Magia Dursley escrita por Triz


Capítulo 2
A Seleção


Notas iniciais do capítulo

Como o título já diz, veremos para que casa eles serão selecionados :3



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Ela olhou para ele com olhos perspicazes. Ele sem sentou e olhou para a janela:

-Você é trouxa, não é? – Ela interrompeu o silêncio.

-Tá tão na cara assim? – Ele se sentiu bobo e ela assentiu.

-Meu nome é Diana, como a deusa.

-E meu nome é Oliver, como a minha mãe colocou. – Ela deu uma pequena risada. – Você é inteiramente bruxa? Quero dizer, seu pai e sua mãe são?

-Sim.

-No meu caso, só a minha mãe. – Ele olhou-a com mais atenção. Usava um tipo de capa preta. – Que roupa é essa?

-São as minhas vestes. O uniforme. Você não vai colocar a sua?

-E eu tenho? – Seu olhar foi de completa perdição. – Eu as coloquei na minha mala.

-Isso não é problema. Vamos pedir a um dos funcionários do trem. Venha. Você não pode chegar na escola com essas roupas de trouxa.

Ela abriu a porta da cabine e Oliver a seguiu. Os dois passaram todo o trem, até encontrar um funcionário. Diana pediu educadamente para que eles pudessem pegar os pertences dentro da mala. Usando um pouco de mágica, o funcionário achou a mala.

Diana o guiou de volta pelo corredor e lhe indicou o banheiro:

-Eu espero aqui fora. Se precisar de ajuda, me chame.

Depois de uma ou duas complicações ao se vestir, eles voltaram à cabine:

-Obrigado por me avisar... – Ela sorriu. – Em que casa você acha que vai cair?

-Meus pais eram da Lufa-Lufa. Eles acham que eu vou para ela também, mas eu sinceramente não quero... E você?

-Minha mãe era da Corvinal. Mas eu sinceramente, não faço a menor ideia de como essa seleção funciona.

-É simples. Lá em Hogwarts existe o Chapéu Seletor, ele é colocado na sua cabeça e então, ao examiná-la, ele vê em qual casa você se encaixa. O pessoal da Corvinal é conhecido por ser muito inteligente.

-Então Corvinal está fora de questão para mim. Nunca me destaquei enquanto estudava em uma escola trouxa. O que é a Lufa-Lufa?

-Há certo preconceito, afinal Lufa-Lufa é uma casa que abriga todos, sem distinção ou preconceito. Há boatos de que os que não têm qualidades suficientes para as outras casas vão para lá.

-Isso é uma coisa má para se dizer. – Ela assentiu. – E as outras casas?

-Temos Sonserina, aonde as pessoas com muita ambição vão. Muitos bruxos que se tornaram maus estiveram na Sonserina. Mas isso também um julgamento ruim. E por último, temos a Grifinória, que é o sonho de consumo de todo bruxo. Dizem que é a melhor casa, mas na verdade ela se tornou muito mais popular depois que Harry Potter foi selecionado para ela.

-Harry Potter... Eu conheço esse nome...

-E quem não conheceria? Ele salvou o mundo bruxo. – E Diana começou a narrar vários atos do famoso Harry Potter para Oliver. Este tinha certeza que ouvira falar deste nome, e não era por ele ser um bruxo famoso. O nome Potter lhe soava muito, muito familiar.

Já era de noite quando Diana terminou de narrar sua história. Oliver sentiu o trem diminuir a velocidade:

-Será que já estamos chegando?

-Pode ter certeza que sim! – Ela respondeu.

***

Assim que desembarcaram, um homem enorme apareceu em sua frente:

-Novatos do primeiro ano, me sigam! – Oliver olhou para Diana e ela fez um sinal para que avançassem.

Oliver viu pelo canto do olho, um garoto que parecia apavorado. Falava com dois estudantes mais velhos. Antes que ele pudesse entender o que estava acontecendo, foi empurrado.

Seguiram pelos barcos e visualizaram o grande castelo iluminado.

Ao entrarem, foram guiados por uma mulher jovem de aparência rígida. Eles subiram escadas até estarem parados em frente a uma grande porta de madeira:

-Bem-vindos a Hogwarts. Meu nome é Juliet e serei professora de vocês. Vocês entrarão agora no salão e serão selecionados para as suas casas. Casas são como famílias. Temos Corvinal, Lufa-lufa, Grifinória e Sonserina. Cada casa vai acumular um número de pontos e ao final do ano, a casa que tiver mais pontos ganha a Taça das Casas. Vamos entrar.

As portas de madeiram abriram e revelarão um grande salão com quatro mesas estendidas. Os estudantes que lá sentavam, seguiam os novatos com o olhar. Ao chegarem perto da mesa onde, Oliver concluiu, sentavam os professores, Juliet pegou um banco e o depositou no centro:

-Vou chamar seus nomes, quero que sentem neste banco e esperem a seleção. – Ela abriu um pergaminho amarelado. – Anna Lubhi.

Uma garotinha menor que os outros de cabelos loiros sentou-se no banco. Juliet pegou um pedaço marrom e colocou-o em sua cabeça. O chapéu então ganhou vida. Murmurou para si mesmo alguma coisa e então anunciou:

-Corvinal! – Os alunos gritaram.

-Diana Noble. – Ela olhou para Oliver e cochichou:

-Me deseje sorte. – Avançou até o banquinho e sentou. O chapéu foi colocado em sua cabeça e ela fixou seu olhar em Oliver.

-Sonserina! – O chapéu gritou. Ela levantou e sentou-se em uma das mesas do canto.

-Oliver Dursley. – Chegara a sua hora. Ele caminhou lentamente, sentindo o olhar de todos em suas costas. Sentou-se no banco e o chapéu foi colocado em sua cabeça.

Não demorou muito até que gritasse:

-Sonserina! – Oliver suspirou. Pelo menos conhecia alguém que estaria em sua casa. Ele se levantou e sentou-se ao lado de Diana.

-Não acredito que estamos na mesma casa! – Os dois sorriram. Oliver passou o olhar nas outras mesas e então viu alguém o encarando. Era o mesmo garoto que ele vira na estação de trem quando chegaram. Assim que percebeu, ele desviou o olhar.

Já haviam passado umas seis ou sete crianças e Oliver começou a fazer amizade com a turma mais velha. O garoto que sentava na sua frente era Frank. Estava no terceiro ano. Ele tinha a cabeça raspada e olhos negros e profundos. A garota que sentava ao lado de Diana era Mary. Assim que a viu, Oliver a achou estonteante. Tinha longos cachos loiros e olhos azuis. Estava no terceiro ano também.

Mas então, o salão ficou inteiramente em silêncio ao ouvir o sobrenome Potter. Um garoto de cabelos negros e olhos verdes estava sentado no banquinho com o chapéu sob a cabeça. Seu nome? Alvo Severo Potter.

Todos prenderam a respiração enquanto o chapéu seletor decidia. Foi então que a surpresa tomou conta de todos, quando ele exclamou:

-Sonserina!


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Notas finais do capítulo

UM POTTER? NA SONSERINA? O: