(...)Encontrei uma garrafa d'agua dentro de uma caixa de esopor cheia de gelo e, peguei-a e voltei para dentro da barraca.

(P.O.V. Ian)

(Flashback On)

Michael lavou sua louça e começou a ir para a floresta, na direção do riu. Aquela era a minha chance de tirar satisfação de tudo, aquela era a hora do acerto de contas.

(Flashback Off)

Meu punho se fechou e eu o direcionei para o rosto do filho da puta do Michael, o soco foi com tanta força que o fez virar o rosto.

Ele botou a mão no seu maxilar, não sei de onde, mas um sorriso brotou em seu rosto.

– Belo soco. - ele disse em meio a uma risadinha debochada - Sua Familia burra e tola se orgulharia de você!

– Fecha a boca pra falar da minha familia seu filho da puta! - a raiva subiu pelo meu corpo e se consentrou em meu punho que foi direcionado para o rosto dele mais uma vez.

Dessa vez eu usei tante força que ele caiu deitado no lago. Fui até ele e dei-lhe um chute nas costelas.

Ele se contorceu de dor por um tempo. Quando a dor parecia ter passado ele se levantou e disse:

– Agora você passou dos limites seu filho da puta! - Ele correu em minha direção com o punho levantado.

Lembrei do que ele falara da minha familia, do que fizera com ela. O odio me tomou de novo, com um simples movimento desviei o soco segundos antes de ele se chocar contra meu rosto.

Passei-lhe uma rasteira e ele caiu sentado no lago. Empurrei suas costas com o pé e ele perdeu o equilibrio e caiu deitado no lago de novo.

(P.O.V. Nina)

Steven e eu estavamos na barraca e ele estava me sufocando. Não me deixava respirar, dormir ou ler meu livro em paz, só queria ficar me beijando e tals.

– Chega Steven! - perdi a paciencia - da um tempo!

– Mas...

– Mas nada. - o intenrompi - vou tomar um ar!

Deixei ele na barraca e fui andando pelo meio das arvores. Depois de um tempo de caminhada comecei a ouvir sons que pareciam gemidos de dor.

Segui os sons e não acreditei quando vi que Ian estava batendo em Michael a qual pertencia os gemidos.

(P.O.V. Ian)

Segurava a gola da camisa de Michael e o socava o rosto o fazendo soltar gemidos de dor.

Deixei-o cair na água. Sua respiração estava descompassada. Um ponto em sua sombranselha e em seus labios sangravam freneticamente.

– Seu filho da puta! - ele tentava se soltar, mas eu tinha mais força que ele no momento e todas as tentativas dele eram em vão.

Quando ele finalmente conseguiu se soltar seu corpo quase não parava em pé.

– Eu devia ter deixado aquela mina morrer, ai eu nunca ia ter que ver essa cara de bosta desse palhaço! - ele disse para si mesmo.

A raiva dominou meus pensamentos. Ao meu primeiro passo na direção dele com o punho erguido escuto a voz de Nina gritar para mim.

– Ian, o que você está fazendo?

Procurei por ela. A achei escorada em uma arvore, sua expressão mostrava raiva e indiginação e seu corpo estava ilumindo pela luz da lua. Ela estava linda, sua pele estava tomada por um brilho hipnotisante.

Senti um punho acertar meu maxilar, cai deitado no lago. Eu não acreditava que isso havia acontecido.

Estava atordoado, minha cabeça girava. Consegui sentar-me e vi que ela estava vindo em minha direção. Ele agachou ao meu lado e sussurrou:

– Achei seu ponto fraco!

Ele deu uma risadinha debochada e se levantou, minha visão ficou turva.

Quando consegui ver normalmente de novo vi que ele estava a beira do lago, a poucos metros de Nina, que agora estava paralisade e com medo.

Minhas mãos se fecharam, envolvendo uma pedra media no fundo do lago e sem pensar duas vezes a atirei na direção dele.

A pedra acertou sua nuca. Ele passou a mão aonde a pedra avisa acretado, virou-se para mim e deu uma risadinha.

Sentei-me e comecei a procurar uma pedra maior.

Ele já estava a centimetros de Nina quando achei uma pedra maior.

Atirei a pedra com as duas mãos. Pela segunda vez a pedra bateu em sua nuca, mas, desta vez ele caiu deitado no chão.

Nina ainda estava com uma expressão de medo.

Corri até ela.

– Você esta bem? - perguntei

Ela apenas confirmou com a cabeça.

Fui até o corpo Michael que estava deitado e desacordado no chão. Seu peito não se mexia e ele não respondia a nenhum estimulo.

Não é possivel.

– Ele... Ele esta morto! - eu agora estava assustado.