Os Cavaleiros do Tempo escrita por Goldfield


Capítulo 6
Capítulo Sexto




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/4308/chapter/6

Capítulo Sexto

A revelação de Clavícula.

No laboratório da nave de comando Skull Raider, Lisa Werner, em seu tamanho reduzido, ainda se encontrava no cativeiro preparado especialmente para as vítimas do poder do Griksu.

Após passar um bom tempo sentada, chorando desesperada, a megatopiana levantou-se e, olhando ao redor, murmurou:

–         Tenho que sair daqui, mas como? Não alcanço a tampa e, mesmo se alcançasse, nunca conseguiria fugir, pois, do lado de fora, poderia ser pisada ou esmagada de várias maneiras... Agora sei como um pássaro numa gaiola ou um peixinho num aquário se sente...

–         Hora do rango, embaixadora! – exclamou um soldado, retirando a tampa do cativeiro e jogando uma pílula de proteína aberta aos pés de Lisa, além de um pratinho com o líquido da vida. – Coma o pó e beba a água!

Após certificar-se de que a embaixadora se alimentava, o soldado tampou o cativeiro e distanciou-se.

–         Oh, James... – murmurou a megatopiana. – Onde está agora que preciso de você?

Lisa olhou para o colar em seu pescoço e uma lágrima escorreu de seus olhos vermelhos de tanto chorar.

Enquanto isso, na sala de Clavícula, este recebia um de seus generais:

–         Chamou, senhor?

–         Como vai Da Vinci?

–         Está trabalhando como nunca.

–         E as peças da arma?

–         Já foram transportadas para Zamuria.

–         Ótimo. Logo também partirei.

–         Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?

–         Sim.

–         Por que se chama Clavícula? É o seu verdadeiro nome?

–         Conheço um ditado terráqueo que diz que a curiosidade matou o gato!

–         Mas, senhor, eu...

–         Cale-se! Se você quer saber a razão de me chamar Clavícula, obterá resposta. Meu nome ao contrário, em arcadiano nativo, significa “salvador”.

–         Salvador?

–         Sim. Sou o salvador de todo um povo, de toda uma raça, de todo um planeta. Nasci para governar a Galáxia.

–         Alucívalc...

–         Sim. Alucívalc!

–         Mas...

–         Você está me irritando, general!

–         Eu...

Clavícula retirou um punhal do cinto e, sorrindo, fez um corte na nuca. Então, com as mãos, começou a puxar a pele da parte de trás da cabeça, e esta saiu com extrema facilidade.

O general quase desmaiou quando viu a horrível imagem do crânio de Clavícula, com dois globos oculares irrigados por um líquido transportado através de vários tubos finíssimos, das cores vermelha e azul, que envolviam toda a estrutura óssea da cabeça do tirano e desciam pelo pescoço até o resto do corpo. Da boca do crápula saíam vermes e parasitas de todo o tipo. Não havia nervos, apenas minúsculos mecanismos ligados ao cérebro de Clavícula, que era protegido por uma estrutura metálica. Não existia tecido muscular, apenas osso.

Rindo, o líder dos Skull Raiders cobriu novamente a cabeça com a pele e, usando um laser, reparou o corte que fizera.

–         Não disse que a curiosidade matou o gato? – perguntou Clavícula.

Horrorizado, o general deixou a sala.

Em Arcádia, James Grey e Wolfgang seguiam pelas dunas do deserto sem fim em busca de Jânio.

–         Você tem sobrenome, Wolfgang? – perguntou James.

–         Em meu planeta não existem sobrenomes. Nossos nomes têm relação com nossos antepassados.

–         E o que o seu significa?

–         “Lobo Valente”.

–         Interessante.

Nisso, os dois avistaram uma hospedaria e uma casa num oásis, e, mais à frente, estavam os muros da cidade de Medina.

–         É ali! – exclamou James. – Como Edgar falou!

–         Vamos lá!

Os dois aventureiros desceram uma duna e pararam na frente da suposta casa de Jânio.

–         O que fazem na Terra quando querem que alguém os atenda? – perguntou Wolfgang.

–         Nós batemos na porta – respondeu James, batendo três vezes na porta da casa.

Após uns três minutos, alguém gritou de dentro da casa:

–         Jânio! Tem algum terráqueo lá na frente!

–         Já vou atender, mulher!

Um homem moreno de longa barba negra atendeu à porta:

–         O que desejam? – perguntou ele. – Se forem vendedores, não queremos comprar nada, principalmente lagarto do deserto no espeto!

–         Não somos vendedores, senhor Jânio – disse James.

–         Como sabe o meu nome?

–         Podemos entrar?

–         Sim, entrem!

A casa de Jânio era simples, porém muito bem arrumada. Os visitantes sentaram-se em confortáveis poltronas feitas de pele de camelo.

–         Afinal, o que desejam? – perguntou Jânio.

–         O senhor era Ministro da Defesa, não? – perguntou James.

–         Não espalhe! – preocupou-se o dono da casa. – Se os partidários de Clavícula descobrem tal coisa, estou morto!

–         Não se preocupe – disse Wolfgang. – Odiamos Clavícula!

–         Somos três, aliás, dez!

De um outro cômodo surgiu uma mulher com seis crianças.

–         Essa é a minha família – explicou Jânio.

–         O que esses dois cavalheiros desejam, querido? – perguntou a mulher.

–         É o que estou tentando descobrir!

–         Você tem que nos ajudar! – exclamou James. – Queremos organizar uma ofensiva contra os Skull Raiders!

–         Vocês fugiram de algum hospício? Clavícula tem milhões de soldados, ainda mais agora que se aliaram aos zamurianos!

–         A esperança é a última que morre!

–         Eu sei, mas é impossível vencer os Skull Raiders! Precisaríamos de milhões de soldados sem medo de morrer!

–         E se arranjássemos milhares de soldados destemidos, habilidosos e, sobretudo, bondosos?

–         Não venceríamos de modo algum!

–         Tenha fé, querido! – disse a mulher.

–         Cale-se, esposa! Mulheres não devem se intrometer em assuntos militares!

–         E então? – perguntou Wolfgang. – Vai nos ajudar ou não?

–         Posso lhes fornecer alguns nomes, mas não participarei de nada!

–         Já é o suficiente.

–         Procurem por Sansão em Sodoma, Odoacro em Gomorra e Tangir em Medina. Eles ajudarão vocês nesse plano maluco!

–         Muito obrigado – disse James. – Já vamos indo.

–         Não querem comer algo? – perguntou a esposa de Jânio.

–         Não, obrigado. Temos pressa.

James e Wolfgang saíram da casa.

–         Obrigado de qualquer forma, senhor Jânio – disse James.

–         De nada! – respondeu o arcadiano com certa grosseria.

Os dois aventureiros partiram e logo desapareceram no horizonte.

Enquanto isso, na órbita de Zamuria, a construção da estação bélica de Clavícula, que se chamava “Crânio”, já havia começado.

O engenho, que tinha a forma de um crânio humano e era do tamanho da megalópole de Nova York, havia sido projetado especialmente para agüentar longas e penosas batalhas espaciais. O canhão de Griksu se encontrava ocultado na “boca” da estação, que se abria quando a arma estivesse pronta para ser usada. Esta, porém, possuía um ponto fraco: levava vinte minutos para ser carregada, fato que a deixava vulnerável a ataques inimigos por um longo período de tempo.

Clavícula chegou na estação numa nave de transporte junto com Set. Os dois, após conhecerem os vários setores do “Crânio”, recolheram-se a uma sala de comando especialmente preparada.

–         Tudo vai indo bem – disse Set. – Como viu, já estou fazendo o tempo passar mais rápido e logo a estação estará pronta.

–         Ótimo – riu Clavícula. – Da Vinci já está aqui?

–         Sim, e nossa pequena convidada também.

–         A embaixadora será útil para pressionar os megatopianos. Se não cederem, ficarão bem menores que ela...

–         Você é um sádico, sem dúvida alguma!

Nisso, no laboratório da estação, o cativeiro de Lisa Werner era colocado sobre uma mesa. A megatopiana, confusa, murmurou:

–         Devo estar na arma que Cronos disse que Clavícula construiria... Tenho que sair daqui antes que a ataquem, ou morrerei!

–         Você não morrerá! – disse alguém, retirando a tampa do cativeiro.

–         Da Vinci! – surpreendeu-se Lisa.

–         Fique quieta! Clavícula é o homem mais maldoso que já vi! Vou tirar você daí!

–         Mas, se alguém descobrir, seremos mortos!

–         Não se preocupe... Há pouca gente neste setor... Venha!

Leonardo estendeu uma de suas mãos, onde Lisa subiu rapidamente.

–         Vou colocar você num dos bolsos da minha calça! – disse Leonardo.

–         OK – disse Lisa, na palma da mão do inventor.

O italiano inclinou a mão e Lisa deslizou para dentro de um dos bolsos da calça de Leonardo, onde se abaixou.

–         Fique quieta! – recomendou o inventor.

–         Está bem.

Leonardo, disfarçadamente, deixou o laboratório e seguiu até seu ateliê. Lá, colocou Lisa dentro de uma caixa de madeira com vários furos, onde havia água, ervilhas, cerejas e uma improvisada cama feita de papel e gravetos.

–         Fique aí por enquanto – disse o inventor. – Não é grande coisa, mas creio que prefere esta caixa ao invés daquele frio cativeiro.

–         Obrigada – disse Lisa.

–         De nada! – respondeu o italiano, tampando a caixa.

Da Vinci se aproximou da mesa onde trabalhava e, examinando alguns papéis, murmurou:

–         Logo meu maior invento estará concluído e eu e Lisa poderemos sair daqui...

–         Que invento é esse? – perguntou Lisa de dentro da caixa.

–         Veja você mesma – disse Leonardo, abrindo o improvisado refúgio da megatopiana.

Lisa, na palma da mão direita de Leonardo, foi levada até a mesa onde, num salto, caiu em cima dos planos da invenção do italiano.

–         Do que se trata? – perguntou a embaixadora, sentando-se em cima de um tinteiro.

–         É uma máquina voadora – explicou Leonardo. – Com ela, poderemos sair daqui!

–         Como? Não há oxigênio no espaço!

–         E o que é oxigênio?

–         Ar!

–         Deus... Preciso rever meus cálculos...

–         Para mim essa sua invenção não passa de um par de asas... – murmurou Lisa, olhando para os planos.

–         Não se engane! Poderemos sair voando daqui com esse engenho!

–         Como funciona?

–         Basta bater as asas como um pássaro!

–         Não sei não...

–         Não se preocupe! Colocarei você no meu bolso...

–         O quê? – exclamou Lisa, nervosa. – Não quero ficar assim, minúscula! Quero voltar a ser como era! Quero me casar!

–         Nós encontraremos um jeito de resolver esse problema. Não se preocupe...

–         Meu Deus...

Lisa, desesperada, começou a chorar.

–         Isto parece um pesadelo! – exclamou a megatopiana. – Sinto-me um animalzinho sem rumo! Não quero ficar assim!

–         Acalme-se. Nós sairemos daqui, custe o que custar!

Nesse exato momento, a porta do ateliê abriu-se. Lisa, rapidamente, abaixou-se atrás do tinteiro. Leonardo começou a fingir que trabalhava.

Era Clavícula quem entrava no recinto. Caminhando na direção do italiano, o líder dos Skull Raiders murmurou:

–         Que bom que está trabalhando...

–         Digo o mesmo, Lorde Clavícula! – disse o inventor.

–         Está projetando uma máquina voadora? – perguntou Clavícula, examinando os planos. – Parece-me bem antiquada... Projete coisas melhores! Use sua imaginação!

–         Mas...

–         Não seja preguiçoso! Trabalhe!

–         Sim, senhor...

–         Acho bom!

Clavícula retirou-se.

–         Esta foi por pouco... – aliviou-se Lisa.

–         De fato, minha pequena amiga!

–         É melhor você trabalhar...

–         Que colar é esse que você está usando?

–         Foi um presente de uma pessoa muito especial. Talvez eu nunca mais o veja...

–         Um homem?

–         Sim. Um homem muito especial... Eu me casaria com ele, mas, comigo deste jeito, isso é impossível.

–         Nós encontraremos um jeito de fazê-la crescer! Não se preocupe!

Enquanto isso, na sala de Clavícula, este e Set conversavam:

–         O primeiro alvo da estação será Megatópia? – perguntou o Mago do Tempo.

–         Sim. Assim nós ficaremos satisfeitos e os zamurianos também. Se não cederem, encolherão.

–         Senhor! – exclamou um general, entrando na sala. – A embaixadora fugiu!

–         Como assim, fugiu? – irritou-se o mercenário.

–         Não sabemos! Ela não está mais no cativeiro!

–         Droga! Mil vezes droga! Seus incompetentes! Retardados mentais! Seres débeis em estado semivegetativo!

Nervoso, Clavícula jogou uma taça de vidro contra uma parede.

–         Agora será mais difícil pressionar os megatopianos, mas há uma saída! – exclamou o líder Skull Raider. – Se ela não quer cooperar, não viverá!

–         O que vai fazer? – perguntou Set.

Clavícula abriu um armário e de dentro dele retirou uma pequena jaula que continha uma espécie de lagarto.

–         Este é Rex, meu animal de estimação! – explicou o mercenário. – É a espécie de lagarto mais perigosa que existe em Arcádia, se alimentando até de carne humana. Atacando em bandos, dilaceram um boi em poucos minutos.

–         E daí? – perguntou Set, impaciente.

–         Rex vai caçar a embaixadora e, quando encontrá-la, a devorará sem piedade!

Dizendo isso, Clavícula abriu a jaula e Rex entrou rapidamente num duto de ventilação.

–         Se virem a embaixadora, pisem nela! – ordenou Clavícula. – Avise os outros! Essa megatopiana não sairá viva desta estação!

–         Sim senhor! – exclamou o general, saindo da sala.

–         Clavícula, eu já lhe contei sobre os Cristais dos Elementos? – perguntou Set.

–         Que cristais?

–         São quatro cristais que, reunidos, ressuscitarão quatro guardiões que libertarão o grande Háspedes, senhor das trevas.

–         Não acredito nessas baboseiras!

–         Mas deve acreditar no que digo! Se reunirmos os Cristais, poderemos dominar todo o Universo!

–         Tem certeza disso?

–         Mas é claro!

–         E onde estão esses quatro cristais?

Set disse tudo sobre os Cristais dos Elementos ao líder dos Skull Raiders, que se interessou muito pelo assunto...

Nesse momento, no ateliê de Da Vinci, Lisa dormia em sua caixa enquanto Leonardo trabalhava arduamente.

–         Tenho que aperfeiçoar esta invenção... – murmurou o italiano. – Não sabia que era impossível respirar no espaço...

–         O que está projetando, empregado? – perguntou Clavícula, entrando.

–         Nada, Lorde Clavícula! – respondeu o inventor, escondendo os planos da máquina voadora. – Estou meio sem idéias!

–         Não se preocupe. Sua inspiração logo voltará. Se isso não acontecer, morrerá!

–         Eu sei disso, senhor...

–         Ora, cale-se e trabalhe!

–         Como quiser!

Clavícula retirou-se, nervoso. Da Vinci, alarmado, nem percebeu que Rex, vindo de dentro do duto de ventilação da sala, se aproximava da caixa onde Lisa estava.

Com uma das patas, o lagarto abriu o refúgio da megatopiana, onde esta repousava tranqüilamente. Quando o animal de estimação de Clavícula se preparava para abocanhar a embaixadora, esta acordou e, vendo aquele monstro verde, soltou um grito de horror.

Leonardo, ouvindo Lisa implorar por socorro, se aproximou da caixa e, com uma das mãos, jogou longe o lagarto de Clavícula, que correu para dentro do duto de ventilação.

A megatopiana, assustada, soluçava. Da Vinci a acolheu em suas mãos e tranqüilizou-a:

–         Acalme-se, Lisa. Aquele lagarto não voltará mais.

–         Estou sendo caçada! – exclamou a embaixadora. – Clavícula deve ter soltado esse lagarto na estação para me matar!

–         Por via das dúvidas, é melhor não mais sair de sua caixa. Ficarei atento e, se esse animal voltar, terá a cabeça esmagada!

–         Obrigada por tudo o que vem fazendo, Leonardo.

–         De nada, minha amiga!

Em Arcádia, James Grey e Wolfgang, seguidos por Sansão, Odoacro e Tangir, atravessavam as dunas do deserto na direção do Vale da Desolação.

–         Vocês têm certeza de que todas as forças se reunirão no vale? – perguntou James a Sansão.

–         Sim – respondeu o ex-general. – Todos estarão no vale, esperando suas ordens. Queremos expulsar os Skull Raiders deste planeta de uma vez por todas, nem que tenhamos que morrer para conseguir tal coisa!

–         Antes este local se chamava Vale da Prosperidade – explicou Odoacro. – Clavícula, com seus ideais pervertidos, re-nomeou quase todas as localidades do planeta.

–         Como conseguiram ser derrotados pelos Skull Raiders? – perguntou Wolfgang.

–         Na época, Clavícula, usando de mentiras, incitou o povo à rebelião – explicou Tangir. – Os habitantes das grandes cidades saíram às ruas. Houve saques, roubos e pilhagens. O governador megatopiano quase perdeu o juízo. O Exército lutou contra o povo nas ruas, nas casas e nos oásis. Quando a rebelião parecia ter acabado, os Skull Raiders atacaram Sodoma e tomaram o poder facilmente, pois a cidade, desguarnecida e ofegante, praticamente não ofereceu resistência.

–         E o povo não percebeu que a revolução Skull Raider teve como base mentiras? – perguntou James.

–         Não e, aos poucos, Clavícula, usando a política do Coliseu e transporte coletivo, fez com que o povo esquecesse como os Skull Raiders tomaram o poder. Hoje este planeta se transformou num refúgio de ladrões e expatriados, onde a Lei é Clavícula, ou seja, não há Lei.

–         Compreendo. Mas mudaremos essa situação, custe o que custar!

Nisso, os cinco heróis pararam num penhasco em frente ao vale. James, olhando para baixo, viu que cerca de cento e cinqüenta mil soldados os saudavam.

–         Agora é com você, James! – exclamou Odoacro.

–         Heróis de Arcádia! – exclamou o filho de Gerald Grey. – Precisamos da ajuda de vocês! Os Skull Raiders, aliados ao Império Zamuriano, ameaçam a paz na Galáxia. Eles devem ser derrotados! Vocês se unirão a uma outra força de combate, formando um grande exército. O alvo é a nova arma de Clavícula, que está sendo construída na órbita de Zamuria. Os pilotos batalharão com suas naves-caça. Os soldados tomarão o alvo de assalto. Que tenhamos uma boa sorte e viva Arcádia!

–         Viva! – exclamaram todos os combatentes ao mesmo tempo.

Continua... 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Cavaleiros do Tempo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.