Magia Dursley escrita por Triz


Capítulo 3
Fazendo Amizades


Notas iniciais do capítulo

esse demorou um pouco mais para sair pq fiquei ocupada com trabalho x.x
mas na vdd eu procrastinei a maior parte do tempo -q



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Alvo caminhou lentamente para a mesa da Sonserina. Não acreditou quando ouviu o chapéu exclamar. Não estava triste, nem decepcionado. Só estava... Espantado.

Fizera contato visual com seu irmão, tentando dizer que estava tudo bem. O olhar que recebeu de volta não foi de gozação e sim um sorriso.

Sentou-se timidamente ao lado de um garoto loiro que conversava alegremente com a garota ao seu lado. Ele podia sentir que todos no salão estavam espantados. Até mesmo a diretora McGonagall.

Ela por sua vez, levantou-se e pediu silêncio. Todos pararam de falar e prestaram atenção:

-Que comece o banquete! – Magicamente, comida surgiu na frente deles. E todos comeram felizes.

Assim que terminaram, um garoto levantou-se e gritou:

-Alunos novos da Sonserina, por favor me sigam! – Alvo levantou-se timidamente. Muitos ainda o encaravam descaradamente. Ele não queria atrair atenção. Não era justo todos estarem tão espantados, só porque seu pai fora da Grifinória, não significava que ele seria.

Mas havia um garoto que não o olhava espantado. O olhava confuso. Um garoto com cabelos loiros que andava do lado de uma ruiva. Alvo automaticamente simpatizou com ele.

Seguiram até as masmorras onde ficava o salão comunal. Ao vê-lo, Alvo desejou desesperadamente estar na aconchegante sala comunal da Grifinória.

O monitor deixou-os livres e Alvo foi rapidamente para o dormitório masculino. Após vasculhar as camas, finalmente descobriu seus pertences.

Sentou-se na cama e começou a escrever. Contou que a viagem de trem tinha sido ótima e muito divertida. Narrou suas impressões com os barcos e finalmente contou que fora selecionado para a Sonserina. Ele tinha receio de contar, mas sabia que logo o pai descobriria ou James contaria. Estava começando a se arrepender por não ter pedido ao chapéu para ir para a Grifinória.

Estava tão perdido em pensamentos que mal reparou em Oliver o observando, tentando puxar assunto:

-Boa noite. – Oliver disse, o que assustou Alvo. – Hã... Desculpe te assustar. Você é o filho de Harry Potter que todo mundo vem falando?

-É, sou sim.

-Deve ser difícil... Todos ficam te olhando e cochichando. Deviam te deixar em paz, o que o seu pai fez não diz respeito a você. – Esse comentário fez com que Alvo se sentisse melhor. Era exatamente o que estava pensando. Imaginou se foi desse jeito quando James tinha 11 anos.

-Você já sabe quem eu sou, mas e você? – Alvo perguntou.

-Sou Oliver Dursley. Seu vizinho de cama.

-Muito legal conhecê-lo. – Os dois sorriram.

***

Na manhã seguinte, Alvo decidiu que acompanharia Oliver até o café da manhã. Se ele tinha entendido bem, eles eram algo como amigos.

Quando chegou na sala comunal, já com suas vestes verdes, viu Oliver conversando com a menina de cabelos vermelhos que vira na noite anterior:

-Bom dia. – Se aproximou timidamente. A garota olhou para ele e se espantou, ficando corada logo em seguida.

-Por que Alvo Severo Potter está falando com a gente? – Ela cochichou para Oliver.

-Bom dia. Essa é minha amiga Diana. – Ela engoliu em seco. Abriu a boca para falar, mas rapidamente fechou.

-Olá. – Foi o que conseguiu dizer.

-Vocês vão tomar café? – Alvo perguntou.

-Ah, sim. Diana me disse que é durante o café que escolhemos as aulas que vamos participar. Pode sentar perto da gente se quiser. – Ele assentiu.

Os três saíram da sala comunal e começaram a subir as escadas. Era apenas seu segundo dia e já estavam perdidos.

-Pelo menos o que James disse sobre as escadas mudarem era verdade...

-A maioria das coisas que eu disse eram verdade Al. – Um garoto obviamente mais velho apareceu no andar em que a escada mudou. Oliver percebeu uma semelhança entre ele e Alvo. – Pelo que vejo, já fez novos amigos. Eu sou James, irmão mais velho do Al. Você – Ele apontou para Oliver. – é Oliver Dursley. E você é Diana Noble. – Oliver pensou que seu rubor havia passado, mas quando olhou para ela novamente, ela parecia mais vermelha do que antes. – Parecem meio perdidos, me sigam.

Alvo sentiu-se mais aliviado por ter seu irmão ali, mas o que também o fez sentir-se triste por vê-lo vestir as vestes da Grifinória e ele não.

Enquanto iam, Oliver não deixou de reparar que James o encarava sempre que podia. Ele pensou que havia errado com seu uniforme, mas Diana lhe disse que estava tudo certo. Havia algo estranho com o jeito que ele o olhava.

Finalmente chegaram no salão:

-Eu vou até a minha mesa. Vocês deviam comer. E Al, eu lhe aconselho a escolher as mesmas aulas que seus amigos, assim não ficará sozinho em nenhuma delas. Até mais. – E foi até a mesa da Grifinória.

Os três sentaram e receberam um papel com as aulas disponíveis:

-Que aulas você recomenda Diana? – Ela ainda tinha as bochechas rosadas e parecia que havia desaprendido a falar.

-Eu recomendo Herbologia, Feitiços e Transfiguração. – Mary interferiu. Nenhum dos três havia visto ela chegar.

-Oh, obrigado. – Alvo agradeceu. Só então ela parou para repará-lo.

-Mais um Potter. Pensei que James já era muito para essa escola. Tem mais de onde você saiu?

-Mas claro que sim Mary! Mas você obviamente não sabe disso.

-E você fala como se fosse primo deles! Não sou obrigada a saber de tudo.

-Você está assustando o garoto. – Alvo suspirou. – E se minha opinião contar, eu recomendo Poções. Eu recomendaria Defesa Contra As Artes Das Trevas, mas os novatos não tem essa aula.

-Obrigado. – Agradeceram.

Logo em seguida, o correio chegou. Várias corujas sobrevoando as mesas de café da manhã e cartas caindo pro todo o lado.

Alvo recebeu uma carta.

Diana recebeu uma edição do Profeta Diário.

Oliver recebeu uma carta.

A carta de Alvo era uma resposta de seu pai à sua da noite anterior. Nela estava escrito que ele não precisava se preocupar em estar em uma casa diferente.

Diana lia o Profeta, mas sempre dando alguns olhares furtivos para Alvo.

A carta de Oliver era de sua mãe. Ela perguntava em que casa ele havia sido sorteado e se já havia feito novos amigos.

É... Ele havia feito sim.


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