mim e sentou na cadeira onde Léo estava e sentou. Eu recuei.

– O que foi? – ele perguntou, surpreso.

– Prefiro manter distancia. Fala logo o que você quer!

Ele me olhou com uma curiosidade percebível. E eu não estava nem um pouco ligando pra isso.

– Piper, olha, eu sei que você deve estar chateada com o que aconteceu, mas, eu quero dizer que eu não...

Comecei a rir em deboche. Ele parou o que estava dizendo.

– “Devo esta chateada”? – repeti – Jason, como não vou esta chateada? Isso foi maldade. Foi cruel. Foi...

– Piper, não fui eu.

– A Reyna que não foi, né, Jason. Ela não ia mostrar pra todo mundo que tinha acabado de levar enfeites na cabeça! Como você pode...

– Piper, eu gosto de você!

Parei. Arregalei os olhos.

– O-o que?

– Piper McLean, eu gosto de você! Gosto muito! E não vou desistir ate que você sinta o mesmo por mim.

Eu não sabia o que dizer. Não sabia o que pensar. Nem o que fazer. Era de mais para um dia só.

– Eu... Como... – comecei a chorar novamente – É mais uma brincadeira, Jason?

– Piper, eu já disse: não fui eu.

– Então... Ah... Eu não entendo!

– Vê se assim você entende – ele me puxou pelo pescoço e selou nossos lábios.

Tenho que admitir que, mesmo depois de tudo isso, o beijo dele era a melhor recompensa por tudo que eu passei. Jason Grace era um imbecil, problemático, com sérios problemas de metideza do tipo: “Eu conquisto todas”. Mas eu o amava. E o que eu mais amava nele era seu beijo. Era o melhor entre os melhores. Nos separamos do beijo completamente ofegantes. Quando abri os olhos novamente, tudo parecia muito mais complicado que de costume.

– Não fui eu. – ele disse – Por favor, acredite em mim.

– Eu... Não dá.

Sai correndo da biblioteca, mas, dessa vez, ele não foi atrás de mim.

Annabeth

A tarde, depois de toda aquela confusão, eu já estava em casa, sozinha em meu quarto. Deitada em minha cama bagunçada, ouvindo musica na maior altura e comendo chocolate como se só existisse isso no mundo, eu pensava no que aconteceu hoje.

Só pra começar, tudo aquilo o que aconteceu entre o Jason e a Piper foi uma bomba pro meu dia. Claro que todos já suspeitavam o que estava rolando entre eles, mas... Era tão serio assim? Piper não quis falar o que aconteceu quando eu, Thalia e Hazel fomos falar com ela no ônibus, e Léo disse que não viu nada, então, ficamos assim. Mas eu espero que ela saiba que o Jason provou diante da escola inteira que gosta dela. Reyna levou o fora que merecia! (Produção: De nada, de nada...) (Annabeth: Finalmente você fez uma coisa certa, em! Já estava na hora!) (Produção: É, pois é! Viu que eu não sou tão ruim, viu?) (Annabeth: Tá, você não é tão ruim!) (Produção: Credo que sem graça! Eu achei que ela ia dizer “Obrigada, produção, você é uma diva, eu te amo, você é de mais, vou te dar um presente e tal’s”, mas nãããão, eu não ganho nem um “obrigada” eu ganho um “você não é tão ruim assim”! Credo, que horror!) (Annabeth: PIROU?) (Produção: Não, mamãe disse que eu sempre fui assim! E o hospício não me aceitou!) (Annabeth: Vou ignorar esse comentário) (Produção: Porque? O que eu disse?).

Mas, como se não bastasse, vem essa conversa com a Rachel e o Percy. Produção, o que era aquilo? Eu não entendi nada! (Produção: É a lerdeza pegando, fiote!) (Annabeth: Ah, cala a boca!) (Produção: Tecnicamente falando, eu estou digitando, então...) (Annabeth: *Olhar de “Você não disse isso”* Por favor, alguém interne essa criatura?) Quem será que eram essas duas garotas? E o que elas tem a ver com o Percy? Argh! Será que tem como esse garoto ser menos misterioso? Eu simplesmente não aguento mais! Ah, mas isso vai acabar logo, logo. Eu vou dar uma de doida, vou falar com a Thalia, e ai ou ele fala, ou ele leva uma surra! Serio! Eu tenho certeza de que ela sabe, porque aquela conversa que agente teve dias atrás foi muito suspeita, muito mesmo. Mas ela não quis falar, então... Acho que vou ficar mais doida ainda e vou falar com a Rachel. É. Será que ela me falaria?

Com esses pensamentos felizes eu me levanto da cama. Chegar de pensar por hoje! (Produção: Isso não faz sentido!) (Annabeth: Você não faz sentido, queria!).

Abro as cortinas da janela. Na frente, a janela do vizinho esta aberta, mas o quarto, vazio.

Foi quando meu pai entrou.

– Annabeth, seu amigo Luke chegou – disse ele.

Foi quando me lembrei que tinha marcado com Luke hoje. Tiro meus olhos da janela.

– Está bem pai – eu disse, nada entusiasmada.

– Está com alguém problema, Annabeth? – ele pergunta.

– Não. Nenhum.

Ele se aproximou de mim.

– Seu diretor me ligou hoje. Ele disse que você...

–... Que eu aprontei de novo? Verdade.

– Annabeth, você sabe que sua madrasta...

–... Não gosta? Estou pouco me lixando pra aquela chata!

– Respeite-a Annabeth.

– Só quando ela fizer o mesmo.

– Escute Annabeth. Eu não quero que você desrespeite mais a sua madrasta. Ela não é tão ruim com você assim. E quero que você pare com essas suas mal idas na escola. Ou você quer que eu ligue pra sua mãe, e você vá para São Francisco?

– Pai, eu... – então, parei.

Juro por todos os deuses que tinha me esquecido de todos os meus amigos nesse momento e que ia responder meu pai e ele me mandaria pra São Francisco pra morar com minha mãe. Mas, então, olhei pra janela. Percy estava olhando pra mim. Não sei se ele ouvia, mas, se a lerdeza que esse idiota cheio de mistérios tem não atrapalhou, ele entendeu o que estava acontecendo. E eu acabei me lembrando do que ele disse semana passada:

“Faça alguma coisa que chame a atenção dele, mas que não seja levar uma suspensão na escola. Lembre-o como era antes disso tudo. Tenho certeza de que não era nada assim.”

–... Eu sinto muito – completei. – Vou tentar melhorar. Por você. Não por ela e que isso fique bem claro.

Meu pai abriu um pequeno sorriso. Depois me abraçou. E percebi que não abraçava o meu pai desde que minha mãe foi em bora.

Quando nos separamos, ele acariciou o meu rosto, sorriu, virou-se e saiu do quarto. Quando olhei pra janela, Percy não estava mais lá.

Depois de alguns minutos, Luke entra no meu quarto. Ele carregava uma rosa vermelha, daquelas compradas que tinha um plástico envolta, nas mãos e tinha a mochila pendurada em seu ombro.

Ele entrou sorrindo alegremente, seus olhos azuis brilhando. Usava uma blusa verde folha e uma calça jeans.

– Oi Luke. – eu disse.

– Oi Annie.

Me aproximei dele.

– Pra quem é? – perguntei, indicando a flor.

– Bem... – suas bochechas atingiram um tom rosado – São pra você!

– Pra mim? – peguei a flor – Meu aniversario esta longe, não?

– Bem, é que... – ele passou as mãos pelos cabelos – Nós estamos estudando sobre Perséfone e... Ela é a Deusa da Primavera... – os tomates da feira da avó emprestada de Nico, Deméter, ficariam com inveja com o tom de vermelho do rosto de Luke.

Eu ri. Será que era verdade que o Luke gostava de mim? (Produção: Depois agente chama de lerda, e não sabe por quê!) (Annabeth: Ah, cala a boca!) (Produção: LERDEZA SE ESPALHANDO! LERDEZA SE ESPALHANDO! SOCORRO! SOCORRO! PRENDAM O PERCY!) (Percy: O que eu tenho a ver com isso, em?) (Produção: *Olhar de “Você não disse isso”* Estão vendo? Ele é tão lerdo que nem percebe que é lerdo!) (Annabeth/ Percy: Am?) (Produção: SOCORRO! É CONTAGIOSO! SOCORRO! SOCORRO!) (Annabeth: Ela pirou de vez?) (Percy: Sei lá *encarando Annabeth*) (Annabeth: *encarando Percy* Dá pra sair?) (Percy: Ai, tá bom!).

– Ok, Luke. Eu já entendi – esperei não estar corada também – Obrigada.

Coloquei a florzinha em cima da cama.

Luke andou até a janela e ficou encarando a cara ao lado.

– Algum problema, Luke? – perguntei, tirando meu material da mochila.

– Não, mas... – ele indicou a casa ao lado – É verdade que ele mora ai?

– Ah... – hesitei. Eu achava que todo mundo já sabia disso desde que eu contei pra Thalia e ele pro Jason – Sim.

– E... Ele te perturba?

– Não. Nem um pouco. Só uma vez que... Deixa pra lá. Mas, você sabe, se ele me perturbar, eu posso aplicar-lhe alguns golpes de judô.

Luke gargalhou.

– Ok, vamos fazer esse trabalho logo.

A noite, depois que o Luke foi embora, eu fiquei me perguntando sobre o que o Luke sente por mim. Se fosse outra pessoa, eu ira direto falar com a Thalia. Mas, a Thalia é a Ex do Luke e eu não posso chegar pra ela simplesmente e falar: “Ei! Acho que seu ex que seu ex gosta de mim. Você também acha?” sendo que eu acho que ela ainda guarda um certo amor pelo Luke ainda e espero que o Nico consiga tirar isso dele. Não pra ficar com o Luke, não. Eu não quero nada com ele. Eu só quero que minha amiga deixe isso pra lá e sigo o rumo da vida. E de preferencia com o Nico hehe’ Serio, eu shippo o casal. Vou ate juntar os nomes e ai fica Nicalia? Thalico? Gostei mais de Thalico! É, esses dois se merecem!

Hazel

Eu estava muito mal.

Muito mal mesmo.

Afinal, porque eu briguei com o Léo, em? Eu sei que eu estava confusa, mas eu não precisava ter brigado com ele, certo? Então porque eu briguei? Eu simplesmente não consigo pensar quando estou confusa. E simplesmente só faço as coisas erradas! (Produção: Tá ate parecendo eu!) (Hazel: Mas isso também foi culpa sua!) (Produção: Até tu, Hazel? Até tu? O que eu faço nessa droga de fic é pro bem de vocês, seus mal agradecidos!) (Hazel: Ah, então que tal pular toda essa historia e pular logo pro final?) (Produção: *sorriso malicioso* O que é um final se não tiver o durante?) (Hazel: Você é a pior criatura da face da terra!) (Produção: Eu não sou uma criatura! Sou um fruto da imaginação da autora!) (Naty: É. Infelizmente) (Produção: Não reclama, coisa chata! Na hora de levar bronca a culpa sempre é minha!) (Naty: Tadinha! Sinto sua dor!) (Produção: Malvada! Você sim é a pior criatura da face da terra!) (Naty: Ainda bem que você sou eu!) (Produção: Porque eu sempre me dou mal?) (Naty: Porque você é uma enxerida e metida!) (Produção: você também esta se enxeridando! Eu estava falando com a Hazel!) (Naty: Primeira vez, curica. Primeira vez...) (Produção: ô criatura do Hades...!) (Hazel: CHEGA DE BRIGA, MERDA! EU ESTOU TENTANDO RECLAMAR DA DROGA DA MINHA VIDA E SERÁ QUE NEM ISSO EU POSSO FAZER SEM INTERRUMPIÇOES?!) (Produção: *Olhos arregalados* Put’z! e eu que achava a Hazel a mais calma da historia! Baixou Thalia nela!) (Thalia: CALE A BOCA, PRODUÇÃO! TAMBEM NÃO ESTOU AO CONTIGO!) (Annabeth: NEM EU!) (Léo: NEM EU!) (Jason: NEM EU!) (Rachel: Ah, eu estou! Está tudo saindo como eu esperava!) (Hazel: Então a Produção está do lado da Rachel?) (Produção: Ah, não! Genteeee *sorriso forçado* Mas o que é isso? Eu estou do lado de vocês!) (Naty: Uh! Se ferrou!) (Produção: A culpa é sua, sua Górgona! *Produção sai correndo atrás da Naty*) (Naty: Droga! *sai correndo da Produção*) (Thalia: Volte aqui produção! Nossa conversa nem começou! *personagens do bem da fic saem correndo atrás da Produção*) (Naty: Por que eu estou correndo de um fruto da minha imaginação? *ainda correndo da produção*) (Annabeth: Porque eu estou correndo atrás de um fruto de uma imaginação? Isso tem logica? *Annie e os outros personagens ainda correndo atrás da produção*) (Hazel: Bem, agora eu narro!).

Então, à tarde, eu e o Frank marcamos de fazer o trabalho de na biblioteca municipal da cidade, porque não sabíamos onde era a cassa um do outro ainda.

Eu não o conhecia direito ainda. Só tínhamos conversado duas vezes: uma no dia do encontrão, e outra hoje pra marcarmos o encontro na biblioteca.

E lá estávamos nós.

Seguimos diretamente pra área de pesquisa na biblioteca pra procurar livros (Produção: Avá!) de mitologia (Hazel: espere eu acabar de falar, please!). Tínhamos ficado com Ares, o deus da guerra. E já tínhamos organizado tudo. Mas eu estava mais perdida do que nunca. Digo, literalmente.

Fui andando entre duas estantes de livros sem me ligar que tinham uma parede no final do corredor e acabei batendo a testa com tudo e deixando todos os livros caírem no chão.

Frank andou ate mim.

– Tudo bem?

– Sim.

Ele me ajudou a catar todos os livros.

– Esqueceu que tinha uma parede aqui? – ele perguntou rindo.

– É – sorri – Estou mesmo no mundo da lua.

– Posso saber o motivo?

Andamos ate uma mesa e sentamos.

– Ah... – eu fui dizendo – Bem...

– Desculpe, eu não queria ser enxerido. – ele baixou a cabeça.

– Não, você não foi – sorri – Só é um pouquinho complicado.

– Tudo bem, se precisar de ajuda, eu estou aqui.

– Obrigada Frank. Você é um doce. Seus amigos devem gostar muito de você. Parece ajudar muito eles!

– É... – ele baixou o olhar.

– O que?

– É que eu não fiz amigo nenhum ainda. Eu não sou muito... Sociável, sabe?

– Sei sim. Eu também era assim antes de conhecer o Léo... – o nome me fez baixar o olhar.

– Esse Léo... É aquele garoto que você estava brigando antes de esbarrar em mim, né?

– É, mas... Bem, o que importa foi que ele me apresentou a turma. Ele me ensinou a ser sociável. Ele me mudou.

– Ele mudou sua vida?

Eu estava meio sonhadora quando ele disse isso.

– É... Bem. Talvez. Mas... isso não importa, Frank.

– Ele te magoou? Eu quero te ajudar, Hazel. Ser seu amigo.

Ai meu Zeus e agora? Eu não tinha contado isso nem pra Piper e olha que ela é minha melhora amiga! Será que uma pessoa que eu nem conheço direito e que nem me conhece poderia me entender? Frank era um garoto tão fofo e doce e parecia desesperado por um amigo. O que custava pra mim confiar nele? Só pra descobrir se ele era um bom amigo ou não? Quem arrisca não petisca Hazel!

– Tudo bem, Frank – eu cedi – Eu te conto.

Falei toda a minha historia com o Léo pra ele. O dia em que nos conhecemos, quando ele me apresentou a turma, a primeira vez que fui em sua casa e fizemos guerra de pipoca, ate os dias atuais. Foi tão bom desabafar...

– Então, você se apaixonou pelo palhaço hiperativo e magrelo metido a gostoso pra dedéu? – Frank disse sem nenhuma ironia, mas eu gargalhei.

– Sim, digo, não sei mais. É isso que me confunde. Quando o ano escolar começou, yudo o que eu mais tinha certeza era que o Léo era o cara certo pra mim. Mas a semana passou. Foi uma semana perturbada e... Ah! – senti meus olhos se enchendo de lagrimas. – Desculpe.

– Não, Hazel, tudo bem. Eu que pedia pra você falar.

– Só falar e não chorar.

– Não se preocupe, ok? Eu vou te ajudar no que você quiser.

– Muito obrigada, Frank.

– Eu quero ser seu amigo, ok? Pode confiar em mim pra tudo!

– Sabe, eu acho que você vai ser um ótimo amigo! E como você me ajudou agora, eu também vou te ajudar.

– Me ajudar... Com o que?

– Quer ter mais do que uma amiga chorona? Ótimo! Vou te apresentar a minha turma!


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram?
Eu quis fazer um Franzel bem fofo, como no livro ^^' Espero que tenham gostado!
Eu sei que esse capitulo ficou muito "Produção, Produção" mas é que quando eu escrevi ele manualmente eu estava sem criatividade, ai quando eu fui passar pro pc, eu vi que ficou pequeno, ai eu coloquei a Produção sendo a Produção só pra dar mais palavras KKKK'

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa' Gente, lembram da minha prova de química? Pois é! EU TIREI A NOTA MAXIMA Rsrs' *--------------------* Chorei de emoção! Mentira! Mas mamis Atena ficou feliz e orgulhosa! hehehe' Eu também estou muito feliz hoje, porque a banda marcial da escola começou quinta-feira e eu participo! Pra quem não sabe, uma banda marcial é aquela que você toca partes de bateria e outros instrumentos, tipo aqueles tambores estranhos, e tem de sopros também! Lá, eu toco "Tarol" que é a parte mais fina da bateria, podem reparar! É bem difícil tocar essas cadencias que a gente monta! hehe' Mas, o que eu mais gosto é da bagunça mesmo que agente faz hehe' E a gente viaja pra vários lugares pra fazer apresentação!! E eu participo dela desde a 5 série, eu ia sair esse ano, mas, não, melhor não! Quero fechar minha passagem na minha escola com chave de ouro e minha banda louca não pode faltar! ^^' Aaah, e também chegou gente nova na minha família! (Produção: Ave Maria, menina! Conta logo o que você comeu no almoço de cada dia da semana passada pra elas!) (Naty: Se eu quiser eu conto mesmo!) O nome do bebe é Raone, um bebe tão bonito com um nome meio estranhos, mas, fazer o que! Ele nasceu quinta feira também!

Aaaaah' Chega de falar! Não se esqueçam dos meus dez reviews, ok? Beleza! Comentem! Favoritem! E recomendem! Ate o próximo, byyyy'