Princesa ao contrário escrita por Devonne


Capítulo 9
Incontrolável


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curtinho gente, desculpa eu estou guardando as emoçoes para o próximo capítulo que vai estar meio diferente, vai estar um pouco sem graça, mas eu nao resisti a fazer algo diferente para ver se vocês gostam.

Espero que gostem.

Beijos

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Pov’s Clove

No tempo livre que eu tive entre as três ultimas aulas eu fui dar uma volta pelo colégio enquanto pensava.

Fiquei pensando se Cato teria coragem de me trair ou me trocar por alguém melhor como a tal de Piper?! Sim. Ele seria capaz. Porque ele sempre foi pegador e não será agora que ele irá mudar. Piper era melhor que eu, era loira, alta, bonita, olhos claros, corpo desejável e Cato parecia gostar dela. E eu? Eu sou baixinha, cabelo escuro, pele cheia de sardas, olhos verdes apáticos, corpo que somente servia para mostrar os peitos, nem curvas eu tinha. Cato nunca iria ficar comigo por vontade própria, acho que na primeira oportunidade que tiver ele me deixará e escolherá ir atrás de Piper ou qualquer outra garota.

Bateu o sinal e a aula que eu teria eu teria agora era de geografia, sem a Annie para conversar ou Cato para ficar trocando bilhetes. Fui para minha sala e tentei ao máximo presta atenção na aula, um pouco difícil, mas consegui aprender algumas poucas coisas.

Na metade da aula meu celular vibrou e eu fui ver o que era uma mensagem de Cato:

“Clove,eu queria saber se você quer ir pra minha casa depois do colégio,não temos nada que fazer ou estudar mesmo. Você topa? Te amo. –Cato.”

Logo respondi a ele que iria sim pra casa dele. O que Cato estava fazendo comigo? Cadê a Clove fria, forte, valentona e que vivia levando cantadas do Gloss e do Finnick e gostava?

É, parece que Cato conseguiu me domar. Com apenas três palavras, eu te amo.

E eu o amo incondicionalmente, ao meu jeito, mas eu amo Cato Masterst.

Assim que as aulas terminaram eu saí do colégio para encontrar Cato parado próximo a seu carro me olhando com um sorriso torto nos lábios, e que sorriso...e que lábios...

Saí do torpor de meus pensamentos quando Cato me abraçou pela cintura e disse algo - O que foi? –perguntei balançando a cabeça de leve.

–Eu disse que você vai me pagar por me provocar hoje na aula de matemática. –ele diz apertando mais forte minha cintura, solto um gemido involuntário e um sorriso malicioso brota nos lábios finos e sedutores de Cato.

–Vou pagar é? Como? –perguntei me fingindo de sonsa e sorrindo abertamente para meu namorado.

–Você verá. –ele me beijou castamente e após nos afastarmos entramos em sua Ferrari preta. Cato colocou Nirvana pra tocar e nós fomos daqui até a casa de Cato, que era um pouco longe, cantando Nirvana.

Cato tinha um belo timbre de voz, tanto para cantar quando para seduzir as garotas, porque eu sei que se ele quiser é somente estralar os dedos que muitas garotas se jogam aos seus pés implorando para serem usadas por um cafajeste gostoso como Cato.

Sei que se eu fosse tão tola e se ele não gostasse de mim, do jeito que diz gostar, eu já teria me jogado aos pés de Cato e implorado que ele abusasse de mim como se fosse um brinquedo qualquer.

Sou tirada novamente de meus pensamentos quando Cato estaciona o carro em frente a um enorme casarão parece até aqueles casarões assombrados de filme de terror, mas ao mesmo tempo é moderno e um dos mais bonitos que eu já vira em toda minha vida, ou seja, o primeiro.

Adentramos a casa e Cato pegou a sua bolsa e a minha e as jogou em cima do sofá chique da sala - Mãe! Ellie! –ele gritou, fazia muito tempo que eu não ouvia ninguém chamar a própria mãe de mãe, acho estranho, mas para alguns é normal, como para Cato.

Logo uma mulher jovem aparece, os cabelos ruivos presos em um coque, os olhos verdes escondidos por de trás de um óculos simples e os lábios levemente rosados pelo batom. –Oi Cato. –ela disse abrindo um sorriso e abraçando Cato. –Quem é está filho? –ela olhou para mim com um leve sorriso falso nos lábios.

–Essa é a Clove, minha namorada mãe. –ele diz segurando minha mão e falando firme como se tivesse medo que a própria dissesse algo que o ferisse. –Clove esta é minha mãe , Ellie.

–É um prazer conhecê-la. –digo sorrindo falsamente igual a ela e a mesma me estende a mão que eu aperto de bom/mal grado.

–Já se conheceram agora eu vou levar a Clove pro meu quarto. –disse Cato já subindo as escadas e me puxando pela mão, olho de relance para Ellie e a mesma está com um olhar ameaçador pra mim.

–Cato, por que você não arruma seu quarto antes de levar a Clove lá? –ela diz sorrindo - Seu quarto está uma desordem. –Cato bufa e abre a boca para negar - É uma ordem. Enquanto isso eu fico aqui com a Clove conversando. –ela sorri e mostra o sofá como se fosse para eu me sentar.

–Eu... Eu não me importo com um quarto bagunçado... Eu juro ta tudo bem... -começo a dizer olhando para Cato pedindo, quase que implorando, para que ele enfrente a mãe e me ajude.

–Senta. –ela disse nervosa e eu automaticamente me sentei - Cato quarto agora! –ela grita com meu namorado e o mesmo sobe as escadas pisando duro. –De onde você e Cato se conhecem querida?

–Do colégio mesmo. -digo com certo tom de nojo na voz - Você não pediu que eu ficasse aqui para perguntar de onde eu conheço Cato não é mesmo?

–Óbvio que não. –ela diz e seu tom de voz muda de doce enjoativo para severo - Quero que você se afaste de meu querido Cato, ele merece coisa melhor do que a filha da delegada que só se mete em confusão e está sempre na cadeia. Você é um fardo para Cato, ele em breve irá te trocar e perceber que sempre amou a ex-namorada Piper. -ela disse sonhadora, então Piper é ex-namorada do Cato e ele nem me falou nada disso? Bom saber. Muito bom saber.

–Você quer que eu me afaste do Cato para ele realizar o seu desejo de ter uma nora rica e mimada igual à Piper? –questiono e começo a rir escandalosamente.

–Pare de escândalos garota, isso é ridículo. –logo se ouve a porta do quarto de Cato se abrir e o mesmo descer as escadas - É só um aviso querida. –ela volta com seu tom doce e falso para cima de mim.

–Já arrumei o quarto mãe. Você vem Clove? –pergunta Cato e eu assinto me levantando do sofá sorrindo de canto.

–Foi muito bom conversar com você Ellie, que bom que nos conhecemos melhor e sabemos do que uma é capaz de fazer para conquistar o que quer. –digo meigamente e a mãe de Cato fica me encarando sem acreditar em nada, viro-me para Cato e beijo o mesmo como se não o visse a mais de 10 anos. Afasto-me de Cato e o mesmo me guia até seu quarto,olho para Ellie e a mesma tem um olhar assassino sobre mim.-Sua mãe é adorável. –digo suspirando pesadamente e me jogando na cama de casal de Cato.

–Na verdade ela é minha madrasta, mas ela odeia quando eu a chamo de mãe e eu odeio quando ela me chama de filho. –disse ele ficando em pé na minha frente - Sobre o que vocês conversaram?

–Sobre sua ex-namorada. –digo e percebo Cato retesar seus músculos maravilhosos do braço. –Piper, lembra dela amor? –perguntei olhando diretamente no fundo dos olhos de Cato,meu namorado assente e desvia o olhar e fica encarando a parede atrás de mim –Por que não me falou que aquela loira azeda era sua ex?

–Porque eu tinha medo de você brigar comigo, eu e Piper fomos um casal um dia,mas nós terminamos e fomos amigos, mas não sei o que aconteceu que de uns tempos para cá ela vem dizendo que quer reatar o que tivemos. –ele diz num suspiro,eu me levanto da cama e lhe beijo.

–Não me importa se ela quer reatar o que vocês tiveram, agora você é meu, e pra tirar você de mim só a morte mesmo. –digo sorrindo e acariciando o seu rosto, desde quando eu sou tão melosa assim? –Eu te amo.

–Eu te amo incondicionalmente. –ele diz sorrindo e me beijando calmamente, retribuo ao beijo pedindo passagem com a língua e a mesma é concedida.

Incondicional, incondicionalmente

Vou te amar incondicionalmente

Não há medo agora

Se liberte e seja livre

Eu vou te amar incondicionalmente

O beijo se torna quente e cheio de desejo como eu queria ter me guardado para ficar com Cato, mas agora não há mais volta o que importa é o aqui e o agora.

Separamo-nos pela falta de ar e Cato colou nossas testa enquanto respirava ofegante - Não preciso de desculpas, saiba que você vale à pena, vou acabar com seus dias ruins através dos seus dias bons, caminhar por esta tempestade, eu iria... Eu faria isso tudo porque eu te amo. Eu te amo baixinha. –ele diz ofegante, tão perfeito que as palavras saem maravilhosas por seus lábios.

–É melhor eu ir, Enobaria vai me matar senão receber notícias minhas. –digo me afastando do meu loirinho e sorrindo, Cato assente e me acompanha até a sala, lá pegamos minha mochila e eu apenas faço um aceno com a mão para Ellie que se limita a sorrir.

Chego em casa e vejo Enobaria sentada na mesa da cozinha tomando uma taça de vinho, isso não é bom, não é nada bom.-Clove, que bom que você chegou, estava preocupada, onde estava? –ela perguntou se levantando da mesa e me abraçando apertado.

–Na casa do Cato, por que? Aconteceu alguma coisa? –pergunto confusa - Me dá isso. –tomo a taça de vinho de suas mãos e jogo todo o conteúdo na pia. –Agora me diga o que aconteceu?

–Tenho más e boas notícias Clove. -ela diz e meu sangue gela fico parada no lugar apenas a encarando, boas e más notícias sempre acabam com a gente.


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Notas finais do capítulo

Comente, favoritem, recomendem...

Estou aguardando

Está curtinho eu sei, mas foi o que deu pra fazer,prometo que nos próximos vou aumentar okay?!

Nos próximos capítulos eu vou me inspirar em músicas e em acidentes trágicos que quase mataram pessoas.... *Mistériooo*

Beijos

Até nos comentários!!

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