Contra as Regras escrita por Nina Malfoy


Capítulo 9
Capítulo VIII - Linhas Borradas


Notas iniciais do capítulo

Oláááá! :D

Mais um capítulo para vocês!

Espero que gostem. Dicas e sugestões são seeempre bem-vindas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/431446/chapter/9

– O que conseguiu na parcial indefinida no sofá? – ele disse, o mais sem emoção possível.

– Não está no sistema, mas expandi a busca. É só torcer.

– E as outras digitais? Nenhuma que não seja da vítima ou do pai?

– Tenho uma. Amanda Sykes. Aparentemente, - disse Lindsay, apontando para a foto da mulher no computador. – Era amante.

– Não pode ser a namorada?

– Olha a roupa que ela está vestindo.

– Isso não diz nada.

Danny olhou para a foto novamente. A mulher loira de farmácia estava em um top apertadíssimo com estampa de caveira mexicana, as unhas compridas vermelhas estavam a mostra porque ela estava colando uma mexa do cabelo atrás da orelha.

– Ahn, talvez seja amante.

– Ou foi contratada.

– Agora você está exagerando.

– Não posso sugerir que ela seja garota de programa?

– Você não a conhece, Monroe, não pode insinuar nada.

– Ah, agora você é o rei do ‘diga não aos estereótipos’. Você que ontem disse que aquela garota tinha cara de ter engravidado trinta vezes antes dos 20.

– Mas ela tinha!

– Estereótipos! Preconceito!

– O mesmo que você acabou de fazer!

Lindsay soltou fogo pelas narinas antes de pensar em outra coisa a se dizer. – A conhece? Por isso a está protegendo? É por isso, Messer?

– Não! – gritou em uma voz mais esganiçada que o normal. – Não. Eu...

Danny foi interrompido por uma batida na porta de vidro.

– A prosti está aqui. – disse Flack, apontando por baixo do casaco uma mulher a uns metros longe, com a mesma roupa apertada.

Lindsay sorriu vitoriosa para Danny, que ficou decepcionado com a frase de Flack.

– Ela não é... – ele começou a falar, mas a mulher se virou para ele e Messer quase caiu ‘pra trás. – Ah, ela é. Absolutamente.

– Porque agora concorda? – disse Lindsay, com um sorriso cínico.

– Ela está vestida, mas estou vendo tudo. Metade da bunda dela ‘tá ‘pra fora.

– Não só a bunda. – sussurrou Flack. – Eu e Mac vamos a fabrica de enlatados, que deve ser o maior chute que já demos nesse escritório, e vocês dois vão interrogar a senhorita transparência ali.

– Ótimo. – os dois disseram em coro, enquanto iam até a moça.

– Para a sala de interrogatório, garota. – disse Lindsay.

Danny fechou a porta atrás de si e deixou Lindsay se sentar na cadeira enquanto ele ficava em pé. - Me diga, qual era sua relação com Sebastian Parr?

– Sebastian... Parr... Sebastian... Não conheço nenhum Sebastian Parr.

– E esse homem? – Lindsay colocou uma foto de Parr em cima da mesa.

– Esse é Alan. – ela respondeu rápido. – Alan alguma coisa. Alan... Alan Porter, eu acho.

– Você acha? – indagou Monroe, com uma cara indignada. – Achamos seu DNA e digital na cama dele e por boa parte do apartamento. Como você acha que sabe o sobrenome dele?

– Você sabe... – ela deu um sorriso torto. – Não temos muito contato depois de eu sair com o dinheiro dali, se é que você me entende.

– Srta. Sykes, você sabia que seu cliente tinha uma filha?

– Sim. Era perceptível na bagunça do apartamento e desenhos ruins e coloridos por toda a parte.

– Você chegou a ver a garota? – Danny se apoiou na mesa.

– Não. Só uma foto.

– Você sabe de alguém que quer Se... Alan morto?

Amanda balançou a cabeça.

– Tudo bem, era só isso. – Messer fez um sinal com a cabeça e um policial entrou na sala.

– Porque estão me prendendo? – disse, tentando se soltar das algemas.

– Se você se acha inteligente é melhor voltar para a escola. – disse Lindsay.

– Está sendo presa por prostituição, mulher. – disse o policial, apertando ainda mais as algemas.

Ela soltou algo parecido com um grasnado e saiu sendo arrastada pelo policial.

– Temos outro nome, talvez possamos achar mais informações. Vou falar com Adam.

Danny saiu da sala de interrogatório e despejou informação em Adam, que procurava por Alan Porter no sistema.

– Temos 3 Alans Porters aqui. – disse, passando a informação para a tela. – Um mora no Queens, mas já foi preso, o que quer dizer que não é Parr. Já que as digitais desse Alan estão no sistema e de Sebastian não.

– Identificaria se fosse o mesmo.

– Isso. O segundo Alan tem um site de jogos na internet, aparentemente ganha bem.

– Foto?

– Nenhuma.

– É um começo. – disse Danny. – E o último?

– Mora no Queens e aparentemente trabalha em um supermercado.

– Flack e Mac estão indo para fábrica de enlatados e Stella está fora do caso. Acho que sobrou ‘pra gente achar esses carinhas.

– Vai você e Sheldon, eu ainda estou tentando descobrir qual a ligação de Stella com o caso.

Danny assentiu e saiu da sala. Adam voltou à atenção ao computador. Ele olhou para o lado e percebeu que tinha esquecido se de analisar algumas amostras.

– Vou ter que deixar o mistério Smac de lado... – disse colocando as amostras no sistema.

Escorou-se na cadeira. Sabia que iria demorar, mas o computador apitou logo depois.

– Inacreditável.

...

– Não duvide de Flack. – disse um policial armado até os dentes para Mac, que ainda colocava o colete.

– Mas parece um chute no escuro. Não foi fácil conseguir um mandado, já que a única evidencia é uma ervilha... E isso nos custou muito tempo. Se essa operação não der em nada...

– Vai dar. – ele disse, dando um tapinha no ombro de Mac. – Não duvide de Flack. – repetiu.

As portas da fábrica foram arrombadas e logo o local estava tomado por policiais armados.

– ‘pra onde, Don?

– Não sei. Talvez em um lugar mais fechado, aqui é muito aberto. – gritou para Mac.

Vários policiais gritaram ‘limpo!’. Don resolveu ir por uma escada que levava até os escritórios.

– Confere as da esquerda. – disse Mac, abrindo rapidamente uma porta da direita.

Flack abriu a primeira porta. – BINGO! – gritou.

Mac correu ate onde Don estava e encarou o espaço vazio com apenas uma cadeira no meio. – Você sabe que isso não quer dizer nada.

– Vou chamar a equipe, talvez eles encontrem algo.

Mac balançou a cabeça.

Um policial abriu a porta. – O prédio está vazio.

– Provavelmente aqui era onde ele a estava escondendo.

Provavelmente, Flack.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews, fofetes?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contra as Regras" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.