Another Hogwarts escrita por Sorrow Queen, Ciba, Rafeullas, brubs


Capítulo 29
Vamos falar de coisas importantes!


Notas iniciais do capítulo

Hey, todo mundo!
Bruna DiAngelo, falando.
Quanto tempo! Sentiram minha falta? Claro que sentiram!
Enfim, mais um cap.
Espero que gostem. Eu, particularmente, não gostei, mas...



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Pov Emily

– Ele disse que eu poderia chama-lo de Raimundo. – Falei, rindo da cara de indignada da Thalia.

– Mas o quê? Vocês são subornados e eu tenho de fazer por boa vontade? – Ela perguntou.

– Ok, eu te dou três pacotes de Fini! – Propôs Raimundo.

– Tá, beleza, mas não me culpe se eu perder o sino. – Ela disse, e logo depois ouvimos um grito vindo da mesa da Lufa-Lufa.

A dona do grito era uma das amigas de Thalia, não me perguntem o nome dela, por que eu sou péssima com nomes. Thalia levantou da nossa mesa e foi até a dela. Elas falaram alguma coisa. Logo depois Dumbledor apareceu, checou o pulso da menina desacordada, trocou olhares nervosos com Thalia e mandou todos pra suas devidas casas.

– Vamos, Em. – Disse Luna ao meu lado.

Me levantei junto com ela e Raimundo. Nós voltamos em silêncio pras Torres. Em algum momento, Luna saiu atrás do Longbotton, pra ajuda-lo com Herbologia. Entrei no Salão Comunal junto com Ray e nós nos sentamos no sofá.

– O que será que aconteceu com a Melissa? – Ele perguntou.

– Quem é Melissa? – Perguntei sentando em cima das pernas.

– A Melissa! – Ele disse arqueando as sobrancelhas. – A amiga da Thalia, que estava caída em cima da mesa!

– O nome dela é Melissa?

– Por Merlin, Em! – Ele Falou/Berrou levantando os braços. – Como você é lerda!

– Fica quieto, Mundo. – Rebati. – Não fui eu que demorei três anos pra perceber que a melhor amiga tinha um penhasco por mim.

– Não fui eu que dormi com o irmão do meu namorado, bem no dia que iam completar uma semana de namoro!

Essa foi como uma estaca de madeira no coração.

– Em, eu... – Ele começou.

– Não, tudo bem. – Falei me levantando. – Eu... Eu vou pro meu quarto.

– Não precisa ir. – Ele disse me olhando com pena.

Ignorei o que ele disse e subi as escadas do dormitório feminino. Atravessei o corredor até o meu quarto e vi o que só me fez ficar pior.

Fred Weasley sendo engolido por uma corvina qualquer. Doeu? CLARO QUE DOEU! Mas ninguém precisava saber. Virei o rosto e abri a porta do meu quarto. Só que a maldita fez barulho quando encostou-se à parede, fazendo o casal de engolidores se separarem e olharem pra mim.

– Emily? – Perguntou Fred. – O que está fazendo aqui?

– Eu moro aqui! – Rebati grossa. – Você é quem não deveria estar aqui!

– Eu só estava...

– Poupe-me dos detalhes com a puta, Weasley.

– Ei! – Protestou a corvina. – Não fui eu que dormi com o irmão do meu namorado!

Puta merda será que todos em Hogwarts sabem disso?

– Como é? – Falei já com os punhos cerrados.

– Isso que você ouviu, queridinha! – Ela disse se separando de Fred. – Você anda por aí pagando de santinha, mais no fundo é mais rodada que catraca de ônibus trouxa.

– Olha, fofa. – Falei me aproximando da vaca. – Antes de falar dos outros, olhe as suas atitudes.

– Quem você pensa que é pra falar comigo assim? – Ela disse com uma voz que me deu vontade de vomitar.

– Alguém melhor que você! – Falei, com a maior cara de pau.

A corvina ficou tão vermelha que tomates e pimentões invejariam sua cor e partiu pra cima de mim. Com o peso dela, eu cai no chão, com ela em cima de mim. Sabe aquelas brigas de patricinha? Pois então, era assim que a corvina brigava. Não foi tão difícil sair debaixo dela. Mirei um soco bem no meio da fuça da vaca, que caiu com tudo, batendo a cabeça no chão. Continuei socando ela, puxando o cabelo, fazendo qualquer coisa, mas um ser me puxou pra cima e agarrou minha cintura, enquanto eu esperneava gritando pra que ele me soltasse.

– Me deixa acabar com ela! – Gritei pro indivíduo. – Ela vai ver, essa baranga vadia. Vai me deixa pegar ela!

O garoto não respondeu. Ele me pegou no colo, já que eu não parava de espernear, e me levou pra meu dormitório. Quando ele me soltou, pude ver os cabelos ruivos e os olhos verdes, junto com um sorriso travesso no rosto.

– Pra que tudo isso, Em? – Fred disse, depois de fechar a porta.

– Por que não me deixou acabar com ela? – Falei. – Ela bem que merecia levar uns tapas naquela cara de palhaço!

– Não posso discordar! – Ele disse, me deixando com uma cara de interrogação. – Mas isso não explica seu ataque.

– Ela me ofendeu! – Falei/Berrei.

– E daí? – Ele disse chegando mais perto de mim. – Emily, eu te conheço, você não é de dar ataque por causa de besteiras.

Nisso ele tinha razão, eu nunca me importei com essas coisas. Mas, sei lá. Ver ele se engolindo com ela me deixou histérica por dentro.

– Você bateu nela por que ela te ofendeu? – Ele disse, agora perigosamente perto de mim. – Ou por que ela estava comigo?

– O QUE?! – Gritei. – Você só pode estar louco, né? Acho que o perfume Baranga nº 5 dela afetou seu cérebro!

– Qual é, Em? – Ele disse passando uma das mãos por minha cintura e a outra acariciando meu rosto.

Eu sei que isso vai parecer ridículo, mas, nesse momento, a única coisa que eu conseguia pensar era no quanto eu precisava dos lábios dele colados nos meus. Como se lesse meus pensamentos, Fred selou nossos lábios em um beijo quente e urgente.

Merlin! Como eu vivi todo esse tempo sem o beijo dele? É, simplesmente, perfeito! É aquele tipo de beijo que você nunca esquece, sabe?

Nos separamos por falta de ar. Um sorriso bobo se formou em meus lábios. Ele deu um sorriso de canto e me puxou pra outro beijo.

– Senti sua falta! – Falei depois que nos separamos.

– Eu também. – Ele disse, abraçando minha cintura.

Abracei seu pescoço, enquanto Fred apertava minha cintura, de vez em quando me tirando do chão.

– Emily, eu posso... – Disse alguém abrindo a porta. – Argh, que nojo, tranque a porta quando forem fazer isso! – Gritou Raimundo.

Eu nunca vou esquecer esse apelido que eu e a Luna inventamos pra ele!

Fred e eu nos separamos sem graça e Ray abriu a porta. Uma Thalia histérica, uma Anne maliciosa e uma Elena com cara de cu entraram no dormitório.

Thalia e Anne começaram a perguntar várias coisas de uma vez só, enquanto Elena tinha uma cara emburrada, mas que, no fundo, tinha um sorrisinho alegre no rosto.

– Muito bem, - Começou Anne. – Depois vocês matam a saudade, agora nós temos assuntos importantes pra tratar!

Ela, literalmente, expulsou Fred e Raimundo do meu quarto. Mas, eu como uma garota normal não podia deixar ele ir assim. Disfarçadamente, enganei Anne e corri até Fred.

– Armário de vassouras, 17hs. Não ouse me deixar esperando! – Falei.

Ele sorriu malicioso e me puxou para um beijo quente.

– Ok ok, Já chega! – Gritou Elena. – Parece até que vocês nunca mais vão se ver! Romeu você vai fazer o que você tem que fazer e depois encontra sua Julieta.

Elena empurrou Fred pra fora do corredor e voltou pra quarto, fechando a porta.

– Agora vamos falar de coisas importantes! – Ela disse com um sorriso diabólico no rosto.


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Notas finais do capítulo

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