Another Hogwarts escrita por Sorrow Queen, Ciba, Rafeullas, brubs


Capítulo 27
Leões brilhosos versus Cobras ofuscadas


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOIE. Eu demorei? Huheuehue não precisa responder.
Primeiramente: Feliz ano-novo atrasado! Bem, a mesma baboseira de sempre: espero que conquistem o que não conseguiram no ano passado.
E, segundo: MAIS UMA RECOMENDAÇÃO! AI MERLIN, OBRIGADA JAMES! SÉRIO, VOCÊ É DEMAIS. EU QUASE TIVE UM ATAQUE AQUI. Muito obrigada



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POV Anne Green

Se eu fiquei curiosa quando Lena me falou que naquele dia iria fazer o trabalho com Jace e o bocó do Jason? Não, imagina, eu só estava seguindo Lena pelos corredores para tentar espiar eles. Não me chame de xereta, sou apenas uma pessoa em busca de informações. Porém, como eu ainda acho que a macumba que Merlin jogou em mim ainda está em ação, quando faltavam poucos passos para chegar à biblioteca alguém esbarra em mim (como sempre, vocês devem estar acostumados) e, bem, era Raymond.

–SOCORRO! –foi a primeira coisa que eu consegui gritar, pois Ray estava com aquela cara demoníaca e olhos psicopáticos. Eu corri a toda velocidade na direção oposta, na intenção de fugir, mas, então, eu sinto alguma coisa pular em cima das minhas costas. Eu e a coisa do capeta que estava em cima de mim, caímos e eu me virei para encarar a pessoa. –Thalia! Sua traidora! Como pôde fazer isso comigo? –ela riu alto e se levantou, estendendo a mão para minha pessoa fazer o mesmo, olhei desconfiada para ela, porém me aceitei a ajuda. Péssima ideia, Anne. Assim que me levantei, Thalia segurou minhas mãos para trás e gritou por Raymond. O garoto chegou feito um gato e eu me debati. Ok, você deve estar achando isso muito confuso, mas eu irei explicar em uma simples e assustadora frase: Raymond estava com um ridículo chapéu de elfo do papai Noel.

–Você não irá fugir, Anne. –ele falou colocando o maldito chapéu em mim. Thalia me soltou e sorriu docemente para mim, como se nada tivesse acontecido. Respirei fundo e vi que, pela cara do Raymond, eu não teria muitas chances de tirar aquele treco.

–O natal é só na semana que vem, meu povo. –falei, revirando os olhos e caminhando junto com eles. –Para quê a pressa? –Raymond abriu a boca, mas Thalia logo o cortou:

–Não começa. Eu já cansei desse negocio de “espalhando magia do natal”.

Parei de andar e olhei, confusa, para Thalia.

–Ei, mocinha, você não está com seu gorro de elfo. –pressionei meu dedo indicador no nariz dela e ela ficou vesga, antes de trocar um olhar cumplice com o namoradinho dela.

–Ela ameaçou fazer greve. –se lamentou Raymond.

Ri escandalosamente e Thalia me acompanhou, até que ela gritou:

–RAYMOND, A GURIA ALI ‘TÁ SEM UM GORRO BIZARRO.

Nós olhamos para trás e vimos o pratinho de micro-ondas, vulgo Gabriella. Quando Thalia e Raymond correram atrás desta, ela olhou para eles como se fossem retardados (o que eu devo concordar) e revirou os olhos, mas, ela deve ter se arrependido, já que, ao pularem em cima de Gabriella, ela acabou tropeçando na tentativa de fugir, o que resultou em uma menina caindo da escada. Corri até Thalia e olhei para baixo, onde Gabriella resmungava jogada no chão. Do além, Melissa surgiu e olhou para a Gabriella e começou a rir feito uma louca, caçoando de guria. Bem, o pratinho de micro-ondas estava respirando, então dei meia volta e Thalia me seguiu, mas logo ouvimos alguém nos chamamos e viramos para a escada novamente. Emily subia rapidamente, quase pisoteando Gabriella, ela chegou até nós, ofegante, e disse tão rapidamente que meu cérebro estava prestes a dar pane para raciocinar:

–Slughorn pediu para avisar que a entrega das poções foi adiada para HOJE! –ela pareceu desesperada quando viu Thalia e eu se entreolhando, confusas. Então, Emily pegou nossas mãos e nos puxou em direção às masmorras, e no meio do caminhou começou a puxar Raymond também enquanto explicava tudo de novo, muito lentamente para caso nós tivéssemos problemas mentais que atrapalhassem o desenvolvimento da interpretação. -... ele também me disse que Dumbledore resolveu adiantar as férias de Natal, por isso temos que ir para aula de poções. Entenderam? Porque eu não estou com a mínima vontade de desenhar.

–Ok, estressadinha. –Ray falou, com uma cara de lerdo (pra quem é da corvinal, esse daí tá meio lento), Emily se limitou a revirar os olhos e continuar a seguir para às masmorras.

–Ei, a Lena estava fazendo o trabalho dela. –me lembrei e encarei Emily e pude ver um sorriso malicioso se formar em sua boca.

–Ahh sim, eu já avisei para ela. Lena e os outros dois bocós já devem estar na sala do Slughorn. –explicou Emily, ainda sorrindo, o que me deixou curiosa, mas eu sabia que, com as amigas irônicas que eu tenho, ela não falaria o porquê daquele sorriso.

Chegamos às masmorras e conseguimos nos sentar em uma mesa juntos com Lena, que parecia querer explodir a cabeça de alguém por ali.

–Lena, anima essa cara. –falou Thalia, franzindo o cenho para a expressão mal-humorada da citada. –Ok, vamos ver o que pode te animar? JÁ SEI! Amanhã tem quadribol! Thalia bateu palmas e pulou no lugar dela.

–Isso não é uma boa animação, pois nós vamos derrotar essas cobrinhas mixurucas. –falei, jogando a cabeça para trás e empinando o nariz. Lena revirou os olhos e jogou um livro em mim, pegando no meu braço. –Que mau-humor.

–Ok, como a Anne estragou sua tentativa. –Emily falou, sarcástica, mas completou com os olhos brilhando: -Domingo tem visita à Hogsmeade.

–Uhu. Party hard. –eu e Thalia fazendo uma dancinha. Depois, quando ninguém estava prestando atenção em mim e nem em Lena, eu sussurrei para ela:

–Você vai me contar tim tim por tim tim sobre esse seu trabalho, ok? –ela me olhou espanta e uma sombra de divertimento passou por seu rosto antes de concordar com um aceno de cabeça.

Slughorn entrou na sala e começou a falar rapidamente para que todos se arrumassem e que o primeiro grupo fosse à frente. O primeiro trio fez uma poção em que, tudo o que a pessoa tocasse, virasse flores lindas e meigas. Eca, isso foi tão doce que meu deu diabetes. Ah, por falar nisso, a minha poção deve dois pontos opostos: felizmente, ela deu certo. E a parte ruim é pelo mesmo motivo, pois foi Mattew quem experimentou a poção e, em vez de castrar ele, a poção deu certo sem que nenhum dano à Mattew.

Outro grupo marmelada foi: Harry, Hermione e Rony. Fala sério, só eu não tive um grupo marmelada? Enfim, a poção deles foi bem interessante, já que o efeito era um aviso de perigo. O que pode ser uma coisa útil, afinal, alguém sempre tenta mata-los todo ano. Slughorn (depois de babar ovo do Potter falando o quanto ele se parecia com a mãe) testou a poção deles em um rato (eca.) e aí, o professor colocou um veneno anti roedores num queijo e quando o rato foi pegar o queijo, ele simplesmente se debateu e foi para a direção contraria. Ou seja, “para o perigo você dá as costas”, sim, isso foi o slogan da Hermione.

O próximo trio foi Thalia, Raymond e Emily. Foi a que eu mais gostei, apesar de que eu nunca irei precisar de uma poção para brilhar porque mamãe me deu um brilho natural, baby. Já Slughorn disse que, apesar de ser interessante a poção, o efeito era muito ousado. Foi legal ver a reação da Emily, dando o dedo do meio quando Slughorn se voltou de costas.

Elena, Jace e Jason foram os próximos e eu fiquei surpresa ao saber que a poção deles era sobre falar a verdade. Ok, isso até seria original se a poção já não existisse. Porém, Slughorn foi uma morsa legal e não falou nada, e eu imaginei que ele deve ter ficado impressionado com a capacidade do grupo de criar, sozinhos, uma poção daquelas. A poção foi testada na Lena porque o Jace implorou para que não usassem nele agora. Então, depois de Lena me olhar maliciosa, ela concordou e Jace perguntou, como se estivesse saboreando a pergunta, com quem ela perdeu o BV, ela se enrolou quando ia falar Micael Winson (a primeira paixonite dela), mas acabou falando Draco Malfoy. Todo mundo olha para Jason antes de ter um ataque de malicia, aliás Lena estava tão vermelha quanto os cabelos de Ginny.

A poção mais não original foi a do grupo seguinte: uma poção-veneno. Entre o grupo, eu reconheci Jessie, amiga da Thalia. E eu pensei que ela poderá ter um pouquinho mais de criatividade já que até o Simas pode criar um poção e, depois, simplesmente explodi-la e matar todo mundo. Ok, acho que exagerei.

Bem, o professor chamou o meu grupo e eu peguei, com as mãos trêmulas, a poção que eu havia guardado dentro da mochila. Mattew e Tori me aguardavam ao lado de Slughorn. Como havíamos combinado, eu que iria falar na apresentação porque eu tenho a voz meiga.

–A nossa poção é muito parecida com um feitiço já existente, o Imperius. Porém, esse frasquinho aqui não irá mandar ninguém para Azkaban. A minha primeira intenção foi criar alguma coisa que tirasse essa macumba que Merlin jogou em mim, mas eu achei muito exagerado. –algumas pessoas na sala riram e parecerem realmente interessadas no que eu falava. –Enfim, essa poção se chama “Orderz”, porque, oras, é uma poção para que a pessoa realize todos os seus pedidos. –Slughorn coçou o queixo e pegou o frasquinho de minhas mãos, indo em direção ao ratinho.

–Poderia nos dar uma amostra, Srta. Green? –ele perguntou enquanto colocava a poção roxeada na boca do ratinho. Eu concordei e fui até o pobre ratinho. Pensei no que o mandar fazer e, ao achar uma ótima ideia, falei:

–Você irá entrar na calça do Mattew. –e, bem, como nossa poção é ótima, o ratinho fez exatamente o que eu mandei e pulou nas calças de Mattew, que saiu correndo para fora da sala enquanto os outros alunos explodiam em risadas.

–Nós temos outros frascos desses por apenas cinco galeões. –Tori disse brincando, arrancando mais risadas do povo.

–Ok, podem se sentar. –falou Slughorn, sorrindo também.

***

No dia seguinte, eu acordei mais cedo que o normal. Quer dizer, quando se é um preguiçosa que nem eu, acordar oito horas é um recorde. Mas o motivo disso tudo é: quadribol. Era meu primeiro jogo e seu dissesse que dormi duas horas durante a noite, seria exagero. Ao me levantar, vi Hermione ainda dormindo e revirei os olhos. Fui até ela e tirei a coberta da coitada, depois a puxei pelos pés, finalmente acordando-a.

–HOJE TEM QUADRIBOL E VOCÊ NÃO VAI FICAR DORMINDO. –eu sei, quando se tem a mim como amiga, você não precisa de Voldemort. Quando Hermione se levantou do chão, coma cara emburrada para mim, eu desejei realmente ter um estoque da minha poção para mandar que ela fosse ao banheiro e desmanchasse aquele ninho de mafagafos, vulgo cabelo, e que ela não tivesse pensamentos homicidas. Enfim, Hermione se virou e foi procurar uma roupa para o jogo enquanto eu ia para o banheiro fazer, como dizem as frescas, minha higiene matinal.

Em pouco tempo, eu já estava descendo as escadas, arrumada para o jogo. Ginny e Miranda estavam me esperando na sala comunal. Assim que me juntei a elas, alguma voz do além falou: “Nossa, Green, esse uniforme te deixou mais gata”. Respirei fundo e resolvi não começar meu dia dando patadas em alguém, ou seja, eu ignorei, me virando para minhas amigas. Em Ginny, eu vi uma parte de mim: o nervosismo do primeiro jogo. E na Miranda eu vi a outra parte de mim: a ansiedade para o jogo.

Sem falar nada, nós caminhamos até o Salão Principal, onde encontramos as serpentes de quinta com aquelas camisetas idiotas da noite passada.

–Lena, sinto lhe informar, mas vocês não são divos. –falei assim que avistei a morena com a camiseta escrota por cima do uniforme de quadribol.

–Querida, eu estou sentindo cheiro de recalque. –ela falou, fingindo voz enjoada e eu ri. –Nós somos divos e únicos, meu amor.

–Vocês serão únicos quando tiverem o enorme ego quebrado depois do jogo de hoje. –Ginny falou poderosa e com um sorriso de vitória no rosto. Eu ri mais ainda com o comentário dela, mas Lena se limitou a revirar os olhos e seguir seu caminho sem falar nada. Eu e Ginny fizemos um high five e entramos no salão principal, seguidas por uma Miranda saltitante. Porém o sorriso do meu rosto sumiu ao sentar-se à mesa da Grifinória e olha para meu prato, gesto que fez meu estomago embrulhar.

–Eu não vou conseguir comer nada. –murmurei para Miranda que estava ao meu lado. Ginny me olhou em concordância e Miranda balançou a cabeça.

–Tsc tsc. Vocês vão comer pelo menos alguma coisa, ou eu mesma irei enfiar a comida na goela de vocês. –Miranda disse preparando sua torrada.

–Nossa, Miri, desde quando você é tão maligna?

Ela olhou para mim e para a ruiva, com uma sobrancelha arqueada e a melhor expressão de “vão duvidar de mim?”. Então eu e Ginny preferimos não contrariar a fera. Peguei três torradas e um copo com suco de abóbora. Comi –lê-se empurrei para dentro – e me levantei junto com a ruiva.

–Pronta Anne? –Ginny indagou como se estivéssemos indo para a guerra, o que é quase igual.

–Não irá adiantar nada se eu falar “não”. –meu otimismo me fascina.

–Para de bobagem, Anne. –falou Miranda, revirando os olhos, mas logo sorriu confiante. –Vocês vão se sair bem.

–Quando você disser “bem” quer dizer sem nenhum membro do corpo fraturado? –Ginny falou, umedecendo o lábio inferior.

–Meninas! –Miranda nos advertiu, parecendo perder a paciência. –Nós vamos ganhar esse jogo porque, ao contrário das cobras, somos nós que arrasamos.

E, antes que alguém a contrariasse de novo, Mirada praticamente nos empurrou para fora do Salão Principal e gritou um “boa sorte!” antes de desaparecer na multidão em direção ao campo de quadrbiol. Fiz uma prece silenciosa e segui o time da Grifinória até o vestiário. Lá, Harry nos passou a última revisão tática e pediu para que ninguém se machucasse seriamente. Sim, ele disse seriamente. Ótimo capitão otimista.

–Boa sorte, time. –Harry falou, sorrindo, antes da porta do vestiário se abrir e a voz do locutor invadir o ambiente, convocando o time dos leões para o campo. Depois dos cumprimentos iniciais, as quinze vassouras (contando a da Madame Hoch) subiram ao ar e o meu primeiro jogo começou. Olhei para as arquibancadas e vi Jace, Emily e Thalis. Ai Merlin, o Jace estava ali sem a Tori. E, por cima, deu um mínimo sorriso para mim. Calma, eu não posso morrer agora porque Jason estava sendo perseguido por um balaço. Eu poderia o deixar ser acertado por fazer Lena sofrer, mas isso não seria um bom argumento quando quisessem me tirar do time. Em toda velocidade, mandei o balaço para longe e, olha que coisa, aquele treco foi passar raspando no braço de Lena. Ela me olhou espantada e eu sorri amarelo.

A Sonserina estava vinte pontos na frente da minha casa. É muito moleza jogar contra essas serpentes, só existe um único problema: eles não jogam, eles tentam te matar. E foi assim que eles saíram na frente no placar. Porém temos duas artilheiras boas e um bocó que, tenho de admitir, é ótimo também. E, com nosso maravilho trio de artilheiros, nós não só alcançamos a Sonserina, nós passamos dez pontos.

Quando eu estava guiando minha vassoura para Katie Bell, que estava sendo ameaçada por um balaço, eu sinto vultos atrás de mim, mas eu não poderia me desconcentrar , então rebati o balaço, torcendo para que acertasse a barriga do Crabbe, e olhei para trás. O Potter e o apanhador das cobras estavam lado a lado na disputa do pomo de ouro quase invisível. Prendi a respiração no momento em que o apanhador adversário empurrou Harry para longe, mas o Potter brilha demais e ganhou vantagem na jogada. O resultado surgiu quando o locutor anunciou, fazendo meu sorriso aumentar e o orgulho das cobras diminuir:

“Harry Potter faz uma disputa incrível e pega o pomo de ouro. Grifinória vence a Sonserina por um placar de 290x130”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem por favor. Tem 9 pessoas acompanhando a fic e o contador de visitas tá com 384. Cadê meus fantasminhas que me deixam tristes pq não deixam reviews?
Bjão e esperem a Uvinha com o próximo capítulo ;3
Ahh E sobre o capitulo: tá meio grande né? E olha que eu estava sem criatividade. HEUHEUEHUE acho que fui meio imparcial nesse título do cap.
bjs da diva Ciba



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