A História de um Dragão Chamado Spike escrita por GambitRJ


Capítulo 47
As Cicatrizes de Fluttershy


Notas iniciais do capítulo

Fluttershy precisa de ajuda urgente e nenhum pônei pode ajudá-la resta a Blue manter a calma e pensar no que fazer, mesmo que isso exponha seu disfarce.



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Após o grande vermelho deixar a caverna, todos sentiram um alívio momentâneo, mas logo voltaram suas atenções a Fluttershy, ela ainda estava no chão encolhida, tremendo e com os olhos marejados.

– Fluttershy, já acabou ele foi embora. – falou Applejack

– Aguenta firme! Twilight faz alguma coisa. – gritou Rainbow Dash.

– Não sei o que fazer. Parece magia, mas eu não vi invocação, não tenho a menor ideia do que fazer.

Celestia vendo que a pupila estava visivelmente nervosa rapidamente se juntou ao grupo.

– Me deixem examina-la. – todos abriram espaço

Ela começou a estuda-la magicamente, mas logo ficou preocupada.

– Está além de minhas capacidades. Nunca vi um efeito desses, antes de usar qualquer contra feitiço preciso entender o que aconteceu.

– Mas isso não é só um ataque de pânico? – perguntou Rarity.

– Com toda certeza não, precisamos de alguém que tenha alguma noção do que ele fez – Celestia rapidamente olhou para o jovem Blue que ainda estava sentado olhando para saída da caverna ainda ofegante por ter encarado Aldebaran de frente – Blue pode nos ajudar?

O chamado despertou o jovem de um transe ao se virar viu que a pequena estava realmente mal, e rapidamente se aproximou.

– Mas no que ele pode nos ajudar? – perguntou Twilight

Celestia e Blue se entre olharam, meio que concordando que já estava na hora de falar a verdade.

– Não queria que vocês descobrissem assim, mas somente um dragão pode identificar os truques de outro dragão.

Todas ficaram sem entender por um tempo àquelas palavras.

– Mas como assim? O que você quer dizer com isso? – perguntou a alicórnio

– Não sou o que vocês veem, fui destacado como tutor do Spike justamente por ter habilidades específicas. – ele se aproximou de Fluttershy sem a interferência de ninguém, pois todos ainda estavam tentando digerir aquela informação. Mas como ele não era o que elas viam?

– Você pode fazer alguma coisa Blue? – perguntou Spike.

– Confesso que não sou um expert em magia, mas pelo menos posso entender o que aconteceu.

– Será que não podemos pedir ajuda a Naila? – questionou o pequeno.

– No estado em que ela se encontra acho que seria pior ela avistar outro dragão. Fluttershy? Olhe para mim, consegue me ouvir?

A resposta foi alguns murmúrios, o estado da doce pônei partia o coração de Blue, o que Aldebaran fez ia de encontro a tudo no que o jovem acreditava, sobre como tratar as outras espécies, isso o deixou com muita raiva, raiva de Aldebaran e de si mesmo por não ter chegado a tempo de impedir o que aconteceu, e ela aumentou ainda mais ao perceber que mesmo que tivesse chegado a tempo, provavelmente, seria inútil tamanho o medo que ele mesmo sentira momentos antes.

– Fluttershy, fale comigo você está me reconhecendo? Sou eu Blue, lembra-se da primeira vez que nos vimos? Você estava procurando joias para sua amiga. – tentou falar de forma terna, mas seu semblante logo ficou meio melancólico.

Ele pensou por alguns instantes, curvou a cabeça e encostou sua testa a dela, por um tempo ficaram estáticos, Fluttershy parecia ter relaxado, pois seus olhos haviam se fechado no momento em que se tocaram.

– O que ele está fazendo? – perguntou Rarity.

– Shh... – pediu Celestia delicadamente.

Para espanto dos presentes as asas de Blue começaram a abrir e a brilhar, pequenos arcos elétricos começaram a se formar entre as asas, seus olhos agora entreabertos também emanava uma pequena luz, o jovem estava em concentração total, quando de repente.

– Fique longe de mim! – nunca ninguém ouvira Fluttershy gritar daquela forma. Blue afastou-se atordoado, balançou a cabeça como se estivesse tonto.

– Ôa rapaz vai com calma aí se não você vai ver uma coisa! – disse Applejack.

– Calma ele só está tentando ajudar! – Spike pôs-se na frente imediatamente.

– Não é magia. – disse Blue

– O que? – todas disseram quase que ao mesmo tempo.

– Não foi um ataque mágico, foi psíquico. Consegui tira-la do estado catatônico. Alguém conhece algum feitiço de sono bem forte?

– Não vamos fazer nada até você nos dar explicações! – falou Rainbow Dash.

– Sou um dragão ok? Posso mudar de forma agora sobre o feitiço do sono...

– Você precisa que ela durma por quanto tempo? – perguntou Celestia interrompendo qualquer início de interrogatório para surpresa de todos.

– Pelo menos até chegarmos à vila e achar um local de descanso, e seria bom você chamar sua irmã vossa majestade. – pediu num tom respeitoso.

Imediatamente Celestia faz o feitiço e Fluttershy cai em um sono profundo.

– Peça para sua irmã tentar acalmar o sono dela, preciso pensar em como pedir ajuda no caminho.

Nesse instante todos deixaram a caverna, com Fluttershy sendo carregada magicamente, Blue pedira para naquele momento não ser interrogado, ele precisava pensar no próximo passo, ele havia compartilhado um pouco do que atormentava a mente da jovem e se indagava se o que vira era uma ilusão mental extremamente elaborada, ou um fragmento do passado. Se aquilo que vira fosse real então os mais jovens não fazem nem ideia do que foi a Grande Guerra.

Ao chegarem à pacata vila, seus habitantes prontamente atenderam ao pedido de Celestia, todos foram encaminhados a maior casa do local que pertencia a um comerciante.

Fluttershy, dormindo profundamente, foi acomodada no quarto dos donos da casa, cada um sentou-se em volta da cama, enquanto Celestia tentava contatar mentalmente sua irmã, Rainbow Dash puxou o assunto.

– Bem senhor desconhecido é bom começar a desembuchar! Spike você sabia disso tudo?

– Não culpem o pequeno por isso, ele estava preso a um juramento que fez a mim e ao nosso rei, deve ser difícil para vocês como uma família compreenderem o que significa esse tipo de juramento, eu queria contar minha situação pessoalmente a vocês em um momento mais oportuno.

Antes de qualquer um manifestar alguma insatisfação ele continuou.

– Agora me deixem ajudar a amiga de vocês, preciso me concentrar. – dito isso Blue entrou em estado de meditação, Spike percebeu que era exatamente o mesmo tipo de meditação que ele lhe ensinara para praticar.

A consciência de Blue entrou rapidamente em outro ritmo, era como se ele não estivesse mais naquele quarto. Imagens fantasmagóricas apareciam a sua frente, ele estava voando, o que poderia ser um cenário um tanto assustador até que transmitia certa tranquilidade, aquilo era uma zona de fronteira entre a realidade e o mundo dos sonhos. Fazer a transição de forma consciente era extremamente difícil e cansativo para o dragão.

Num certo ponto começou a falar com a mente.

– Éther! Preciso de sua ajuda... Não sei quanto temo posso manter a conexão... Éther!

Nesse instante suas asas pararam de bater, e Blue caiu num chão parecido com mármore preto. Tudo estava escuro a sua volta.

– Éther! – gritava mentalmente.

De repente, o que parecia ser uma tênue nuvem branca começou a se formar e a aumentar o que era escuro agora estava cintilando como uma luz fantasmagórica e aconchegante. Blue ergueu os olhos e viu a dragoa celestial em sua frente.

– Preciso de sua ajuda. – falou num tom cansado.

A dragoa fez sinal com a mão para que não se esforçasse, delicadamente encostou uma das garras em sua testa, nesse instante todas as imagens do ocorrido na caverna com Aldebaran e o estado de Fluttershy, passou instantaneamente a frente de seus olhos. O impacto quase o jogou de volta ao mundo real.

– Você pode ajuda-la?

A dragoa acenou com a cabeça positivamente.

– Obrigado...

Ela sorriu e simplesmente disse:

– Agora vá.

A voz da dragoa o jogou de volta ao seu corpo. Poucos seres conseguiam manter-se naquele mundo depois de ouvir essa voz, os dragões dessa espécie eram conhecidos também como guardiões silenciosos.

No quarto todos observavam Blue, estático, seus olhos entre abertos estavam emitindo uma tênue aura azul, num grande suspiro o jovem caiu sentado.

– A ajuda está a caminho agora deem tempo. – falou claramente cansado.

– Que magia foi essa? – perguntou Twilight, apesar de estar um pouco zangada com Blue a alicórnio estava atordoada com tudo aquilo, ela não conseguia pensar em outra coisa além de magia e a cada negativa sobre o que acontecia não tinha nada com esse assunto a deixava maluca, era tanta coisa que não sabia.

– Não apenas entrei em contato com mundo dos sonhos para buscar ajuda, mal consegui entrar, por sorte alguém lá estava atenta, seu nome é Éther. Ela é o equivalente a sua irmã para o nosso povo.

– E o que ela pode fazer que a Princesa Luna não pudesse. – perguntou Rainbow Dash.

– Como eu disse, Fluttershy esta sofrendo de efeitos causados por um dragão, nada melhor que outro dragão para trata-la. Por favor, preciso me recompor antes de falar qualquer outra coisa.

Enquanto isso no mundo dos sonhos, Fluttershy corria desesperadamente de uma grande nuvem que a perseguia, até que seu corpo é envolvido por uma energia púrpura e uma voz familiar tenta acalma-la.

– Fluttershy, isso não e real, nada vai lhe fazer mal aqui. – era Luna.

– Eles vão me pegar...

– Não vão não, eu estou aqui, isso é um reflexo dos seus medos.

A jovem foi ao chão ainda tremendo, a luz púrpura de Luna aumentou de intensidade fazendo com que se acalmasse.

– Não sei o que fizeram com você minha jovem, mas farei de tudo para lhe curar. – Luna para um pouco e observa os efeitos do feitiço que acabara de lançar, Fluttershy parecia mais calma, porém ainda não era o resultado desejado.

Em certo instante, Luna sentiu uma presença se aproximar.

– Quem está aí? Apresente-se!

Não houve resposta, porém, ela sentiu exatamente de onde a presença estava vindo, aguardou alguns instantes, até ver uma névoa branca e brilhante se formar a alguns metros a sua frente.

– Eu já senti sua presença antes, quando senti que o Spike estava com os sonhos atormentados. Foi você quem causou isso.

A névoa demorou alguns instantes antes de responder com uma voz feminina.

– Há muitos mais seres transitando nesse plano do que você pode imaginar minha cara. Daquela vez resolvi tomar partido pois, eu tenho esse papel entre os de minha espécie, sinto muito se a ofendi por isso, não era mina intensão.

– Quem é você?

– Me chamo Éther sou a líder do clã daqueles dragões que tem livre passagem entre os diversos planos de existência.

– E qual sua intensão aqui? Por que não se mostra?

– Vim a pedido de um dos meus e do pequeno que você chama de Spike. Minha presença na forma completa pode prejudicar o já debilitado estado de sua amiga. Falo diretamente com sua mente, se minha voz fosse ouvida pela jovem acabaria por expulsar a sua consciência de volta para o mundo real, é um efeito colateral que afeta aqueles que não têm o hábito de estar aqui da mesma forma que eu ou você.

– De que forma você pode ajudar?

– Pelo pouco que pude entender do que me contaram, isso não é magia, são lembranças.

– Lembranças? Mas a Fluttershy nunca passou por situações tão sombrias assim.

– Não são lembranças dela. São de quem lançou isso na mente dela. Você me permite? – dentre a névoa já era possível ver a silhueta dos olhos de Éther.

– Sim. – respondeu Luna.

Uma parte do nevoeiro começou a se esticar até envolver todo o corpo de Fluttershy, ela franziu o semblante a princípio, mas logo relaxou, e como numa grande explosão de cores escuras todo o ambiente se modificou, elas estavam numa localidade desolada e rochosa, veios de lava apareciam por toda parte, colunas de fumaça se erguiam de todos os cantos, era possível escutar gritos, urros e sons de batalha vindos de todas as direções.

– Que lugar é esse? – perguntou Luna.

– O reino de meu povo há muito tempo atrás...

Do meio das pedras começaram a surgir criatura de sombras em diversas formas com seus olhos vermelhos e sorrisos sinistros eles avançavam sobre as três, mas logo paravam quando tocavam na neblina branca de Éther.

– Vocês são só lembranças, isso eu tenho certeza... – falou Éther num tom assustador.

De repente uma grande coluna de fogo desintegrou as sombras menores, e diversos dragões vermelhos caíram sobre as maiores à luta era feroz e sangrenta, outras sombras maiores surgiram, os dragões que caiam derrotados sumiam no ar, era uma sensação horrível quando isso ocorria, por alguns instantes Luna até desviava o olhar, quando uma nova coluna de fogo cobriu todo o local dessa vez gerado por um único dragão.

Os inimigos desapareceram os dragões sobreviventes levantaram voo aquele único e gigantesco dragão ficou sozinho, quando de uma hora para outra, o local onde se encontravam mudou, agora era uma caverna, em sua volta diversos ovos em pedaços encontravam-se espalhados, das sombras, novamente pequenos olhos vermelhos apareciam até um gigantesco par de olhos igualmente vermelhos se abrirem soltando uma risada escarnecedora.

Nesse instante as escamas do grande dragão começaram a brilhar e entrar em chamas, era uma mistura de ódio e mágoa, chamas irromperam por todo o ambiente, até tudo ficar escuro novamente. Luna percebera o quão sofrida era aquela lembrança. Ao observar Éther, percebeu o semblante de seus olhos bem triste.

– Isso tudo realmente aconteceu?

– Sim, mas é impossível para alguém tão jovem como Fluttershy, compreender essas imagens, tudo que fica são sentimentos. Posso apagar a maioria dessas lembranças, mas sempre ficará um resquício no fundo de sua alma, que vou trancar como num baú. Infelizmente não posso evitar que venha a emergir de novo um dia, ela vai sentir um desconforto no início, mas poderá ter uma vida sem essa carga. – dito isso uma pequena esfera cinza sai da testa da jovem e desaparece – Ela vai sair desse estado transe não poderei estar aqui quando acontecer, eu acredito que você é mais do que capaz de assumir daqui.

Fez uma pausa e continuou.

– Sinto muito por um de meus irmãos ter causado isso, alguns de nós não sabem lidar muito bem com perdas, se algum dia algo parecido ocorrer me procure, a muito de nossa História que vocês não conhecem, mas acho que você poderá saber mais do Gold quando o encontrar.

A ida do rei a Canterlot já era de conhecimento de todos, após essas palavras Éther sumiu no ar sua presença já não era mais sentida por Luna, nesse momento Fluttershy despertou, mais tranquila, porém com a consciência de ter passado por algo muito ruim, Luna explicou a situação de que tudo que passara eram fragmentos de memórias antigas que não lhe pertenciam, mesmo não se lembrando de muito bem do que vira, uma imagem não saia de sua cabeça o olhar de Aldebaran carregado de tantos sentimentos e uma fúria que ela jamais poderia imaginar que alguém pudesse carregar.

– Agora minha jovem acorde e volte para suas amigas elas estão preocupadas.

Na mesma hora Fluttershy despertou no quarto, rodeada pelas pôneis, Spike e Blue estavam um pouco distantes, deixando as garotas terem seu momento família, o pequeno ainda estava preocupado com as explicações que Blue teria que dar, no meio da comemoração o jovem se aproximou e interrompeu.

– Com licença, sinto interferir nesse momento de alegria, mas eu devo desculpas a você Fluttershy.

– Oh não eu devo desculpas a todos vocês por tê-los preocupado tanto. – respondeu sem entender as palavras de Blue.

– Desculpe você ainda não está a par de minha situação, peço que suas amigas lhe expliquem num momento oportuno em que você estiver recuperada, mas peço desculpas pelo que você passou. Princesa gostaria muito de responder aos diversos questionamentos, mas os fatos ocorridos aqui devem ser relatados ao meu rei o mais breve possível.

– Ah você não vai sair voando assim não! – falou Rainbow Dash.

– Tenha paciência Rainbow Dash. – interrompeu Celestia – Vamos deixar Fluttershy descansar um pouco antes, vá Blue e mande um comprimento meu ao rei.

O jovem fez uma reverência e continuou.

– Vocês podem perguntar ao Spike, porém lembre-se que suas respostas também estão limitadas pelo juramento do rei, talvez ele possa falar um pouco melhor ao meu respeito. Voltarei o mais rápido que puder Spike, continue o treino enquanto eu estiver fora – dito isso ele se vira e sai do quarto, foi possível ver seu vulto levantando voo pela janela.

– Alguém poderia me explicar o que aconteceu? – perguntou Fluttershy.

– Contaremos no trem de volta a cidade Fluttershy. – respondeu Twilight.

A viagem de volta foi repleta de histórias sobre o que acontecera na caverna e no mundo dos sonhos. Spike foi questionado sobre Blue, porém o pequeno limitou-se a falar que o amigo e tutor tinha um bom coração, era nobre, e tudo que fizera era por lealdade ao rei e que seria melhor deixar que o próprio Blue contasse tudo, afinal ele devia isso a elas.

Os dias se passaram e o dia da ilustre visita estava se aproximando.

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Os fatos ocorridos a seguir ocorreram um pouco antes, dos ep

O ar estava abafado no tártaro, Tirek estava em sua cela há séculos, sem poder e humilhado, sua única opção era contar o seu tempo de prisão. A distância podia ver Cérbero seu carcereiro, mesmo que conseguisse arrombar sua cela com seu nível de foça atual ele seria estraçalhado por ele.

– Malditos, Scorpan e Starswirl! – apenas resmungava.

Observando o corredor de saída após o grande cão de guarda, percebeu uma pequena movimentação, era um ser pequeno e vinha se aproximando lentamente.

– Miau... – o som vinha da criatura, imediatamente Cérbero ficou alerta levantando todas as orelhas.

– Miaaaaau? – fez o ser, era um pequeno gato de pelagem sombria e olhos vermelhos. Cérbero avançou latindo furioso, porém a corrente de sua coleira o deteve.

O gato continuava a provoca-lo, e cada vez mais irritado ficava, o felino sinistro observou que a corrente não cederia.

– Tsc! – estalou a língua e logo depois juntou as garras na boca virou-se para entrada e assobiou, logo apareceu uma vespa negra um pouco maior que ele e com os olhos igualmente vermelhos. O gato apontou para o cão a vespa voou alto passando por cima dele posicionando-se próximo ao elo que travava a corrente ao solo.

– Hehe... miau. – provocou mais uma vez o gato.

Novamente Cérbero tentou avançar, nessa hora a vespa usou seu ferrão contra o elo da corrente e essa estilhaçou. Cérbero correu atrás do gato sinistro que saiu em disparada rindo com a sensação de dever cumprido. A vespa voltou sua atenção a cela de Tirek e se aproximou. Tirek a encarou e comentou.

– Não sei o que você é, mas sinto que isso tudo foi por minha causa... – comentou num tom calmo.

– Vvvvvocê Essstá fraco Tirek, masss ssssaberá o que fazzzzer. – falou a vespa e nesse momento ela usou seu ferrão mais uma vez contra a tranca da grade que derreteu, nesse momento a vespa dissipou-se no ar como fumaça.

– Não gosto da ideia de não conhecer meu libertador, mas a pônei dado não se olha os dentes poderíamos dizer. – assim Tirek sai de sua masmorra rindo já pensando em como recuperar seu antigo poder.*

* Os fatos acima aconteceram no passado da fic e suas consequências podem ser vistas na temporada 2 ep 20 “Já estava na Hora” e na temporada 4 eps 25 e 26 “O Reino de Twilight” partes 1 e 2.


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Notas finais do capítulo

Pessoaaaaal mil desculpas pela demora, mas esse capítulo sofreu para sair, quando ele estava quase terminado deu pau no arquivo em que ele estava e eu tive que escrever tudo de novo!
Bem já estava na hora do Blue mostrar sua verdadeira identidade, pelo menos tinha a Celestia para apaziguar os ânimos...
Pobre da Fluttershy quis passar realmente um pouco de sofrimento dela por causa dos efeitos da técnica do Aldebaran.
Bem já ja a fic vai dar uma guinada, mas antes tem a visita do Gold King próximo episódio prometo hehe
Agradeço a sua presença e sua paciência caro leitor e fique a vontade para comentar!