Princesa ao contrário escrita por Devonne


Capítulo 10
Coração por coração.


Notas iniciais do capítulo

Oiiieee pessoas lindaas!!

Como estão?? Espero que bem, depois me contem ;)

Eu estou me sentindo meio vazia esses dias, mas ta tudo bem kkkk

Olha mais um capítulo, não vou enrolar aqui converso com vocês la´embaixo.

Beijos

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Pov’s Cato

Eu simplesmente não consigo acreditar que Ellie teve a coragem de contar a Clove sobre a Piper ser minha ex-namorada, agora a Clove vai me chamar de mentiroso e ficar super enciumada, a pesar de aquela morena ficar linda enciumada.

Mas agora não é hora de ver se a Clove é o não bonita com ciúmes, agora é hora de acabar com a raça da Ellie, desço as escadas e vou falar com Ellie que deve estar na cozinha lendo seus livros antigos - Ellie precisamos conversar. -digo adentrando a cozinha e me surpreendendo coma cena que vejo.

–Cato querido, sente-se e tome um chá com a gente. –disse Ellie servindo a bebida fumegante em sua xícara refinada de porcelana - Eu convidei a Piper para conversarmos, você sabe o quanto eu gosto dela. –Ellie sorriu falsamente para mim e piscou meiga para a loira que estava sentada na ponta da mesa me olhando com carinho e preocupação - Piper é educada e graciosa, bem melhor do que aquela sua namorada a... Clove. –ela disse com nojo o nome de Clove e aquilo me encheu de raiva.

–Bem melhor que a Clove?! –questiono fechando os punhos com força e me controlando para não quebrar a cara de Ellie, como essa mulher me irritava - Prefiro muito mais uma garota rebelde a uma princesinha metida besta. –digo olhando fixamente para Ellie que parece meio assustada - Sem querer ofender você Piper, mas você com toda certeza não é meu tipo.

–Não sou seu tipo?! –Piper se ergueu da cadeira abruptamente, a voz fina que saia de dentro de sua garganta estava me dando dor de cabeça –Eu sou maravilhosa Cato. Todas as garotas querem ser como eu e qualquer garoto mataria para ficar comigo.

–Mas eu não sou qualquer garoto. –digo sorrindo de canto e piscando um de meus olhos pra ela - Você pode ter todas as mais belas características do mundo, mas não tem a principal, a característica que me impressiona de verdade.

–Qual? –diz ela seu rosto demonstrando um sorriso maníaco, aquela garota tinha hora que me dava até medo.

–Caráter. –digo dando as costas para Piper e Ellie, que apenas assistia a toda cena silenciosamente, agora minha madrasta deve ter entendido o quanto eu gosto de Clove, o quanto eu amo aquela baixinha, minha baixinha.

Saí de casa apressado e fui em direção a pequena praça onde Clove compra seus cigarros e vejo pessoas se drogando, namorando, outras até mesmo bebendo o que me deu uma vontade de ingerir algum álcool, mas eu estava me comportando e fazia uma semana desde que eu não bebia.

–Cato! –ouço alguém gritar atrás de mim e me arrependo por ter virado e visto Piper correndo em minha direção - Eu vim me desculpar, eu estava sendo idiota em pensar que você deixaria sua namorada perfeita por mim, uma garota ridícula. –os olhos da Piper se enchem de lágrimas e por impulso eu a abraço.

–Calma Piper, você é perfeita, mas não pra mim. –digo passando a mão por seu rosto e enxugando suas lágrimas - Você é muito bonita e muitos caras querem ficar com você, mas eu já estou comprometido.

–Você me acha bonita? –ela pergunta aproximando seu rosto do meu, assinto sem perceber o rumo da situação - Você também é bonito. –e nos beijamos, senti os lábios com gosto de pêra sobre os meus, eles eram totalmente diferentes dos de Clove.

Clove! Minha namorada!

Afasto-me de Piper e a encaro extremamente confuso - Piper! Você tem que parar com isso, eu tenho namorada e amo ela. –grito deixando a loira sozinha.

Sigo caminhando pelas ruas sem um destino ao certo e depois de algumas horas ouço meu celular tocar e eu o pego dentro de meu bolso e vejo na tela do mesmo o numero da Clove.

Ligação On*

Cato: Alo? Clove?

Clove: Cato... –a voz dela estava falha, e ela parecia chorar. –Ta tudo bem?

Cato: Sim, mas o que aconteceu com você Clove? Ta chorando?!

Clove: Chorando? Não... Eu te amo Cato.

Cato: Também te amo baixinha, mas aconteceu sim algo, me conta pequena.

Clove: Não foi nada e...

Ouvi no fundo alguém gritar: “Ele não te ama, para de se iludir Clove” aquela voz me era familiar, mas eu não me lembrava de onde, Clove gritava e fungava tentando inutilmente cessar o seu choro.

Clove: Tchau Cato.

Cato: Espera! Clove! –e ela desligou na minha cara.

Ligação Off*

Guardo o celular dentro do meu bolso e corro até a casa de Clove que parece não estar tão longe de onde eu me encontrava, a porta da frente estava destrancada e semi-aberta. Fiquei preocupado e adentrei a casa de minha namorada.

Subo as escadas e entro no quarto de Clove, olho pra todos os lados e não encontro ninguém, estranho jurava que Clove estaria ali. Ouço um grito e corro em direção do mesmo e acabo dentro de outro quarto, dessa vez parecia ser o quarto de Enobaria.

O quarto estava escuro e a única coisa que eu enxergava era Clove jogada ao chão com sangue escorrendo por seus pulsos e em algum local específico das costas, olhei para o outro lado do quarto e vi o mesmo garoto que tentou assediar Clove aquele dia na praça, as mãos dele estavam cobertas de sangue. –Seu desgraçado! Eu vou matar você! –grito partindo pra cima do garoto e lhe dando um soco certeiro no rosto.

–Ei! Clove! –grita Enobaria adentrando o próprio quarto e correndo até a filha desacordada no chão - Solta ele Cato! –fiz o que minha sogra mandou e soltei o loiro - Gloss, por que você fez isso?

–Gloss? –perguntei e Enobaria assentiu - Como você o conhece?

–Ele já foi fichado na delegacia muitas vezes. –ela disse tentando manter a calma enquanto discava um numero no celular - Chama a ambulância, rápido.

Ligue para a ambulância que em pouco tempo já estava levando Clove para o hospital, eu entrei em choque não consegui entender muito do que estava acontecendo, só sabia que Enobaria conhecia Gloss e que o mandou novamente pra delegacia.

Eu e Enobaria fomos para o hospital e ficamos por lá até recebermos notícias de Clove, um médico havia nos dito que Clove ficaria bem e que a única coisa que precisava ser feita era esperar ela acordar.

Os dias se passaram lentamente e nesse tempo de quatro dias eu contei tudo a Enobaria desde a ameaça de minha madrasta a Clove, o beijo que eu dei na Piper e a hora em que encontrei Clove sangrando e Gloss todos sujo com o sangue dela.

Lembrar daquela cena me deu uma raiva e um nojo e a única coisa que eu pensava e tinha vontade de fazer era matar Gloss e fazer ele pagar muito caro por tudo que estava acontecendo com Clove e tudo que aconteceria com ela.

–Gloss é mesmo um louco e muito capaz de ter feito tudo isso, mas precisamos de provas pra eu poder colocar esse garoto finalmente na cadeia. –diz Enobaria com raiva, mas sua expressão muda para surpresa. –O que aconteceu com minha filha doutor? –ela pergunta se erguendo da cadeira e olhando para o médico a nossa frente que somente agora percebi sua presença.

–Ela acordou senhora Larcost. –disse ele e tanto eu quanto Enobaria suspiramos aliviados - Vocês querem visitá-la?

–Claro. –disse Enobaria e o médico no encarou como se perguntasse quem iria primeiro - Cato... –assenti e Enobaria segui o médico até eu a perder de vista.

Depois de longos minutos Enobaria volta para a sala de espera um pouco cabisbaixa - Cato, antes de você entrar lá quero lhe pedir uma coisa. –assinto e ela logo prossegue - A Clove... Ela está... Meio diferente... Tome cuidado.

–Claro Enobaria, não se preocupe. –digo seguindo o médico até o quarto de Clove, assim que chego à porta do quarto dela o médico me deixa sozinho.

Entro no quarto e vejo minha baixinha deitada na cama com ataduras em seus pulsos, fios a conectavam a máquinas, minha pequena estava pálida e muito assustada com tudo pelo jeito - Clove... –digo fechando a porta e me aproximando de sue pequeno corpo, tomo seu rosto em minhas mãos e a beijo.

–Me solta! –ela grita e me dá um tapa no rosto - Por que você me beijou Masterst? -ela perguntou limpando a boca com certo nojo, mas o que estava acontecendo?

–Por que eu te beijei?! Eu te beijei porque você é minha namorada. –digo simplesmente ela me encara com os olhos arregalados em completo pavor. –O que aconteceu pra você me bater?

–Eu não sou sua namorada, não me lembro de ter começado a namorar com voc. - disse ela cruzando os braços na altura do peito e virando o rosto - Cato, eu não sei o que está acontecendo comigo, mas há coisas que eu não consigo me lembrar e se eu sou realmente sua namorada você vai ter que me perdoar e esperar... Tudo passar, okay?

–Claro, mas eu quero continuar com você Clove, porque eu te amo e sei que em algum momento no fundo da sua mente você sabe disso. –digo sentando-me ao seu lado, Clove sorri de canto, o mesmo sorriso de antes pelo menos isso ela não mudou - Posso ser seu amigo enquanto isso?

–Pode. –ela diz sorrindo abertamente e nós engajamos em uma conversa animada até o médico pedir que eu saia para que ele fizesse exames em Clove.

4 semanas depois:

Pov’s Clove

Saí correndo rumo a minha sala de literatura, eu estava atrasada tudo graças a Katniss que insistiu em dormir lá em casa e me arrumar agora de manhã para vir ao colégio, desde o tal acidente que eu tive eu não me recordava de nada que acontecera recentemente então “descobri” que namorava Cato Masterst, Katniss e Peeta ficaram noivos, Enobaria e eu fizemos as “pazes”.

Katniss tinha médico hoje então não veio ao colégio, mas conseguiu me arrumar antes de tudo isso, eu estava vestindo um short curto branco, uma blusa de manga comprida vermelha escura e calçava nos pés uma bota de salto preta. Katniss arrumou meu cabelo o deixando meio preso e meio solto, passou uma leve maquiagem em mim e disse que eu estava linda.

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=86718606&.locale=pt-br (Roupa #13)

Assim que entrei na sala não havia ninguém na mesma, cadê todo mundo? O professor? Os alunos? Estranho...

Coloquei meu material sobre uma mesa e fiquei vagando pela sala por longos minutos, mas nada de aparecer alguém nem pra avisar que não teria aula com tal professor de literatura.

–Clove? –ouvi uma voz familiar, mas distante ao mesmo tempo soar atrás de mim, virei-me e encarei Cato, o loiro tinha ambas as mãos para trás do corpo e me estudava atentamente - Que bom que está aqui, eu precisava falar com você mesmo.

–Então diga. –falo me aproximando dele e tentando ver o que ele tinha trás das costas, mas o mesmo não me permitia enxergar, eu reparei que Cato sorria abertamente, um sorriso fofo e gosto de ver. –O que foi? Por que está sorrindo tanto pra mim?

–Eu quero provar pra você que eu te amo e que você era minha namorada . –ele diz sorrindo, reviro os olhos, nós dois já tivemos essa conversa antes e deixamos por continuarmos amigos –Agora eu quero retomar nosso namoro Clove, com você lembrando ou não dele.

–Cato, somos amigos, nada mais. –digo apenas e ele se aproxima de mim passando a ponta de seus dedos por minha bochecha direito e sorrindo, seus olhos estavam examinando os meus de um jeito tão profundo que pensei que Cato pudesse ver minha alma desse jeito.

–Não existem outros olhos que poderiam me ver por dentro seu amor me levanta além do tempo e você conhece meu coração de cor. –ele começou a dizer como se tivesse passado horas decorando aquilo -Tudo que eu sabia esta manhã quando acordei é que eu sei de algo que não sabia antes e tudo que eu vejo há 18 horas são olhos verdes, sardas e seu sorriso. Na minha memória, me fazendo sentir que eu vivo pensando somente em você. –os olhos de Cato vagam pelo meu rosto se alternando entre olhar para meus olhos e para minha boca. Cato me entregou duas rosas vermelhas, eu amava rosas vermelhas.

E seus olhos são familiares, tudo mudou. Você vai ser meu e eu serei sua, tudo o que sei desde aquele dia é que tudo mudou. –digo sorrindo, não sei como, mas eu precisava dizer algo pra ele, no fundo do meu coração, do meu íntimo eu sentia algo próximo ao amor pelo Cato e agora eu o expressava -E tudo que eu sinto são borboletas no estômago, do tipo bonito pegando o vôo e recuperando o tempo perdido , fazendo eu sentir que eu posso me apaixonar por você...

–Eu te amo Clove... Eu te entrego meu coração se você me der o seu.

– Meu coração já é seu, sempre foi. –digo sorrindo passando as mãos por sua nuca e acariciando seus fios loiros -Cato, eu não sei o que sinto por você. –digo e o loiro sorri seus lábios tão próximos aos meus, eu queria beijar ele, eu desejava a boca de Cato. Eu desejava Cato.

–Eu espero a eternidade por você Clove. –e com isso nos beijamos com desejo, ternura e amor. Sim, eu amava Cato Masterst antes, eu amo agora e vou amar para sempre. Posso não me lembrar dele nem de nosso namoro, mas o que sinto não posso esquecer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo??

Eu vou pedir novamente ideias para o próximo capítulo okay?! A coisa ta feia pro meu lado hahaha

Vou pedir também uma recomendação e 5 comentários pro próximo capítulo, chegou a 5 comentários, mas sem a recomendação eu posto um capítulo curto. Ou teve a rcomendação, mas menos de 5 comentários capítulo curto também então...

Não esqueçam de mandar sugestões para o próximo capítulo.

Espero que tenham gostado.

Beijos, aguardo comentários.

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