As Marotas IV escrita por Laura Dias


Capítulo 16
Capítulo 16 - Não há escolhas


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeee, acho q vcs vão amar. Não é fofo mas dá pistas, ou melhor mostra as coisas no lorde das trevas :3 kkkkkkkk. Adam falando com Trevor sobre a Madison, mto diálogo pq alguem pediu n lembro quem, sorry kkkkkkkkkk. Postei em: 24/12 mas vou liberar só 26/12. Preciso me controlar, fazer vcs esperarem um pouco to mto boa esses dias kkkkkkkk. Ah no dia que for postado (26) é niver de casamento dos meus pais, (21 anos de casados, uhules); kkkkkk. Feliz ano novo para vocês que no proximo ano tenhamos mais sorte na escola (amém), no amor (amém, amém) e nas fics (amém, aleluia, amém). E aí, contem-me o que gostaram do cap, comentem, recomendem e me falem do que planejam pra essas ferias. Vou viajar dia 18 pra praiaaaaaaaa! Guarapari uhules. Eu ia liberar só dia 27, mas fui boazinha e alterei a data (: kkkk. 27 é niver da minha mae, aceito parabéns para ela!!!



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Adam voltou para o seu dormitório assim que os testes terminaram. Foram selecionados uma garota e um garoto, um goleiro e uma rebatedora. Nicholas tomou banho rapidamente e desceu para a biblioteca para fazer a lição de Adivinhação. Trevor e Adam estavam sozinhos no dormitório.
― Você não deveria beber nunca mais ― Trevor disse enquanto arrumava seus livros numa estante no fundo do dormitório.
― Estava demorando para falar nisso, não é? ― Adam rebateu esfregando a toalha na cabeça para secar mais rapidamente o cabelo molhado ― Não fiz nada demais. Eu lembraria se tivesse feito algo vergonhoso ou alguma coisa assim.
― Você fez muito barulho. Acordou as garotas ― ele disse apoiando-se na parede ― Fiquei surpreso de só elas aparecerem para ver o que estava acontecendo. Podia ter sido pior, podia ter sido um dos monitores!
― Eles iam fazer o que? ― o garoto riu ― Eles incentivaram as gêmeas a pegarem o uísque de fogo na cozinha, aliás, incentivaram elas a pegarem tudo que havia na festa. Se contasse à McGonagall, a responsabilidade ainda seriam deles! E voltando ao assunto, que garotas acordaram? Eu me lembro da voz de uma menina falando algo comigo, só não me lembro o que ― ele colocou a mão na têmpora lembrando da terrível dor de cabeça que teve quando acordou.
― Não seja idiota. Quais garotas você acha que eram? As Marotas, é claro ― Adam arregalou os olhos e largou a toalha em cima da cama ― Nick e eu tentávamos te levar para cima quando elas apareceram. Você não estava cooperando! Madison disse algumas coisas à você e conseguimos levar você lá para cima.
― O que ela disse?
― Ela pediu para que eu não contasse!
― Eu juro que eu quebro a sua cara se você não contar ― Adam disse ameaçadoramente.
― Tudo bem, tudo bem ― Trevor suspirou ― Ela disse: "Fique bem e prepare-se para os treinos de Quadribol, ninguém vai levar a sério um capitão que mal se aguenta em pé". Madison pediu que eu escondesse a parte do "fique bem" mas, você falou com tanta gentileza que eu disse tudo...
― Ela tinha que fazer alguma provocação, não é?! "Fique bem" já está de bom tamanho.
― Pareço notar um tom esperançoso nessa fala, estou certo? ― desafiou Trevor ― Olhe, você gosta dela. Você poderia bem, simplesmente dizer isso não é?
― Não me faça rir Trevor Prettwell. Eu gostando dela? É claro que não, você me conhece!
― É justamente porque eu conheço você que estou dizendo. Mas você é cabeça dura, não entende. Ou talvez não queira entender, você quem sabe.
― Desde quando você virou o mestre do romantismo? ― debochou Adam.
― Vai rindo... ― retrucou Trevor ― Só digo que Safira e eu estamos muito bem. Eu admito que gostei dela desde quando vi que ela também se achava menos importante. Tivemos pontos em comum e tudo mais. Entretanto, o primeiro passo foi admitir para mim mesmo que eu estava gostando dela!
― Me poupe dos seus conselhos amorosos, Trevor ― Adam atirou a toalha molhada nele ― Eu já disse que eu não gosto da Madison! E para mim você está falando grego! Por quê você não pega um livro e vai estudar? Você precisa se sair bem nas provas finais de Poções, e estudar vai fazer você não pensar em besteiras.
― As provas finais estão longes ― defendeu-se o garoto
― Mas estude agora! ― Adam argumentou ― Haver não vai facilitar para nós. Ainda mais porque eu impedi que ele continuasse apertando o braço da Madison!
― AHÁ ― Trevor gritou e Adam levou um pequeno susto ― Você defendeu ela!
― Eu defenderia qualquer um. Aquilo é abuso de autoridade! ― argumentou ― Agora pare de esquentar a minha cabeça, cansei desse assunto. Vou descansar porque é o melhor que eu faço. E você deveria me ouvir e ir estudar!
***
Já era noite, a lua estava cheia e em um dos dormitórios femininos da Sonserina dormia Emília Breathe. Emília era uma quintoanista e não estava ligando para os seus N.O.M's. Conheceu as Marotas uma vez no Beco Diagonal e foi ódio a primeira vista, ela derrubou os sorvetes que elas seguravam. Ela odiava todos os Grifinórios por um único motivo.
Mas naquele momento, Emília teve um pesadelo.
"Havia destroços por todos os lados. Fuligem, escombros, paredes quebradas e pessoas correndo de um lado para o outro. Bem no canto de tudo aquilo havia uma garota caída no chão. Os cabelos dela eram loiros longos e ondulados. Mas já estava parecendo um ouro envelhecido, os cabelos estavam escuros pelas fuligens que se fixaram neles. O rosto dela estava igualmente sujo, e também escorria sangue da sua boca e de algumas feridas na testa e na bocheca dela. Um garoto estava parado sentado ao lado dela, ele também estava com a aparência cansada e suja; tinha os cabelos castanhos e olhos verdes e parecia estar chorando.
― Por favor, fique comigo ― sussurrou ele.
― Estou aqui ― sussurrou ela com a voz rouca, logo depois deu um sorriso fraco"
Emília acordou de súbito. Amanda Hunger se assustou e olhou para a amiga certificando-se que ela estava perfeitamente bem.
― Outro pesadelo? ― Amanda falou ― Você tem de falar com a McGonagall, isso não pode ser normal. Você parece que tem flash's sobre o futuro! Você sonhou que haveriam dois campeões de Hogwarts, e aconteceu.
― Foi só coincidência, ok? Pare de se comportar como uma garota fresca, Amanda! ― ralhou Emília colocando seu robe.
― Onde você vai? Está tarde! Você pode ser pêga pelos monitores e ganhar uma detenção ou pior, perder pontos para a Sonserina ― disse Amanda tentando convencê-la embora tivesse quase certeza que era inútil.
― Eu não ligo para detenções ou pontos, eu só quero espairecer ― disse Emília caminhando para a porta do dormitório ― Não demoro e não se preocupe comigo. Nem pense em contar isso a alguém. Nem o sonho nem o fato de eu sair na calada da noite.
***
Quando Emília chegou aos jardins de Hogwarts tudo estava muito silencioso. E também estava frio, mesmo que ela estivesse usando o robe, sentia os pêlos do seu braço se arrepiarem. Quem estava no sonho, ela tinha certeza, eram Adam e Madison. Quantos anos eles tinham a mais, ela não fazia ideia.
Assim que estava decidida a voltar para o seu dormitório, um redemoinho de areia surgiu perto de seus pés. Ela deu um passo para trás e uma figura com pernas de bode surgiu diante dela. Ele tinha os chifres meio enrolados.
― Que diabos é você? ― Emília teve de se controlar para falar um tanto baixo.
― Eu sou um fauno elementar, garota ― respondeu o fauno com impaciência ― E você vai vir comigo.
Antes de esperar uma resposta, o fauno agarrou o braço de Emília e um novo redemoinho se formou debaixo dos seus pés. A garota só viu terra na sua frente por desesperadores dois minutos e logo depois estava de pé na frente de um bar. Nenhum sinal do fauno.
Ao se virar para trás, o letreiro do bar dizia: "Cabeça de Javali". Estava um pouco longe demais de Hogwarts e quase não sabia como voltaria. Estava tudo deserto do lado de fora. De repente a porta do bar se abriu e um homem com a roupa toda negra apareceu. Seus olhos eram cinzentos amedrontadores, entretanto, Emília não sentiu medo. Ele fez sinal para que ela entrasse e ela entrou.
Dentro do bar havia uma porção de homens parecidos com aquele. Todos com roupas negras e olhares malignos. Emília percebeu que eram Comensais da Morte. Não se sentiu à vontade, mas não podia arriscar sair correndo ou erguer a varinha para eles ali. Sentou onde foi indicada e o homem de olhos cinzentos sentou ao seu lado. Os demais comensais ficaram por perto, olhando e ouvindo.
― Bem-vinda, Emília Breathe ― disse o homem de olhos cinzentos ― Soube que você é da Sonserina, estou certo? ― ela assentiu ― Ah, isso é bom. Fui da Sonserina também, é uma casa muito promissora. Grandes nomes saíram de lá.
Todos sabiam os grandes nomes que ele se referia. Tom Riddle e Dominus Mors. Grandes dependia do ponto de vista. Emília não tinha opinião formada sobre eles, não os condenava nem os apoiava.
― Soube também que você não gosta daquelas garotas, como é mesmo o nome? Ah, Marotas. Elas se intitulam Marotas ― continuou.
― Não mesmo. Mas como você sabe disso? ― questionou ela delicamente. Tinha de ser cuidadosa e escolher bem as palavras.
― Ora, tenho alguns informantes em Hogwarts, é claro ― o homem de olhos cinzentos não sorriu ― Você poderia me dizer coisas sobre elas? O que você sente em relação a essas garotas, o que elas fazem, o que elas pretendem...
― Não sei muita coisa ― começou ela ― Eu as odeio porque elas tem tudo muito fácil nas mãos. Tudo sempre dá certo para elas. Elas são da Grifinória e são muito bem vistas em Hogwarts. Atenção demais em cima delas, eu odeio. As Marotas não fazem nada demais, vivem pregando peças em uns garotos em Hogwarts, Malfeitores, outros que são insuportáveis. Não sei o que elas pretendem, eu as odeio, não sou amiga delas.
― Entendo ― ele disse ― Esses Malfeitores tem alguma ligação com as Marotas?
― Um desses é irmão da líder, que é a Madison Potter ― ela declarou e ao ouvir o sobrenome os comensais pareceram ficar mais ariscos ― O nome dele é Nicholas. E o outro namora uma marota, Safira Malfoy.
― Uma Malfoy desperdiçada ― queixou-se um dos comensais.
― Quero te pedir um favor, Emília ― prosseguiu o dono dos olhos cinzentos ― Fique de olho nessas garotas. Não quero elas atrapalhando nosso caminho. Deve saber que queremos matá-las para a ascensão do novo Lorde ser completa, não? Agora teremos de matar esses garotos também. É o preço que se paga para lutar pelos interesses, não?
― É claro. Se elas forem mortas quer dizer que elas não serão mais as bem vistas de Hogwarts, certo? Elas não vão ser heroínas?
― Óbvio que não ― gargalhou ― Heroínas que caem diante ao perigo? A memória dos seus parentes será totalmente arrasada com a derrota. Ninguém mais acreditará na família Potter, todas vão cair diante aos novos comensais e ao novo Lorde, que por enquanto ainda procuramos alguém com o potencial. Você pode nos ajudar na queda delas, sei que você não foi bem favorecida na sua vida. Sua família a renegou. Você não tem nada a perder, Emília. Você não tem escolha. Quer continuar sendo a garota comum da Sonserina, uma daquelas que vai ser para sempre vista como grande probabilidade de se tornar má? Ou você quer nos ajudar a derrubar todos esses que se dizem melhor que nós, todos esses Grifinórios que se acham melhor pela sua casa? Você só precisa nos manter informados e você será alguém na vida, você pode provar para seus pais que você tem talentos, que pode ser brilhante, eles vão ser obrigados a pedirem desculpas de joelhos a você.
― Você tem razão ― ela disse com o ódio subindo-lhe a cabeça ― Eu vou provar a todos que eu posso ser bem mais do que uma Sonserina fadada ao fracasso.
― E por quê, minha querida?
― Porque eu não tenho escolha.
― Sim, exatamente ― o homem de olhos cinzentos deu um sorriso frio ― Agora você pode ir, o fauno está te esperando para levá-la de volta. Isso fica entre nós.
― É claro ― ela levantou e saiu.
― Então, ela tem potencial ― disse um comensal.
― Aquele outro garoto, Bryan Adams também tem ― defendeu o homem ― Temos que escolher direito. Temos que ver aquele que tem mais ódio. O ódio cega as pessoas, com o ódio dominando o coração desses jovens, poderemos controlá-los facilmente. O novo lorde será poderoso porque o ódio é poderoso.
― Aquela garota tem mais inveja do que ódio, senhor ― disse outro comensal.
― Da inveja nasce o ódio ― disse fechando os olhos cinzentos ― Aquele que tem ódio no coração vai ser o nosso líder, vai ser invencível e insensível. Vai ser o lorde das Trevas, vai ser nossa esperança contra toda essa magia do bem que tanto me envenena.
― E seu irmão, de que lado está?
― Eu não sei, espero que do nosso, para o próprio bem de Jason Haver ― falou abrindo novamente os olhos cinzentos malignos.


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