Princesa ao contrário escrita por Devonne


Capítulo 3
O que é bom dura pouco.


Notas iniciais do capítulo

Oii!

Nao vou enrolar, leiam a Fic e digam o que pensam dela okay?

Beijos >

PS: Pra quem le Until Marriage Do Us Part? Eu vou demorar um pouquinho para postar, estou sem ter como escrever um final decente, bonito, mas tenho algumas ideias na cabeça que provavelmente irao deixar voces muito felizes. >



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Quando chegamos a big mansão de Patrick, eu e Gloss logo adentramos a mesma e fomos direto ao bar pedir algo para beber. –Gostou de correr hoje? –perguntou Gloss gritando para que fosse escutado.

-Uhum, fazia tempo que eu não corria. –digo chamando a atenção do barman, que com toda certeza fora contratado para estar ali – Duas caipirinhas de limão com álcool. –digo piscando para o barman que apenas assente e começa a preparar as bebidas.

-Legal. –o loiro ao meu lado sorri presunçoso enquanto me analisa de cima a baixo, enquanto esperamos os nossos pedidos Gloss se aproxima de mim e deposita leves beijos em minha nuca me arrepiando por inteiro –Que tal a gente pegar essas caipirinhas e sairmos daqui? Sabe, pra um lugar mais reservado... –ele sussurrou em meu ouvido e eu estremeci com seu hálito batendo de encontro a minha pele.

Assenti ainda um pouco desnorteada pelo roçar leve dos lábios de Gloss em meu pescoço, mas retornei ao meu estado normal quando o barman me entregou as duas caipirinhas. Entreguei uma a Gloss e bebi um pouco da minha, o olhar de Gloss para mim indicava que ele queria sair logo dali e precisava que eu fosse junto.

O loiro segurou minha mão e me levou até o quarto do andar de cima, o quarto era até grande poderia muito bem ser dos pais de Patrick. Havia uma cama de casal no centro, um closet muito grande no canto esquerdo do quarto e uma porta no canto direito do mesmo que deveria levar ao banheiro.

Em tão pouco tempo senti Gloss segurar minha cintura por trás e beijar a parte exposta do meu pescoço, por impulso agarrei seus fios louros e os puxei em um movimento sexy. –Gostosa... –ele gemeu contra a pele da minha clavícula e eu me arrepiei.

-Gloss... –acabo gemendo quando ele me vira para ele e me joga na grande cama de casal, fico deitada lá tentando manter minha respiração sobre controle. Depois de o que eu diria poucos segundos Gloss se deita sobre mim e nos beijamos com certa fúria, minhas mãos correm por suas costas e percebo que ele havia tirado a camisa.

Separamo-nos ofegantes quando Gloss quis, insistiu, em tirar minha blusa. Para ele foi fácil fazer isso, quando dei por mim já estava somente de lingerie e Gloss de calça jeans e provavelmente sua cueca Box por baixo.

Voltamos a nos beijar com o mesmo fervor que antes, dessa vez eu inverti as posições e fiquei por cima do loiro beijando seu pescoço e descendo por seu abdômen definido. Quando cheguei a barra de sua calça fiz questão de tirá-la lentamente para provocar Gloss.

Assim que a calça já estava no chão do quarto junto com as outras peças de roupa eu estava decidida a tirar a cueca Box vermelha dele quando a porta do quarto se abre abruptamente revelando uma pessoa alta, loira, e de um corpo definido - Mais que safadeza essa sua hein Clove Larcost?! –eu reconheceria a voz desse infeliz em qualquer lugar do mundo.

-Cato... –praguejo baixinho me levantando da cama e pegando minhas roupas do chão e as vestindo rapidamente.

-Gostei da lingerie. –ele disse me olhando descaradamente, percebi que Gloss estava vermelho de vergonha e vestia sua calça jeans e sua blusa. Eu nunca passei tanta vergonha em toda a minha vida.

-Vai se ferrar Cato. –digo pegando a caipirinha que havia deixado em cima da cômoda do quarto e passando pelo Cato deixando-o sozinho com Gloss, enquanto ia em direção as escadas pude ouvir ele perguntar a Gloss: “Ela é boa mesmo?”

Idiota. Penso descendo as escadas bem na hora que alguém grita - Polícia! –a única coisa que vejo que a porta de entrada se abrindo e muitas pessoas que já estavam na festa ou que acabaram de chegar correndo de um lado para o outro gritando loucamente.

-Parados! –ouvi a voz inconfundível de minha mãe, ela tirou a arma do coldre e atirou para cima duas vezes fazendo todos ficarem imóveis e assustados - Ótimo. Eu recebi 30 ligações da vizinhança reclamando de barulho alto e jovens bêbados brigando na rua, então se vocês não quiserem que eu ligue para o pai de cada um é melhor saírem daqui. Agora! –ela gritou e os convidados correram para fora da casa. Tentei me infiltrar no meio das pessoas e sair da casa de Patrick, mas Enobaria fora mais rápido e me segurou pelo braço - Você não mocinha. Você volta pra casa comigo.

-Droga. –resmungo seguindo Enobaria até o seu carro, adentrei o mesmo e minha mãe seguiu em direção a nossa casa deixando o caso da festa nas mãos de seu ajudante mais próximo Calipso.

Quando chegamos em casa eu me sentei no sofá e fiquei esperando Enobaria chegar, parar na minha frente e reclamar. –Por que você estava naquela festa? Eu não te dei uma ordem mandando você ficar em casa hoje? –gritou a morena a minha frente com uma expressão de cansaço estampada no rosto.

-Mandou, eu sei disso. –digo indiferente, meus pensamentos não saiam da cena constrangedora de Cato parado na porta do quarto vendo eu e Gloss em uma grande intimidade –Por que eu estava na festa? Porque eu quis e foi... Interessante.

-Interessante?! –Enobaria ironizou a palavra e riu com escárnio –Muito interessante ir em uma festa cheia de bebidas ou bêbados loucos que podem te matar a qualquer instante.

-Como se você se importasse. –digo, essa acertou em cheio minha mãe. Desde a morte de meu pai eu digo isso a ela, pois sei que é verdade, Enobaria só cuidava de mim porque Brutos, o meu pai, achava bonito, elegante da parte dela fazer isso por mim, mas agora vejo que eu apenas um objeto para ela manter um relacionamento forte com meu pai.

-Não fala assim comigo. –ela disse respirando fundo algumas vezes fechando e abrindo o punho para manter a calma, eu queria mais que ela explodisse logo de uma vez e me batesse como sempre fazia, isso seria apenas mais um motivo para eu sair de casa daqui a um ano.

-Eu falo com você do jeito que eu quiser. –digo levantando-me do sofá e ficando cara a cara com Enobaria –Você não me suporta, nunca suportou, só ficava comigo por causa de meu pai. –Enobaria segurou meu braço com força e apertou suas unhas contra minha pele, vi no fundo de seus olhos que ela se segurava para não encher minha cara de tapas - Vai, bate em mim. Bate em mim como você sempre sonhou. Bate e isso só será mais um motivo pra te abandonar, igual a Brutos. Bate, vai! Bate! –gritei.

-Cala a boca! –Enobaria gritou e a única coisa que senti foi a ardência e logo soube que minha querida mãe delegada havia me batido com toda a força que tinha, e olha que era uma força descomunal. Meu rosto estava ardendo na bochecha esquerda e eu me segurava para não resmungar. Olhei para Enobaria e vi que a morena chorava, suas bochechas estavam molhadas pelas lágrimas.

-Viu? Foi o que eu disse, você nunca me amou Enobaria e esse tapa só comprova o que eu disse. –digo me erguendo do chão onde eu estava jogada após o tapa. –Parabéns pra você mãe do ano, conseguiu agüentar dois dias sem me bater. –ironizo.

-Vai pro seu quarto agora. Você está de castigo. –Enobaria diz segurando o choro, mas já era tarde demais eu já a vi chorar, já via as lágrimas caindo por suas bochechas.

-Que novidade. –digo subindo as escadas ouço o barulho de algo quebrando e assim que me viro vejo um vaso quebrado no pé da escada onde a poucos minutos eu estava, ela queria me acertar, ela queria me matar. Às vezes até eu tenho essa vontade.

Entro em meu quarto e tranco a porta do mesmo, vou até meu banheiro e ligo a torneira deixando a água cair na banheira enchendo-a para que eu possa tomar um banho e tirar esse cheiro de vergonha de mim. Nunca tive vergonha de mim, mas hoje fora diferente.

Entrei na banheira com a água morna aliviando os músculos contraídos de meu corpo e fiquei pensando. O jeito como Cato me olhava, tão intenso e perigoso, não sei como, mas ele ainda exercia esse poder de sensações múltiplas sobre mim.

Há dois anos eu conheci Cato Masterst na minha antiga escola, ele era o tipo popular badboy, metido a besta, filhinho de papai, mas não sei o que aconteceu com ele ou com a família dele que fez o jeito dele mudar totalmente. Ele deixara de ser o filhinho de papai, o metido a besta, e passou a ser frio como eu, mas manteve as amizades e o estilo badboy popular.

Nessa época eu nutria uma paixão secreta por seu melhor amigo Tresh OConnor , eu tentei me aproximar de Cato e logo começamos uma amizade divertida. Um dia eu fiz a besteira de contar a Cato que eu gostava de Tresh, pois no dia seguinte Tresh veio falar comigo e disse que nunca ficaria comigo, que eu não era nem amiga dele quem dirá namorada e me dispensou sem nem ter me conhecido direito. No mesmo dia que briguei com Cato e disse que ele era um idiota por ter contado ao Tresh sobre minha paixão secreta por ele, desde então paramos de nos falar. Duas semanas depois meu pai morreu.

Saí da banheira e me enxuguei, voltei para o meu quarto e vesti minha lingerie roxa de rendas e apenas coloquei uma blusa larga por cima, uma blusa que parece um vestido quando eu a uso.

Deitei-me em minha cama e adormeci com o pensamento na minha pequena amizade com Cato, era bom, mas tudo o que é bom dura pouco.


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Notas finais do capítulo

E entao? Gostaram? Comentem. Odiaram? Comentem. Tem alguma ideia ou opiniao para o próximo capítulo? Comentem ou me mandem uma MP. Aceito qualquer coisa hahaha.

Espero que tenham gostado Beijos >