From Hate to Love escrita por Rafa Campana
(...) Reparo na paisagem. Estou vendo uma floresta linda.
(P.O.V. Nina)
Árvores enormes me rodiavam, elas eram lindas e enormes, arbustos com algumas flores estavam espalhados por ai. o Sol brilhava através das árvores. Era tudo do muito lindo.
– Meu Deus! - Eu exclamei, era tudo tão perfeito. Então eu percebi, era a mesma floresta do meu sonho!
– É lindo néh? - Steven sussurrou na minha orelha bem baixinho, acho que só eu ouvi.
Eu assenti, ele saiu de trás de mim e eu pude perceber aquele lindo e perfeito sorriso que ele tinha.
Comecei a fazer o que os outros estavam fazendo, descarregar o carro.
Depois de tudo estar para fora do carro, montamos as três barracas que tínhamos trazido e colocamos todos em seus devidos lugares dentro delas. Quando estavamos quase acabando Steven perguntou:
– Você sabem onde tem algum lugar onde a gente possa conseguir água para beber?
Bem pensado, acho que ninguém pensou nisso pois todo mundo ficou olhando para todo mundo com uma cara de "Putz, esqueci" inclusive eu!
– Acho que é melhor eu procurar porquê vocês estão ocupados terminando de arrumar as coisas aqui. Eu aproveito e já conheço o terreno.
– Eu vou com você. - Era minha chance de ficar com ele sozinho e eu não sei quando terei essa chance de fazer isso de novo!
– Então vamos? - Steven me chamou
Eu assenti e ele começou a caminhar e eu corri e fiquei ao seu lado.
...
Achamos um riacho raso que continha água potável. Estávamos voltando quando ele me perguntou:
– Posso confessar uma coisa? - Ele disse.
– Pode. Lógico que pode.
– Eu gosto de você.
Aquilo me surpreendeu. Parei de andar, eu estava pensando em conversar sobre isso com ele mas não naquele momento.
Recomecei a andar.
– Eu também gosto de você. - Falei e dei um sorriso. Não ia dar o braço a torcer e me abrir para ele antes de saber qual caminha essa conversa ia seguir.
– Não! Eu realmente gosto de você. Eu Te Amo!
Meus olhos brilharam, eu fui até ele e puxei sua cabeça para perto da minha, quando nossas testas se tocaram fiquei na ponta dos pés e o beijei!
Nosso beijo foi demorado e selvagem ao mesmo tempo. Uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo, fiquei morrendo de calor. De vez em quando a gente parava de se beijar, logo estávamos nos beijando. Minhas mãos estavam em volta do pescoço dele puxando seu pescoço para baixo e as mãos dele estavam na minha cintura me puxando para mais perto dele.
Quando paramos de nos beijar falei:
– Eu também te amo. Te amo como nunca amei ninguém na minha vida!
Ele abriu um largo e perfeito sorriso, seus olhos brilhavam. Ele passou os braços pela cintura, me puxou para perto me levantou e beijou-me de novo!
...
Voltamos para o acampamento. Já era quase 3 horas da tarde. Estávamos de mãos dadas.
– Ae! - Todos assoviaram quando viram nossas mãos dadas.
– Isso merece uma comemoração!!! - Torrey Disse.
Ela foi até a barraca do Ian e de Kayla e pegou o violão dele, tirou-o da capa e o entregou ao Dono.
Ian começou a tocar Without your Love do Roger Daltrey e eu cantei a letra da musica.
O som dele e a minha voz se conectaram.
Depois de cantarmos várias outras musicas, Paul acendeu uma fogueira e começou a cozinhar nosso almoço numa frigideira que ele arrancou da bolsa dele.
...
– Então você conseguiu domar essa fera? - Ian parou na frente de Steven.
Eu e Steven nos olhamos e aguardamos as próximas palavras dele.
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