A História de um Dragão Chamado Spike escrita por GambitRJ


Capítulo 46
As Seis Pôneis em Perigo! A Ameça Vermelha Surge


Notas iniciais do capítulo

As pônei six estão frente a frente com a maior ameaça de suas vidas e somente Spike e Celestia podem tira-las dessa situação.



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As seis pôneis desciam pela entrada da caverna, diferentemente da outra vez que falaram com o dragão sua nova toca parecia ser nas profundezas da terra, o caminho era iluminado pelos chifres de Twilight e Rarity cada uma em um extremo da fila, todas andavam com cuidado exceto Pinkie Pie que pulava e cantarolava para lá e para cá.

– Pinkie Pie quer ficar junto do grupo, por favor? – disse Twilight.

– Ah tudo bem temos que ser sorrateiras certo? – falou a pônei rosa colocando a pata na frente do rosto como se quisesse cobri-la com um manto.

– Nossa dessa vez nos superamos isso aqui é mais assustador que as ruinas do Castelo das Duas Irmãs. Ele não poderia ter escolhido um lugar mais bonitinho para morar? – falou Rarity.

– Vai ver isso é bonitinho para dragão uai! – respondeu Applejack.

– Tem gosto para tudo não é? Pelo menos vou poder admirar aquelas gemas maravilhosas dele.

– Gemas que ele usa como comida. – comentou Rainbow Dash só para provocar.

– Nem me lembre, que desperdício! – complementou a unicórnio.

– Pode admirar Rarity, mas nem pense em pedir algumas a ele, dragões são muito possessivos, estamos aqui para que a Fluttershy converse com ele, e peça para ele, quem sabe, se mudar de novo. Espero que ele entenda... – comentou Twilight.

– Sou só eu ou tá ficando quente aqui? – perguntou Rainbow Dash.

– Eu também estou sentindo, está abafado. – respondeu timidamente Fluttershy.

– Ei cadê as paredes? – falou Applejack.

As seis pôneis olharam de um lado a outro provavelmente estavam agora numa grande galeria da caverna.

– Devemos estar perto. Rarity aumente a luz. – disse Twilight nesse momento ambas as unicórnios aumentaram a intensidade da luz de seus chifres o que elas após fazerem isso maravilharam seus olhos.

– NOOOOSSA! – as seis falaram quase que ao mesmo tempo, o salão era enorme, mas não era o tamanho dele que chamava a atenção.

Twilight percebeu um conjunto de tochas e lamparinas espalhadas pelas paredes e logo foram acesas magicamente, o que deixou mais claro ainda a maravilha do conteúdo da grande galeria da caverna, havia gemas e pedras preciosas sim, porém em quantidade absurda, no mínimo quatro vezes a da vez que encontraram o dragão próximo a Ponnyville e dessa vez não era só isso, havia também moedas (de ouro, prata ou qualquer outro metal precioso que se possa imaginar), colares, joias de vários tipos, obras de arte a muito consideradas perdidas e objetos que nem sabiam do que se tratavam.

Acima alguns objetos vistos entre os tesouro.

– Minha nossa é a Pônei de Milo! – disse Rarity – Essa aqui é a Uni Lisa!

– Ei essa lanterna não acende... E por que ela está no meio das obras de arte? – falou Pinkie Pie mexendo numa lanterna estranha – Tem uma coisa escrita nela... “No dia mais claro... Na noite...” não consigo ler o resto.

– Quem é que guarda uma espada fincando-a numa pedra? – falou Rainbow Dash.

– Gente! Não toquem em nada! Lembrem-se dragões... – Twilight parou e arregalou os olhos quando viu um grande livro num pedestal – Minha nossa! Minha nossa! É o primeiro livro de feitiços de Star Swirl o Barbudo! Eu pensei que ele tinha sido destruído! Calma Twilight recomponha-se. – falou respirando fundo.

– Certo se essa é a toca do dragão cadê ele, aqui só tem uma montanha de joias e bugigangas. – falou Applejack.

– Bugigangas você sabe o que são essas coisas? – falou Rarity apontando para as pinturas.

– Tá bom, e algumas coisas chiques, melhorou?

– Talvez ele tenha saído. – comentou Fluttershy.

De repente, ouviram um grande sopro de ar vindo de baixo da montanha de gemas e moedas, algumas moedas até saíram voando e tilintaram ao bater na parede, todo o monte de moedas e gemas começou a se mover, e uma gigantesca figura vermelha começou a emergir suas escamas tinham cor de sangue seu corpo era cheio de cicatrizes, não era o dragão que as pôneis esperavam era um muito maior, nunca haviam visto um ser tão grande assim nem quando avistaram a grande migração, o enorme ser balançou o corpo como um cachorro faz depois de tomar banho, mas fez isso para que as moedas e gemas que ainda estavam presas em seu corpo caíssem, ele se moveu um pouco para fora da pilha de tesouros abriu um pouco suas asas, cada movimento seu demonstrava muita força contida, agora as pôneis, petrificadas de pavor, entenderam do porque daquele salão ser tão grande.

Mesmo movendo-se lentamente suas asas esbarravam nas paredes da caverna, pedras caiam do teto, mesmo assustada Twilight ergueu um escudo protetor para proteger a si e suas amigas, quando percebeu que uma grande estalaquitite se desprendera do teto e ia cair exatamente em cima do livro que acabara de admirar.

– O livro! – exclamou, mas antes de a grande pedra o atingir ela se desintegrou ao tocar no que parecia ser uma barreira invisível, e isso acontecia acima de cada objeto que havia no recinto, todos estavam protegidos magicamente. Ao voltar seu olhar para o dragão ela percebeu que o mesmo estava imóvel observando-as com uma cara de poucos amigos.

– Vai lá Fluttershy, fala com ele. – comentou Rainbow Dash, mas logo notou que a amiga estava congelada com os olhos arregalado, sendo assim ela mesma resolveu tomar uma atitude, levantou voo e ficou cara a cara com o dragão.

– Olha só grandão, foi mal por ter invadido assim pensamos que você fosse outro cara. Mas nós viemos aqui falar com você a respeito da...

O dragão rangeu os dentes irritado com o falatório da Pégaso, logo deu uma bufada com a narina em cima dela jogando fumaça e cinzas, o deslocamento de ar arremessou a corajosa wonderbolt longe até cair no chão, isso a machucou um pouco além de deixar seu pelo bem encardido.

Essa cena acendeu uma chama dentro do coração de Fluttershy fazendo-a também alçar voo.

– Ei espere aí senhor dragão!

– Fluttershy vorta aqui! – exclamou Applejack.

– Olha eu sei que não fomos convidadas, mas minha amiga pediu desculpas. – a Pégaso amarela estava encarando o dragão com seu olhar especial, o dragão levantou uma das sobrancelhas surpreso com a reação daquela pequena – O senhor tem que ser mais cortês com as visitas, não pode sair por aí agredindo os outros, eu peço desculpas também por nossa invasão, mas espero que... Que... Que... – os olhos do dragão também mudaram suas pupilas haviam se fechado em fenda agora ele a encarava de uma forma sinistra.

A Pégaso não podia desviar seu olhar, como se estivesse hipnotizada, seu corpo todo tremeu, suas asas começaram a bater mais devagar, seu coração se encheu de terror, os olhos daquele dragão remetiam ao medo... Morte e destruição. Era como se a alma da doce Fluttershy estivesse sendo esmagada.

– Criança tola... Não tente disputar comigo aquele que tem o olhar mais ameaçador. – falou o grande vermelho quebrando seu silêncio.

As asas da pequena começaram a bater tão devagar que ela acabou caindo no chão, mas não conseguia desgrudar seus olhos do dele, seu corpo todo tremia e cada vez se sentia mais fraca.

Twilight percebeu que algo estranho estava acontecendo e logo se teleportou para junto da amiga o que a libertou do transe.

– Deixe-a em paz! Eu sou Twilight Sparkle prince...

– Silêncio! – falou num tom alto e ameaçador – Eu sei exatamente quem é você alicórnio! A detentora do elemento da magia. Então é isso? É assim que Celestia deseja falar comigo o grande Aldebaran? Manda um monte de pirralhas e acha que só porque são as protetoras dos Elementos da Harmonia vocês acham que estão aptas a dirigirem a palavra a mim?

O dragão olhou para cada uma das seis pôneis viu o medo no olhar de cada uma delas exceto Fluttershy que nem conseguia mais levantar a cabeça, tamanho era seu medo.

– Nós pensamos que você fosse outro dragão. – falou de novo Twilight.

– Eu não lhe dei permissão de falar! – esbravejou o dragão – Humm isso explica muita coisa. – ele se vira olhando para parte superior da caverna onde havia um grande buraco que era usado como sua entrada, e aguardou como se esperasse que algo acontecesse.

*****************************

Uma fumaça verde forma-se nos céus e dela emergem: Celestia, Spike e Blue, isso em algum lugar próximo do caminho que leva ao Reino de Cristal, porém Blue não avista nenhuma vila próxima.

– Spike você não disse que sabia onde ficava?

– Eu disse mais ou menos!

– Se querem ir até onde Twilight e as outras estão, eu mostro o caminho, você nos enviou para além do nosso destino Spike estou impressionada! Mas qual é o problema esse dragão é tão perigoso assim? – Celestia tomava a dianteira enquanto falava.

– Majestade se for quem eu estou pensando, e pelos ancestrais que não seja, ele pode ser bem perigoso se ficar, digamos... irritado. Fazem alguns séculos que não ouço falarem do paradeiro dele.

– E o quão perigoso ele pode ser? – perguntou Spike preocupado.

– Para você ter uma ideia Spike... Nem todas as cicatrizes do mestre Éfeso foram causadas na grande guerra.

– Grande guerra? – perguntou Celestia

– Desculpe senhora, não estou autorizado a falar dela nesse momento, acho que o próprio Gold King lhe contará daqui a algumas semanas pessoalmente, mas é isso mesmo algumas das cicatrizes do mestre Éfeso foram causadas por alguns desentendimentos com esse dragão e quando isso acontecia não ficava pedra sobre pedra, literalmente falando.

– Você pode voar mais rápido Blue! – falou um Spike quase em pânico só de imaginar alguém lutando em pé de igualdade com Éfeso – Você pode falar com ele para não fazer mal a minhas amigas?

– Na verdade você vai falar com ele junto da Princesa Celestia.

– Eu?!?!?!?

– Sim Spike, eu não tenho nem a coragem de interceder, entenda, esse dragão é das antigas, possui um pensamento bem diferente do nosso rei ou do Éfeso, ele considera algumas estirpes de dragões como não nobres. Cristas verdes antigamente eram considerados nobres, assim como dourados, vermelhos ou celestiais, além do mais você é um dragão jovem quase criança duvido que ele queira lhe fazer mal, mas lembre-se de usar toda a pompa e cerimônia possível ao falar com ele e deixe a Princesa Celestia falar com ele primeiro, um cara como ele só fala com a realeza.

– Mas a Twilight está lá, ela é uma princesa também e pode muito bem me representar.

– Não me leve a mal Princesa Celestia, duvido muito que ele venha a respeitar uma princesa pônei tão jovem...

– E por que ele me respeitaria? – perguntou Spike – E se ele não me respeitar? Ai caramba.

– Porque você é um dragão de linhagem nobre Spike, dragões não ligam muito para pôneis, sem ofensas princesa...

– Não me ofendeu.

– É triste dizer isso sobre minha espécie, mas muitos de nós, mesmo vivendo em um reino próprio acabam se afastando de outras espécies, mas acredite nosso rei é diferente assim como muitos outros.

– Assim como você? – perguntou Celestia virando os olhos para trás sutilmente.

– Pode-se dizer que sim, como a senhora percebeu eu nasci com essa habilidade que me torna um candidato ideal para acompanhar o que acontece em Equestria sem causar pânico. Visitei suas terras muitas vezes, mesmo sem ser sob ordens, apenas para entender melhor vocês, como vivem, como se relacionam, percebi com mais facilidade como Gold King ou até mesmo a própria mestra Solaris pensa, nossa raça pode ser mais antiga que a de vocês, mas todos nós temos um papel nesse mundo.

Celestia sorriu.

– Então quer dizer que o Gold King se interessa por nós? Se é o caso por que ele não veio até mim? – perguntou esperando uma resposta que aguarda a muito tempo.

– Minha senhora isso só ele pode lhe responder...

– Que seja, posso esperar mais algumas semanas. – dito isto os três avistaram o Monte dos Ventos Relinchantes e começaram a circundá-lo procurando uma entrada até que na face oposta da montanha, entre vales, avistaram uma gigantesca abertura circular isso deixou Spike mais assustado ainda, pois lembrava muito em tamanho a entrada da Forja, lar de Éfeso.

Eles mergulham pela entrada e logo percebem que aquela abertura havia sido feita recentemente de forma não natural a toda velocidade voaram por ela até chegarem a uma grande galeria lá um gigantesco dragão já os fitava, Celestia viu a situação nada agradável para as seis amigas, usando sua magia teleportou Twilight e Fluttershy para junto das outras e tomou o lugar onde elas estavam. Blue pousou ao seu lado só para deixar Spike desmontar e recuou andando de costas sempre de frente para Aldebaran, mas sempre cabeça baixa, olhou para Spike e acenou com a cabeça desejando-lhe boa sorte, o pequeno percebeu o medo no olhar do amigo, o que não ajudava em nada a diminuir o seu.

Blue recuou, mas não se reuniu com as outras mesmo depois de ver o estado deplorável em que se encontrava Fluttershy, ele queria ir ajuda-la, mas temeu por alguma reação de Aldebaran, o grande dragão vermelho tinha fama de não gostar de pôneis, grifos ou o que fosse, mas também detestava os dragões “não nobres” então era melhor ficar num canto e esperar não ser percebido.

– Sinto muito por essa invasão, sou Celestia a regente de Equestria.

– Regente? Não minha regente! Sou Aldebaran, o vermelho. É bom finalmente conhecer a Preferida do Gold, aquele tolo. Veio dar o ar de sua graça aqui para salvar a pele de suas ridículas súditas? Ainda estou pensando no que pedir em troca para libera-las inteiras ou quase a amarela não me parece muito bem... – falou em tom de deboche enquanto começava a se mover rodeando o salão – Quem sabe vocês não me dão um ou dois dos Elementos da Harmonia acho que seria uma boa restituição por ter sido incomodado.

– Jamais faríamos isso!

– Acha que eu me importo com o que vocês fazem ou deixam de fazer? – falou de novo num tom mais alto – Vocês pôneis são como formigas no meu jardim, carregando suas folhas e vivendo suas vidas, se um dia as formigas vermelhas e as pretas entrassem em guerra você se incomodaria? Eu não.

– Mas, vejo que aprecia muitos de nossos objetos... – falou Celestia observando as obras de arte.

– Ahahah! Essas coisas? Sim, seus lampejos de genialidade, muitas dessas coisas me foram dadas por alguns de vocês que tem a pachorra de vir me procurar para pedir algo, eu ainda me lembro do seu velho feiticeiro vindo aqui me entregar seu livro em troca de um espelho feito magicamente, acho que ele queria usar suas propriedades mágicas para fazer um portal, me pergunto se o velho conseguiu... Então? Vocês me dão os elementos?

Nessa hora Spike tomou coragem e falou.

– Ó grande Aldeberan o vermelho – curvou-se e continuou falando nessa posição – me chamo Spike Wikle e peço que desculpe minhas amigas e deixe-as ir, elas vieram aqui sem imaginar que era vossa grandeza que residia na montanha, humildemente lhe peço que... – ao levantar a cabeça Spike percebeu que o grande dragão estava com sua cara próxima a ele encarando-o.

O pequeno engoliu em seco esperando alguma bronca, alguns segundos passaram-se até que começou a falar.

– Seus olhos... Eu os conheço você é filho de Alanis não é? - as pupilas do dragão dilataram deixando-o menos ameaçador.

– O senhor conheceu minha mãe?

– Sim Alanis foi minha aluna coração mole, ela tinha um grande futuro, mas não fazia boas escolhas, como casar com o inútil de seu pai. É bom ver que sobreviveu.

– O senhor treinou minha mãe?

– Claro, ou seja, você deve em parte sua vida a mim. – falou num tom amigável por assim dizer – Você e muitos outros que estavam no ninho.

– Grande Aldebaran, o vermelho então em nome de minha mãe eu peço deixe minhas amigas irem, por favor.

O dragão fechou por completo suas asas, observou o pequenino por alguns instantes, Spike o olhava agora sem medo, Aldebaran refletiu sua mente voltou a séculos atrás onde as coisas eram menos complicadas quando tinha uma vida diferente.

– Que seja! Seria desrespeito não atender a um pedido de um crista verde. – nessa hora ele fitou Blue e se aproximou encarando-o de frente – Mas não pense que eu possa ser enganado! – falou numa língua que nem Spike entendeu, aguardou por alguma resposta do falso Pégaso.

– Então? Fale! – de novo numa língua incompreensível para as pôneis.

De forma alguma ó Grande Aldebaran, o vermelho! – respondeu Blue, sem levantar a cabeça para surpresa das pôneis, elas não sabiam, mas aquilo era o dialeto antigo dos dragões.

– Hum. Pelo menos alguém ainda demonstra respeito e sabe seu lugar. – o dragão se recolheu para alívio de Blue – Bem, parece que me mudarei de novo, a última coisa que quero é ser perturbado pelas formigas de novo, espero que um dia possamos conversar melhor pequeno.

Aldebaran olhou para seu vasto tesouro e para surpresa geral soltou uma grande rajada de fogo sobre ele, todos protegeram seus rostos, Fluttershy cobriu a cabeça ainda em pânico (seus olhos estavam cheios de lágrimas desde a hora que havia conseguido sair do transe), mas as chamas não eram quentes nem incendiavam nada, tudo que ela tocava simplesmente desaparecia, como Spike fazia com os pergaminhos que enviava para Celestia a fumaça subia de forma harmoniosa para saída da caverna num tom vermelho pálido ao terminar de cuspir seu fogo nem uma moeda restara na caverna tudo havia sido transportado magicamente para sabe-se lá onde.

O gigante vermelho foi logo atrás do rastro da fumaça deixando para trás uma caverna vazia e um Spike atônito.

– Será que um dia eu consigo chegar nesse nível? – perguntou a si mesmo.


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Notas finais do capítulo

Caraaaaaaaaca! 2900 palavras! Se não tivesse quebrado o capítulo ia ficar grande mesmo... Até pensei em quebrar de novo, postar o final na outra semana, mas acho que aí alguém ia ter um ataque hehehe

Agradecimento ao Ice Price pela dica de postagem da imagem

Fica um quiz aqui, conseguem identificar todos os objetos que estavam no meio dos pertences do Aldebaran? Ainda queria por mais coisa rsrs
Foi um capítulo que gostei de escrever mesmo! Espero que tenham gostado e fiquem a vontade para comentar! Desde já obrigado!