Wake Me Up escrita por Camila Rebeca


Capítulo 7
Pressagio I I


Notas iniciais do capítulo

E que a sorte esteja sempre a seu favor...



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Dessa vez saímos todos juntos, eu e Dora fomos em um Taxi, enquanto Jeremy foi com o avo em outro. A repentina vontade o senhor John de nos acompanhar e a aceitação da Dora me deixaram atenta, normalmente ela prefere que saiamos sozinha para que possa fazer sua coisas em paz sem senhor John nos apressando.
Mas o ar é deferente, mais frio que os outros outonos, me fazendo sair coberta com um casaco grande e vermelho, calças jeans e botas cano alto, e uma touca deixando a minha franja de fora, que eu uso pouco mais não consegui dispensar hoje.
Acompanhei as vitrines de NY enquanto a Dora comentava alguma coisa que eu não prestei atenção com o motorista. Chegamos quase que ao mesmo tempo, Jeremy pediu para tomar soverte e antes de leva-lo Dora e John se se entreolharam e ela aceitou.
Vão, eu entro enquanto vocês tomam sorvete. falei apontando para a porta gigante da biblioteca.
Tem certeza meu amor?
Claro, não aguento mais nada. falei enquanto passava a mão na barriga. Subi correndo mas parei no caminho e olhei para trás, os três são tão lindos juntos. E a ideia de algo ruim por minha culpa acontecer com qualquer um faz meu olhos arderem mesmo eu não entendendo o porquê, afastei os pensamentos e me voltei para frente.
Um guarda que estava lá abriu a porta, mas tinha um copo jogado o chão, tentei ser silenciosa mas o meu pé foi em cima do copo de plástico fazendo todos que estavam dentro me olhar com cara feia, abaixei a touca na altura dos meus olhos e entrei no primeiro corredor, fui andando enquanto ouvia os cochichos atrás de mim.
Até cai novamente, mas sem nenhum grande estrondo porque dois braços me apoiaram.
Ei calma, precisa olhar por onde anda. meu coração parou e voltou a bater , pensei que fosse o mesmo cara de dias atrás até perceber que era só um garoto com óculos e espinhas enormes. Fez uma cara de nojo e saiu xingando a vida. Continuei, um livro. Ouro cujo o autor Dora já havia mencionada então eu peguei, imaginei a carinha dela de feliz comigo lendo.
Dei dois passos e um estrondo soou tão alto e forte que fez meus pés sentirem o leve tremor no chão, altos gritos vinham do lado de fora. As portas gigantes se arrombaram com muitas pessoas entrando e chorando. Só uma coisa veio na minha cabeça. A minha família.
Comecei a correr contra a multidão que entrava, fui barrada até chegar lá fora, o fogo e fumaça tomava conta de tudo. Ouvi dois tiros e desci as escadas correndo, uma imagem me fez querer vomitar. O lugar onde tinha a barraquinha de sorvete estava destruído, virei meus olhos por todo lugar, e me deparei sozinha no meio da escadaria. Mais tiros e eu desci enquanto esbarrei em uma senhora com um bebe no colo nós duas caímos no chão e eu ajudei ela a levantar. Ela olhou para mim pedindo pra subir junto mas eu balancei a cabeça que não.
Tenho que achar a minha família.
Correndo em direção a sorveteria destruída dois homens altos com capuzes pretos me fitavam, se olharam e em menos tempo do que eu pude perceber eles apontaram armas gigantes na minha cara, eu não conseguia correr era como se os meus pés estivessem grudados no chão. Fechei os olhos e escutei mais tiros, nenhuma dor. Quando abri os homens estavam no chão. Balancei a cabeça e voltei a correr. Policiais apareceram e tiravam pessoas que ainda estavam nas lojas. Nenhuma cara conhecida.
Me perdoa mas isso é necessário. mão por trás colocadas no meu rosto um cheiro estranho, desmoronei. Novamente.


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Notas finais do capítulo

Olha eu aqui de novo pedindo comentários. Beijo