O Meu Eu escrita por Giulya Black


Capítulo 12
Eu aceito!


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Estou de volta, dessa vez um pouco mais cedo que o esperado o/
Esse é o MAIOR CAPÍTULO DA HISTÓRIA, temos que comemorar o/
Acontece muita coisa nesse capítulo e o nosso casal (Paulo e Giul) sofrem um pouco (me desculpem, mas eu achei que seria legal :D)
Espero de coração que gostem desse capítulo por que esse foi o que mais gostei de escrever até aqui.
Deem suas opiniões nos comentários por que eu ADORO responder vocês ♥
Esse capítulo lindo está sendo dedicado à minha mais nova leitora que está comentando em tudoooo: Yara Christina, este é seu momento de brilhar uashusha ♥
Boa leitura, meus amores!



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POV Giulia

Eu estava no baile, não havia ninguém ao meu redor, apenas um homem (ou melhor, um garoto) perto do balcão das bebidas. Não segurava nenhum copo. Conversava animado com outra garota que eu não tinha notado até então. Fui me aproximando lentamente. Ouvi risadas, apenas isso: risadas. Não falavam nada. De repente, as risadas cessaram: nada mais foi ouvido. O salão continuava deserto a não ser por nós três. Vi as mãos dela subirem para seu pescoço e então bagunçando o cabelo negro do rapaz. Notei que conhecia este rapaz, era meu melhor amigo, Paulo. A garota que estava atrás dele era Pam, minha melhor amiga. Assim que eles notaram minha presença no local, ela desapareceu. Paulo veio caminhando ao meu encontro, lentamente, como se flutuasse e, então, sorriu. Sorri de volta. Era impossível não se contagiar com o sorriso dele. Pegou minha mão, me puxou e começou a sorrir ainda mais – se é que isso era possível. Segurou minha cintura, juntando nossos corpos, me abraçou e, nesse momento, começamos a dançar uma música que, se não me engano, acabara de iniciar.

— Você está linda hoje. – me disse, ainda sorrindo – Na verdade, linda é pouco. A palavra certa é perfeita! – eu sorri pela segunda ou terceira vez, já tinha perdido as contas. O abracei. – Queria realmente ter te convidado para este baile, Giul!

— Então por que não convidou? – me soltei do abraço e olhei em seus olhos. Cinza. Tudo o que pude ver eram seus olhos cor de tempestade. Lindos e tristes.

Ele não me respondeu. Neste exato momento, me caiu a ficha de que o baile já havia acontecido. Aquilo não podia ser real. Quanto me dei conta disso, tudo o que eu mais queria – tê-lo ali, comigo, dançando uma música lenta – desapareceu.

*~~*~~*~~*

Acordei, tudo não passou de um sonho. Mas eu não estava no meu quarto, não estava nem na minha casa. Não reconheci o lugar, mas era muito semelhante a um hospital. Na poltrona do lado da minha maca (espera aí, maca? É, isso aqui é um hospital, definitivamente) estava Pam: ela dormia profundamente e não parecia saber que eu estava acordada. Seus olhos estavam muito inchados, o que indicava que estivera chorando há pouco. Eu ainda estava meio perdida. Não fazia ideia do porque estar naquele lugar e há quanto tempo eu estava ali.

Procurei o relógio – ali devia ter um – para ver que horas eram.

Duas da manhã?— murmurei, mas isso já foi o bastante pra acordar a morena que estivera praticamente desmaiada segundos atrás.

Giul! — ela deu um grito sussurrando – Você acordou! Ah, eu não acredito, fiquei tão preocupada! Você está se sentindo bem?

Como sempre, ela falou tão rápido que eu quase não entendi nada. Me abraçou e fez carinho nos meus cabelos.

— Oi Pam! – ela estava me sufocando – Se você me soltar eu te respondo. – ela murmurou um pedido de desculpa, aliviou o aperto e me deu um beijo na bochecha. – Hã, sim, estou me sentindo bem sim. Mas você pode me explicar o que raios eu estou fazendo aqui? — perguntei exatamente da mesma forma que ela havia dito meu nome.

— Ah, foi tão, tão horrível! – ela começou a chorar – Você saiu do parque brava com a gente por que não queríamos te deixar ir sozinha pra casa, mas aí eu fiquei tão preocupada que eu comecei a te seguir. Paulo não teve escolha, veio atrás de mim. – ela contiunuou chorando, e continuou falando rápido. Tive que me concentrar o máximo pra entender tudo. – E então eu vi você se encontrando com aquele ruivo, Cauã. E-eu não s-sei por que, mas eu fiquei furiosa, comecei a gritar com você, falando que era uma amiga ruim, que você tinha mentido pra gente pra se encontrar com um carinha— agora ela chorava tanto que soluços vinham sem permissão. Comecei a me lembrar do ocorrido conforme ela ia me contando. Me lembrei de gritar que ela não tinha o direito de me seguir e de ficar igualmente furiosa.

“E-então você saiu andando, tão distraída que não viu quando um carro veio em alta velocidade na sua direção. Ele te pegou em cheio e você voou pelo menos uns três metros para frente.” Ela começou a se acalmar, peguei sua mão e fiquei fazendo carinho nela para mostrar que eu não estava com raiva. ” Sua sorte é que caiu na praça que há perto do parque, as pobres plantinhas felizmente amorteceram sua queda.” Nesse momento ela já começara a rir um pouco, não consegui evitar e ri também. Ela continuou:

— Eu fiquei apavorada. O Cauã e o Paulo saíram correndo pra te ajudar, mas o infeliz que te atropelou não prestou socorro, mas eu consegui pegar a placa do carro dele antes de ir embora. – e, se tinha uma coisa que ela era realmente boa, era na sua memória – Chamamos a ambulância, não ousamos tocar em você porque estava cheia de sangue...

— Ficaram com nojo de mim? – a interrompi e fiz bico, o que a fez rir muito.

— Claro que não. – ela respondeu assim que recuperou o folêgo – Só não queríamos piorar sua situação. A ambulância chegou em uns... vinte minutos, talvez? – ela olhou pro teto, juntou as sobrancelhas e eu... bom, eu segurei o riso, claro!

— Bom, isso não importa. – cortei, ela ainda estava pensando no tempo que a ambulância demorou. – Há quanto tempo estou aqui? – ela me olhou, o olhar mais triste do mundo.

— Faz quase uma semana, já! – espera, o quê?— Você chegou aqui toda ensanguentada, sabe? – fiz “sim” com a cabeça, incentivando-a a continuar. – Os ferimentos foram superficiais, mas mesmo assim você perdeu bastante sangue. – ela ficou com os olhos marejados, iria chorar de novo. – Os médicos conseguiram limpá-la e, também, conseguiram estancar o sangue. Você já está nova em folha, mas eu convenci os médicos de que você precisava de uma doação...

— Por que. Você. Fez. Isso? – pontuei cada palavra, interrompendo-a de novo.

— Você não entende? Eu vou fazer a doação. Meu sangue é universal, vou poder te deixar como era antes. – pronto, já estava “debulhando em lágrimas” mais uma vez. – Você quase morreu por minha causa. É meu dever te salvar.

— Pam, calma! – eu peguei sua mão de novo – Você não teve culpa de nada, entendeu? NADA! Eu também fui uma imbecil. – sim, também— Menti pra você, minha melhor amiga. Eu não tinha esse direito. Se alguém tem culpa, esse alguém sou eu.

— Ou o idiota que te atropelou. – ela retrucou.

No final de tudo, as coisas voltaram a seu devido lugar, nos abraçamos e continuamos conversando. Meus pais vinham todo dia me visitar mas não ficavam aqui por causa dos meus irmãos. Eles não podiam vir me ver, mas eu soube que eles estavam arrasados. Já Paulo também se culpava por não ter impedido a morena de me seguir. Cauã nunca disse nada enquanto esteve aqui, segundo Pam. Ele apenas se sentava do meu lado, segurava uma de minhas mãos e ficava fazendo carinho no meu cabelo.

Tive alta no dia seguinte – ou seja, horas depois. Meus pais e irmãos vieram me buscar, menos Paulo e Cauã. Como Pam foi quem passou a noite toda comigo, ela voltou com a gente no carro (ou van, como preferir chamar), nada mais justo. Fiquei uma semana completa no hospital e voltaria a trabalhar dois dias depois (quarta-feira).

*~~*~~*~~*

POV Lily

— Você nos deu um susto enorme, minha filha! – eu disse para Giul, enquanto abria a porta do carro para ela poder entrar. – Quando Pam nos ligou dizendo o que havia acontecido, eu fiquei desesperada. – ela me deu um abraço e falou que já estava tudo bem, que não precisava me preocupar mais e que logo logo estaríamos em casa rindo igual à semana passada, na manhã do dia do acidente.

— Vamos logo, querida. – Thiago me apressou, já estava atrás do volante e não parecia muito calmo. Me deu um olhar significativo e ergueu as sobrancelhas. Eu ri discretamente, Giul não poderia suspeitar de nada.

— Já estou indo. Estou ajudando nossa filha a entrar no carro. – ela falou que também não precisava e fez uma careta. Segurei o riso. Meu marido não tem lá muito senso de humor. – Pronto, entrei. Está feliz?

Meu tom de voz parecia zangado, mas quem me conhece sabe que eu sou muito tranquila, raramente fico brava com alguma coisa. Ele só me olhou, ergueu as sobrancelhas mais uma vez e começou a rir. Eu juro que ele é muito mais dificil de ser compreendido que muita mulher por aí.

*~~*~~*~~*

POV Giulia

— Por que tanto mistério, galera? – perguntei. Por que eles estavam colocando uma venda nos meus olhos? Estavámos indo apenas para casa, e eu só queria assistir um filme e comer alguma comida boa, de preferência uma lasanha.

— Você vai ver, querida! – minha mãe disse com a sua voz suave e doce de sempre.

— Agora, vá já pro seu quarto, mocinha! Está de castigo por quase nos matar do coração. – quem falou foi Pam, contudo, quando olhei pra ela, não parecia brava, muito pelo o contrário, todos tinham um sorriso maroto no rosto, o que só serviu pra me apavorar um pouco mais.

Subi as escadas devagar, minhas pernas ainda doíam um pouco por causa do impacto da batida. Assim que cheguei em frente à porta, respirei fundo. Minha família estava a uns cinco passos de mim, esperando... alguma coisa acontecer. Abri a porta e uma chuva de confete caiu sobre meus cabelos ruivos.

— Bem vinda de volta! – gritaram umas três vozes, pelo menos. Duas mãos de alguém que eu não sabia quem era (eu estava de olhos fechados por causa da chuva de papel colorido) me puxaram para um abraço.

— É tudo minha culpa... – reconheci a voz de Cauã quando ele murmurou. Ele enterrou o rosto no meu pescoço, parecia prestes a chorar. O abracei um pouco mais forte.

— Claro que não, eu que fui marrenta e orgulhosa pra sair andando daquele jeito. – fiz carinho nos seus cabelos, o que o fez suspirar, assentir, e me soltar do abraço.

Paulo, que estava próximo de mim, parecia um pouco... decepcionado (?) com a cena, mas assim que fui em sua direção ele me deu um sorriso que faria o Everest desmoronar inteiro.

— Bem vinda, ruivinha! – ele me abraçou e me deu um beijo na bochecha. Seu coração permaneceu quieto, não palpitou mais forte nem pulou quando sentiu meu coração se aproximar dele. Murmurei obrigada e sorri também (um sorriso meio falso, mas isso não importa).

Procurei a origem da terceira voz e dei de cara com Thalia, prima de Paulo. Ela fora uma de minhas melhores amigas quando era mais nova, até que seus pais tiveram que se mudar para o exterior e ela foi junto. Além de Lily, ela era a única que sabia sobre minha paixão por Paulo, mas jurou não contar nada pra ninguém. Me aproximei dela e a única coisa que consegui falar depois de três anos sem contato foi:

— Lia, o que raios você fez com o seu cabelo? – eu estava pasma. O cabelo dela estava totalmente roxo, desde a raiz até as pontas.

— Também estava com saudades. – ela sorriu e meu deu um abraço de urso. – Como você está? Vamos colocar aquele motorista sem coração atrás das grades por ele ter feito isso com você. – ela parecia querer matá-lo.

— Não precisamos fazer isso, um dia ele terá o que merece. O que importa é que estou bem e que eu poderia ter saído de lá muito mais machucada. Vamos apenas esquecer. – eu falei, segurando o seu rosto para ela olhar em meus olhos.

Depois de colocar um pouco do papo em dia, descemos para a cozinha para almoçar. Minha mãe fez meu prato italiano favorito e meu pai me trouxe flores (lírios) para enfeitar meu quarto. Após o almoço nos sentamos no sofá e começamos a assistir a um filme muito estranho que ninguém estava prestando atenção.

— Galera, já são seis da tarde, tenho que ir embora. – Cauã disse, já se levantando. Minha mãe falou para ele ficar mais um pouco mas ele negou, disse que realmente não podia e que sua mãe ficaria preocupada. Minha mãe aceitou e eu me ofereci a levá-lo até a saída.

— Obrigada! –  murmurei quando já estávamos do lado de fora da casa. Ele me abraçou e, dessa vez, eu que enterrei meu rosto em seu pescoço. Ele envolveu minha cintura com os braços e me levantou, o que me fez rir um pouco. – Pam me disse que você passou umas noites no hospital comigo, já que meus pais não puderam estar lá! Muito obrigada, de coração!

— Não iria deixar você sozinha de jeito nenhum. – eu sorri e vi seus lábios se curvarem para um sorriso lindo e sincero. Não me aguentei, tive que beijá-lo. Nosso último beijo parecia ter sido há muito tempo, e fora um dos motivos do acidente, mas eu não estava ligando para isso, eu só queria estar ali.

Seus braços me envolveram com mais força, me puxando para mais perto. Nos separamos por que o ar se fez necessário e ficamos com as testas coladas uma na outra, sorrindo iguais dois bobos.

— Eu aceito! – eu disse, me lembrando de seu pedido de namoro uns dias antes do baile.

— O quê? – ele me olhou confuso e eu ri.

— Seu pedido de namoro, lembra? – arregalei os olhos, o fazendo rir mais do que devia.

— Claro que me lembro, mas não sabia que você aceitaria, afinal, você recusou na hora que eu o fiz. Se lembra disso? – eu sorri.

— Sim, me lembro, mas eu recusei por que nos conhecíamos a pouco tempo, mas já faz quase um mês que nós conversamos e tudo o mais. – respondi séria. – Além disso, eu gosto muito de você. – sorri e dei um selinho em seus lábios.

— Tá bom então, namorada! – eu corei quando ele me chamou de namorada— Mas agora eu tenho que ir. – eu assenti e pedi que ele me avisasse assim que chegasse em casa.

Entrei em casa, um dos piores erros que eu cometi na minha vida. Todos olhavam pra mim com os mesmos sorrisos marotos, todos menos Paulo, que de repente ficou muito interessado no filme idiota que estava passando. Meus irmãos me olharam de um jeito que me fazia pensar que eles realmente sabiam o que havia acontecido lá fora. Olhei para o Gusta na mesma intensidade, já que eu sabia sobre seu beijo com a irmã de Cauã. Tentei minha voz mais inocente possível:

— O que estão olhando? – não funcionou.

— Nada!! – disseram quase todos em uníssono.

— Ok, vou subir para o meu quarto! – Dei um beijo nos meus pais e nos meninos, chamei as meninas para irem também e perguntei se Paulo viria. Ele concordou mas eu acho que foi só para esconder que havia alguma coisa errada.

*~~*~~*~~*

Ficamos no quarto por mais umas duas horas, até chegar a hora do jantar. Lia e Pam desceram primeiro, mas eu fiquei para trás por que disse que queria conversar com Paulo a sós. Ele ficou olhando para a janela, apenas isso. Não olhou nos meus olhos em nenhum momento.

— Vocês estão namorando? – ele me pegou de surpresa. Não imaginei que ele fosse dizer alguma coisa.

— E se estivermos? – cruzei os braços, eu conseguia ser bastante irritante quando queria. – Você não pode me julgar, Paulo, você está namorando minha melhor amiga.

— Isso não vem ao caso! – ele sussurrou.

— Não? Tem certeza? – é, às vezes nem eu mesma me aguentava. – Eu sei que você gosta, ou gostava, de mim. Agora, ficar com raiva só por que eu comecei a namorar com um outro garoto que não seja você é muita infantilidade. Eu dei todo o meu apoio para vocês dois, e eu espero o mesmo vindo de você. – eu não queria dizer nada disso, mas resolvi falar tudo o que estava intalado na minha garganta há séculos. – Sabe como eu fiquei magoada ao descobrir que vocês iam juntos ao baile? Sabe como eu fiquei magoada quando descobri que vocês estavam namorando? Não, você não sabe! Eu não queria te dizer tudo isso agora, mas é que eu cansei disso, de tudo isso. Você começa a namorar minha amiga e depois fica igual a um idiota me encarando. Começa a namorar minha amiga e fica me olhando com um brilho no olhar. – falei com sarcasmo. – Não sei se você gosta dela de verdade, mas, se você gosta, você que pare de me tratar como se você fosse solteiro e me amase desde sempre. E, se não gosta, termina agora antes que você a magoe, porque ela te ama desde a segunda série.

Ele não falou nada durante toda a minha bomba de verdades, apenas me encarava com lágrimas nos olhos. Fingi não tê-lo visto chorar.

— Como você descobriu que eu gostava, ou gosto, de você? – ele me perguntou, ainda com os olhos marejados.

— Você realmente achou que poderia esconder seu brilho no olhar ou os pulos que seu coração dava?

— E você? – ele abriu os braços, esperando uma resposta – Gosta de mim ou não?

— Sim, eu gosto Paulo! – eu também estava chorando – Mas eu nunca te disse nada por que a minha melhor amiga é apaixonada por você e ela me disse isso. Eu não conseguiria traí-la dessa forma. E, também, nunca te disse nada por que você nunca me deu uma chance. – sequei os olhos. A conversa estava indo por um rumo que eu não queria.

— N-não acredito que fez isso por ela! – ele estava surpreso, como se nunca tivesse imaginado que minha amizade com Pam era tão verdadeira a esse ponto.

— Sim, eu fiz! – respondi – E vou fazer uma coisa ainda mais drástica pra poder manter minha amizade com ela. – fiquei na frente dele e cruzei os braços – É melhor nos afastarmos de uma vez por todas, e não adianta dizer não, eu já me decidi.

Abri a porta do quarto e pedi que ele saísse de lá. Pedi também que falasse aos meus pais que eu não tinha passado bem e que não iria jantar hoje. Resultado? Logo Lia e Pam estavam lá, sentadas no meu colchão para saberem exatamente o que tinha acontecido. Murmurei um “já estou bem, meninas, obrigada!” e me virei para dormir, me esquecendo totalmente do celular e do meu mais novo namorado.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Giulia fez certo ao se afastar de Paulo? Deixem nos comentários suas opiniões, críticas, sugestões, elogios, enfim!
Estou louca para ver a reação de vocês!
Um beijo (um queijo) e até a próxima.



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