Contra as Regras escrita por Nina Malfoy
Notas iniciais do capítulo
Hey! :D
Como vão?
Mais um capítulo para vocês!!!
Boa leitura.
– Minha filha!
– O que aconteceu com sua filha, senhor? – disse a atendente, com a voz automática.
– Minha filha foi sequestrada! Eu a deixei sozinha em casa por um tempo e quando voltei, ela tinha desaparecido! E tem um bilhete... – disse se acabando em lágrimas.
Pela primeira vez a atendente levou a sério o que alguém tinha a dizer. Ela ainda tinha uma pontada de esperança que um dia receberia uma chamada séria, não trotes ou as famosas ‘chamadas com o bumbum’.
– Acalme-se senhor, que horas você saiu de casa?
– Ás oito da noite de ontem.
– E quando voltou?
– Hoje de manhã.
– O que diz o bilhete?
– ‘Você em troca da garota’.
...
Mac estava mais obscuro do que nunca. Toda essa história de ter um assassino à solta sem poder prendê-lo estava o matando. Mas então ela o beijou. E tudo ficou simplesmente simples, a dúvida de entregar S. ou não sumiu. Porém, quando ela rompeu, a dúvida voltou junto com mais 10.
Nova York estava estranhamente calma naquela manhã. Mac estava quase reabrindo o ultimo caso não solucionado quando Flack entrou na sala e jogou uma foto na mesa.
– Veronika Parr. Sequestrada essa manhã. O pai ligou desesperado para a polícia.
Mac encarou a foto. – Ela se parece com... – sussurrou.
– O que disse?
– Nada. Achei que conhecia a garota, mas é impossível.
– Achei que poderíamos dar uma investigada.
– Certo. Viu Stella? – disse estreitando os olhos.
– Ela acabou de passar por mim. Acho que foi falar com Adam.
– Vou ver. Fale com Danny. Encontro você na casa do pai da garota daqui a quinze minutos. – disse saindo da sala.
Pelo vidro, viu Stella e Adam conversando, até que a ideia dele pareceu estúpida e Mac deu meia-volta. Talvez dizer para Stella que sente o mesmo só fosse piorar a situação.
...
– O pai da garota é Sebastian Parr, 33 anos, sem ficha criminal. – Disse Flack, o nome ecoou na cabeça de Mac tantas vezes que só saiu quando ele a balançou.
– Sem ficha? Nada? Absolutamente nada?
– Não. Porque a dúvida?
Mac balançou a cabeça e retornou a bater os dedos na mesa, nervoso.
– Então, Mac, Parr é um cidadão pacato. Sem inimigos ou qualquer motivo para quererem ele morto ou sua filha. – ele suspirou. – Stella está vindo, ela disse que parou para pegar um café e se atrasou.
– A impeça de sequer saber o nome da garota. – disse Mac, assustado.
– Por quê?
– Apenas a mantenha o mais longe possível do caso.
Mac saiu correndo do prédio, discando o numero de Stella e torcendo para que ela estivesse perto.
– Stella?
– Oi Mac. Desculpe o atraso, é que...
– Stella! Apenas me responda onde você está.
– A uma quadra de onde você está. – ela respondeu com um tom estranho. - Olhe para o lado.
Mac virou e viu Stella abanando. Correu ao encontro dela. – O que você disse sobre sua filha estar morta, quanto de certeza você tem disso?
– Ahn, 99%. Por quê? – disse franzindo o cenho.
– É ela?
A detetive congelou quando ele a mostrou a foto da garotinha.
– Veronika... Onde ela está? Porque ela não está morta? Onde está Sebastian? – Stella tentou correr, mas ele a segurou pelos cotovelos.
– A menina foi sequestrada. Sinto muito, Stell. Parr está no apartamento.
– Parr?
– Sim. Sebastian Parr.
– Não. – ela balançou a cabeça. – É Sebastian McKinley.
– Não mais.
– Eu preciso ver ele. Se você não me soltar agora...
– Vai fazer o que? Fora está fora do caso, Stell.
– Mas...
– Isso é mais do que pessoal. – ele a interrompeu bruscamente – A porcentagem de você querer vingança por ele ter escondido isso de você é enorme. Não vou deixar você se envolver nisso.
– Porque Mac? Porque se importa tanto comigo?
Ele não respondeu a pergunta, mas a puxou até o prédio onde Sebastian estava.
...
– Ele saiu para tomar café, problema?
Stella arregalou os olhos.
– Ele disse exatamente aonde ia?
– Não. – disse Flack, dando de ombros. – Porque vocês estão tão estranhos hoje?
– Acho melhor você ir para casa, Stell.
– Não, Mac. Sabe o quanto é importante para eu achá-lo. E acabar com sua raça. – ela completou sussurrando.
– Você está fora do caso, Stella! – ele gritou.
Stella se encolheu e de meia-volta, saiu do prédio antes que Mac a chutasse dali. Mas sair do prédio não quer dizer que ela iria sair do caso.
Ela pegou o celular do bolso e discou o antigo número de Sebastian, segurando o fio de esperança de que ele não havia trocado o número. Mas ela percebeu que ele seria burro demais se continuasse com o mesmo numero ou sequer atendesse.
Stella balançou a cabeça e firmou um pensamento: tinha que resolver isso sozinha.
...
– Mac não vai nos contar, mas tem algo a ver com Stella.
– Como sabe? – perguntou Danny.
– Eles estavam inquietos e pareciam que iam tacar fogo em mim por ter deixado Parr sair para tomar café.
– O que você sugere Flack? Lindsay? Adam?
– Não sugiro nada. Parece algo muito pessoal.
– Isso é óbvio, Monroe. – disse Danny seco.
– O que você tem comigo, Messer? Que implicância é essa?
– É que você... você me irrita. – ele se levantou em um pulo e saiu da sala, pisando forte.
– O que acabou de acontecer aqui? – Adam sussurrou para Flack, que balançou a cabeça.
– Vou deixar vocês se correndo com esse caso de sequestro e o ‘mistério Macella’.
– Oi? ‘Macella’ – Lindsay voltou a prestar atenção na conversa.
– Mac mais Stella.
– Deus! – exclamou a mulher, saindo da sala.
– Don, isso parece aquelas junção de nomes de casais.
– E...
– Você sabe que eu gosto da Stella.
– Sei, sim. Mas é que o mistério envolve Mac e Stella e... Não foi minha intenção, desculpa, cara.
– Tudo bem. Mas Macella é horrível.
– O que sugere?
– SMac.
– Falando de mim? – disse Mac entrando na sala.
– Não. – responderam em coro.
– Então, algo sobre o caso?
– Na verdade, - disse Adam, dando impulso na cadeira e deslizando até a mesa. – achamos ervilha na cena do crime.
– Ervilha? – Mac riu.
– Pois é. – disse Flack, apontando para o monitor. – A ervilha não é uma comum que você compra no supermercado. É uma ervilha específica de um lugar específico.
– Algumas pesquisas depois fomos levados à fabrica de enlatados no Queens. E tem mais.
– Faz uma semana que os funcionários entraram em greve e não vai acabar cedo.
– Um bom local para um sequestro. – Adam e Flack bateram as mãos.
– Vocês chegaram à conclusão de que a garotinha está em uma fábrica fechada por conta de uma ervilha? Isso não me parece plausível. – Mac franziu o cenho, mas depois deu de ombros. – Não custa dar uma olhada.
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Reviews, lindas, reviews!