Quando uma história é verdadeira escrita por Defenestr4dora de Sonhos


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hahahahaha eu demorei pra postar hahahahaha to sem tempo hahahahah a vida é uma merda hahahaha hj to estranha hahahahah #Parei.
Desculpe pela demora para postar, mas to, definitivamente sem tempo, como prometido tem Sebastian nesse capítulo, mas ele só aparece pelo telefone, por que sinão iria ficar muito grande, boa leitura :)



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~~Jace~~

Eu sai da casa de Amanda e segui para o apartamento que havia alugado, não estava a fim de voltar a escola, então olhe para a marca Parabatai que tinha em meu braço e senti um grande desejo de falar com ele, então eu fiz isso. Liguei, o infeliz não atendeu.

Fuso horário

Uma voz disse ao fundo de minha mente, mas não me importei, se eu precisava falar com ele, eu iria falar com ele, e naquele momento.

Na minha quarta tentativa ele atendeu e já começou me xingando, mas logo o cortei com um simples, porem infalível:

–Cala a merda da sua boca e me escuta.

–Espero que seja importante, você sabe que horas são aqui? 4:00 horas da porra da manha e eu ainda não houve uma boa explicação para isso.

–Você ainda não me deixou falar.

–Vou prestar o máximo de atenção que conseguir nessas condições.

–Hotel 5 estrelas e provavelmente com uma gata na sua cama! Que péssimas condições, peço perdão pela indelicadeza de te acordar num momento tão difícil de sua vida.-eu podia quase ver ele revirando os olhos

–Vou desligar na sua cara.

–Eu conheci sua irmã.

–Garota simpática, não?

–E beija bem.

–VOCÊ FICOU COM A MINHA IRMÃ???

–Calma cara, sim, eu fiquei com a Amanda, ela...

–Amanda?- Ele falou e estava rindo feito um louco.

–Qual a graça?

–Minha irmã se chama Clarissa, vulgo Clary.

–Ela mentiu o nome?

–Porque não mentiria?

–Porque foi sincera em outras coisas.

–Que outras coisas?

–O seu nome, dos pais dela...

–Que inteligente da parte dela, ferrar a todos, menos a ela própria, não achei que ela fosse capaz de mentir para salvar o próprio pescoço.

–A questão não é essa.

Merda, falar com Sebastian não estava ajudando, ele vive falando sem parar de coisas aleatórias, tipo o tempo, do nada, quando eu preciso de um pouco de atenção, e principalmente quando a coisa é séria, mas hoje não vou brigar com ele por isso.

Ele continuou falando sobre como isso era qualidade para caçadores de sombras, saber sempre a hora de mentir e a hora de confiar...

–Chega, já sei seu ponto de vista, já conversamos sobre isso antes, lembra?

–Claro que lembro, mas isso não muda o fato que ela é sim uma caçadora de sombras nata.

–E você ainda tinha dúvidas?

–Algumas, ela tentou me salvar quando estávamos simulando aquela briga...

–Falando na briga, contei a ela que era mentira.

–QUE RAIOS VOCÊ FEZ??

–Disse a verdade.

–SOBRE??- ele estava explodindo do outro lado, eu conseguia ouvir os passos dele enquanto pensava.

–O plano, disse até que você estava na Argentina.

–Isso antes ou depois de você ficar com ela?

–Antes claro, foi meio o que preparou o terreno pra chegar numa fala perfeita para iniciar o beijo.

–Ta, você não me ligou para dizer como conseguiu ficar com minha irmã.O que houve?

–Liguei para tentar fazer você voltar para New York.

–Por que eu iria para ai?

–Porque Clary está preocupada com você, Valentin está te procurando, claro que você conseguiria fugir durante mais um tempo, mais não vale o castigo.

–Não vale? Isso aqui é mil vezes melhor do que qualquer lugar, aqui tem garotas dançando tango e elas não usam nada em baixo daquele vestido.

–Tudo bem, estou apenas dizendo que quando sua irmã chegou na escola ontem, ela estava com a cara inchada e sem comer nada além de café desde que você fugiu.

–Ela estava realmente preocupada?

–Claro que estava cara, ela tem sentimentos, você não pode simplesmente nela, dizer que é o irmão dela e depois sumir, você quebrou ela, ela nunca soube que tinha um irmão, e depois quando descobre, ele é “sequestrado”? Até você, que é o Príncipe do Gelo se sentiria, pelo menos mau, se isso acontecesse.

–Tudo bem cara, já vou voltar para ai então.

E dizendo isso desligou o telefone na cara de Jace, tudo bem, Sebastian poderia ser seu Parabatai, mas tinha passado dos limites dessa vez, Clary não tinha culpa de nada, não tinha porque ela ser castigada daquela maneira.

~~Clary~~

Ok, eu acordei na minha cama e só tinha uma vaga lembrança de Jace me beijando e depois tudo era um borrão, como eu fui parar em casa, onde está minha mãe? Por que tinha um papel em baixo de seu travesseiro, decidi me sentar para ver se minha cabeça parava de girar e só depois decidir o que fazer.

Olhei no relógio, eram 11:30, não vou voltar á escola, só assisti um período e vim para casa, que ótimo, quando minha mãe chegasse conversar com ela seria como tentar aclamar um leão enfurecido, ela diria que eu a decepcionei, eu havia prometido que me esforçaria esse ano, no anterior eu havia passado apenas porque minha mãe fora a escola e implorara ao conselho que me passassem, esse ano ela não queria que a situação se repetisse.

Eu ainda tinha tempo, poderia pensar numa razão razoável para que isso tivesse acontecido, ensaiar um pedido de desculpas e aproveitar o tempo que teria com meu celular antes do castigo começar, sempre que eu fazia uma coisa errada ela tirava meu celular, jogando a culpa do meu mau comportamento em eu estar viciada nele, o que não era verdade, eu passava apenas uma pequena parte do meu tempo nele e na maioria do tempo apenas trocando mensagens com Alec, não moramos muito perto, então ficava mais fácil conversar assim.

Preciso ligar para Alec avisando o castigo, mas ele ainda estava na escola, embora fizesse tempo que eu havia tomado café não me sentia com fome, então decidi ir ao cinema, estava passando Em Chamas, e falaram tão bem do filme que decidi assisti-lo, eu vi Jogos Vorazes e achei uma história muito interessante.

Ao término da sessão, eu fui para casa de Alec, que era a que ficava mais perto da minha, porém não consegui falar com ele, voltei para casa e dormi um pouco, quando acordei me lembrei do papel em baixo do travesseiro, e o desdobrei, nele, uma caligrafia que eu logo reconheci, dizia:

"Amanda,

Tive que ir, se você se sentir mal novamente me ligue e eu venho imediatamente:

Melhoras,

P.S.: Espero te ver amanha na escola :)"

QUE RAIOS JACE ESTAVA FAZENDO EM SUA CASA?

Tudo bem, disse a mim mesma e fiquei repetindo a frase tentando imaginar o que havia acontecido quando ele estava lá, me lembre de alguma coisa envolvendo sanduíches e a srta.Marvor, meu Deus, eu estava mais encrencada do que antes, a Srta.Marvor não deixaria meu "incidente" com Jace passar sem nenhuma punição.

Merda! Merda! Merda! Merda!

Tudo bem, mas mesmo assim, Jace talvez tivesse o telefone de Sebastian, não tivemos tempo de trocar números telefônicos antes do ocorrido naquele beco.

Liguei para o número e estava quase caindo na caixa postal quando alguém disse:

–Alo?

–Olá Jace.

–Clary.

–Como descobriu meu nome?

–Sebastian.

–Você falou com ele? Como ele estava?

–Falei, se acalme, ele estva bem, garantindo que estar na Argentina era mágico.

–Nada mais?

–Tenho uma novidade para dizer a você.

–Diga.

–Tem que ser pessoalmente.

–Diga onde.

–Pandemônio.

–Aquela balada?

–Sim.

–Mas não é muito agitado para conversas sérias?

–Claro que não, o Pandemônio é o lugar perfeito para conversarmos.

–Posso saber ao menos o porque?

–Claro que pode, o Pandemônio é o lugar perfeito para rapazes como eu.

Sorri minimamente com a lembrança da nossa conversa, claro que eu sabia do que ele estava falando.

Acho que Jace percebeu meu silêncio, pois logo mudou de assunto:

–Você está melhor?

–Passei o dia bem, mas gostaria de saber o que aconteceu depois que a Srta.Marvor apareceu.

–Bom, você desmaiou, te levei para a enfermaria, você não havia comido nada além de um café nas ultimas 18 horas.

–Eu tenho pressão baixa...

–Então deveria se cuidar, mas não importa, você nos salvou de uma encrenca com isso, ouvi dizer que é proibido aos alunos beijarem dentro das dependências do colégio.

–É proibido, só adiei o castigo, mas na próxima vez que formos a escola estaremos encrencados.

–Imaginei.

–Você tem o número do celular de Sebastian?

– Eu te passo no Pandemônio.

–Que horas devo estar lá?

–Me de meia hora e passarei na sua casa para pega-la e iremos juntos.

–Meu endereço é...

–Eu sei onde você mora.

–Havia me esquecido, até mais então.

E dizendo isso desliguei, hoje não estou muito no clima para ir á baladas, mas o que eu poderia fazer? Jace não iria dizer, a não ser que fosse nas condições que ele estipulasse, para minha sorte, era apenas ir á uma balada, e para meu azar eu odiava baladas.

Corpos se esfregando uns nos outros, musica alta, posso não ser das mais bonitas, mas mesmo assim, alguns caras as vezes davam em cima de mim, claro que na maioria das vezes, eles já haviam bebido muito, então tinha que dar uma escapada muito grande para não me arrepender depois, pelo menos hoje eu iria acompanhada e não teria de me preocupar com isso, eu acho...

Jace pode não ser um perfeito cavalheiro, mas acho que ele não ia agir que nem um bêbado perto de mim.

Simplesmente pus um shorts de coro preto, uma regata branca meio transparente, uma jaqueta de coro preta e coturnos pretos também, embora não gostasse muito de baladas, gostava de roupas de balada, embora raramente as usasse eu ficava bem nelas, os tons das roupas contrastavam com meu cabelo de uma maneira linda.

Mal tive tempo de me arrumar e ouvi uma batida na porta, sai e me deparei com um Jace com estilo bad boy, o preto de suas roupas destacava o dourado de seus olhos.

–Vamos? – ele me perguntou dando o braço.

–Vamos.- eu concordei e peguei o braço, como um apoio para o que quer que eu fosse enfrentar.

Tranquei a porta e fomos, no caminho conversamos sobre Sebastian, Jace havia crescido com ele e me falou um pouco sobre meu irmão, andávamos juntos, Jace foi falar com o segurança e pagar nossa entrada enquanto eu olhava pela rua, eu ache ter visto Sebastian um pouco mais a frente e corri em direção á ele, mas antes que eu caísse mãos fortes me seguraram me impedindo de cair ao chão, quando olhei para acima, vi um garoto que aparentava ter minha idade e ao lado dele vi Alec, ele estava com uma expressão de choque no rosto.

–Oi.

Eu disse, tentando quebrar a tenção.

–Oi- ele respondeu e olhou para o sem nome do seu lado.

–Sou Simon, prazer – agora o desconhecido tinha nome!

–Sou Clary- disse e apertei a mão de Simon, a mão dele era fria, mas não estranhei, estava frio naquela noite mesmo.

Levou um momento para Alec recuperar a voz e quando ele disse foi com um voz que de mostrava certo pavor:

–O que você está fazendo aqui?

–Vim ao Pandemônio com um amigo, e você também, por que não aproveitamos a noite todos juntos? – propus com um sorriso.

–Claro – Simon concordou rapidamente.

Quando cheguei a entrada acompanhada de Simon e Alec que eu me lembrei que sai correndo e pedi desculpas a Jace, ele disse, mas logo olhou para trás de mim e perguntou:

–Quem são eles?

–Esse é Alec- disse indicando-o – ele é meu melhor amigo e esse é Simon, amigo de Alec, os convidei com a gente, espero que não tenha problema.

–Claro que não, vamos.

Senti que uma tensão estava no ar, mas não comentei nada, afinal aquilo fora meio embaraçoso, mas no final nós curtimos a noite.


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Notas finais do capítulo

Bjs e até o próximo capítulo (infelizmente sem previsão, nem o computador nem minha criatividade estão ajudanto) então, :(



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