Wake Me Up escrita por Camila Rebeca


Capítulo 6
Pressagio




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– Angel, acorda Angel a voz da Dora ecoava encima de mim, meus olhos se abriram e estavam todos da casa ao meu redor. querida está tudo bem já passou, já passou. as mão delas prendiam o meu rosto fazendo-o parar de mexer, na minha cabeça eu tinha a sensação de ter escutado um explosão, doía muito.
Então só foi um pesadelo?
– O Jeremy, ca-dê cadê o Jeremy? minha voz falhou mais saiu.
Ela abriu espaço e ele estava entre os braços do senhor John, respirei aliviada, ele sorriu e sentou ao lado da avó Dora com uma toalha enxugava a minha testa molhada, a minha pele ardia. Ela continuava acariciando a minha testa até o sono me atacar novamente. Cantava uma musica suava que me fez entra em um coma delicioso.
Quando acordei, a janela estava lentamente entreaberta e o sol jogava pequenos raios entre a cortina, era o outono dando boas-vindas, a minha época do ano preferida. O copo de leite do lado da minha cama me trouxe as lembranças da noite anterior. Fui ao banheiro, escovar os dentes e tomar um banho longo.
Embaixo do chuveiro eu acariciava minha correntinha, a uns dias atrás eu tive a impressão que enquanto estivesse usando-a estaria livre dos malditos pesadelos, era só ilusão. Parei enfrente do espelho e reparei o quanto eu tinha mudado. As feições de treze anos quase perdidas, ganhei estatura. Não tão bonita como as atrizes de filmes mas não ficava atrás. Depois que percebi o quão idiota era esse pensamento saí e fui me trocar. O moletom surrado era aminha escolha na manha de outono. Com preguiça de secar os cabelos apenas prendi molhados mesmo. Logo que sai do quarto percebi que o ar da casa era suava fazendo a conversa da Dora com o senhor John ecoar entre ela, mesmo que seja aos sussurros.
– Esqueça isso não vamos sair daqui, estamos mais seguros - a Dora protestava com a voz falhando ao pronunciar seguros.
– Você sabe que não, não é seguro para mim, para você e para Jeremy, levamos isso por muito tempo não podemos mais. o senhor John lutava para manter a voz instável.
– Por favor, aquilo não quis dizer nada, nada! as mãos dela fora ao coraçã.
– Eles não cumpriram a parte deles no acordo .o prazo esta se esgotando e estamos a mercê da sorte. Temos que partir daqui mais rápido possível.
– E deixa-la? lagrimas escorreram, Dora fazia uma cara assustada.
– Eu não quero isso, mas ontem não foi um sonho qualquer. Ela estava quente você sabe o que é isso.
Eu fiquei completamente perdida, estava sentada no primeiro degrau da escada e eles se afastaram para o escritório. Não pude ouvir mais nada, e não tinha entendido a respeito da conversa. Tentei encaixar as peças mas a minha cabeça parou na ponte em que eu era o perigo, que o meu sonho tinha um significado maior. Desci as escada fazendo o máximo de barulho para que eles percebessem a minha chegada e encerrassem a conversa.
Me viram e saíram do escritório sorrimos e fumos para a mesa do café, esperamos por Jeremy para começarmos. Dora falava coisas aleatórias tentando tirar o clima de enterro da manha. Ate que eu resolvi falar.
– Desculpa por ontem, eu não consegui segurar. Dora me olhou com compaixão negando com a cabeça e antes que ela falasse o Jeremy foi mais rápido.
– Você gritava meu nome Angel, você me ama mesmo não é?
Por algum motivo sorrimos juntos. E eu respondi que sim, que eu o amo. Foi a primeira vez que eu disse isso e me orgulho por ter falado isso ele e não ao um moleque qualquer.
– Você não tem culpa meu amor acredite. - as mão dela se espalmou sobre a minha e estavam geladas. Eu percebia a agitação na sua voz mais tomei um gole de café tentando disfarçar. e nós olhou para o senhor John, - vamos nos mudar, para um lugar melhor.
– Mas qual o problema daqui?
– Nenhum, é que queremos que você estude meu amor, e com certeza não estamos em uma boa localização para isso.
– Estudar? eu não acreditai no que estava ouvindo- Mas eu já estudo!
– Em uma escola, faz parte do protocolo. a cada palavra era um gole no suco de laranja.
– Em outra cidade. o senhor John acrescentou já Jeremy estava muito distraído com as cores do seu prato.- vamos morar em outra cidade
– Tudo bem, mas as consultas? eu não me importo com a psicóloga na verdade a possibilidade de não ver a cara dela me anima mas eu quero saber mais
– Vem, vamos nos arrumar, vamos novamente a biblioteca.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora, - não me abandonem – e deixem comentários ok?



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