Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 22
Capitulo 22 - Alguns Segredos Revelados


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples *------*
Cara, a Divergente aqui não é da Franquesa, mas eu não vou mentir: Estou super chateada com vocês! Só tivemos 08 reviews! Isso é muito chato! Eu to achando que vocês não estão gostando mais! Eu sei que eu atraso, mas eu faço de tudo pra postar! E pela quantidade de leitores que eu tenho, eu deveria ter muitos reviews, mas... Ah, poxa!
Mesmo assim, muito obrigada as mais-que-divas que comentaram *------------------* Lindas, capitulo dedicado a vocês! E, Fantasminhas Fantasmas, vamos aparecer aí!
Eu resolvi compensar meu atraso com um capitulo ENOOOORME e REVELADOOOOOR pra vocês! Ah! E A PRODUÇÃO VAI GANHAR UM PRESENTE AQUI! Kkkkkk’ Ok, curiosos? Parem de ler minhas lamentações e me digam o que acharam!
LEIAM AS NOTAS FINAIS, BELEZA?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434372/chapter/22

Produção

(Produção: OMG! Eu vou narrar! É inacreditável! É o evento do ano! A pessoa mais importante da fic, narrando! Isso é emocionante! De mais! Incomparável! Perfeito! Maravilhoso! Magnifico! Esplendido! O que vocês acham?) (...) (...) (...) (Produção: Poxa! *Entrando em Depressão Pós-Ignoração* Ninguém te nada a dizer?) (...) (...) (Produção: Ah, Putz!) (Naty: Ah, Produção, você não percebeu que você é a única que invade as narrações dos outros?) (Produção: É?) (Naty: Vai me dizer que não percebeu?) (Produção: Tinha alguma coisa pra perceber?) (Naty: Imagina...) (Produção: Ah! Já sei porque ninguém interrompe minha narração!) (Naty: Porque?) (Produção: Porque eu sou a mais especial daqui, então eles sabem que tem que me respeitar!) (Naty: *Suspiro* Meu Deus! *Revirar de Olhos* Vai narrar, Produção!) (Produção: Ah, tá bom!).

Depois que Thalia saiu do quarto de Nico, lutando contra as próprias vontades pra não admitir a si mesma que gostou de estar ali e que não queria sair, Nico ligou diretamente pra seu comparsa de conquista.

No terceiro toque, do outro lado da linha, Luke atendeu.

– Alo?

– Luke, sou eu. – disse Nico ao celular.

Luke, que estava na casa de Annabeth, resolveu fazer uma piadinha pra animar a garota, que estava meio... Na depressiva.

– Eu quem?

Annabeth riu, tacando um travesseiro em Luke, que se desviou.

Nico escutou a risadinha feminina do outro lado da linha.

– Engraçadinho – ele falou – Quem está ai com você?

– A Annabeth. – respondeu Luke. Annabeth andou ate o seu lado.

– Está no viva-voz? – perguntou Nico.

– Agora está – Annabeth tomou o aparelho de Luke e colocou no viva voz – Pode falar, di Ângelo. Eu sou de confiança.

– Eu sei – disse Nico – Que bom que você está ai. Assim eu só preciso falar uma vez!

– O que é? Agora você me deixou curiosa! – disse Annabeth.

– Era pra ficar – Nico contou a eles o que aconteceu momentos antes.

Luke e Annabeth trocaram olhares de felicidade.

– Debaixo da cama? – Annabeth riu – Quem aguente a Thalia?

– Eu – disse Nico.

– Onw – disse Annabeth.

– Cara, faltou um beijo nisso! Porque você não tentou beija-la? – disse Luke.

– Caramba, Luke! – Annabeth deu um soco de leve em seu braço – Vocês garotos só pensam em beijos! O Nico não queria voltar pra escola com um olho roxo, sabia?

Luke e Nico riram.

– Eu duvido que ela me bateria – disse Nico.

– Eu divido que ela não te bateria! – disse Annabeth.

– Estou com a Annabeth – disse Luke.

Ele e Annabeth bateram as mãos.

– Aposta, então. – disse Nico – Quem perder faz o que o outro quiser.

– Olha que são dois contra um, em! – disse Luke. – Vai ter que fazer duas coisas.

– Veremos, Castellan. – disse Nico.

– Você vai se dar mal, di Ângelo! – disse Annabeth – Eu vu falar com a Thalia hoje.

– Ei, Chase! Isso é sacanagem! – disse Nico.

– Confie no seu gogó, Nico – disse Annabeth.

– Cara...

Nico discutia com Annabeth sobre a conversa com Thalia, enquanto Luke apenas gargalhava.

***

Quando Luke foi embora, logo que a ligação acabou, Annabeth seguiu para casa de Thalia como prometido a Nico.

Claro que ela não iria fazer a sacanagem de falar que Nico beijaria Thalia e que era pra ela bater nele, pois, assim, Thalia descobriria que Annabeth sabe o que Nico quer, e a faria dizer tudo. Ela tinha outras intensões de estar ali.

Ela tocou a campainha da casa de Thalia. Como não foi descrito, era uma casa em tons de azul, principalmente escuro, em detalhes em branco. Tinha um gramado ao redor bem verde. Aos fundos tinha uma piscina, onde Annabeth nunca tomara banho, e espeço para festa.

A madrasta de Thalia, dona Chatonilda Hera, abriu a porta, mas não deixou-a passar de imediato.

– O que deseja? – perguntou com irritação na voz.

– Olá pra você também, dona Hera. – disse Annabeth, na maior delicadeza.

– Insolente! – repreendeu Hera.

– Agora ser educada é sinônimo de insolência? Poxa! – Annabeth deu de ombros – A Thalia está?

– Não, ela não está.

– Que pena, vou ligar pra ela – Annabeth pegou seu celular no bolso de trás da calça jeans e discou o numero de Thalia.

Thalia atendeu no seu quarto do outro lado.

– Thalia, você está em casa? – Annabeth perguntou, e colocou no viva voz antes de Thalia responder.

– Claro, né, Cabeça! – disse Thalia, toda confusa – Eu acabei de te falar isso!

– Ok. Eu estou subindo. Só fui parada na portaria. Tchauzinho.

– E dizem que eu que sou a louca. – Thalia desligou.

Annabeth voltou-se para Hera, com um sorriso cara de pau no rosto.

– Acho que posso subir, né?

Hera fuzilou Annabeth com os olhos com uma raiva quase incontrolável sobre como os pais de hoje em dia criavam os seus filhos, mas a deixou passar.

No quarto de Thalia, era a mesma bagunça de sempre. Annabeth ainda a pegou tirando as roupas do closet e jogando em cima da cama bagunçada.

– Que isso, Thalia? – Annabeth perguntou.

– Bagunça! – ela esvaziou as mãos cheias de roupas em cima da cama e andou de volta até o closet.

– Avá!

Thalia ria enquanto trazia mais um monte de roupas pra cima da cama.

– É que eu estou querendo me livrar da pouca arrumação que tem no meu quarto.

– Porque?

– Você já viu o quarto do di Ângelo?

– Claro.

– Você nunca reparou no quão arrumado ele é?

– Bem... Ele não é uma Thalia da vida, mas também não é uma Hera.

Thalia gargalhou.

– Verdade.

Thalia põe as mãos na cintura e olha dramaticamente pra Annabeth e pras roupas.

– Agora eu vou ter que guardar, né? – ela diz, pondo uma mão na bochecha e deixando a outra na cintura, fazendo uma careta.

– Claro, né! – disse Annabeth – Vai dormir com as roupas ai em cima?

Thalia fez um bico e gemeu.

– Droga!

– Se você não queria guardar, porque você tirou tudo?

– Eu já disse. Eu queria me livrar da pouca arrumação que eu tenho no meu quarto! Mas me esqueci de que teria que arrumar tudo de volta.

– Thalia, você é muito estranha.

– Olha, se você veio aqui pra me ofender, é melhor você se retirar, queridinha.

– É assim que você trata a sua melhor amiga?

– Sim. E você já sabia. – Thalia jogou-se na cama cheia de roupas – O que você queria falar comigo, afinal?

Queria falar sobre seu relacionamento com o Nico, pensou Annabeth.

Mas não podia. Tinha que inventar uma conversa maluca a lá Annabeth pra tocar no assunto sem que Thalia imaginasse que Annabeth já sabia de tudo. Só queria fazer Thalia falar sobre isso. Então ela lembrou de uma assunto bem passado e esquecido.

– Eu vim falar... Da sua festa, Thalia! – disse Annabeth – Não se lembra?! Você disso “o 1º sábado do mês que vem”. Ou seja, temos que começar os preparativos.

Thalia olhou pra Annabeth como se ela tivesse ganhado magicamente um terceiro olho. Até que se lembrou do combinado com a amiga.

– AH, É MESMO ANNIE! – Thalia pulou da cama e começou a andar freneticamente pelo quarto – E AGORA? EU ESQUECI MINHA FESTA! EU NÃO ACREDITO!

– Calma, Thalia! – disse Annabeth andando ate a amiga e a segurou pelos ombros – Relaxa, garota – Annabeth a sacudiu – Volte pro seu corpo e mantenha o controle, criatura! – Thalia parou – Ok – Annabeth continuou – Eu vim aqui exatamente pra isso!

Annabeth andou até a mesa do Notebook de Thalia, o ligou e abriu o Word pra começar a digitar a lista de preparativos da festa.

– Ok – Annabeth ia dizendo – Primeira coisa que vamos fazer é a lista de convidados. Srta. Thalia, quem você vai chamar?

– Minha avó, né! – Thalia sentou-se em uma cadeira ao lado dela.

– Sem brincadeira! – Annabeth lhe deu uma ombreada em meio a um sorriso – Quem você vai chamar?

– Da sala? Acho que todo mundo!

Quem exatamente?

– Ah, você, o Léo, o Percy, a Bianca, o Luke, o di Ângelo...

– Espera, o di Ângelo?

– É, qual o problema?

– Vocês não estavam brigados?

– Ah... Porra, Annabeth! Veio aqui pra organizar minha festa ou pra fazer um questionário sobre a minha vida?

– Credo, Thalia, foi só uma curiosidade! E, como você ficou muito nervosinha, agora você vai ter que me falar! – Annabeth virou-se pra amiga, felicíssima por conseguir entrar no assunto que queria – O que aconteceu aquele dia que eu achei os dois juntos? Foi nesse dia que vocês brigaram, né? E porque vocês voltaram a se falar?

Thalia fez o maior bico de emburrada da sua vida, irritadíssima pela amiga ser tão esperta.

– Eu não vou te contar. Contente-se com o que você sabe.

– Mas eu não sei de nada e eu odeio não saber. Me conta!

Thalia sabia que a loira não ia desistir enquanto ela não falasse. Sempre foi assim. Mas após seu termino com o Luke, Thalia não se abria de jeito nenhum. Estava na hora de voltar aos seus velhos costumes.

Mas ela soltou tudo de uma vez.

– Tá, ok. Naquele dia o di Ângelo me beijou, eu retribui, depois fiquei brava com ele, brigamos, nos reconciliamos para uma nova brincadeira maléfica com a Rachel, fui a sua casa, ele me deu o melhor presente que alguém poderia me dar, e eu o abracei... – ela disparou tudo, dizendo – Beleza?

What?, ela pensou. Se Annabeth não soubesse a historia por todos os detalhes, teria feito mais um monte de perguntas. Thalia, sua sortuda!

– Cara... – Annabeth fez a melhor cara de surpresa – Meu Deus... Que confusão!

Ela estava surpresa com a sua capacidade de ser atriz.

– E quando aconteceu tudo isso? – ela perguntou.

– Durante a semana passada. Mas, chega Annie, você já sabe tudo!

– Tá, tá, ok! Mas... Como se sente em relação a isso? Só uma palavrinha e eu te deixo em paz!

– Me sinto... Intrigada? É. Não sei o que significa, mas soou bem.

– Intrigada? Hum... Ok! Agora vamos a festa. Mas, Thalia, antes que quero te fazer outra pergunta.

– Sobre o Gasparzinho?

– Quem?

– O Nico.

– Não, não é.

– Então pode.

– Eu já te perguntei isso antes, mas agora eu quero que você me responda com sinceridade. Jure pra mim, Thalia. É uma emergência.

– Não posso jurar porque eu não sei o que é. Mas prometo responder tudo o que eu puder...

Ok. Antigamente, o Percy, machucou alguma garota? Digo, ele quebrou o coração de alguma?

Thalia ficou mais que curiosa com a pergunta da loira. Ela sabia que não podia abrir o jogo.

– Que tipo de pergunta é essa?

– Foi a mesma coisa que você me disse da ultima vez. Mas eu vou te explicar – Annabeth contou a Thalia tudo o que tinha escutado na discursão com Rachel e Percy – Por favor, Thalia – Annabeth finalizou – Eu preciso saber!

Thalia suspirou. E claro que sabia a historia e quem eram as garotas. Ela só não sabia como Rachel descobrira a historia.

– Annie – Thalia começou – Entenda uma coisa antes: eu prometi para o Percy que não contaria o que aconteceu a ninguém.

– E o que aconteceu?

Annabeth se sentia meio culpada por fazer a amiga quebrar uma promessa, mas precisava saber.

Thalia suspirou.

– Eu não vou e não posso te falar os nomes. Na verdade eu não posso falar nada, mas... Há dois anos atrás, o Percy estudava em uma escola em Washington. Era uma de suas escolas passageiras, porque o pobre garoto mudava de escola varias vezes ao ano. O pai dele, Poseidon, sempre viajava para cantos e mais cantos a procura de explorar as espécies marítimas existentes nos locais, pois como deve saber, ele é um biólogo. Isso não tem nada a ver com o que você quer saber, mas eu quero que você entenda que ele era um nômade, que tinham que viver com a experiência de ser sempre o novato. E, você sabe, isso é horrível. Nessa escola, ele conheceu aquela primeira garota. Ela era tudo pra ele: bonita, tinha aquele corpão, líder de torcida, super popular, e... Só. Eu cheguei a conhecê-la. Ela era desprezível e tinha um crânio oco porque, sério, faltava um cérebro ali.

Annabeth riu e mandou Thalia continuar.

– Bem, o Percy era o novato. E tinha quinze anos. A garota, dezessete. E isso ela não entendia.

Thalia suspirou.

– Ela era repetente. E uma vadia de primeira. A garota se aproximou dele porque o novato era extremamente lindo. “Namoraram” por duas semanas. Então a garota terminou com ele, da forma mais cruel, dizendo que era por uma aposta que tinha feito, e que era pra ela ter apostado pra pegar um homem de verdade, não uma criança. Depois de tudo, ainda descobriu que... Era um animal pastante.

Annabeth estava chocada. Com raiva.

– E o que aconteceu com Percy depois disso?

– O que você acha?! Ele ficou arrasado, depressivo, não saía de casa uma única vez! Seus pais ficaram muito preocupados. Até que um dia, do nada, ele voltou pra escola, como se nada tivesse acontecido. Uma semana depois, ele estava namorando uma daquelas garotas nerds, simples. Então, eles tiveram que se mudar novamente. Antes da mudança, Percy terminou com a garota da mesma forma que a primeira terminou com ele. Soube, pela própria, que essa sempre foi a intensão.

– Que horrível!

Annabeth estava pasma. Então, se Percy fez isso com aquela garota, então ele também poderia estar fazendo isso com ela.

– Era isso o que você queria saber? – Thalia perguntou.

– Era... Não era... – Annabeth já não sabia mais o que queria.

Ela tinha que contar a Thalia tudo o que estava acontecendo. Mas pela convivência que teve com Percy esses dias... Ela não podia acreditar que ele já foi ou é assim, mesmo que o tivesse evitando por conta disso. Ele conquistou a confiança do grupo, afinal.

Annabeth encarava o chão.

– Annie? – Thalia chamava – Você está bem? Você está meio pálida! Não vai me dizer que... Ah, não. Você gostou do Percy?

– Não, Thalia, claro que não! É só que... Ele não parece ser assim.

– É, eu sei. Ele me disse que mudou. E até agora eu estou acreditando nele.

– Então você não acreditava?

– Não. Nem um pouquinho! Mas agora eu acredito que ele não faria nada disso com ninguém mais.

– Ah... – Annabeth pensou em contar que não era bem assim. Mas não contou – Ainda bem que ele mudou. E agora faz parte do grupo.

– Se é encrenqueiro e odeia a Rachel faz parte do grupo.

– E como que ela sabia disso tudo?

– Não faço a mínima ideia. Isso só o Percy sabe. E já chega, né? O passado do Percy não importa mais, já que ele mudou. Agora vamos falar da minha festa!

Annabeth sorriu, ainda se perguntando o que a Rachel tinha a ver com essa historia. Mas resolveu deixar pra lá. A festa de Thalia era mais importante mesmo nesse momento.

***

A semana passou e a preocupação maior na mente de nossos queridos adolescentes era o trabalho.

Percy e Bianca tinham o feito na casa de Bianca, mesmo que Nico os assustasse de 05 e 05 minutos com uma mascara de monstros diferentes e caia sozinho na gargalhada. Annabeth e Luke acabaram no mesmo dia em que Annabeth foi a casa de Thalia. Frank e Hazel terminaram naquele mesmo dia, assim como Jason e Reyna, que não estavam nem um pouco felizes em ter que apresentar um trabalho juntos. Piper e Léo terminaram na sexta feira na casa de Léo, no meio da noite anterior ao dia da entrega. O que ela estava pensando em acordar o Sr. Valdez a meia noite? Thalia e Nico... Bem, nem é preciso dizer nada!

E já era sexta feira.

Annabeth estava em seu armário dano uma ultima lida na matéria antes da apresentação. De lá, ela enxergava Bianca em seu armário e Percy ao seu lado. Bianca tentava explicar ao garoto o que ele tinha que falar, mas o Cabeça de Alga tinha sérios problemas em entender. Annabeth riu bem baixinho quando Bianca foi obrigada a dar um tapa na nuca de Percy por ser lerdo. Pelo menos ate Percy lascar um beijo na bochecha dela. Mas Bianca, nossa doce Bianca, pegou o livro de matemática, o mais grosso, que estava na mão, e bateu na cabeça dele. Annabeth sorriu novamente em seu canto.

Percy teve aquela sensação de esta sendo observado e olhou para a esquerda. Só viu uma cascata de cabelos loiros por trás da portinha do armário. Claro, Annabeth não ia querer que ele a pegasse o bisbilhotando. Ele imaginou isso, embora não soubesse o motivo desse fato.

A ultima aula era de historia.

Todos estavam ansiosos pra acabar logo com isso. Foi outra semana muito perturbada na vida dos adolescentes da Goode High School. E mal sabiam eles que não era a ultima.

O primeiro grupo que se apresentou foi o de Perséfone. Annabeth e Luke se dirigiram a frente da turma para começar a apresentação.

Percy se sentiu um tanto desconfortável vendo Luke lançar alguns olhares um tanto estranhos pra Annabeth. O que não era novidade, pois, ultimamente, se sentia mais ou menos assim em relação a ela.

Logo depois foi Thalia e Nico. Thalia fazia pequenas (lê-se gigantes) comparações com seu pai, Zeus, e o Zeus mitológico, mostrando como os dois se acham o Rei do Universo e que mandam em tudo.

Léo e Piper foi comedia pura. Léo fazia piadas de Hera por dois motivos: Pra animar Piper, que estava na depressiva e pra tentar chamar a atenção da garota invisível ao fundo. Claro que Thalia deu uma ajudinha nessa parte.

Percy e Bianca foram rápidos e diretos. Claro que, as vezes, Percy esquecia o texto e Bianca tinha que acobertar o amigo, pensando que, com trinta anos, o pobre teria mal de alzheimer.

Jason e Reyna começaram a brigar lá na frente. Jason levou ate um tapa na cara por isso. Reyna foi obrigada a sair da sala e encarar a barba do Sr. D.

Fora isso, todos foram bem. Inacreditável que, mesmo todos sendo delinquentes escolares, também eram inteligentes.

Do lado de fora, após o fim das aulas, todos estavam esperando o ônibus pra ir embora, mas ele decidiu que hoje era um dia de atraso. Então, resolveram bater aquele papo.

– E ai? Já resolveram o que vão fazer nesse final de semana? – perguntou Thalia.

– Que tal limparmos outra quadra? – Léo disse – Ia ser bem legal!

– Tá de brincadeira, né? – perguntou Nico.

– Ele sempre está! – disse Hazel.

Léo se sentiu desconfortável com o comentário de Hazel, que fez o comentário sem entender o por que.

– Que tal sairmos todos juntos? – sugeriu Luke – Isso ia ser legal.

– Concordo, Castellan – disse Léo – O bonde em uma festa. Vamos pegar geral, meu amigo.

Léo e Luke sorriram e bateram as mãos. Claro que Léo fez o comentário pra provocar Hazel, mas a morena devolveu.

– Frank pode ir, não é? – ela disse – Sabe, com a gente.

– Claro que pode! – disseram todos em aprovação.

Léo emburrou.

– Eu não gosto muito de festa! – disse Bianca.

– Vai ter que aprender a gostar, oras! – disse Luke.

– Desde quando eu tenho que fazer alguma coisa? – ela devolveu.

– Que isso, Bianca? – disse Léo.

– Isso sou eu, panaca! – disse Bianca.

– Que mal humor! – disse Luke – Se não quer ir na festa, não vá!

– Eu vou a onde eu quiser, ok? – disse Bianca.

– Uuu! – disseram todos.

– Quem é você e o que fez com a minha irmã, em? – disse Nico.

Bianca o ignorou. Não sabia o porque de tanto mal humor. Luke muito menos. Mas resolveu deixar pra lá. Por enquanto.

– Eu não vou galera – disse Piper – Não estou pra festa.

– Ah, você vai sim, Rainha da Beleza – Léo pôs as mãos em seu ombro – Você tem que dar um volta.

– É mesmo, você precisa sair amiga. – disse Hazel – está mais murcha do que de costume.

– Não me chame de murcha – Piper riu – Só por isso, eu vou.

– Sabia como te convencer.

– Boba!

– Eu espero que não tenha musicas da Metallica. – disse Nico – Essa banda é um lixo.

Luke riu. Thalia ficou completamente indignada com o comentário. Andou até Nico e lhe deu um empurrão tão forte que o fez cair no chão.

– Fale mal de Metallica novamente e eu te chuto!

– Metallica é um lixo.

Thalia chutou-o, não tão forte porque não conseguiu, nas costelas. Depois pios o pé em seu peito.

– Espero que tenha aprendido a lição, Di Ângelo.

– Isso não muda nada.

Mas ela deixou pra lá. Tirou o pé de cima de Nico e ele se levantou.

– Sabe – Léo começou – Acho que comecei a gostar da Metallica.

– Era de se esperar – disse Luke.

Todos riram.

***

Enquanto isso, Percy e Annabeth estavam em outro lugar da escola, mais precisamente, na sala do diretor.

Estavam recebendo as ordens pra limpar as “abandonadas” despensas do Sr. D.

– Nada de mexer, nada de futucar, nada de nada. Apenas limpem e organizem – o diretor dizia.

– Como nós vamos limpar e organizar sem mexer? – perguntou Percy.

– Eu não sei, você me pintou sem nenhum barulho e sem minha percepção...

– É a idade.

–... Então você deve conseguir, Sr. Johnson.

– Jackson.

– Tanto faz.

– Vamos, Cabeça de Alga – Annabeth o puxou pelo braço – Vamos acabar com isso logo!

Annabeth arrastou Percy ate a primeira despensa. Aquela que eles guardaram as coisas na semana anterior.

Annabeth ainda não conseguia encara-lo diretamente.

Ela sabia o que ele pretendia fazer, mas não conseguia mais vê-lo como uma pessoa má. Na verdade, nunca conseguiu. Ela só queria se convencer desse fato, que Percy era uma pessoa má e que queria fazer maldade. Mas no fundo, bem no fundo, ela sabia que ele tinha motivos pra ser assim, e tinha uma pontada de esperança que não fosse. Porque? Bem, bom, talvez porque tenha gostado dele desde a primeira vez que o vira. Agora ela descobrira a verdade, que Percy era assim porque fizeram isso com ele. Pelo menos era o que ela pensava que era verdade. Mas ela não conseguia confiar nele. Pensar que ele tenha mudado. Não, ainda não.

Já Percy tinha sérios problemas em entender uma garota que ele não fazia nada de mal. Era estranho, revoltador e curioso. Quando Percy estavam perto de Annabeth, ele queria se abrir, falar o que sentia, mas ela não deixava e o fazia ter medo. O medo de mais uma rejeição, coisa que ele não sentia a tempos. E Annabeth estava o rejeitando, sem ele ter dito nada. E a rejeição o levou a um sentimento que ele nunca havia sentido. A confiança, o carinho, o respeito, o afeto... Talvez o amor estivesse nessa lista, embora ele não soubesse seu significado e se era isso o que ele sentia. É possível amar alguém com duas semanas de convivência? Sem tão pouco se conhecerem?

Os pensamentos deles estavam assim enquanto trabalhavam. A primeira dispensa estava limpa, e eles ainda não tinham se dirigido a palavra uma única vez. não era o que Percy queria, mas era o desejo de Annabeth, que, mesmo sem ter dito nada, Percy percebeu, e resolveu deixa-la.

Quando já estavam finalizando a despensa seguinte, quando Annabeth estava tirando a ultima caixa pra limpa-la. Ao fazer isso, uma aranha saiu de lá de dentro e passou pela mão dela.

Ela deixou a caixa cair, e começou a gritar. Percy escutou, do lado de fora, e correu em direção a ela. Annabeth saiu correndo, deu um encontrão com Percy e pulou em seu colo instantaneamente. Isso a fez parar de gritar, mas ela ficou ali, chorando, parada, abraçando o pescoço do garoto, de olhos fechados e com o rosto em seu peito.

– Annabeth, o que foi? – ele disse preocupado com a crise da garota.

– Despensa... – ela gaguejou – Aranha...

– Uma aranha na despensa?

– É... – Annabeth estava quase enforcando Percy.

Percy acabou rindo. A garota que enfrentara o Sr. D estava paralisada por causa de uma aranha?

Percy a levou pra fora e a fez descer. Ele olhou em seu rosto e ela estava vermelha e de cabeça baixa. Ele ergueu sua cabeça com o indicador levemente e pôs uma mecha loira atrás de sua orelha.

– Já volto, ok? – ele disse.

Despois que ele se livrou do animal, uma tarefa difícil, pois o inseto era do tamanho de um boleba, ele encontrou Annabeth sentada debaixo de uma arvore.

– Vocês está bem? – ele sentou-se ao lado dela.

Ela o olhou constrangida.

– Claro que estou, Jackson – disse.

– Jackson, Cabeça de Alga... há alguns dias atrás você chamava de Percy.

– “Chamava”. E acho que nunca mais vou chamar – ela abraçou o joelho.

Os dois não queriam isso.

– Desde quando você tem essa fobia por aranha – ele quis saber.

– Eu não sei. Acho que foi quando uma venenosa me picou.

Percy riu. E Annabeth não gostou disso.

– E fui parar no hospital, panaca! Fiquei sozinha lá por 03 dias.

Ele riu mais.

– Caramba, não é pra rir. Se você continuar, te dou um tapa igual aquele outro.

– Fiquei com marca o dia todo.

– Essa era a intensão.

Ele abriu um sorriso meio tímido e olhou pra frente.

– Annabeth, não entendo porque você me odeia tanto. Eu achei que nós íamos nos dar bem. Mas ai, do nada, você...

– Eu o que?

– Você mudou. Me ignora, me evita. Depois de sábado, você...

– Jackson, eu entendo qual é a sua. Eu já sei que tipo você é.

Ela queria dizer que sabia o que ele tinha feito. Sabia o que ele estava tentando fazer com ela. Mas isso denunciaria Thalia, e ela não podia trair uma amiga.

– E de que tipo eu sou? – ele ainda olhava pra frente.

– Daqueles metidos a pegadores, sabe? Aqueles que conquistam todas e só por diversão.

– Eu não sou assim.

– Claro que é. Olha Jackson, porque você me beijou, afinal?

Percy respirou fundo. Foi por impulso, ele pensou. E porque não consigo parar de pensar em você.

– Por que... Por que...

– Sim, eu estou escutando.

Ele olhou pra ela.

– Olha, Annabeth, eu não vou mentir pra você. Eu, sim, já fui desse jeito. Mas eu juro, juro que mudei. E eu te beijei por que... Ah... Não porque eu sou um pervertido como você acredita. Mas por que... Foi um impulso forte. Bem mais forte que eu.

– Sei... – ela assentia – E você acha que eu acredito? – ela se levantou e seguiu de novo pra despensa escura.

Percy a seguiu. Annabeth pegou a caixa que deixou cair no chão, e guardou no mesmo lugar.

– Annabeth, porque eu mentiria pra você, em? – ele disse – Você é a única que conhece o meu maior segredo e o um dos mais secretos. Você não acha que eu não teria te contado nada se não sentisse uma confiança extremamente forte e sega por você?

– Eu não sei que plano você segue, Jackson – Annabeth fingia tirar a poeira das prateleiras – E eu não vou acreditar em você, até você me contar o seu passado.

– O meu passado? O que tem ele?

– Você sabe que esconde lago de todos nós. Algo grave que você fez. Desconfiei do que a Rachel disse e cheguei a uma conclusão. E não vou acreditar no que você fala ate você me contar o que é.

– Não quero te falar do meu passado. Já passou.

– Então você não confia tanto em mim assim.

– Não confio em ninguém pra isso. Por favor, só acredite em mim agora.

– Não posso, eu não consigo.

Ele a puxou pelo abraço, fazendo-a ficar cara a cara com ele. Annabeth sentiu seu coração bater mais rápido com a proximidade com ele e Percy também. Ele sabia que o que estava prestes a fazer podia acabar de vez com a confiança que ela tinha por ele. Mas, nesse momento, estava disposto a tudo pra ter uma resposta da garota.

– E quanto a você? – ele perguntou – Você também confiou em mim. Briga comigo, mas sempre acaba cedendo a mim. Está sempre atrás de uma resposta sobre a minha vida. Retribuiu ao meu beijo. O que você sente por mim?

Annabeth ficou chocada com a pergunta. Ela pensou: Eu odeio não saber e me apaixonei pelo seu lado bom, esquecendo-se completamente que seu bom é mal.

– Eu odeio não saber – ela disse a verdade – e eu não sinto nada por você – mentiu.

Ele estalou os lábios.

– Eu não acredito em você.

– Problema seu.

– Não vai mesmo me falar?

– Não tenho nada a falar.

– Tenho outra maneira de saber.

– Você não tem nada o que saber.

– Sei... – e simplesmente pôs a mão em seu pescoço e a beijou.

Ele morreu de medo que ela não retribuísse. Ela morreu de medo do ceder. Ela lutou, lutou muito por isso, mas o desejo dos lábios de Percy era mais forte. Quando Percy percebeu que ela cedeu, sorriu em meio ao beijo, contentíssimo por chegar a uma conclusão. Quando Annabeth percebeu o sorriso, tentou imaginar seu motivo. Satisfação, talvez?

Percy abraçou-a pela cintura. Como a façanha já estava feita, Annabeth resolveu aproveitar o pouco tempo que tinha e o abraçou pelo pescoço, pensando: Quando isso terminar, Jackson, você pode se considerar um homem morto!

Quando o beijo finalmente terminou, eles continuaram próximos. Percy sorriu.

– E depois não sente nada por mim.

– Eu não sinto nada por você.

– Eu conheço o suficiente de beijos pra entender que, quando alguém cede, é porque tem interesse.

– Não tenho interesse por você. E esse beijo só provou o quão idiota você é. Ate segunda, Jackson.

E assim, Annabeth foi embora, já que a limpeza estava toda terminada. E Percy... Bem, ele fez a mesma coisa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hahahahahahaha’ kkkk’ Satisfeitas pedidoras suplicantes de Percabeth? Kkkkkkk’ Fiz pensando em vocês! ♥ O QUE ACHARAM DA PRODUÇÃO NARRANDO? ELA NARRA BEM? EM? KKKKK’ (Produção: ME DIGAM SE EU NARRO BEM, POR FAVOR! EU PRECISO SABER PRA ESFREGAR NA CARA DESSES PERSONAGENS CHATOS QUE SÓ SABEM BOTAR A CULPA EM MIM! Hehehe’) Digam se quem mais Produção narrando, ok? Kkkk’ Não é a primeira vez que eu faço narração em terceira pessoa, tenho uma fic que só é assim, mas eu acho que nessa eu me superei!
Bem, tivemos muitas revelações que vocês pediram aqui hehehehe’ Acho que mereço reviews por isso, né?
Eu sei que teve apenas Percabeth, o que algumas pessoas vão achar ótimo, Mas eu coloquei um pouquinho de cada casal naquela conversa!
EITA, O FINAL DE SEMANA CHEGOU DE NOVO! E ELES VÃO SAIR JUNTOS! Kkkkk’ CURIOSOS? AM? QUERO MEUS MAIS-QUE-DEZ-REVIEWS QUE EU ESTAVA RECEBENDO ANTES, OK? PROMENTENDO TENTAR POSTAR MAIS RAPIDO! SE EU ATRASAR, É PORQUE CONVERGENTE TÁ MUITO BOM, BLZ? Kkkk’
KKKK’ Chega de ler o que eu escrevo! Agora é minha vez de ler, ok? ME MANDEM REVIEWS, FAVORITAÇOES E RECOMENDAÇÕES, BLZ?
Beijos da Naty ♥