POV Thalia
A aula de poções foi até legal, principalmente a parte em que Mattew saiu correndo com um rato nas calças, Anne bicha má, hehe. Porém eu estava caindo de sono, Raymond havia me recrutado para colocar toquinhas no povo e , sério, isso pode ser cansativo. Enquanto eu andava em direção a Lufa - Lufa com Jessie ela perguntou
– Por que uma poção que te faz brilhar verde neon? - Isso me lembro àquela musica "Neon Lights" que uns amigos truxas haviam me mostrado
– Primeiro porque neon é divástico, segundo por que o Raymond disse que se você estiver enfrentando uma criatura carvívora ela não vai te devorar porque você é verde como uma alface - Expliquei
– Ah, é uma ótima explicação, a do Raymond
– E por que uma poção-veneno que não deixa rastros? Planeja matar alguém? - Perguntei
– Queria matar uns ratos lá em casa, minha mãe já está ficando louca com eles, e então eu quis fazer algo que o gato folgado que não sabe caçar poderia comer sem ser envenenado também
– Nossa que menina exemplar, pensa em tudo - Falei antes de ser atacada por um sapato voador quando entramos na Sala Comunal - Mas que bagunça é essa minha gente?
Uma Melissa descabelada no meio da multidão veio correndo até nós
– Depois que a Gabriella caiu da escada ela veio pra cá, então, uma mesa e algumas cadeiras ganharam vida e tentaram atacar ela, ai uns garotos chegaram e tentaram fazer os móveis pararem
– E cadê a Gabriella? - Jessie perguntou
– Ela saiu correndo para os dormitórios quando os garotos chegaram
– Ok, mas o quê explica um sapato voador quase achatando meu rosto? - Perguntei antes de ser atingida por uma almofada - E essa almofada felpuda feia e fedida
– Depois de um tempo mais algumas coisas ganharam vida, vai ver o sapato e a almofada também - Melissa falou enquanto nos puxava para baixo de uma mesa ainda inanimada
E, então, quando eu estava pronta para colocar fogo em qualquer coisa que se mexesse ou me atacasse, tudo parou e voltou ao seu lugar como se nada tivesse acontecido, segundos depois vejo uma vadia descendo as escadas, mesmo sabendo que ela caiu de uma escada e foi atacada por mesas monstro eu não deixo de revirar os olhos
– Gabi, você está bem? - Algum ser pergunta, como se isso me importasse
– Eu estou, mas, achei isso no chão, provavelmente de quem provocou essa confusão - Ela ergueu uma varinha branca, eu não tinha muita certeza, mas já havia visto aquela varinha em algum lugar
– Já é hora do jantar, amanhã entregamos ao Dumbledor - Thalia baixinha não conseguiu ver quem falou, mas provavelmente o monitor que Thalia também sempre esquece o nome, Thalia é tão retardada que fala de si mesma na terceira pessoa
Meio mundo de alunos tentou sair de uma vez da Sala, o quê não foi muito inteligente do meu ponto de vista, Gabriella continuava observando o povo sair
– Não vai jantar, não? - Perguntei enquanto saia
– Vou sim, vou apenas pegar um casaco - Falou tão educadamente comigo que merece um osso, e que tipo de pessoa tem de pegar um casaco para jantar?
Descemos a escada, Jessie se perguntava o porquê de tanto espanto do pessoal, era só uma víbora sendo atacada por mesas mutantes
– Como vai seu namoro Melissa? - Jessie perguntou, o quê foi bem estranho
– Vai bem, eu acho
– Como assim, você acha? - Entrei na conversa
– Sei lá, alguns dias eles está legal, em outros ele é frio, é tipo uma TPM de macho
– TPM de macho? Então está bem
Sentei na mesa com Jessie ao meu lado e Melissa de frente pra mim, enchemos nossos copos com refrigerante de uva e começamos a conversar sobre músicas trouxas, Jessie, nos mostrou uma música muito legalzinha que eu não lembro o nome, como sempre, acho que era "esmeraldas" ou "rubis" alguma coisa com pedras preciosas. Gabriella sentou ao lado de Melissa, isso não foi o mais estranho, ela estava sem casaco algum
– Onde foi parar o seu casaco? - Perguntei
– Ahn, e-eu não achei
Eu teria falado algo do tipo "Gaguejar é pra gente que está mentindo", mas Dumbledore começou a falar sobre Hogsmead e todos voltaram a atenção pro véio, inclusive eu. Quando acabou de falar o povão de Hogwarts comemorou como se estivessem em um jogo de quadribol, não posso falar nada, destruí alguns tímpanos
– Olá moças - Anne apareceu do nada em pé do meu lado, essa menina tem pacto
– Anne, pare de ser retardada e avise sua chegada
– Desculpe, senhorita Thalia Rainhas das Etiquetas à Mesa, porém não fui eu que arrotei na cara dos pais da sua amiga Anne
– Olha, isso foi só porque eu tinha tomado muito refrigerante e eu tinha 8 anos, esquece isso, foi você quem foi cortar carne e um pedaço voou pela mesa até bater na cara da sua tia
– Calada, continuando o quê eu estava falando, Thalia o mano das parada, o seu boymagia convoca você à mesa da Corvinal - Mano das parada? Boymagia? Por Merlin, essa menina precisa de um Hospício
– E a Melissa? E a Jessie? - Perguntei
– Ele já falou com elas na aula de poções
– Mas falou o quê?
– Você vai descobrir - Anne falou já me puxando pelo braço
– Mas... O quê ele disse pra vocês? - Já estava muito longe para ouvir a resposta, sentei do lado de Emily e Anne sentou no meu colo, folgada, Raymond começou a falar
– Peraí, tu quer que eu te ajude de novo nessa missão de natal? - Perguntei roubando um pedaço de pizza do prato de Emily
– É, mas agora você só precisa tocar um sininho de manhã - Nossa agora eu sou uma vaca com um sininho no pescoço, pode me chemar de mimosa
– E todos vocês concordaram de boa com isso? - Olhei pro povo que estava ali
– Raymond disse que se eu fizesse isso ele me dava brigadeiro - Disse Anne vulgo brigadeirólatra
– Ele disse que eu poderia chamá-lo de Raimundo - Emily disse
– Mas o quê? Você são subornados e eu tenho de fazer por boa vontade? - Perguntei
– Ok, eu te dou três pacotes de Fini - Raimundo propôs
– Tá, beleza, mas não me culpe se eu perder o sino - Logo depois de terminar a frase, ouvi um grito vindo da Lufa-Lufa, era o de Jessie.
Quando virei os olhos vi Melissa caida sobre a mesa e corri até lá
– O quê aconteceu?
– Gabriella foi dormir, então, a gente começou a conversar, ela deu um gole e caiu - Jessie explicou com os olhos marejando
Dumbledore checou o pulso de Melissa, olhou para mim, mas logo desviou e mandou todos para as casas, levei Jessie ainda em choque para o quarto, logo ela estava deitada olhando para mim
– Jessie, onde está o frasco da sua poção?
– Na gaveta do criado mudo, por quê?
Logo lembrei da explicação de Jessie sobre sua poção veneno, e de quando Jessie disse "às vezes dá vontade de matar ela", Cedrico, tudo me dizia algo que eu não gostaria que fosse verdade, me virei para Jessie
– Você colocou veneno na bebida dela, Jessie?
– Não, eu nunca faria isso, que tipo de pergunta é essa? - Jessie começou a falar calmamente, mas então alterou a voz - Você não confia em mim? Por que eu faria isso?
– Você tinha todos os motivos, o namoro com o Cedrico, as vezes que ela chega tarde e faz barulho, a poção-veneno que não deixa rastro, "vou dar para os ratos e alimentar os gatos", muito boa a explicação, vai dar o corpo pra quem? Um leão, pede pros Grifinórios, fala sério, você matou ela! - Comecei a gritar, embora não desejava que os outros ouvisse aquilo
– EU NÃO, MATEI ELA, E EU A PERDOEI QUANTO AO CEDRICO - Jessie explodiu mais ainda - E PARE DE FALAR DELA NO PRESENTE, ISSO MACHUCA, ELA MENTIU SOBRE O NAMORO DELA, ELES TERMINARAM DEPOIS QUE ELA SOUBE QUE EU GOSTAVA DELE, ELA ERA MINHA AMIGA
– Então me prova, me mostra o frasco da poção
Ela foi até o criado mudo, puxou uma gaveta e sua expressão mudou de luto para susto
– Sumiu, e-eu juro Thalia, estava aqui
– Se estava, e você jura, vem comigo, vamos até a Sonserina - A puxei pelo braço, no fundo neu acreditava nela, mas as provas se voltaram contra Jessie
–Eu vi uma coisa, Thalia, preciso de cont...
– Não, não precisa, vou saber de tudo quando encontrarmos Elena
Chegamos às masmorras e encontramos nosso querido idiota, Draco, mas ele teria que servir naquela hora
– O quê estão fazendo aqui Lufanas?
– Podemos adiar a discussão para a próxima, juro que te xingo mais depois, precisamos entrar e falar com a Elena - Falei em um tom superior, só assim é possível falar com essa criatura
– Isso é um ordem?
– Chame do quê quiser
– Ok, mas para entrar, você vai ter que me beijar - Mas como é?
– Oi, querido, com licença, prazer, eu me chamo Thalia, tenho um namorado e não beijo sapos, saca?
– Saco, saco muito bem, também entendo que vocês não entram sem você me dar um beijo
– Isso se chama assedio
– Não se você me beijar por livre e espontânea vontade
– O que nunca acontecerá - Falei e logo ouvi passos
– Ei, Thalia e... - Isaac, o amigo da Elena, amém
– Jessie - disse a dona do nome
– Jessie, Thalia e Jessie, querem falar com a Elena? - Isaac perguntou
– Sim, porém temos um tarado me obrigando a beija-lo para entrar e você foi o anjo que caiu do céu para me salvar, ajuda a gente? - Falei
– Claro, sai da frente Draco - Isaac disse a senha e nos guiou até o quarto em que Elena ficava - Estão entregues, donzelas
– Obrigada nobre, cavalheiro - Brinquei
– Obrigada, Isaac - Eitcha, o clima esquentou, acordem pra vida
Entrei no quarto de Elena, meio que acordando umas meninas, mas que se dane.
– Ei, o que você faz invadindo o recinto do meu lar? - Elena perguntou meio que perdida no que estava acontecendo
– Oi, tudo bom? só passando aqui para pedir sua poção da verdade, empresta? - Falei
– Pra quê?
– Assunto particular e comprometedor aos olhos de quem só pega a metade da história - Olhei de canto pras colegas de Elena
– Seguinte, eu e as meninas vamos pra Sala Comunal, nos avisem quando acabarem - Uma das meninas disse já saindo e sendo seguida pelas outras
Elena pegou a poção, Jessie bebeu um pouco
– Ok, foi você quem deu veneno para Melissa?
– O quê?- Elena ficou espantada, mas entendeu que depois eu explicaria
– Não - Jessie repondeu, algumas outras perguntas se formaram em minha mente e eu tinha de faze-las
– Onde está a poção-veneno?
– Eu não sei
– De quem era aquela varinha que Gabriella achou? Você sabe?
– Antiga varinha da irmã de Gabriella - Olhei para Elena
– Viu alguém colocando algo na bebida de Melissa?
– Sim
– Quem?
– Gabriella