"I was left to my own devices, Many days fell away with nothing to show..."

– Aló? - Falei, meio sonolenta.

– Lua? É a Violette, você tá muito ocupada?

– Bom, eu acabei de acordar. - Cocei os olhos.

– Você poderia vir aqui? Tenho uma coisa muito importante pra contar. - Disse Violette, risonha.

– Verificarei na minha agenda, que horas? É pra levar mais alguem? - Perguntei.

– Se você conseguir acordar a Kim as dez horas de uma manhã de sabádo, sim. -Gargalhou Violette. - Se você conseguir traga a Iris e a Kim, ok?

– Tudo bem.

– Vocês podem me encontrar naquele "restaurante" perto da escola? Lá tem um clima legal!

– Se tiver hamburguer eu vou! Hihi, não se preocupa tá bom? Eu, a puta ruiva, e a Kim vamos!

– Ok! Até, Armin quer o tablet dele de voltar, cara, ele 'tava jogando POU, quem ainda joga POU?! - Depois de gritar, ela desligou.

***

Foi um trabalho difícil tirar a puta ruiva do braços do Victor, mas eu consegui!!

Entramos no "restaurante" e logo no começo, LOGO NO INCIO! Estava tocando Final Masquerade, do Linkin Park.

– O que será que tem de bom tá comer? - Kim sussurrou.

– Não sei, ei! Vocês querer ir num parque que inaugurou hoje? - Perguntei, avistei a cabeleira da Violette e acenei.

– Hãn, eu quero! Mas eu posso levar o Vi...- Interompi Iris.

– Sem namorados. - Pisquei.

– O que sem namorados? - Perguntou Armin. - Poxa cara, queria ir junto.

– Vamos num parque de diverção e você não vai. - Falei, coçando a cabeça.

– Já decidiram o que vão pedir? - A atendente (Já enpaciente.) perguntou, batendo a caneta na mesa.

– Uma pizza gigante e duas garrafas de coca-cola. - Falou Armin, sorrindo.

A Atendente saiu, e depois de 40 minutos voltou com a nossa pizza.

Coloquei refrigerante no copo e bebi.

– Então gente...o que eu tenho pra contar é que a Barbara é minha mãe. - (Mas depois cuspi tudo fora. É.) Disse Violette.

– Porra Lua! Essa camisa é nova! - Disse Armin, pegando um papel-toalha e tentando enxugar a camisa.

– Eu não sei se digo "Parabéns" ou se fico calada. - Falei, a-olhando de boca aberta.

– Acho que "parabéns" e o mais adequado. - Disse Violette, sorrindo.

...

Comemos, comemoramos o fato de Iris não estar gravida, e o outro fato de que a mãe da Violette não é mesmo a mãe dela (?), bebemos, e no final só fomos eu e Kim para o Parque.

– Hm, eu vou atras daquele guri que a gente viu, a gente se encontra na barraquinha de churros. - Disse Kim, olhando pros lados em busca do "boy magia" dela.

Fui pra maquininha de ursinhos de pelucia eu sempre, SEMPRE! Quis um desses, uma vez Janser tentou pegar um pra mim...e quem disse que ele conseguiu?

Comprei cinco fichas e coloquei uma (Avá.) Meu objetivo é, aquele Elevante.

– Adivinha quem é...? - Disse alguém, com as mãos nos meus olhos.

Toquei nas mãos do ser.

– Demon?

– Mas como você? ...

– Seu anel, seu bobo! - Sorri. - Enfim, o que você veio fazer aqui? Não me diga que você arrumou uma namorada! Sabe que eu preciso aprova-lá né? - Cutuquei o peito de Demon.

– Mereço...não, não arrumei uma namorada ainda e pode deixar que no dia em que eu arrumar uma, vou apresentar ela primeiro pra você. - Ele sorriu coçando a nuca. - Quer ajuda?

– Sim!

***

Ursos, ganhei muito e muitos ursos, até meu elefante eu ganhei, hihi..

– Você é o primeiro que consegue pegar muitos ursos pra mim, valeu Demon!

– Hãn...De nada. - Ele deu um sorriso sem graça. - ...Seu pai nunca te levou num parque desse antes?

– Ah? Não não, quando eu era criança quase nem via meu pai. quando vinha pra lugares assim era sempre meu irmão que me trazia, a "gangue" dele era legal. - Sorri lembrando dos antigos amigos de Victor. - E ele também nunca conseguiu pegar um pra mim, você é o primeiro então sinta-se especial!

– Hm, entendo. - Ele fingiu um tosse.

– Mas e você...Voltou a falar com seu pai?

– Não...ele trouxe a "amante" dele pra casa agora, ou seja, a cituação não está nada boa. - Ele vez um "tsc" e revirou os olhos.

– Desculpa a sinceridade...mais teu pai é um tremendo vacilão.

Ele deu um sorriso fraco e assentiu.

Avistei Kim e...Matt?!

– Mas hein?! O que você faz aqui?

– Oi, tudo bem Lua? Ah, comigo também. Obrigado por perguntar. - Matt deu um sorriso de canto.

– Sem ironias, Matt. Diga, o que faz aqui? Tá me seguindo...?

– Eu? Seguir você? - Matt gargalhou. - Prefiria seguir uma formiga.

– E ele? - Kim olhou feio pra Demon.

– Que que tem ele, Kim? Ele é meu amigo.

– Já te contaram que ele fudeu com todas as chances de...

– Sim já me contaram, se não quer ele aqui se retire. Não quero o Matt aqui nem por isso tô reclamando

– Tudo bem Lua, sua amiga tem motivos pra não me querer aqui...além do mais estou fazendo um trabalho sobre drogas na adolescência, vou ter que ir.

– Ué, também estou fazendo esse trabalho! Só que minha turma e diferente da sua, mas é o mesmo texto que eu sei! Posso ir junto? - Fiz carinha de gatinho com fome porque sim.

Demon suspirou, revirou os olhos, bateu o pé, resmungou e bufou, mas aceitou.

***

*Mensagem de texto*

> Victor

"Luazinha, vou dormir na casa da Iris ou seja hoje tu não entra em casa AHUEHAUEAHUE. Desculpa, eu esqueci de entregar a chave pro porteiro. Mas pelo menos você tem amigos que podem seder a casa pra você! Agora, até amanhã. E mais uma vez, desculpa."

– Vadio...Puto, idiota, punheteiro, vagabundo!

– O que aconteceu?

– O idiota do meu irmão! Saiu e esqueceu de deixar a chave com o porteiro! Droga! - Olhei no relogio e já eram 01:30 da madrugada.

Com certeza Lysandre estava dormindo, ou estava com Lucy, Castiel? Com certeza iria me mandar toma no cu, Violette? Tá na casa do Armin, Alexy...não. Matt? NUNCA! Lety? Ela deve tá em alguma festa por ai, mãe e pai? Seria estranho.

– Demon...hãn...a cara. - Suspirei. - Hãn, sei que é pedir demais....porém, eu poderia dormir aqui? - Mordi o lábio inferior.

– Pode sim, só que...tem um problema.

– Qual?

***

– Esse. - Demon abriu a porta do suposto quarto de hospedi, cheio de caixas, fotos, monitores antigos. - V-você tera que dormir no meu quarto. - Ele coçou a cabeça e deu uma leve esfregada no olho.

– Quê? Não, eu durmo no sofá. - Sorri mostrando minha covinhas.

– Você? Sofá? Nunca, isso é trabalho de homem.

Revirei os olhos.

– Eu não vou dormir no seu quarto. - Triquei os dentes.

***

– Você está confortavel?

– Confortavel? Serio...estou dividindo a cama com você, não dividi a cama nem com o Castiel e olha que ele foi meu namorado. - A cama era de casal, mas poxa! Porque eu tinha que dividir a cama com um cara com pênis? E que tem o dobro do meu tamanho? Tcs!

– Desculpa, mas ou era isso não era o sofá. - Preferia o sofá. - E eu não deixaria você dormir no sofá.

– Argh! Beleza beleza! Agora vamos dormir ok? Boa noite.

– Boa noite, Blues.

....

– Não estou conseguindo dormir. - Sussurrou Demon.

– Se você não esta conseguido imagine eu.

Fitei a tela do meu celular e ainda eram 03:06.

– Poderiamos levantar e comer algo? - Demon cutucou seu piencirg na sobrancelha.

– Vamos, minha barriguinha está roncando. - Bocejei.

Desci as escadas com certo cuidado, tipo meio que se pendurando no corri-mão pra não cair.

E ouvi Demon dar umas risadinha. Idiota.

Eu estava de meias, e uma camisa do Demon com um texto de "Till all my sleeves are stained red..." O que eu acho que é uma música, enfim...o dito cujo abriu a porta da geladeira e pegou umas coisas para por no sanduiche e eu fui atrás do pão, porque sanduiche sem pão não é sanduiche. -q

– Hm...tem carne de hamburguer? - Perguntei abrindo a sacola do pão e colocando os ingredientes.

– Tem sim, quer fritar?

Assenti, e comecei a catalorar a música Miss Missing You, do Fall out boys.

– Você gosta de Fall out boys? - Perguntou Demon, pegando duas carnes de hamburguer e segurando uma frigideira.

– Sabia que você tá super sexy segurando essa frigideira? - Gargalhei, e Demon jogou um pano em mim. - Sim, eu gosto de Fall out boys.

Demon colocou a frigideira no fogo, e colocou os Hamburgueres (?) pra frita-los.

– Demon? Garoto, eu já não disse que você não...- Disse um senhor, que eu acho que é o pai do dito cujo.

Eu estava escorada no balcão, com uma camisa do Demon e de meia 3x4, tipica cena de filme. Meu Deus!

Ficamos nos encarando por um BOOOM tempo, até Demon disse que os hamburgueres estavam prontos.

– Pai...hã, essa é a Lua.

O moço continuava me fitando. Se ele tivesse minha idade e fosse "Roquista" eu chutaria que ele estava me chamando de "Poser" mentalmente.

– Oh, desculpe, prazer...Lua...?

– Blues, Lua Nicole Blues. - Sorri.

– Blues? Tenho uma parceria com seu pai.

– Hã...Legal. - Fico meu sem jeito quando conheço amigos, ou socios do meu pai.

O moço que eu fiquei com vergonha de perguntar o nome saiu, e sussurrou alguma coisa no ouvindo do Demon.

– Hm, seu pai não parece ser loucão.

Demon deu um sorrizinho.

– Ele é legal, quando quer...- Demon mordeu um pedaço do hamburguer, e ficamos em silencio.