Quando cheguei em casa eu fui direto para o meu quarto, guardei minha mochila em qualquer lugar e me deitei na cama. Assim que fechei os olhos uma tontura me tomou e eu tive que apertar ambos os olhos para ver se a tontura passava, mas nada.

Desci as escadas e fui até o banheiro do andar debaixo, peguei uma aspirina e a engoli com um copo de água. Subi para o meu quarto novamente bem na hora que o meu celular tocava, minha mãe:

C: O que você quer?

E: Olha o jeito como fala comigo mocinha.

C: Aff. Dane-se. Ou diz logo o que quer ou eu desligo.

E: Se você desligar eu ligo em casa, ligo quantas vezes você quiser.

C: Enobaria, para de enrolar e me diz o que quer?

E: Quero saber se você está em casa?

C: Não, eu estou indo visitar minha avó no México. É claro que eu estou em cãs Enobaria.

E: Clove estou cansada de você me tratar como uma amiguinha sua, mas...

C: Amiguinha? Enobaria eu não tenho mais 6 anos de idade, nem amigos eu tenho mais e quer saber? To cansada de você também.

Desliguei o celular na cara de minha mãe e fui para o banheiro tomar um banho. Assim que saí do banheiro eu vesti um short preto com rendas, uma blusa curta do Nirvana e calcei nos pés uma bota de salto preta. Deixei meus cabelos soltos e já estava pronta.

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Saí de casa lembrando que hoje teria um racha no centro de Los Angeles e depois uma festa. Mandei uma mensagem para Gloss avisando que iria pro racha e depois pra festa e que nos encontraríamos lá.

Cheguei ao racha e vi muitos carros, garotas de biquíni, caras apostando dinheiro ou secando as garotas de biquíni com os olhos.

–Clovelicia. –ouvi a voz de Finnick atrás de mim, assim que me virei dei de cara com o garoto da minha escola, alto, moreno, pele bronzeada, olhos verde mar, um gato. Ele é até que um cara legal, mas só quando ta no racha ou em alguma festa, porque na escola ele me ignora. –Vai correr hoje?

–To sem carro gato. –digo sorrindo pra ele sensualmente - E você? Vai correr?

–Que nada gata. –ele disse me imitando - Eu tenho carro, mas não tenho corredor. Você quer ver? –ele olhou para mim cheio de segundas intenções enquanto eu arqueava as sobrancelhas - O carro?

–Uhum. –digo e sigo o moreno até um bugatti wallpaper preto - Nossa! Gostei hein. –digo passando a mão pelo capo do carro e andando em torno dele - Posso entrar nele?

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–Claro gata. –odeio quando me chamam de gata de um jeito tão oferecido, e era desse jeito que Finnick estava falando comigo. Entrei no carro no banco do motorista e sorri passando as mãos pelo volante de couro - Quer andar com ele?

–Quero, mas hoje não bonitinho. –digo batendo de leve em seu rosto e saindo do carro - Eu vou dar uma volta, qualquer coisa eu volto pra correr com seu carro.

–Estou a sua disposição gata. –Finnick sorriu malicioso enquanto eu me afastava de seu carro e de você.

Andei mais um pouco sempre recebendo cantadas ridículas dos caras, depois de alguns minutos encontrei Gloss testando o motor de seu Ferrari 458 Italia Tunada branca. –Oi Gloss. - digo me aproximando do carro, o loiro saiu do carro e veio até mim e segurou minha cintura.

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–Oi baixinha. –ele me deu um beijo na bochecha e me abraçou - Quer correr? Tenho umas pessoas aí que querem uma boa corrida, e se precisar eu te empresto um carro.

–Sério? –perguntei e o loiro assentiu - Me empresta essa Ferrari 458 Italia branca? –perguntei me aproximando do peitoral de Gloss até meus seios encostarem-se ao mesmo - Por favor, gatinho. –acaricio de leve o seu rosto e ouço-o suspirar.

–Tudo bem, mas você vai me pagar por isso hein. –Gloss me apertou contra seu peito e me beijou com certa fúria e urgência, eu correspondi ao beijo e ainda por cima arranhei suas costas com as unhas. –Vai lá gata, quero ver você chegando a primeiro.

–Vai ver. –entro no carro e me dirijo para a linha de largada. Olho para os lados e vejo o carro de Finnick com ele dentro, e mais outras três pessoas que eu não conheço.

Assim que deu a largada pisei fundo no acelerador e acabei saindo junto com Finnick, ele sorria perverso e como todas as corridas que ele participava sempre terminavam em acidente eu tive um breve momento de medo.

Depois de sete quarteirões uma curva perigosa apareceu na nossa frente, pisei no freio e virei, mas Finnick foi mais rápido e bateu a lateral do seu carro no carro de Gloss - Seu filho da mãe. –xinguei ele baixinho e pisei no acelerador com toda a força que eu tinha.

Minutos depois eu já conseguia ver a linha de chegada, Finnick estava ao meu lado e parecia que ambos chegaríamos juntos. Pisei mais forte no acelerador e quando vi eu já havia ultrapassado a linha de chegada.

Desci do carro e vi logo atrás de mim Finnick revoltado batendo no carro e mais os três carros das pessoas que eu não conhecia chegando logo depois - Clove! –Gloss gritou do meio da multidão que me aplaudia e comemorava a minha vitória. –Parabéns gata.

–Valeu. –digo sorrindo e lhe beijo com fervor - Vamos pra festa? Temos um trato pra acertar. –pisco pra ele e mordo os lábios sugestivamente, Gloss sem perder tempo agarra minha cintura e me beija loucamente.

Separamo-nos sem ar e ele sorriu malicioso - Vamos, ouvi dizer que nessa festa vão ter alguns quartos... –nós dois rimos e eu entrei na Ferrari de Gloss com ele ao meu lado no banco do motorista.

Antes de sairmos do racha Gloss pegou a grana que ganhou com minha corrida e começou a contar - Depois a gente divide isso Gloss, vamos logo pra festa. –digo passando a mão em sua perna direita.

Gloss pisa no acelerador e arranca Los Angeles a fora procurando a casa de Patrick Frons, o dono da big mansão da cidade e o cara mais festeiro de Los Angeles.