Princesa ao contrário escrita por Devonne


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiiii!!

Gente eu estou passando por momentos difíceis, eu nao sei mais o que escrever, isso pra mim é uma doença chamada: Falta do que escrever.

Eu entro em desespero por isso, entao eu peço que leem esse capítulo e me digam o que está bom e o que está ruim, okay?

Beijos >



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/431824/chapter/1

-Tchau filha. –ouvi minha mãe dizer de dentro do carro enquanto eu descia do mesmo - Hoje eu vou trabalhar até mais tarde, então eu quero que saia do colégio e fique em casa, tudo bem?

-Ta. –digo batendo a porta do carro com força ouço Enobaria resmungar alguma coisa atrás de mim, mas ignorei.

-Tchau Clove. –saí de perto do carro e me dirigi ao meu armário sem dirigir a palavra a ninguém. Todos daquele colégio tinham medo de mim pelas notícias na Tv que sempre envolviam meu nome, ou por causa de quantas vezes eu fui presa e quantas suspensões eu já levei em cinco outros colégios.

Cheguei perto do meu armário e guardei nele o material que não usaria nessas primeiras aulas. Assim que o sinal bateu eu fui em direção a minha sala, sentei-me no fundo como sempre.

Sentei-me na ultima cadeira encostada na parede, em poucos segundos a sala foi enchendo e o professor já estava escrevendo algo na lousa quando o diretor Snow bateu na porta e sem a permissão do professor já foi entrando na sala. –Diretor Snow, o que aconteceu? –perguntou o professor já olhando pra mim, revirei os olhos e deitei-me mais na cadeira.

-Eu trouxe um aluno novo, sei que é estranho entrar em um colégio novo bem nos últimos semestres do ano, mas ele foi transferido e escolheu nosso colégio. –o velho com cheiro de rosas e sangue andou até o centro da sala e fez um sinal com a mão para que o tal aluno novo entrasse - Caros alunos, esse é Cato Masterst, o aluno novo.

Cato Masterst onde já ouvi falar desse nome? Ah, claro. Tinha que ser ele, o vândalo idiota da ultima escola onde estudei, ele aprontava as coisas sozinho e colocava a culpa em outros. Cato era alto, loiro, corpo definido, olhos azuis, o típico badboy que se acha por aprontar sempre sair impune, mas comigo aqui a história vai ser diferente.

O diretor velho saiu da sala e o professor indicou a carteira vazia ao meu lado para que Cato se sentasse.

Sem dizer nenhuma palavra o loiro caminhou até a carteira e se sentou. Ignorei qualquer gesto da parte desse idiota e fiquei escutando minhas musicas da minha querida playlist através de meus fones de ouvido.

Quando o sinal bateu e sai da sala e fui em direção ao meu armário, quando terminei de guardar e pegar os novos materiais uma mão forte fechou meu armário me dando um leve susto.

-Eai baixinha. –ouvi a voz irritante de Marvel, o idiota mais idiota da escola que sempre arrumava um jeito de implicar comigo - Gostei das roupas de hoje, onde comprou? Na loja de góticos ou na funerária?

-Me deixa em paz Marvel. –afastei-me dele a tempo de apenas dar cinco passos até ele segurar meu braço e me jogar contra os armários.

-Você cala a boca e me escuta vadia. –ele sussurrou bem próximo ao meu rosto, seu hálito de álcool bateu de encontro com o meu rosto e eu sabia que ele iria fazer de tudo, ele sempre faz quando está bêbado.

-Vai se ferrar Marvel. –o empurrei para longe de mim e lhe dei um soco acertando o seu nariz, quando Marvel ergueu a cabeça seu nariz sangrava e ele me encarava incrédulo, eu nunca revidava suas provocações, mas hoje eu tomei coragem e era isso que eu ia fazer daqui pra frente. Brincou comigo? Tomou na cara.

Saí de perto de Marvel e fui para a minha próxima aula, química.

Como sempre me sentei no fundo e deixei que a aula transcorresse normalmente, apesar de eu nunca prestar atenção nas aulas eu conseguia ir bem às provas.

Depois do colégio eu fui caminhando para minha casa, no meio do caminho encontrei meu antigo fornecer, Gloss. - Olha a minha baixinha favorita que eu não vejo a tempos. –Gloss sorriu parando de atender alguns “clientes”e vindo em minha direção.

-Oi Gloss. - abraço-o de lado sorrindo de canto. –Como estão as vendas?

-Mais ou menos, mas vai indo. –o loiro me inspecionou de cima a baixo e balançou a cabeça - Cadê as roupas coloridas? Aqui eu só vejo preto.

-Joguei fora ou fiz alguma bandana. –digo simplesmente - Você sabe como as coisas mudaram desde... A morte de meu pai. –Gloss assentiu em silencio o que me deu tempo para pensar em quanto tempo se passara.

Há dois anos meu pai sofreu um acidente de avião e morreu. Antes disso minha vida era a melhor, eu me dava bem com minha mãe, eu era popular, usava roupas mais coloridas, participava de campeonatos de ginástica, mas depois da morte dele nada era como antes. Depois da morte dele parecia que meus sentimentos ficaram iguais ao seu corpo... Frios.

-O que você tem aí? –pergunto olhando para as embalagens em sua mão, ele me mostrou cada uma sorrindo - Ah, dane-se. Eu quero o de sempre. –Gloss me entregou um saquinho médio com pó branco dentro.

Paguei a ele a quantia certa e quando já estava saindo o mesmo segurou o meu braço - Hoje vai ter uma festa depois do racha, você vai? –ele perguntou sorrindo.

-Talvez. –digo e me aproximo dele - Eu ainda não esqueci a nossa aposta, você está me devendo uma noite. –digo brincando com os botões de sua camisa.

-Claro gata. –o loiro ameaçou me beijar, mas eu virei a cara e sai andando e rebolando sensualmente. Às vezes eu sabia ser mortal e fria e às vezes eu sabia ser sexy e perigosa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E entao? Na minha opiniao nao ficou bom, mas agora eu quero a opiniao de voces, okay?

Espero que tenham gostado,Comentem, beijos >