A Batalha escrita por Lola Carvalho


Capítulo 8
Namorando


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaa!
Volteeei! Acabaram as aulas (graças a Deus, rsrsrs)
Espero que gostem deste capítulo, e muito obrigada por todos que estão acompanhando, e comentando, e favoritando :D
Muito obrigada mesmo!

Boa leitura :)



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Definitivamente as terças feiras teriam um significado completamente diferente a partir de agora, para ambos. O dia que ele, finalmente, beijou o amor de sua vida. E vice-versa.

– Obrigada pelo encontro Patrick... - ela disse parando em frente a porta da casa

– Foi bom, não foi? - ela o respondeu com um beijo delicado em seus lábios.

– Como nós vamos fazer isso? Quero dizer… Vamos contar para todos?

– Eu acho melhor mantermos em segredo dos outros até... Você sabe...

– Até você capturar Red John - concluiu ela em um sussurro

– Sim... E, claro Teresa! Claro que você pode contar para o Nicolas... - ele disse ao perceber que a agente fizera uma careta de desapontamento com a resposta.

–Obrigada! - ela respondeu e deu outro beijo rápido em seus lábios, tomando cuidado para que ninguém os tivesse espionando pela janela.

Entraram na casa, e foram recebidos com alegria e alívio por Van Pelt, que estava em seu caminho da cozinha para a sala.

– Ai, graças a Deus vocês chegaram! – disse Grace

– Está tudo bem? O que houve? – perguntou Lisbon preocupada

– É a Sarah… Ela não para de chorar desde que vocês saíram! - Teresa, ao ouvir as informações que sua agente júnior lhe passara, saiu correndo em direção a sala de estar, onde Nicolas e Wayne tentavam acalmar a pequena Sarah.

Para a surpresa, alegria e talvez desespero de Lisbon, quando Sarah a viu, parou de chorar aos poucos, estendeu os bracinhos, inclinando o corpo levemente para frente, dizendo a palavra que ela havia aprendido dizer naquele mesmo dia. A mesma palavra que fizera Lisbon chorar e rir de felicidade e medo.

– Chefe... Eu acho que ela te chamou de mãe – falou Rigsby, porém Teresa nada respondeu, e Rigby, por sua vez, não insistiu ao ser fuzilado pelos olhares de Patrick.

Teresa apenas pegou Sarah em seu colo e tentava acalmá-la, com batidinhas leves em suas costas.

Nicolas observava a situação toda, mas não comentava nada. Precisava digerir tudo o que estava acontecendo. Sua irmãzinha estava chamando Teresa de mãe... Quando foi que isso aconteceu?

Não é que ele não gostasse de Teresa, ou coisa parecida... Pelo contrário, ele amava Teresa!

Mas ao ver toda a situação, sentiu saudades de sua mãe, e de todas as brincadeiras que eles faziam juntos... Ele imaginava como sua mãe teria reagido ao ouvir Sarah falando pela primeira vez em sua vida.

Uma lágrima quase escapou de seus olhos verdes, e ao perceber isso, não teve outra opção, a não ser desejar boa noite da forma mais seca possível e subir para seu quarto.

Lisbon, ao analisar a estranheza do garoto e conectá-la aos fatos anteriores, subiu as escadas correndo atrás dele, para se explicar, dizer que havia tentado impedir e corrigir a Sarah.

– Nick? Posso entrar? – perguntou ela batendo na porta de seu quarto

– Está aberta... – ela entrou em seu quarto e o viu deitado sobre a cama olhando para o teto, com os olhos um pouco molhados.

– Nick, olha, eu sei o que você está pensando e... Me desculpe, eu tentei corrigi-la mas-

– Eu não estou bravo com você, se é isso que está pensando...

– Não?

– Claro que não... Ela é um bebê, não tem como controlar algumas coisas. – disse Nicolas, e Teresa, que até o momento estava em pé, sentou-se na beirada da cama – Eu só estou... Com saudades da minha mãe, só isso... Queria que ela estivesse aqui para ver a Sarah falando – confessou

– Eu entendo...

– É... Acho que não entende, mas tudo bem.

– Não, eu entendo perfeitamente... – Lisbon respirou fundo e pensou “Eu vou mesmo contar essa triste história da minha vida para um garoto de 15 anos?”... Mas Nicolas não era um garoto qualquer. Ele era seu amigo, então engoliu o nó formado em sua garganta e continuou – Minha mãe morreu quando eu tinha 12 anos, e meu pai virou um alcoólatra...Tive que criar meus irmãos sozinha. Quando meu irmão do meio, James, foi para a faculdade eu... Fiquei a noite inteira acordada, chorando só de imaginar o quanto minha mãe se orgulharia dele.

– Eu sinto muito, eu não sabia que... Você também tinha perdido os seus pais.

– Já faz muito tempo... Já parou de doer – mentiu – Mas mudando de assunto... Quer saber como foi meu encontro com o Patrick?

– Todos os detalhes! – ele respondeu animado, enxugando as lágrimas dos olhos e se sentando na cama

– Nós comemos hambúrguer no capô do carro dele, e... Ele me deu flores. Rosas Brancas. Depois nós... Nós...

– Vocês...? – Nicolas a incentivou a continuar, mas pela vermelhidão de suas bochechas, ele já imaginava o que vinha a seguir

– Nós nos... beijamos e... Ele disse que me ama... E eu disse que o amo também. – disse ela sorrindo de orelha a orelha.

– Uuuuhh... Tá namorando! – brincou ele

– Mas ainda é segredo, ok?!

– Minha boca é um cofre!

– O correto não seria “um túmulo”?

– Meh... É nojento só de falar! – Teresa riu

– Engraçadinho...

Ambos desceram e foram até a sala de estar, onde estavam todos.

– Está tudo bem? – perguntou Grace

– Sim, está! – respondeu Teresa – Muito obrigada Grace e Wayne, por nos ajudarem hoje!

– Imagina chefe! – respondeu Wayne – É pelo trabalho...

– É... Trabalho – disse Patrick, piscando com um olho para Teresa que corou instantaneamente.

Wayne e Grace se despediram e foram embora, e assim que eles deram a partida no carro, Nicolas não podia deixar de provocar o mais novo casal...

– Então quer dizer que os colegas de trabalho agora estão namorando, e escondido ainda por cima?

– O que posso dizer? Depois de tantos anos, eu não pude mais evitar o impulso de me declarar para o meu amor...

– Parabéns, estou feliz por vocês – disse Nicolas, abraçando os dois

– Obrigada Nick... – disse Teresa – Vamos dormir? O dia foi muito longo e eu estou muito cansada...

Há dois dias Patrick colocara uma cama extra no quarto que ele e Lisbon dividiam, e mesmo que eles estivessem namorando agora, ele preferiu continuar dormindo na cama extra. Afinal, Patrick Jane era um cavalheiro, e não permitiria que o amor de sua vida não fosse tratada como uma dama.

Com sua falecida esposa ele fizera o mesmo. Eles esperaram até o casamento para consumarem seu amor, e esse amor se transformou, alguns anos depois, no anjinho que era sua filha Charlotte.

Depois desta experiência, ele soubera, sem a menor sombra de dúvidas, que as melhores coisas da vida, levam tempo para se conquistar.

A única coisa que eles não sabiam, e não contavam, nem suspeitavam era que o "segredinho" deles, estava prestes a ser descoberto. E pela pessoa que eles mais queriam esconder...

– Querido? – dizia Melanie ao telefone – Tenho novidades... Boas novidades – ela olhava algumas fotos em seu computador – Patrick Jane está... Namorando com Teresa Lisbon... Isso mesmo! Estou te enviando algumas fotos... O que vamos fazer a respeito? – uma risada era possível ouvir do outro lado da linha, e Melanie escutava os detalhes com atenção, e então se despediu, desligando o telefone – Tyger, tyger.

– E então, o que ele disse? – perguntava Roger, o pai de Melanie

– Disse para continuarmos com os planos da festa deste sábado...

– Certo, então eu vou mandar prepararem o sótão do salão de festas...

– E eu vou reorganizar alguns detalhes da festa.

– Boa sorte! – desejou Roger à sua filha

– Igualmente.


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Notas finais do capítulo

U.U E então, o que acharam??

Beijinhoooos, até domingoo ;)



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