I'm Never Changing Who I Am escrita por Moça aleatoria


Capítulo 40
Os filhos do trovão.


Notas iniciais do capítulo

Amores! Está tarda mas tive uma festa de um amigo meu ontem a noite (em consequencia, acordei tarde) e tive trabalhos chatos a fazer. Então aqui estou hoje, no domingo de noite.
Como o nome da fanfic foi baseada em uma música de Imagine Dragons, me sinto na obrigação de informa-los que o segundo album deles saiu e e INCRIVEL. Se voce gostou das músicas tanto do primeiro quando do segundo trailer, recomendo que vejam o album "Smoke and Mirrors", por que simplesmente estou apaixonada!
Mas voltando.
Gosto muitooooooo desse capítulo. Recomendo reverem o segundo trailer depois desse capítulo, talvez mais coisas façam sentido.
O capítulo é os filhos do trovão, mas a narração não.
Cuidado, o capítulo a seguir pode conter Solangelo e interversões divinas.
Com voces, o lindo Nico di Angelo!



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POV Nico

Assim que a pomba e o martelo somem das cabeças de Leo e Piper, um alvoroço curioso se instalou em cima da nova arma da garota. Ela carregava a adaga de Helena. Leo ainda parecia entretido com seu cinto.

–Posso te ensinar a usar amanha quando acordarmos. –Thalia disse a nova filha de Afrodite, que lhe abriu um sorriso.

Thalia também sorria pela garota, mas podia ver uma tristeza em seu olhar. A última “filha e Afrodite” haviam mentido para ela, e causado tudo isso. Mas dessa vez nos tínhamos uma prova, Piper Mclean era sim filha de Afrodite.

E lá estava Leo, sorrindo e rolando parafusos nos dedos ágeis e hiperativos. Um filho de Hefesto. Talvez tivesse pensado em um filho de Hermes pelas piadas e bom humor costumeiro, mas agora vejo os traços do deus das ferragens no garoto. Seu parentesco é inegável.

–Esse seria o momento que vocês seriam postos em seus devidos chalés, divididos por seus pais, mas... –Will deu de ombros. –teremos que nos contentar com a caverna.

Então todos foram se deitar, e Will e eu pegamos o primeiro turno.

Will levava o kit de primeiros socorros embaixo do braço. Sentei-me e ele fez o mesmo, pôs de pernas cruzadas e deu dois tapas fracos na coxa. Eu estiquei a perna machucada a ele, como havia feito no trem há poucos dias atrás. Ele analisou o ferimento já sem a gaze, que ele havia tirado para trocar o curativo, mas havia sido impedido de qualquer coisa quando sai pulando para ver as reclamações de Piper e Leo.

–Está curado. –ele sorriu e apontou para a pele ainda roxa. –vai ficar inchado, mas o ferimento fechou. Geralmente eu diria para você tentar não andar muito, mas você simplesmente iria me ignorar e pular de um precipício.

Ele deu de ombros, e eu sorri.

–Às vezes alguém precisa saltar de um precipício. As coisas precisam ser feitas.

–Nem sempre essa pessoa precisa ser você. –seu tom era triste, ele fechou as ataduras. –tire a camisa, preciso ver suas costas.

Ao contrário da ultima vez, eu não protestei. Apenas tirei a camisa e me sentei de costas para Will, enquanto ele desenrolava outra gaze que envolvia a linha do meu umbigo.

–Tem tantas ataduras no meu corpo que sou quase uma múmia. –ouvi Will rir atrás de mim.

–Na verdade, você tem tantos machucados que parece um zumbi. Está pronto para o dia das bruxas, de qualquer forma.

Senti seus dedos quentes correrem por minha espinha e contive um arrepio. Tirou do kit de primeiros socorros a gosma mágica sugadora de veneno e espalhou pelo ponto as minhas costas. Primeiramente ardeu, e me contive para não afastar as costas de Will. Suspirei quando o alivio começou a me atingir.

–Acho que nunca me desculpei por causar uma possível infecção em você tirando esse dardo com os dedos, não é? –sua voz estava dura, cansada e realmente culpada. Neguei com a cabeça.

–Na verdade, acho que eu nunca te agradeci por ter feito isso. Ou poderíamos ainda estar sendo torturados por Effy. –digo. –é culpa dela, só dela.

Will terminava de enrolar as ataduras, enrolando a linha do umbigo. Deu um nó na ponta e suspirou. Então o senti pousando sua cabeça nas minhas costas, entre meus ombros. Seus cabelos faziam cócegas a minha pele.

–Pelo menos aquilo nos rendeu alguma coisa boa, certo? -ele demora tanto para falar que preciso me esforçar para me lembrar de que ele se refere à Effy.

–Sabe, até agora não entendi por que ela fez aquilo. Se ela queria nos ver sofrer, por que fez duas pessoas que se gostavam se beijar. Tipo, primeiramente fez sentido, mas agora... Não.

Tombei minha cabeça para traz, e sinto minha cabeça tocar no topo da dele. Ela se meche quando Will começa a rir.

–Ela achava que você gostava de Thalia. Então me beijando você estaria magoando Thalia e beijando um garoto que você não gosta, e eu estaria sendo beijado por alguém que eu gosto sabendo que essa pessoa não gosta de mim. O que era na verdade o que eu achava que acontecesse, de qualquer forma.

–Por que vocês acham que eu gosto de Thalia? –sinto Will rir novamente, e não posso conter um sorriso. –bem, a vaca da Effy errou já me contento com isso.

–Ah, eu esqueci. –Will procurou algo no kit e o entregou para mim por cima de meu ombro. Um comprimido. –é para a infecção que eu causei em você.

–Eu não tenho infecção, Will. Nem se quer está doendo.

–Cala a boca e me obedece. Eu sou seu médico.

Sorrio e tomo o comprimido com a garrafa de água a meu lado. Quando termino, Will cruza os dedos sobre minha barriga, com seus braços me contornando. Volta a pousar a cabeça em minhas costas, mesmo que precise se inclinar um pouco para conseguir, por ser mais alto.

Ficamos um tempo assim até que uma rajada de vento sopra. Um calafrio percorre meu peito ainda nu. Ele suspira e retira os braços de mim.

–Coloque a blusa, está frio. –ele manda, e encosta as costas agora na parede.

–Você é mandão, sabia?

–Você ainda não reclamou. –ele deu de ombros, e um sorriso.

Coloco a blusa e me sento a seu lado. Assim que me encosto um bocejo escapa de minha boca.

–Esse maldito comprimido contra uma infecção inexistente dá sono, não é mesmo, seu infeliz? –pergunto, já encostando a cabeça na parede. Will sorri.

–Talvez eu tenha me esquecido de mencionar.

–Eu tenho que ficar de guarda com você, Will... –tento brigar com o garoto, mas o sono toma conta de meu corpo.

–Posso ficar de guarda sozinho. Vá dormir na caverna, Di Angelo.

–Nos seus sonhos que eu vou largar o posto, Solace.

No entanto, eu estava dormindo ali mesmo no segundo seguinte.

Eu odiava sonhar. Em meus sonhos, via imagem de Percy e Annabeth sendo no mesmo lugar de sempre. Annabeth estava já tão fraca que mal se aguentava em seus joelhos, ela tinha cedido à fraqueza. Percy jazia de cabeça baixa. Effy nem se dava ao trabalho de amarrar Annabeth, ela jamais conseguiria sair dali. O anel em volta do tornozelo de Percy o apertava ao ponto de linhas negras subirem por sua panturrilha, desenvolvendo uma infecção mágica.

Acordo com um solavanco. Estou deitado no colo de Will, onde o garoto provavelmente me pós assim que peguei no sono. Seus olhos verdes azulados me olham preocupados, suas sobrancelhas estão franzidas. Levanto-me e passo a mão pelo rosto.

–Está tudo bem? –ignoro a pergunta.

–Quanto tempo eu dormi?

–Talvez uma hora, duas no máximo. –ele da de ombros. –viajou pelas sombras em sonho de novo?

Nego com a cabeça.

–Talvez seja Effy tentando me desorientar, talvez seja só mais um pesadelo. –encosto a cabeça na parede da caverna novamente. –vi Percy e Annabeth novamente. A coisa está ficando bem feia lá. Bem, isso se eu estiver vendo algo real, ou ao vivo.

Minha cabeça se torna pesada mais uma vez, com o remédio ainda fazendo efeito. Minha cabeça tomba por vontade própria par ao ombro de Will. A levanto novamente e pisco forte, me mantendo acordado.

–Acha que viu o que realmente esta acontecendo? –ele pergunta em um sussurro, e meu cansaço vence, e tombo minha cabeça para seu ombro.

–Talvez. Acho que sim.

–Talvez não seja uma boa hora para perguntar... –Will começa. –mas o que você tem com Percy e Annabeth? Por que são tão próximos?

–Eles resgataram Bianca e eu há alguns anos. Só isso. –dou de ombros.

–Mas você não ficou no acampamento por causa deles. Quando você fala deles, sua fala é rápida, como se quisesse escapar das palavras. –não respondo então Will continua. –Confie em mim, Nico. Conte-me o que está acontecendo.

Will se vira para mim, apoia seu queixo no topo de minha cabeça com afeição, encostando seus lábios nela. Mexo minha cabeça em seu ombro, tirando-a da mira de Will. Ele suspira.

–É por isso que é tão difícil pra você, não é? –ele sussurra, com os lábios tão próximos a meu ouvido que fazem cócegas. –não é só por causa de quando nasceu.

–Para com isso, Will. –reclamo quando ele encosta a ponta do nariz em meu cabelo. No entanto, não a tiro novamente.

–Você gosta dele, não é mesmo? –ele suspira, fazendo uma mecha de meu cabelo voar e um arrepiou passar por minha nuca. –de Percy Jackson?

Um aperto surge em meu peito e um rancor antigo preenche meu corpo. Tiro minha cabeça do ombro de Will e apoio as mãos nos joelhos.

–Pare com isso. Já chega. Não devo explicações a você nem a ninguém.

Não me viro para olhar sua expressão, mas sei que é triste.

–Eu sou paciente, Nico. Eu sei que é difícil ara você, independente dos motivos. Eu não pego sua mão em publico, eu não te beijo em publico. Nem mesmo perto de Thalia, que a propósito é nossa fã numero um. –ele passa o indicador por cada um de meus dedos, depositados em meus joelhos. Não a segura de fato, apenas brinca com ela. –eu posso esperar para fazer essas coisas. Mas não se você não se esforçar também. Percy não gosta de você do jeito que eu gosto você sabe disso.

–Eu sei que não. –minha voz sai mais rude do que pretendia, fecho meus dedos quando a ponta do seu ainda está lá, o segurando, pedindo desculpas silenciosas. –eu sei que não, Will. –dessa vez meu tom é fraco. –é diferente. Percy é algo... Platônico. Uma queda que tive quando criança. Só é difícil por que... É como se fosse por causa dele. Isso começou por causa dele.

–Você não é gay por que gostou de Percy Jackson. Você gostou de Percy Jackson por que você é gay.

Will soltou minha mão, e me envolveu pela cintura. Ele parecia gostar de repetir o termo, provavelmente para que eu me acostumasse com ele, para que parece de me sentir desconfortável. Will o pronunciava tão levemente, tão docemente. Tão diferente de como via os adultos pronunciarem quando era menor. Para eles, era um xingamento, para Will era apenas uma característica, como a cor dos olhos ou tipo de cabelo.

Ele prosseguiu.

–Da mesma forma que eu gosto de você por isso. Não, não é só por isso. Eu gosto de você por que você é teimoso, suicida e deprimente. Que péssimo gosto eu tenho. –não consigo conter uma risada fraca, Will me puxa mais para ele. –Sei, eu tenho te observado há um tempo, desde que chegou ao acampamento. –ele diz, e me lembro do dia que nos conhecemos, em que ele sabia meu nome, quando eu não tinha ideia do seu. -Percy é um herói completo, têm poderes incríveis, todo mundo o ama. Não o culpo por ter se apaixonado por ele, qualquer um o faria. E eu sou só um curandeiro apaixonado por outro herói. E mesmo assim, mesmo sendo tão mais poderoso que eu, eu sinto a necessidade de cuidar de você, de concertar você. Mas eu sei que você pode se cuidar sozinho. Então eu sempre serei dispensável para você de uma forma que você nunca será para mim.

Todo o gelo e dureza em mim pareceram derreter de uma vez. Cada barreira que eu colocava entre eu e Will caiu de só uma vez, com um só fôlego. Eu inspirei e elas estavam lá. Expirei e todas tinham desmoronado. Todo aquele gelo, duro e frio que sou eu, e quando vejo... Já derreteu.

Talvez tenha sido rápido, mas tinha a impressão que já tinha demorado demais. Mas Will ficou surpreso quando eu o beijei naquela noite.

Queria dizer que eu queria ser concertado, que eu precisava dele para isso. Que ele era um grande herói, que era o melhor arqueiro que já tinha visto que era o melhor curandeiro também. Precisava dele para convencer a mim mesmo que eu valia a pena, por que eu não acreditada nisso da forma que ele acreditava. Mas eu não disse nada disso, provavelmente jamais diria. Mas Will era paciente, e parece ouvir todas essas palavras não ditas naquele beijo. Dizê-las em voz alta seria repetição, e nos não precisávamos disso.

Nossas bocas duelavam, tentando se decidir quem estava no controle daquela situação, e eu não achava que nenhum de nos estávamos. Will era maior, me puxava para si pela cintura ao mesmo tempo investia para frente contra mim. Ele me puxou para si mais uma vez, e fui parar em seu colo, o segurava pela nuca e brincava com seus cabelos.

–Vocês querem que eu... Ah, merda. –a voz surgiu tão rápido quanto o beijo, e o encerrou tão rapidamente quanto começou.

Will e eu nos soltamos. Ele ergueu suas mãos, como se se rendesse, um grito silencioso de “eu não fiz nada!”. Soltei-me de seu pescoço com a mesma urgência, e me esqueci daquele pequeno detalhe chamado gravidade. Estávamos inclinados em minha direção, e sem nenhum suporte, cai no chão de costas, batendo a cabeça.

Por que eu sempre me machuco mesmo?

Assim que abri os olhos, Jason nos olhava sem graça.

–Ah, desculpe. Desculpe mesmo. –ele coçou a nuca. –pensei que pudessem querer trocar de turno.

Leo apareceu ao lado de Jason, saindo da caverna.

–Vamos trocar os turnos? –ele franziu as sobrancelhas. –Por que está no chão?

Sento-me rapidamente, ignorando a mão de Will estendida pra mim. Will sorri.

–Yep, nós voltamos depois. –Jason pegou Leo pelo braço, parecia convencido a enfiar a cabeça na terra e jamais tirar. Parecia quase tão sem graça quanto eu. Eu disse quase. Leo estava apenas confuso, e Will parecia tranquilo.

–Não, está tudo bem. –Will acenou com a cabeça, estava tranquilo enquanto eu deveria parecer um tomate. Como o bastardo conseguia? –acho melhor trocarmos.

Concordo com a cabeça e engulo a seco, incapaz de dizer uma única palavra. Ponho-me de pé e sou seguido por Will. O vejo parar por um momento e dizer algo no ouvido de Jason. O garoto sorri e concorda com a cabeça. Will volta a me seguir caverna adentro.

Piper e Thalia ainda dormiam lado a lado. Will sorriu, e abriu um sorriso e em seguida a boca, pronto para fazer alguma piada. Mas ele não teve a chance, uma moça surgiu na caverna. Era apenas uma imagem, como um pequeno raio de sol, pronto para sumir assim que uma nuvem surgisse.

–Ah... Gente? Acho bom darem uma olhada nisso. –Will chamou pelos outros quando a moça nada disse. Seus olhos sérios e mudos deixavam qualquer um nervoso. –Gente!

Thalia foi a primeira a acordar, e balançou o ombro de Piper sem nem tirar os olhos da moça. Jason e Leo botaram as cabeças para dentro da caverna e correram para dentro ao ver a menina.

A garota era jovem, mas não conseguiria dizer sua idade. Sua pele era pálida e perfeita, sem nenhuma marca do tempo. Mas seus olhos eram sérios e maduros demais para a pouca idade que aparentava. Seu corpo era magro e delicado, sua estatura era baixa. Seu cabelo era branco platinado e ela se movia com graça, e, quando o fazia, as poucas luzes do lugar faziam com que seus cabelos mudassem de cor. Suas íris eram de um azul extremamente claro, quase mesmo transparente.

–Ahn... Podemos ajudar? –foi Jason quem perguntou.

–Eu sou Íris, a deusa do arco-íris. –ela se apresentou com calma e doçura, como uma antiga frase decorada, enquanto falava, ela inclinava o corpo, fazendo o vestido branco voar em torno de si. Sua imagem tremeu, e ela franziu a sobrancelhas. –Não costumo fazer ligações onde não se tem nem luz, nem água e nem mesmo dracmas.

Seus olhos subiram para o teto e ela concordou com a cabeça, como se falasse com alguém por telepatia. Nós trocamos olhares confusos, Leo conferiu o teto para se certificar que não havia ninguém ali.

–Sim, sim. Mas abriremos uma exceção, mas só por que estou devendo um favor a Apolo há alguns séculos. –seus olhos foram para ao teto novamente. –Não em ameace, bastardo! Sim! Tudo bem! Eu já vou passar para eles! –ela olhava novamente para nós, e seus olhos agora eram um tom claro de violeta. –boa sorte, crianças.

A moça sumiu, e outra imagem apareceu em seu lugar. Uma mensagem de Iris. Apolo apareceu de sobrancelhas franzidas e lábios comprimidos em frustração, extremamente parecidos com o do filho. Ao nos ver, suas sobrancelhas se ergueram em alivio.

–Ah, graças a Iris! –Apolo exclamou. –Uma amiga quer falar com vocês.

–Sai daí Apolo! –Artemis entrou na imagem, parecia zangada e preocupada. A deusa direcionou a imagem para o outro canto do cômodo.

Grover Underwood ajoelhado ao lado de uma cama junto a uma garota de cabelos curtos, levemente conhecida. E deitada nela e aparentemente tendo convulsões, estava Rachel Elisabeth Dare. Artemis voltou sua atenção a Rachel e se posicionou a seu lado novamente, tomando o lugar da garota de cabelos curtos.

–Os filhos do trovão! –a menina berrou entre uma convulsão.

Artemis gritou com o gêmeo, e Apolo tocou a testa de Rachel. A menina parou de convulsionar. Abriu os olhos verdes, mas seu verde era florescente e preenchia todo o globo, não apenas as íris. Não era próximo de Rachel, mas quando ela abriu a boca, sabia que não era a voz da garota que dizia.

– “Inimigos antigos sairão em uma jornada.

Um capturado será junto à deusa abandonada.

Da vingança dos esquecidos, o jovem deus carrega a maldição.

E só o amor definirá dos deuses a liberdade ou a prisão.

Lideram a missão a graça do Olimpo, os filhos do trovão.”

Então a cabeça da garota tombou no travesseiro. Artemis apertou sua mão.

–Querida? –a deusa chamou, e imediatamente Rachel abriu os olhos.

–O-o que aconteceu? –ela perguntou.

–Uma profecia foi o que aconteceu. –Apolo sorriu com o canto dos lábios e apertou o ombro da garota. Mas o esforço que fazia para mantê-lo era claro. –boa, menina! Sabia que seria um bom oráculo!

Então, todos olhavam de Thalia para Jason. Os filhos do trovão.

–Espere, eu pensei que nossa missão –ela aponta para mim e Will. –era apenas encontrar eles. –ela aponta para Jason, Piper e Leo. –como isso mudou?

Apolo suspirou e deu de ombros. Ele já não sorria mais.

–Foi o que eu pensei também. Sou o deus das profecias, mas não controlo todo o futuro. As coisas mudam, os jogos viram. Agora vocês seis estão dentro da missão.

–Se apressem. –Artemis lembrou em um tom grave. –eles não têm muito tempo.

–Boa sorte. -Apolo disse antes de dissipar a imagem com as mãos.

Não tínhamos mais o que fazer, além de olhar uns para os olhos, tentando desvendar a profecias dos filhos do trovão.

Foi uma questão de segundos até que Will caiu bem a meu lado. Eu o segurei pelo braço, mas ele caiu como um peso morto atraído pelo chão, mas consegui impedir que a queda o ferisse como da ultima vez. Quando me ajoelhei a seu lado, todos já estavam a seu redor, e seus olhos brilhavam dourados como os do pai, com uma semelhança muito grande ao estado de Rachel.

Olhei para Thalia, e assim como eu ela sabia o que estava acontecendo. Era como na estação ferroviária de Ohaio, Will estava vendo alguma coisa. Thalia acenou levemente com o queixo. Toquei o braço de Will, e ele agarrou meu pulso como fez da ultima vez. Thalia se ajoelhou no chão no exato momento que senti a consciência falhar, e meu corpo pesar na direção da garota.


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Notas finais do capítulo

Ai, ai. O que aconteceu com o Will agora?
SPOILER: PROXIMO CAPÍTULO É METADE POV PERCY! Quem tava com saudades?
Tenho a impressão que Nico briga com Will com muita frequencia, mas faz as pazes muito facil tambem por que ele sabe que ele não está certo na maioria das vezes. kkk
Alguém quer comprar o trailer (que contem muito spoiler e foi feito com muito amor, suor e sangue) com a profecias e o capítulo e dar um chute na sessão oraculo? Voces pararam de tentar a sessão oraculo! Vamos lá!
Amo voces, raios de sol, até o proximo!





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