Contra as Regras escrita por Nina Malfoy
Notas iniciais do capítulo
Oláááá! :D
Mais um capítulo para vocês!
Espero que gostem. Dicas e sugestões são seeempre bem-vindas.
– O que conseguiu na parcial indefinida no sofá? – ele disse, o mais sem emoção possível.
– Não está no sistema, mas expandi a busca. É só torcer.
– E as outras digitais? Nenhuma que não seja da vítima ou do pai?
– Tenho uma. Amanda Sykes. Aparentemente, - disse Lindsay, apontando para a foto da mulher no computador. – Era amante.
– Não pode ser a namorada?
– Olha a roupa que ela está vestindo.
– Isso não diz nada.
Danny olhou para a foto novamente. A mulher loira de farmácia estava em um top apertadíssimo com estampa de caveira mexicana, as unhas compridas vermelhas estavam a mostra porque ela estava colando uma mexa do cabelo atrás da orelha.
– Ahn, talvez seja amante.
– Ou foi contratada.
– Agora você está exagerando.
– Não posso sugerir que ela seja garota de programa?
– Você não a conhece, Monroe, não pode insinuar nada.
– Ah, agora você é o rei do ‘diga não aos estereótipos’. Você que ontem disse que aquela garota tinha cara de ter engravidado trinta vezes antes dos 20.
– Mas ela tinha!
– Estereótipos! Preconceito!
– O mesmo que você acabou de fazer!
Lindsay soltou fogo pelas narinas antes de pensar em outra coisa a se dizer. – A conhece? Por isso a está protegendo? É por isso, Messer?
– Não! – gritou em uma voz mais esganiçada que o normal. – Não. Eu...
Danny foi interrompido por uma batida na porta de vidro.
– A prosti está aqui. – disse Flack, apontando por baixo do casaco uma mulher a uns metros longe, com a mesma roupa apertada.
Lindsay sorriu vitoriosa para Danny, que ficou decepcionado com a frase de Flack.
– Ela não é... – ele começou a falar, mas a mulher se virou para ele e Messer quase caiu ‘pra trás. – Ah, ela é. Absolutamente.
– Porque agora concorda? – disse Lindsay, com um sorriso cínico.
– Ela está vestida, mas estou vendo tudo. Metade da bunda dela ‘tá ‘pra fora.
– Não só a bunda. – sussurrou Flack. – Eu e Mac vamos a fabrica de enlatados, que deve ser o maior chute que já demos nesse escritório, e vocês dois vão interrogar a senhorita transparência ali.
– Ótimo. – os dois disseram em coro, enquanto iam até a moça.
– Para a sala de interrogatório, garota. – disse Lindsay.
Danny fechou a porta atrás de si e deixou Lindsay se sentar na cadeira enquanto ele ficava em pé. - Me diga, qual era sua relação com Sebastian Parr?
– Sebastian... Parr... Sebastian... Não conheço nenhum Sebastian Parr.
– E esse homem? – Lindsay colocou uma foto de Parr em cima da mesa.
– Esse é Alan. – ela respondeu rápido. – Alan alguma coisa. Alan... Alan Porter, eu acho.
– Você acha? – indagou Monroe, com uma cara indignada. – Achamos seu DNA e digital na cama dele e por boa parte do apartamento. Como você acha que sabe o sobrenome dele?
– Você sabe... – ela deu um sorriso torto. – Não temos muito contato depois de eu sair com o dinheiro dali, se é que você me entende.
– Srta. Sykes, você sabia que seu cliente tinha uma filha?
– Sim. Era perceptível na bagunça do apartamento e desenhos ruins e coloridos por toda a parte.
– Você chegou a ver a garota? – Danny se apoiou na mesa.
– Não. Só uma foto.
– Você sabe de alguém que quer Se... Alan morto?
Amanda balançou a cabeça.
– Tudo bem, era só isso. – Messer fez um sinal com a cabeça e um policial entrou na sala.
– Porque estão me prendendo? – disse, tentando se soltar das algemas.
– Se você se acha inteligente é melhor voltar para a escola. – disse Lindsay.
– Está sendo presa por prostituição, mulher. – disse o policial, apertando ainda mais as algemas.
Ela soltou algo parecido com um grasnado e saiu sendo arrastada pelo policial.
– Temos outro nome, talvez possamos achar mais informações. Vou falar com Adam.
Danny saiu da sala de interrogatório e despejou informação em Adam, que procurava por Alan Porter no sistema.
– Temos 3 Alans Porters aqui. – disse, passando a informação para a tela. – Um mora no Queens, mas já foi preso, o que quer dizer que não é Parr. Já que as digitais desse Alan estão no sistema e de Sebastian não.
– Identificaria se fosse o mesmo.
– Isso. O segundo Alan tem um site de jogos na internet, aparentemente ganha bem.
– Foto?
– Nenhuma.
– É um começo. – disse Danny. – E o último?
– Mora no Queens e aparentemente trabalha em um supermercado.
– Flack e Mac estão indo para fábrica de enlatados e Stella está fora do caso. Acho que sobrou ‘pra gente achar esses carinhas.
– Vai você e Sheldon, eu ainda estou tentando descobrir qual a ligação de Stella com o caso.
Danny assentiu e saiu da sala. Adam voltou à atenção ao computador. Ele olhou para o lado e percebeu que tinha esquecido se de analisar algumas amostras.
– Vou ter que deixar o mistério Smac de lado... – disse colocando as amostras no sistema.
Escorou-se na cadeira. Sabia que iria demorar, mas o computador apitou logo depois.
– Inacreditável.
...
– Não duvide de Flack. – disse um policial armado até os dentes para Mac, que ainda colocava o colete.
– Mas parece um chute no escuro. Não foi fácil conseguir um mandado, já que a única evidencia é uma ervilha... E isso nos custou muito tempo. Se essa operação não der em nada...
– Vai dar. – ele disse, dando um tapinha no ombro de Mac. – Não duvide de Flack. – repetiu.
As portas da fábrica foram arrombadas e logo o local estava tomado por policiais armados.
– ‘pra onde, Don?
– Não sei. Talvez em um lugar mais fechado, aqui é muito aberto. – gritou para Mac.
Vários policiais gritaram ‘limpo!’. Don resolveu ir por uma escada que levava até os escritórios.
– Confere as da esquerda. – disse Mac, abrindo rapidamente uma porta da direita.
Flack abriu a primeira porta. – BINGO! – gritou.
Mac correu ate onde Don estava e encarou o espaço vazio com apenas uma cadeira no meio. – Você sabe que isso não quer dizer nada.
– Vou chamar a equipe, talvez eles encontrem algo.
Mac balançou a cabeça.
Um policial abriu a porta. – O prédio está vazio.
– Provavelmente aqui era onde ele a estava escondendo.
– Provavelmente, Flack.
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Reviews, fofetes?